SIGA O COLETIVIZANDO!

Livro Kindle Textos de Combate - Venda Disponível

Textos de Combate: Sem perder a ternura, jamais - Paulo Vinícius da Silva - à Venda

O livro Textos de Combate: sem perder a ternura, jamais! já está disponível!Não precisa ter kindle, basta baixar o aplicativo ou entrar no c...

quinta-feira, 22 de abril de 2021

CASSI: VOTAÇÃO RELATÓRIO CASSI 2020 - TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA VOTAR - CTBANCÁRI@S DF

A Votação do Relatório  Anual da CASSI 2020 vai de 19 até o dia 28 de abril, as 18h. 

A votação aprova ou reprova o resultado econômico-financeiro e as ações dA gestão da Caixa de Assistência.


COMO VOTAR?

-> Pelo app e site da CASSI

-> Pelos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil. 

-> Funcionários da ativa podem ainda usar o SisBB. 

FALA A GESTÃO DA CASSI ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA

MENSAGENS DA DIRETORIA E DO CONSELHO DELIBERATIVO - SITE DA CASSI 



 


POSIÇÃO DA CONTRAF-CUT

Baixe a matéria

A votação para aprovação do Relatório 2020 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil começa nesta segunda-feira (19) e segue até às 18h do dia 28 de abril. Todos os associados à Cassi podem votar. O documento apresenta o resultado econômico-financeiro de 2020 e as principais ações de gestão da Cassi.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a maioria dos sindicatos e federações da categoria bancária do país têm diversas críticas às ações de gestão da Cassi, mas indicam a aprovação do relatório porque o mesmo reflete fielmente o resultado econômico-financeiro do período e a não aprovação pode ocasionar problemas que podem prejudicar a manutenção da Caixa de Assistência dos funcionários.

“As ações da Cassi não são as mais adequadas para nós, associados. Mas, o relatório reflete a situação financeira da entidade. É isso o que estamos aprovando”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós fizemos um documento e vamos publicar um boletim O Espelho expressando nossas críticas”, completou.

Principais críticas

  • Cassi é para cuidar da saúde, não para acumular dinheiro
    A diretoria da Cassi apresentou o Balanço 2020 aos associados, vangloriando-se do superávit acumulado, como se fosse fruto de eficiência e inovações da gestão. Por vezes parece que apresentam o balanço de um banco, não de um plano de assistência à saúde.
  • Telemedicina é paliativo e compromete atenção integral à saúde
    A Cassi implantou a telemedicina como alternativa de atendimento durante a pandemia. Vale como solução paliativa, inclusive para quem não tinha acesso à rede credenciada. Mas não pode ser adotada como solução definitiva, pois entra em choque com a Estratégia Saúde da Família (ESF), modelo adotado pelos melhores e mais modernos sistemas de saúde do mundo e que foi indicada por consultorias especializadas contratas pela própria Cassi, como a Accenture que atestou o ESF como melhor estratégia de redução de custos.
  • Associados querem redução da coparticipação e mais medicamentos
    Como a situação financeira da Cassi está equilibrada, a Contraf-CUT e as demais entidades representativas reivindicam a redução dos percentuais de copartipação anteriores a 2019, revogando a decisão unilateral tomada pela diretoria da Cassi. Não faz sentido continuar penalizando aqueles que mais precisam dos serviços médicos.
    A Contraf-CUT também defende a ampliação do fornecimento de medicamentos de uso contínuo, alguns deles de alto custo, para garantir o tratamento adequado para todos.


Sindicato dos Bancários de Brasília


POSIÇÃO DO ENFRENTE





domingo, 18 de abril de 2021

Saúde, Biden - Presidente esquece a pergunta e quem a fez em entrevista coletiva - Russia Today

Na ponta do lápis - Rodger Rogério - Canta Paulo Vinícius da Silva

 

Se te encontrasse hoje, futuro amor - Andrea Oliveira



Se te encontrasse hoje, futuro amor, vc não me reconheceria. Já não sou linda, mas sempre fui feliz. Um tipo abraço de ser. Um tipo sorriso exagerado. Um tipo vida livre, achando as escolhas das pessoas algo bonito, por ser delas. As escolhas políticas me incomodam, pq no final resultam coletivas.
Ando triste e isso afeta minha boniteza de ser.

Já não consigo ver tv, nem mesmo filmes, séries. Sou só espera. Por algo sem data para acabar. Na minha frente, numa pequena estante que construí antes desse pesadelo vejo um livro de Affonso Romano de Santa'nna. Queria le-lo. Não sinto vontade. Impaciência para ler, para músicas.
Quero gente, urgente. Um bêbado chato já servia. Até pagaria a cerveja.
 
Isolamento. 
Mas não fiz nada!? Pq sou prisioneira de um apartamento de 70 metros quadrados?
A resposta somos todos nós.

Sentença: Sr juiz, que tal liberdade condicional?
Eu não apertei o 17!
 
