Nesses últimos 30 anos, não existe nenhuma luta em nosso país que não tenha a marca da juventude. Para UBES, foram anos de muitas disputas e vitórias. É bom ressaltar que, nem sempre, o movimento estudantil teve as condições políticas de dialogar com governos e com o Congresso Nacional – esse é um momento recente que o Brasil vive, com grande protagonismo dos movimentos sociais.
A juventude brasileira, em especial a UBES, mesmo diante de um cenário de muita instabilidade política, com o primeiro governo eleito após a ditadura militar, teve a ousadia de sair às ruas e pedir o impeachment do presidente. Os estudantes coloriram o rosto de verde e amarelo e ficaram marcados como os “caras-pintadas”. A partir daí, mudaram definitivamente o rumo do país.
Esse é um dos muitos momentos da história em que a juventude se organizou para fazer a diferença, assim como na aprovação do voto aos 16 anos e da Lei do Grêmio Livre, o processo de luta pela redemocratização e pela reconstrução da UBES, o combate ao neoliberalismo e a permanente luta por melhorias na educação e democratização do seu acesso.
Esses 30 anos não foram marcados só por muita luta, mobilização e formulação. Também foi marcado por muita indignação. Mesmo agora, que o Brasil passa por um processo de transformação – e tem avançado – ainda não está no patamar que gostaríamos que estivesse. Essa ainda não é a educação brasileira que queremos.
Nós firmamos muita força no passado, em uma outra conjuntura política, um outro tempo de fazer política. A política pública para juventude não era ProUni, não era Pronatec, ProJovem. Era construir reformatórios e reprimir a organização estudantil. A forma com que se recebia a juventude brasileira era debaixo do cacete, debaixo da bota.
Esses 30 anos de reconstrução da entidade traz consigo essa marca: 30 anos de muita luta. Agora, a gente espera que os próximos tempos que virão para UBES sejam de muito mais conquistas, mais formulação e mais mobilizações, porque nenhuma vitória do povo brasileiro foi viabilizada somente pelo diálogo, mas em especial, pelo poder de pressão da nossa juventude.
Yann Evanovick
Presidente da UBES
A juventude brasileira, em especial a UBES, mesmo diante de um cenário de muita instabilidade política, com o primeiro governo eleito após a ditadura militar, teve a ousadia de sair às ruas e pedir o impeachment do presidente. Os estudantes coloriram o rosto de verde e amarelo e ficaram marcados como os “caras-pintadas”. A partir daí, mudaram definitivamente o rumo do país.
Esse é um dos muitos momentos da história em que a juventude se organizou para fazer a diferença, assim como na aprovação do voto aos 16 anos e da Lei do Grêmio Livre, o processo de luta pela redemocratização e pela reconstrução da UBES, o combate ao neoliberalismo e a permanente luta por melhorias na educação e democratização do seu acesso.
Esses 30 anos não foram marcados só por muita luta, mobilização e formulação. Também foi marcado por muita indignação. Mesmo agora, que o Brasil passa por um processo de transformação – e tem avançado – ainda não está no patamar que gostaríamos que estivesse. Essa ainda não é a educação brasileira que queremos.
Nós firmamos muita força no passado, em uma outra conjuntura política, um outro tempo de fazer política. A política pública para juventude não era ProUni, não era Pronatec, ProJovem. Era construir reformatórios e reprimir a organização estudantil. A forma com que se recebia a juventude brasileira era debaixo do cacete, debaixo da bota.
Esses 30 anos de reconstrução da entidade traz consigo essa marca: 30 anos de muita luta. Agora, a gente espera que os próximos tempos que virão para UBES sejam de muito mais conquistas, mais formulação e mais mobilizações, porque nenhuma vitória do povo brasileiro foi viabilizada somente pelo diálogo, mas em especial, pelo poder de pressão da nossa juventude.
Yann Evanovick
Presidente da UBES
Nenhum comentário:
Postar um comentário