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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Inscrição para eleição da CASSI encerra a 29/01

Eleições CASSI 2010


Acompanhe aqui todas as informações referentes ao processo eleitoral 2010 da CASSI, que elegerá novos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e o diretor de Saúde e Rede de Atendimento.

Acesse abaixo os links com as informações sobre o processo eleitoral.

Edital de Convocação
Regulamento
Estatuto da CASSI

Resolução da ANS


Comissão Eleitoral

Titulares

Suplentes


Qualquer informação ou contato referente ao processo eleitoral devem ser direcionados para:comissaoeleitoral@cassi.com.br

Eleição do Sindicato dos Bancários de Brasília dias 29, 30 e 31 de março

Comissão eleitoral remarca
eleições do Sindicato para 29, 30 e 31 de março


26/01/2010

A Comissão eleitoral remarcou a primeira votação das eleições da diretoria do Sindicato para os dias 29, 30 e 31 de março. A data final para inscrição das chapas que concorrerão ao pleito passou a ser agora 11 de fevereiro, seis dias depois do que foi inicialmente previsto.

Essas decisões foram tomadas em reunião realizada pelos cinco integrantes da Comissão na noite desta segunda-feira (25). A alteração de datas se deve à necessidade de atender ao disposto no parágrafo 1º do artigo 81 do Estatuto do Sindicato.

A norma estatutária estabelece que a publicação do Edital de Convocação deve ocorrer num prazo mínimo de cinco dias após a realização da Assembléia Geral que escolheu a Comissão Eleitoral. Como essa assembleia aconteceu no último dia 20, o Edital publicado no dia seguinte precisou ser retificado agora, com a devida adequação dos períodos de inscrição de chapas e de votações, já que os prazos estão condicionados à data da convocação.

O novo Edital está sendo publicado nesta quarta-feira (27) em jornal de grande circulação.

Veja o que diz o Estatuto:

Art. 81° - O Processo Eleitoral será coordenado e conduzido por uma Comissão Eleitoral composta de 05 (cinco) membros eleitos em Assembleia Geral, por chapa, assegurando-se participação proporcional para as chapas que atinjam acima de 20% de votos na assembleia.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A Assembleia Geral de que trata este artigo será realizada no prazo mínimo de 05 (cinco) dias que anteceder a data de publicação do Edital de convocação das eleições.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Brasil e as crianças perdem NEIDE CASTANHA

Fui também surpreendido pela partida dessa guerreira tão cativante, boa gente, uma pessoa de fato inspiradora. Tive a oportunidade de ouvi-la falar apenas duas vezes, na campanha do Oliver ao Conselho Tutelar e na reunião do Comitê Estadual do Partido. Nas duas ocasiões chamou a atenção pela capacidade, clareza e a força de uma autêntica liderança feminina do nosso povo. Fará muita, muita falta...
Valeu o exemplo de luta e de ternura, Neide Castanha!

Paulo Vinícius





Reportagem, Suely Frota

Crianças e adolescentes de todo o Brasil perderam uma mãe na noite desta terça-feira. Depois de dois meses de luta contra um câncer e um dia após se internar no Hospital Santa Lúcia, faleceu, por volta das 22h30, em Brasília, Neide Castanha, mineira e militante a favor dos direitos humanos e sociais de crianças e adolescentes.Foi muito rápido, de manhã: amigos e familiares preocupados com a internação, à noite, recebem a notícia. Neide estava fraca, mas todos acreditavam na recuperação. Neide não resistiu e se foi deixando saudades para família, amigos e principalmente aos milhares de crianças, adolescentes e jovens para quem dedicou toda a vida.