Futuro amor, não te quero mais. Te troco por todos. Se um dia jurei ser feliz com uma pessoa. Hoje já não lembro de nada disso.

Quero na estrada o bom dia sem máscara. Quero sair do aquário. Essa falta de mais passos me destrói. A verdade dói. Um vírus me tirou a Andréa. Sou apenas um ser medroso. De máscaras. Hoje somos todos iguais. Ontem um professor jovem morreu.
 
Futuro amor. Um só ser é andar sozinho. Eu quero o tempo cada vez melhor. Cheio de gente.
Que essa curva passe, e na frente, na estrada longa, os longos amigos, as lindas risadas. Sem medo. Sem máscaras. Tudo aberto para o futuro.


Professoras(es) e trabalhadoras(es)da Educação privada do DF fazem carreata por Vacina, Saúde e Vida! 21/04, FUNARTE às 9h00 - SINPROEP

Carta do SNPROEP À CTB DF: 

O SINDICATO DOS PROFESSORES EM ESTABELECIMENTOS PARTICULARES DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL, CNPJ n.º 07.695.678/0001-85, neste ato representado por sua Presidente, Sra. KARINA BARBOSA DE JESUS DA SILVA, vem expor ao Companheiro o que se segue:

 Os trabalhadores da rede particular de ensino no Distrito Federal, desde o início da decretação do estado de calamidade pública pelo governo Ibaneis Rocha, em março de 2020, vêm enfrentando uma séria luta com o setor patronal e com o governo do Distrito Federal, pela isonomia de tratamento com a rede pública de ensino, que está laborando em atividades remotas, desde o começo da pandemia da COVID-19. Durante todo esse período de pandemia, o Sinproep-DF recorreu às diversas instâncias administrativas e judiciárias. 

Conseguimos uma liminar que obrigou o GDF a suspender as atividades presenciais das entidades parceiras (creches conveniadas), que não foram incluídas no decreto de paralisação da rede pública e privada. O governador Ibaneis Rocha, cedendo à pressão do capital, determinou a volta das aulas presenciais da rede privada, quatro meses após o início da pandemia. Recorremos ao MPT e com o apoio dessa magna instituição, conseguimos adiar por quatro meses a volta às aulas presenciais. Em fevereiro, outra vez, os donos de escolas, com apoio do GDF, em pleno lockdown, conseguiram à volta das atividades presenciais.

 Com o recrudescimento dos níveis de contaminação, vários profissionais se infectaram, foram hospitalizados e perderam a suas vidas. Em virtude do número de mortes de trabalhadores da educação privada no DF nas últimas semanas, a categoria passou a pressionar o Sindicato por medidas mais efetivas, por entender que, somente os caminhos institucionais, por si só, não estavam atingindo os objetivos desejados.

 Nesse sentido, em assembleia, a categoria decidiu realizar uma “Carreata em defesa da Saúde e da Vida e pela Vacinação Já”, dos trabalhadores da educação pública e privada do DF e diante disso, vimos solicitar a importante participação dessa prestigiosa entidade à nossa mobilização. O evento será realizado no dia 21 de abril de 2021, com concentração a partir das 09 horas, no estacionamento do Complexo Cultural da FUNART, junto a Torre de TV, no Eixo Monumental e desde já, agradecemos o importante apoio nesse momento fundamental na defesa da saúde e da vida, dos trabalhadores na educação pública e privada do DF.

VAMOS SOMAR À LUTA POR VACINA JÁ!




sexta-feira, 16 de abril de 2021

Livro Estados alterados: Orgs.: Carolina Bautista, Anahí Durand y Hernán Ouviña, Clacso, IEALC, hoje às 17h no Youtube




América Latina Pulsa! América Latina Tiembla!

Lançamento de livro
Estados alterados: reconfiguraciones estatales, luchas políticas y crisis orgánica en tiempos de pandemia. Orgs.: Carolina Bautista, Anahí Durand
y Hernán Ouviña. Ed. MuchosMundos; Clacso; IEALC.

Participantes: Hernán Ouviña (UBA/Argentina), Josefina Torres (Universidad Central de Ecuador) e Dario Clemente (IEALC/Argentina)

️ ⚡16/04 (sexta/viernes)⚡
⚡17h (Hora de Brasília)⚡

Assista aqui: https://youtu.be/NmwMzBWFAPc
Após as exposições, os convidados responderão questões do chat!
Inscreva-se no canal e ative o sininho para ser notificado

Link para baixar o livro: https://muchosmundosediciones.files.wordpress.com/2021/02/estados-alterados.pdf

Realização:
Gepal - Grupo de Estudos de Política da América Latina (UEL)

Apoio:
▪️ GEA - Grupo de Estudos de Teoria da História em Althusser (Unesp/Marília)
▪️ Marxismos, política e sociedade (UFFS/Chapecó)
▪️ Mepri - Marxismo, Estado, Política e Relações Internacionais (Unesp/Marília)

️ AGRADECE-SE PELA AMPLA DIVULGAÇÃO!

