26/04/2011
Um tweet recente de Yoani Sánchez comoveu o mundo: "A empresa hoteleira NH sabe que o hotel Parque Central que administra em Havana discrimina os moradores locais no acesso à Internet"
Por Ernesto Pérez Castillo, em CubaDebate
A reação da NH foi imediata: isso não era mais que um embuste daqueles que a blogueira inventa, pois, a princípio, a rede hoteleira não dispõe de qualquer hotel em Havana, nem em toda a ilha de Cuba, nem em qualquer outra parte do arquipélago cubano.
O diário El Pais tornou isso público em suas páginas. Este disparate da mercenária lembra outra ocorrência, de menos de um ano atrás, quando ela acusou o governo de Cuba de bloquear sua conta no Twitter. Naquela época, ela disse em uma entrevista por telefone à Reuters: "Ficamos sem voz no mundo dos 140 caracteres", e insistiu: "O Twitter deve esclarecer se seu serviço nos censurou a publicação de tweets por sms ou se foi o governo de Cuba que nos bloqueou."
Essa notícia também percorreu o mundo como um gato com o rabo em chamas, com um título original: "Yoani Sánchez denuncia que sua conta do Twitter foi bloqueada", e foi repetida várias vezes até que o vice-ministro cubano da Informação e Comunicações, José Luis Perdomo, disse: "Cuba não está bloqueando o acesso de qualquer cidadão para enviar mensagens para redes sociais online, como o Twitter e o Facebook, e isso é uma calúnia que tem sido levantada contra nosso país".
Logo o próprio Twitter daria razão para Cuba, reconhecendo que o governo da ilha não tinha nada a ver com isso, e assumindo plena responsabilidade pela suspensão temporária do serviço para os usuários cubanos.
O que ninguém pôde ver, em qualquer jornal do mundo, foi uma mínima retificação de Yoani, que nem no momento de sua mentira sobre o Twitter, nem em sua mentira sobre a NH, nunca reconheceu que não tinha sequer uma gota de verdade naquilo que havia dito. E não seria de se esperar outra coisa, porque retificar é para os sábios, algo que Yoani nunca entenderá.
O engraçado é que quando a blogueira, em seus delírios, arremeteu contra os poderosos reais do mundo global, recebeu de volta, rapidamente, a repressão áspera da mídia. No entanto, quando, com a mesma fúria, mente sobre Cuba, ela é premiada, aplaudida e, pontualmente, lhe pagam por página.
De fato, o jornal El País, que agora deixa claro que o ataque de Yoani contra o NH nada mais é além de um disparate desinformado - típico da improvisação de quem diz o que melhor lhe parece, sem consultar fontes ou recolher dados, nem ater-se ao princípio da verdade e nada mais que a verdade-, é o mesmo que a catapultou, ofertando-lhe, em 2008, o Prêmio Ortega y Gaset, nada menos do que na categoria de Jornalismo Digital.
Um tweet recente de Yoani Sánchez comoveu o mundo: "A empresa hoteleira NH sabe que o hotel Parque Central que administra em Havana discrimina os moradores locais no acesso à Internet"
Por Ernesto Pérez Castillo, em CubaDebate
A reação da NH foi imediata: isso não era mais que um embuste daqueles que a blogueira inventa, pois, a princípio, a rede hoteleira não dispõe de qualquer hotel em Havana, nem em toda a ilha de Cuba, nem em qualquer outra parte do arquipélago cubano.
O diário El Pais tornou isso público em suas páginas. Este disparate da mercenária lembra outra ocorrência, de menos de um ano atrás, quando ela acusou o governo de Cuba de bloquear sua conta no Twitter. Naquela época, ela disse em uma entrevista por telefone à Reuters: "Ficamos sem voz no mundo dos 140 caracteres", e insistiu: "O Twitter deve esclarecer se seu serviço nos censurou a publicação de tweets por sms ou se foi o governo de Cuba que nos bloqueou."
Essa notícia também percorreu o mundo como um gato com o rabo em chamas, com um título original: "Yoani Sánchez denuncia que sua conta do Twitter foi bloqueada", e foi repetida várias vezes até que o vice-ministro cubano da Informação e Comunicações, José Luis Perdomo, disse: "Cuba não está bloqueando o acesso de qualquer cidadão para enviar mensagens para redes sociais online, como o Twitter e o Facebook, e isso é uma calúnia que tem sido levantada contra nosso país".
Logo o próprio Twitter daria razão para Cuba, reconhecendo que o governo da ilha não tinha nada a ver com isso, e assumindo plena responsabilidade pela suspensão temporária do serviço para os usuários cubanos.
O que ninguém pôde ver, em qualquer jornal do mundo, foi uma mínima retificação de Yoani, que nem no momento de sua mentira sobre o Twitter, nem em sua mentira sobre a NH, nunca reconheceu que não tinha sequer uma gota de verdade naquilo que havia dito. E não seria de se esperar outra coisa, porque retificar é para os sábios, algo que Yoani nunca entenderá.
O engraçado é que quando a blogueira, em seus delírios, arremeteu contra os poderosos reais do mundo global, recebeu de volta, rapidamente, a repressão áspera da mídia. No entanto, quando, com a mesma fúria, mente sobre Cuba, ela é premiada, aplaudida e, pontualmente, lhe pagam por página.
De fato, o jornal El País, que agora deixa claro que o ataque de Yoani contra o NH nada mais é além de um disparate desinformado - típico da improvisação de quem diz o que melhor lhe parece, sem consultar fontes ou recolher dados, nem ater-se ao princípio da verdade e nada mais que a verdade-, é o mesmo que a catapultou, ofertando-lhe, em 2008, o Prêmio Ortega y Gaset, nada menos do que na categoria de Jornalismo Digital.
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