Formada como assistente social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, especialista em políticas públicas e direitos da criança e do adolescente, Neide ficou a frente do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes desde 2004, permanecendo até quando a doença a venceu.
“As crianças não têm dono, são patrimônio do País”, Neide CastanhaNa sua trajetória, grandes conquistas. Entre elas, a mobilização nacional para aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a luta em defesa dos adolescentes privados de liberdade, e a capacidade de organizar lideranças de vários países para a realização do III Congresso Mundial de Enfrentamento à Violência Sexual, no Rio de Janeiro, em 2008. Neide foi também uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento da metodologia de uma importante ferramenta para o combate a violência infanto-juvenil, o Disque Denúncia -100, para notificação de casos de violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.
Uma das primeiras reportagens que fiz, ainda na faculdade, foi justamente por ocasião da mobilização do 18 de maio, Dia Nacional do Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na Esplanada dos Ministérios, em 2006. Lá estava ela, orgulhosa com a grande mobilização de meninos e meninas que subiram na rampa do Congresso Nacional para entregar o abaixo assinado com cinco mil assinaturas, que reivindicava uma maior proteção as vítimas e uma consequente punição àqueles que violentam sexualmente a população infanto-juvenil do país. “Esquecer é permitir, lembrar é combater!”
Por seu relevante trabalho, Neide recebeu premiações e homenagens, como o “Prêmio Claudia 2009” e o “Prêmio Mulher Cidadã Bertha Lutz”, ambos pelo amplo trabalho realizado a favor dos direitos de crianças e adolescentes.
Para amigos, familiares e militantes da área dos direitos humanos, os prêmios reconhecem a trajetória de ousadia de Neide Castanha. “Nossas crianças e adolescentes perdem uma grande aliada, as instituições que trabalham na área da violência sexual uma profissional comprometida com essa causa e o Brasil uma de suas maiores especialistas na área”, conta a amiga e socióloga Graça Gadelha.
Neide Castanha foi uma mulher que sempre aceitou desafios e enfrentou barreiras. Nesta terça-feira, ela encerrou uma missão iniciada na Praça da Sé, em São Paulo, durante os trabalhos da faculdade, onde começou a olhar e lutar por crianças e adolescentes carentes, famintos, violentados, necessitados –, maioria ainda invisível aos olhos de brasileiros e governantes.
O sepultamento da assistente social Neide Castanha aconteceu na manhã desta quarta-feira, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.
FONTE DA FOTO: http://premioclaudia.abril.com.br/vencedora_trabalho.shtml

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em decisão histórica, centrais convocam Conferência Nacional da Classe Trabalhadora

21/01/2010
Em reunião realizada nesta quinta-feira (21) em São Paulo, o Fórum das Centrais Sindicais (composto pela CTB, CUT, FS, UGT, NSC e CGTB) resolveu convocar para o dia 1º de junho uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora. Na opinião do presidente da CTB, Wagner Gomes, a reunião será um marco na história do movimento sindical e terá uma importância política extraordinária para o país.


Os sindicalistas também decidiram realizar uma manifestação unificada dia 2 de fevereiro no Congresso Nacional, em Brasília, em defesa redução da jornada de trabalho sem redução de salários, bandeira histórica do movimento operário, que foi a principal reivindicação da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada no dia 11 de novembro em Brasília.

Maior protagonismo

A CTB já defendia em dezembro de 2007, durante seu congresso de fundação, a realização de uma nova Conferência Nacional da Classe Trabalhadora. Para Wagner Gomes, a iniciativa tomada em conjunto pelas centrais irá unificar o movimento sindical brasileiro, de modo a elevar o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional, bem como sua influência nas eleições deste ano.


Ao sublinhar o caráter histórico da decisão, o presidente da CTB, Wagner Gomes, esclareceu que “o objetivo da Conferência será debater e expor ao Brasil a visão da classe trabalhadora sobre um novo projeto de desenvolvimento nacional. Vamos elaborar um documento com propostas unificadas que visam o desenvolvimento nacional e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Valorização do trabalho


“Defendemos um projeto de nação”, acrescentou, “fundado na valorização do trabalho e numa distribuição mais justa da renda nacional, que é produzida pela classe trabalhadora. Estou convencido de que o fato de as seis centrais sindicais redigirem esse documento é um acontecimento histórico, pois por meio dele iremos participar ativamente da disputa eleitoral de 2010, com a classe unida e a opinião dos trabalhadores muito bem definida. Isso é motivo de comemoração, é um grande feito político”.