Sigam-nos nas redes sociais:
YouTube: https://www.youtube.com/c/grupodeestudosdepoliticadaamericalatina/
Instagram: https://www.instagram.com/gepal.uel/
Facebook: https://www.facebook.com/gepal.uel

🔺VI SIMPÓSIO INTERNACIONAL LUTAS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA - 13 a 17/09
+Info: www.uel.br/gepal

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Clipe Cangaceiros do Cerrado na Torre - sexta, 16/04 às 20h com o saudoso Toninho Maya

 Amanhã sexta-feira às 20h assistam ao lançamento do Clipe Cangaceiros na Torre, em nosso canal no YouTube ainda contando com nosso menestrel #ToninhoMaya no violão 🎸compartilhem, convidem seus amigos, vamos dar as boas vindas ao São João que está chegando 💃🕺💃🕺💃🕺💃 #ProgramãoDF1 #Forródatorre #Vemdançarforró #Forródeverdade #Forródasantigas


Gratidão do Cangaço 🙏


https://youtu.be/QFrnUeU8_Z4

Perguntas de um trabalhador que lê - Bertolt Brecht - Recita Paulo Vinícius da Silva

 

José Carlos Ary dos Santos - Meu camarada e amigo - Recita Paulo Vinicius da Silva

segunda-feira, 12 de abril de 2021

49 anos da Guerrilha do Araguaia - Canção, poema e Diário do Comandante Maurício Grabois

Hoje é o aniversário dos 49 anos do início da confrontação armada na Guerrilha do Araguaia, atacada pelo Exército quando desenvolvia um trabalho iniciado ainda em 1967, com a fixação dos primeiros camaradas cuja permanência nas cidades era um gravíssimo risco.

Página magna da resistência armada à Ditadura, o heroísmo dos guerrilheiros e guerrilheiras não se apaga, assim como o pranto por sua partida, seu exemplo generoso e a necessidade de lhes dar ainda hoje um enterro digno, pondo fim ao seu criminoso desaparecimento.

Por quase três anos os guerrilheiros resistiram, derrotando duas das investidas do Exército que, para afogar em sangue a Guerrilha, que tinha apoio popular,  precisou mobilizar ao todo 25 mil soldados, reprimir toda a população e mudar a visão sobre a integração da Amazônia ao Brasil. Mesmo assim, a memória e o carinho persistem, gesto de amor e sacrifício que se notabiliza como a maior resistência armada popular à Ditadura no Brasil.

O Blog Coletivizando compartilha com vocês alguns tesouros para marcar essa data. São eles:
- O poema Araguaia, de Adalberto Monteiro, que eu recito;

- A canção Xambioá, de Itamar Correia, publicada no Youtube de Carlos Silva, com imagens dos mártires do Araguaia, muitos ainda hoje carentes de sepultura;

- O Diário de Maurício Grabois, Comandante do Araguaia, Líder da Bancada Constituinte de 1946, Editor de A Classe Operária, caído em combate em 25 de dezembro de 1973;

- A indicação do belíssimo Livro de Osvaldo Bertolino sobre Maurício Grabois.

Aonde estão nossos mortos e desaparecidos da Guerrilha do Araguaia?

Paulo Vinícius da Silva


 

Foto: Jayme Leão


Paulo Vinicius da Silva · Araguaia - Adalberto Monteiro - Recita Paulo Vinícius da Silva




Araguaia - Adalberto Monteiro


Houve uma época terrível,
A serpente era tão perversa
Que para enfrentá-la,
Além dos olhos gastos de leitura,
Mais do que os dedos calejados
De empunhar a pena,
A história exigiu
Que se empunhassem fuzis.
Então mãos veteranas e juvenis
Embrenharam-se na Amazônia,
A cidade irmanou-se com o campo,
E naquele universo verde
Foi aberta uma clareira,
E na escuridão da ditadura
Foi acesa uma lareira.
Por quase três anos,
O Araguaia virou uma estrela
Que emitia sinais de esperança.
Custou muito sangue
Mas seu brilho
Incutiu na alma brasileira
A certeza de que Roma
Cairia mais uma vez.
Xambioá, por Itamar Correia

Mata virgem e escura, foi lá
Que no meio do mato
Um amigo de infância
Tentou começar.
Ah! foi por lá
Onde o povo sofreu pra contar
Como um homem sozinho
Valia por trinta
Em qualquer lugar.
Êh! Marabá,
Altamira e Estreito olhem lá
Ainda grita até hoje
A vida do povo
Que morreu por lá.
Ei, meu irmão ,
Você fez renascer o sertão
E o maior contingente
Não viu o tamanho 
Do seu coração.
Pedra não pára o caminho,
Fogo não queima o luar,
Eu já não canto sozinho,
Canto em Xambioá.

O Diário de Maurício Grabois, guerrilheiro do Araguaia 



















"O diário que Maurício Grabois, comandante dos 68 combatentes da Guerrilha do Araguaia, escreveu durante 605 dias em seu esconderijo na mata, do início do conflito (12/04/72) até sua morte (25/12/73). Para além de ser o documento mais importante e profundo sobre a guerrilha até hoje revelado, o diário registra as angústias, os medos e a solidão do homem que comandou a única guerrilha rural da história do Brasil." (da Apresentação)
Baixe no Arquivo Marxista Na internet

Compre a Biografia de Maurício Grabois por Osvaldo Bertolino










Desenvolvimento produtivo e mercado de trabalho - Paulo Vinícius da Silva - CDEICS - Câmara dos Deputados - 11/07/2018

Audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços está sendo realizada em razão da aprovação do Requerimento nº 156, de 2018, de iniciativa do Deputado Federal Daniel Almeida (PCdoB-BA) com o objetivo de debater sobre o desenvolvimento produtivo e o mercado de trabalho.
Fala de Paulo Vinicius da Silva, Secretário de Relações do Trabalho da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil — CTB.

domingo, 11 de abril de 2021

Meu 1o. livro Textos de Combate, e-book, à venda - Paulo Vinícius da Silva

 No dia 29 de maio completo 44 anos e 30 anos de militância comunista e comemorarei essa data lançando um livro que simboliza boa parte do meu pensamento e da minha ação como militante.

Apesar de ser um e-book para kindle, na Amazon, não precisa ter o aparelho. Tem o app que é gratuito e muito bom, no celular ou no computador.




Paulo Vinicius da Silva canta Bella Ciao

Bella Ciao - Wikipedia

 «Una mattina mi son svegliato

o bella ciao bella ciao bella ciao, ciao, ciao

una mattina mi son svegliato

e ho trovato l'invasor.

O partigiano portami via

o bella ciao bella ciao bella ciao, ciao, ciao

o partigiano portami via

che mi sento di morir.

E se io muoio da partigiano

o bella ciao bella ciao bella ciao, ciao, ciao

e se io muoio da partigiano

tu mi devi seppellir.

Seppellire lassù in montagna

o bella ciao bella ciao bella ciao, ciao, ciao

seppellire lassù in montagna

sotto l'ombra di un bel fior.

E le genti che passeranno

o bella ciao bella ciao bella ciao, ciao, ciao

e le genti che passeranno

mi diranno che bel fior.

E questo è il fiore del partigiano

o bella ciao bella ciao bella ciao, ciao, ciao

e questo è il fiore del partigiano

morto per la libertà.»

(Testo della Bella ciao dei partigiani)

Mocidade e Morte - Castro Alves - Recita Paulo Vinícius da Silva no SoundCloud

 Minha homenagem às vítimas do Covid.

É um genocídio, não precisavam ter morrido, foram vítimas da irresponsabilidade de um governo incompetente que tornou a vida dos Brasileiros.

Perdemos Júlio Sales, líder secundarista de minha geração, perdemos Sodré, perdemos Jocélio, filho de Josenias, jovens, que tragédia...

#ForaBolsonaro

#Vacinaparatodos

Paulo Vinicius da Silva recita Epístola fraterna - Filgueiras Lima no SoundCloud

 

Paulo Vinicius da Silva recita Galope Beira-Mar para a mulher amada - Artur Eduardo Benevides

 

Paulo Vinicius da Silva recita Com margaridas nos olhos, de Joan Edessom de Oliveira no SoundCloud

 

Pobrecito mi patrón - Facundo Cabral - Canta Paulo Vinícius da Silva no SoundCloud

 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Situação do processo do @RODRIGOPILHA. pic.twitter.com/RF2kB2dne6 - Erico Grassi

 

#DemocracianoAr - KÁSSIO NUNES NA CONTRAMÃO DO COMBATE À PANDEMIA.

#DemocracianoAr - CULTOS LIBERADOS: KÁSSIO NUNES NA CONTRAMÃO DO COMBATE À PANDEMIA O programa Democracia no Ar recebe o pastor e integrante da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Ariovaldo Ramos para conversar sobre a decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Kássio Nunes que autorizou funcionamento de igrejas durante o feriado de Páscoa. Comentários da professora Sandra Helena e apresentação da jornalista Marina Valente.

 

Um samba de luto: Foi ele, sim! #ForaBolsonaro #Vacinaja - Letra Emílio Boechat, canto, Mariana Mayor


 

domingo, 4 de abril de 2021

"Pão em todas as mesas, da Páscoa a nova certeza" - Paulo Vinícius da Silva



A verdade é que o ovo de Páscoa não era a estrela nos tais domingos na casa de Dona Lourdes e Seu Louro. O maior ovo de páscoa  que recebemos deve ter tido uns 100 gramas, e hoje recordo a expressão da D. Lourdes, entre generosa e envergonhada, porque menino quer e é difícil entender e é muito dolorida a impossibilidade de disputar com o consumismo o sentido do amor fraterno... Mas ela o fazia.

Fazia-me entender que a estrela verdadeira era um jovem, que gostava de mesa farta, amigos verdadeiros e um copo de vinho, que dizia que todos e todas eram iguais,  quem defendeu a prostituta, o leproso, a hemofílica, o possuído por demônios, o estrangeiro, que andava com trabalhadores e dizia que os mansos haveriam de herdar a Terra, e tinha essa estranha mania de ficar feliz quando as pessoas estão de bucho cheio. Esse foi o Jesus que minha mãe me apresentou. Aquele que foi preso, torturado, cuspido, xingado, que foi forçado a levar o instrumento da sua morte macerando-lhe a carne como a cruz de espinho, seguindo ao patíbulo do Gólgota em meio à procissão das bestas que o maldiziam. Esse líder, militante, mártir, foi morto como sempre nos matam, como mataram Bergson, Jana, Helenira, João Carlos, Grabois, Pomar, Dummond...
 
E só quem perde alguém como um Jesus, sabe a dor que é. E o povo, desde então, diz com fé e convicção: Morreu sim, mas ressuscitou! Independente do Mistério, vede o que é o coração do povo e o seu amor verdadeiro a líderes verdadeiros...

Então, lá em casa, seja no Tirol, na Francisco Sá, seja no Nova Assunção, chocolate não era a estrela, não, pois nem dinheiro pra isso tinha, que nem hoje, em tantas casas marcadas pelo luto, pela perda, pela dor.

É a nossa Páscoa. Choramos, sofremos, mas acreditamos na Ressurreição. É preciso ter a coragem de Jesus, e acreditar que o nosso Brasil ressuscitará desta época de tristeza, dor e morte, e agir para isso. Nesse dia, não esqueçamos da indignação do Jesus de chicote em mão, pois tornaram a Casa do Pai em Casa de Comércio. Qual seria o chicote que Ele usaria por terem tornado a Saúde casa de comércio, sabendo que unicamente morreram mais 330 mil pessoas porque o capitalismo precisa que a saúde dê lucro, e só depois salve vidas. O genocídio é de Bolsonaro, mas também é a fina flor do capitalismo, cujas lágrimas de crocodilo não nos comovem. Não esqueçamos!

Então, superado o mito do chocolate, reencontrando esse jovem Jesus martirizado e crucificado como tantos lutadores(as), vem-me essa canção que com vocês compartilho, desejando-lhes Feliz Páscoa. A canção de Zé Vicente retoma o sentido mais importante da Páscoa, e esta cantiga que oiço, sabe a beijo e cheiro de Mãe, e diz:






A E/G# F#m C#m
A mesa tão grande e vazia de amor e de paz - de paz!
D E A E/G#F#m
Onde há luxo de alguns, alegria não há - jamais!
D E A E/G#F#m
A mesa da eucaristia nos quer ensinar - ah, ah,
D E A A7
Que a ordem de Deus nosso Pai é o pão partilhar.


A
Pão em todas as mesas;
E A
da Páscoa a nova certeza:
D A
a festa haverá
D A E A
e o povo a cantar, alelu - ia (bis)


sábado, 3 de abril de 2021

Lula livre toma a segunda dose da Vacina contra o COVID 19

 Lula é Vacina, assistam:


Sábado de Aleluia - CORDEL TESTAMENTO DO JUDAS BOZO - Cabôco Rimador - Recita Paulo Vinícius da Silva





TESTAMENTO DO JUDAS CHAMADO BOZO

Autor: Cabôco Rimador, vulgo Flávio Arruda

De todos os traidores

Tudo que é cabuloso

De fascista, entreguista

De caba ruim e seboso

Do veneno da lacraia,

Nasceu o pior da laia

O Judas chamado Bozo.


Esse sujeito ardiloso

É a figura do cão

Com o demo Paulo Guedes

Segue quebrando a nação

Junto ao bando de entreguistas

Deu fim às Leis Trabalhistas

Previdência tem mais não.


Ele não se fez sozinho

Tem muita gente por trás 

Lacaios de toda ordem

Cúmplices do satanás

Querem o povo servil

Ajoelhar o Brasil

Querem lucrar mais e mais.


Defende torturador

Busca roubar holofotes

Assume ser do arbítrio

Nunca escondeu seus dotes

Da serpente choca o ovo

É inimigo do povo

Pior que o Iscariotes.


Essa noite eu tive um sonho

Que me deu um certo alento

Sonhei com ele queimado

Em grande arrependimento

Antes de se escafeder

Ditou, sem nunca escrever

Um comprido testamento:


Bora ver o que ele diz

No testamento citado

Chorando suas mazelas

Antecipando o queimado

Para a corja que o apoia

Como na guerra de Troia

Deixou presente malvado.


“Palácio da Alvorada,

Adeus, Micheque querida

Sou culpado e resolvi

Acabar com essa lida

Te deixo todo o dinheiro

Meus filhos têm um balseiro

Das rachadinhas da vida."


Deixo um remédio amargo 

Para o Flávio do Senado

Tão traidor quanto eu

Pense num caba safado

Ele seguiu minhas normas

Se tira por suas formas

De gastar o seu roubado.


Ao Carluxo, peça rara

Delirante como é 

Deixo um chiqueiro de lama

E cem cocos catolé

Pode  roer a vontade

Só planejando maldade

Junto aos seus de pouca fé.


Deixo para o Eduardo

Uma grana ilegal

Vá e leve o Ernesto,

O ex-ministro boçal

Levem também o Queiroz

Cupincha de todos nós 

Em tudo que foi de mal.


Apelo aos meus seguidores

Meu povo, tomem tenência

Parem de crer em mentiras

Deixem de tanta demência

Vejam o que me aconteceu

O fogo que me ardeu

Ponham a mão na consciência.


Pra quem quer continuar

Deixo aquela cruz nazista

A lembrança nebulosa

Do uniforme fascista

E deixo a luz da manhã

Que fará de novo sã

A mente de todo racista.


Para as togas do Supremo

Que meu gado não emula

Deixo tanto desalento

Quanto querem que eu engula

Tudo que fiz foi em vão 

Eu quis ser o danadão

Mas livre mesmo é o Lula.


Praticando sempre o mal

Eu vivo muito assombrado

Por fantasmas perseguido

Mente cheia do passado

No meio de toda gente

Nunca se viu presidente

Que seja tão rejeitado.


Para o querido centrão

Balseiro de traidores

Sempre votando contrários

Aos pobres trabalhadores

Deixo dez onças das furnas

Que devorarão nas urnas

Os meus colaboradores.


Não se iludam, seus traíras

Pois a resposta virá

Porque no ano que vem

Vai ser grande o bafafá

Quem trai os trabalhadores

Não terá mais eleitores

Nem um mandato terá.


Meus ministros, meus amigos

Hoje me acabo no malho

Com a corda no pescoço 

Nada sou e nada valho

Não levo mais um vintém

Do bolso de seu ninguém

Mas deixo o ódio que espalho.


Não esqueço de uma dupla

Do Sales e da Damares

Ele é contra a natureza

Ela odeia até os ares

A esses dois sem noção 

Deixo a mesma arrumação 

Que desejam aos seus pares.


Das minhas trinta moedas

Não sobrou nem umazinha

Traição não dá proveito

Vejam a vida que eu tinha

Agora digo a vocês

Tá chegando a minha vez

De enxergar o fim da linha.


Ao povo de mente miúda

Deixo porres de cachaça

Deixo um lote de jumentos

Carreiras de cão de raça 

Também deixo um babador

Nada fiz de alentador

Vão arrumar outra praça.


Ao sujeito mais falante

Que curte polemizar

Num tem assunto no mundo

Que deixe de pitacar

Tudo ele viu no zap

Deixo cimento que tape

A boca que vive a ladrar.


Traidor é bicho bruto

Digo pois é verdade

Se eu tivesse algum estudo

Talvez deixasse a maldade

Respeitaria a ciência

Sem perseguir a docência 

Em sua diversidade.


No meu rancor nunca tive

Um dia de calmaria

Passei o tempo tramando

Sem nenhuma serventia

Fiz da raiva uma proeza

Do ódio minha nobreza

Não suportei alegria.


Fui parceiro do corona

Na pandemia reinei

Agora o inferno chama

Pelas mortes que espalhei

Se acaba a minha sina

Não deu certo a cloroquina 

E nada que receitei.


Sou sujeito ambicioso

Na maldade criei asa

Não vi cura nesse mundo

Quero ver é gente em brasa

O povo triste a morrer

Sem vacina, sem comer

Sem emprego, sem ter casa.


A carestia campeia

A inflação se assanha

A pobreza assola o povo

Que não tem feijão sem banha

É muito triste essa cena

Mas morro sem sentir pena

Fui capacho de quem ganha.


Pendurado e queimado 

Acaba o caba que engana

O poder sem ter limites

Cobiçei com toda gana

Não deixo, faço é pedir

Tem como sair daqui?

Por favor, alguém me abana.


Antes de findar eu digo

Que vencerá a nação 

Não vale a pena trair

Sempre vale a união 

O povo será capaz

De voltar à vida em paz

Nunca mais a opressão.

"De todos os traidores

Tudo que é cabuloso

De fascista, entreguista

De caba ruim e seboso

Do veneno da lacraia,

Nasceu o pior da laia

O Judas chamado Bozo"


Transmissão Facebook: 


✅ União Brasileira de Mulheres  - Ceará

✅Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil - CTB Ceara

✅UNEGRO - Carol Unegro

✅Bloco Sai Na Marra

✅ Associação dos Moradores do Ellery e Monte Castelo

✅União dos Moradores de Luta do Álvaro Weyne - UMLAW

✅Frente Pela Vida e Democracia


Instagram:

✅União da Juventude Socialista - @ujs_fortaleza

sexta-feira, 2 de abril de 2021

João Cezar de Castro Rocha (UERJ) a gênese intelectual do Bolsonarismo - Meio

Meio - 08/2020

Professor de Literatura Comparada da Uerj, João Cezar de Castro Rocha se dedicou no último ano e pouco a ler, assistir, ouvir o principal da produção do bolsonarismo. O atual governo produziu uma visão muito particular da história recente do Brasil. É a partir dela que lê o país e o mundo, assim como escolhe atuar. Em sua entrevista ao editor Pedro Doria, Castro Rocha explica esta visão. Durante a entrevista, João Cezar menciona o Orvil. Cá está o link onde pode ser encontrado: https://drive.google.com/file/d/1cPgX...

Defenderam a Democracia e a Pátria - Paulo Vinícius da Silva


Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado. 

Fernando Azevedo e Silva - Nota Oficial de saída do Ministro da Defesa.


Quando falamos de "adversários", não visamos às massas que estão inscritas nas organizações fascistas, social-democratas, católicas. Nossos adversários são as organizações fascistas, social-democratas, católicas, mas as massas que aderem a elas não são nossos adversários, são massas de trabalhadores que devemos fazer todos os esforços para conquistar.

Palmiro Togliatti - Os caracteres fundamentais da ditadura fascista.


O pranto marca todas as famílias nesse Brasil cujo riso esvaneceu. Tantos amigos(as), amores, camaradas perdemos para uma morte fruto da omissão criminosa e da loucura de um presidente genocida e duplamente traidor da pátria, porque nem democrata, nem nacionalista. E não parou ainda. Está claro, enfim, nosso desespero e abandono. Mas, em meio a tanta treva, pipocam luzes que apontam o caminho da alvorada. 

No dia 30 de março, o tiro da traição saiu pela culatra e os Comandantes das Três Armas honraram o Verde-Oliva e a Constituição, encarnando em seu gesto de recusa o aprendizado histórico da lição de Ulisses Guimarães, "quem trai a Constituição é também traidor da Pátria". Como diria Vinícius: eles disseram não, e eles se fizeram fortes na sua resolução. Assim, seu gesto de renúncia se soma a uma série de outros que iluminam a mudança do ânimo  nacional, escancarando o caráter de zumbi que assume o governo Bolsonaro.  Às vésperas da triste data do Golpe de 1964, cala fundo na alma nacional tão eloquente brado constitucional das FFAA em favor da vida, da democracia e do Brasil. É certo que pode-se atribuir graves culpas no que passamos às FFAA. No entanto, também é certo que é nesta hora soturna que os democratas são postos à prova. E graças a eles, as Forças Armadas deram uma demonstração de patriotismo que se equipara aos mais nobres momentos de sua história.  Patriotismo é a defesa da Nação Brasileira, que em última instância é o seu povo, sua terra, a Amazônia e a Amazônia Azul, sua moeda, seu idioma, suas empresas, suas escolas, as universidades, o SUS, a PETROBRAS, os Bancos Públicos, mas também as Forças Armadas Brasileiras. 

Houve dias em nossa Historia em que as FFAA tiveram gestos que representaram toda a Nação. Disseram ao Imperador: "não somos captores de escravos fugidos". Em 1888, o cadete Euclides da Cunha atirou seu sabre ao chão em protesto diante do Ministro do Império, o Conselheiro Tomás Coelho, a protestar contra a Monarquia. Os Tenentes tinham entre si Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança. Lott representu toda uma geração de democratas e impediu dois golpes que se desenrolavam diante da Nação, que elegera Juscelino Kubitschek e Jango. Foi dessa natureza o gesto democrático que os três Comandantes fizeram, repelindo a cumplicidade com o golpismo de Bolsonaro.

Por que isso é tão importante? Não é mais fácil xingar os militares?! Por que não adotar o discurso do rancor e da vingança?

Um dos mais importantes desafios ao nosso novo Projeto Nacional de Desenvolvimento é a construção de uma inquebrantável unidade da Pátria, e em especial a união do Povo com suas Forças Armadas. Sem nossas FFAA é impossível a libertação do Brasil do Imperialismo, seremos sempre colônia, e esta vida miserável que vivemos será um destino, gerando a fragmentação da Pátria. 

Negando-se a coonestar com o golpe à democracia tão vilipendiada, os Generais foram absolutamente ciosos de suas responsabilidades com a Nação: não fizeram politicagem, tampouco se omitiram, nem foram aventureiros. Em vez de seguir adiante, ultrapassando a fronteira, eles desarmaram a bomba e mostraram uma admirável objeção de consciência, que sói ocorrer na tropa, mas que em uníssono no Comando tem um sentido ainda mais nobre que não pode ser ignorado pelos democratas que buscam uma saída para o Brasil. Impuseram uma derrota que confirma a pá de cal no concerto das forças que deram até agora sustentação do Mensageiro da Morte, o genocida ainda Presidente.

Passo a passo, a Frente Ampla contra o Coronavírus e o Genocídio de Bolsonaro se afirma. São icônicos os episódios protagonizados por inimigos de ontem que se somam à defesa da democracia. Os Ministros do STF, mesmo Facchin; a coragem demonstrada por Cármen Lúcia em seu voto; o insuspeito e garantista filotucano Gilmar Mendes, reparem a expressão da resistência no Supremo, colegiado em que tem havido um  aceso e decisivo debate televisionado e cotidiano sobre o Brasil e seus descaminhos.

Até a Globo, bem o observou José Dirceu, retrata em suas novelas e reportagens uma visão de Brasil, e por aí vai bambeando  sobre a hipocrisia de seu discurso mutante. Mesmo ela, com sua hipocrisia, combate o genocida e abre assim vias para fazer política, inclusive com o Presidente Lula. Muito mais honesta e profissional foi a postura do jornalista  Reinaldo Azevedo, que assume ter criado o termo "petralha", e no entanto revoltou-se contra a farsa contra Lula e a Democracia, fazendo uma autocrítica pública notável num neoliberal. Ora, que dizer dos meses de libelos que moveu contra a Farsa a Jato, que dizer de seu encontro com Lula e o diálogo delicioso e indispensável que se seguiu, e em que Lula não apenas deu a Linha de que a hora é de salvar vidas, mas também fez acenos para o grupo Bandeirantes?! Só no Youtube foram mais de 375 mil expectadores do É da Coisa da Band.  Reconheça-se, contudo, a imprensa democrática em que há verdadeiros heróis que enfrentaram a perseguição e o lawfare, como Paulo Henrique Amorim, Luís Nassif e Eduardo Guimarães, que teve seu lar violado numa prisão covarde pelo diminuto Moro que o Brasil agora conhece. Mesmo os jornalistas dos grandes veículos, que sofreram na pele a violência e a violação da consciência -a mando de seus patrões - anseiam por superar o momento sinistro que vivemos.

A direita se afasta de Bolsonaro,  e o sinal mais notório foi a carta dos banqueiros que desembarcam do seu projeto disfuncional, porque Bolsonaro é fascista não apenas por ser autoritário, mas porque foi a encarnação do autoritarismo do rentismo financeiro, buscando se constituir em um movimento de massas, os três vértices da definição do fenômeno fascista, que é função do capital financeiro. A direita busca um pólo conservador não radical, mas pode ser tarde, depois de tamanha catástrofe. Palpita outra vez nos lábios e corações a possibilidade de a Frente Ampla ser nucleada pela esquerda, pondo fim ao sofrimento que o país vive. Esse pensamento tem duas palavras: "Lula Presidente". Todavia, isso só será possível com generosidade e visão de futuro, com gestos como os praticados pelo Ministro da Defesa, Azevedo e pelos Comandantes da Aeronáutica, Antônio Carlos Moretti Bermudez; do Exército, Edson Pujol e da Marinha, Ilques Barbosa, ao renunciar às vésperas da efeméride que marcou uma grande vitória do imperialismo. 

O Golpe de 1964 é uma data muito triste porque marca uma fratura que ainda impede a libertação da Nação Brasileira. Os EUA fizeram-nos acreditar que o inimigo era o provo, e não o imperialismo , vejam que miopia... O Programa Socialista do PCdoB, sabiamente, alertáva-nos sobre os perigos das "divisões no seio do povo".  

Neste sentido, em entrevista sobre a Questão Militar no Brasil 247, Aldo Rebelo analisa corretamente a sinuca de bico em que estão nossas FFAA. Bolsonaro conspira, usa o estado, corrompe, faz de tudo para  tentar cooptá-las. Por isso não devemos jogá-los para o lado de lá, muito ao contrário. O desafio do Brasil é o diálogo. Nosso dever como democratas é exatamente o mesmo do General Azevedo: preservas as Forças Armadas como Instituições de Estado e preservá-las para a sagrada tarefa da defesa de nosso território, riquezas e do direito de decidirmos nosso próprio destino.

O Golpe começou com a espionagem estadunidense na Petrobras. Sem defesa, jamais nos libertaremos. Não podemos aceitar a divisão do povo das FFAA como um fato desejável. Na URSS, na China, no Vietnã, em Cuba, na Coréia Popular, na Venezuela, foi exatamente a afirmação da unidade Povo-Nação nas FFAA que asseguraram sobrevivência e a independência. E sejamos justos: o golpe veio do mercado, dos EUA, dos oligarcas e da imprensa golpista. 

Reconstituir as alianças políticas e sociais que permitam isolar o rentismo financeiro parasitário e entreguista é a tarefa central que justifica no campo dos princípios a defesa da Frente Ampla. E é a sua justeza que a vai firmando como realidade. Por isso, devemos lutar para dar um conteúdo progressista à Frente Ampla, feito de povo e feito de líderes. É quando fala o maior líder brasileiro, o Presidente Lula, que vemos em sua plenitude o potencial da Frente Ampla. Se formos capazes de nos unirmos e superarmos a página mais triste da história do Brasil; se formos capazes de defender o país e nossa democracia das artimanhas do imperialismo estadunidense. E para essa superação, como nunca, precisamos de povo, precisamos de democracia e precisamos de nossas Forças Armadas.