As centrais pretendem reunir mais de 10 mil lideranças sindicais de todo Brasil na Conferência que vai debater e aprovar o documento unitário das centrais e definir o apoio a um candidato ou candidata à presidência da república que dê continuidade ao projeto político implementado no país desde 2002 e aprofunde o processo de mudanças. “O documento, depois de aprovado, servirá como base para avaliar qual candidato ou candidata à Presidência da República terá condições de implantá-lo e quem merece o apoio da classe trabalhadora. A convocação da nova conferência é um grande acontecimento. Deve ser destacado em letras garrafais pelo movimento sindical brasileiro”, arrematou Wagner Gomes.

Portal CTB

20 de Janeiro de 2010 - 17h46

Folha repete argumentos do DEM em manipulação contra centrais

A Folha de S.Paulo deixou mais evidente nesta quarta-feira (21) o que a levou a iniciar uma ofensiva contra o movimento sindical brasileiro. Ao utilizar, em seu editorial, parte dos argumentos que levaram o Democratas a entrar na Justiça contra as centrais sindicais, o jornal mostra que o apartidarismo tão destacado em seu Manual de Redação não passa de joguete publicitário.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Nortícias sobre o Haiti

www.vermelho.org.br

Haiti: Forças norte-americanas ocupam sede do governo
No Haiti, miséria da disputa pelo poder sobre os miseráveis
Luciano Rezende As veias abertas do Haiti


www.telesurtv.net

EEUU envía tropas, AL médicos y víveres a Haití


Morales pide a ONU reunión de emergencia para tratar ocupación militar de EE.UU. en Haití

El presidente de Bolivia, Evo Morales, pedirá a la Organización de Naciones Unidas (ONU) una reunión de emergencia para rechazar la ocupación militar estadounidense en Haití tras el terremoto de magnitud 7,3 el pasado martes, y dijo que espera el pronunciamiento de los pueblos y las fuerzas sociales del mundo para repudiar el despliegue de estas tropas.

Haití sufrió hace una semana un terremoto de 7.3 en la escala de Richter que generó la destrucción de grandes edificaciones. (Foto: Reuters) Un fuerte terremoto de magnitud 6,1 en la escala de Richter sacudió este miércoles de nuevo Haití y sus efectos se sintieron en la capital, Puerto Príncipe, donde, de acuerdo con lo comprobado por teleSUR, se derrumbaron parte de los edificios ya afectados por el movimiento de 7,3 que ocurrió la pasada semana.


 Buques de Guerra de EE.UU. amenazan con detener a los haitianos que intentan salir

Buques de Guerra de EE.UU. amenazan con detener a los haitianos que intentan salir

Funcionarios estadounidenses han diseñado planes de emergencia para controlar una migración masiva de Haiti y están preparando colocar a los haitianos que insisten salir de su país en el polémico centro de detención en la base naval de EEUU en Guantánamo, Cuba, según reporta El Telégrafo de Inglaterra.



www.uol.com.br

Doações de brasileiros ultrapassam R$ 2 milhões

domingo, 17 de janeiro de 2010

www.vermelho.org.br

Neocolonialismo: EUA pedem mais poderes para tutelar o Haiti

Em tese, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, deveria ir ao Haiti apenas para discutir com o presidente haitiano, René Préval, a assistência financeira internacional e os planos para a reconstrução do país. Mas ao chegar à capital Porto Príncipe, na tarde deste sábado, 16, Hillary deixou mais do que claras as reais intenções de sua visita: manter o país caribenho sob as ordens da Casa Branca.

De acordo com ela, a ajuda ao Haiti poderia chegar de forma mais rápida se o Parlamento aprovar um decreto que dê mais poderes a Prèval. Alguns desses poderes — agregou Hillary — poderiam ser delegados aos Estados Unidos, como a garantia de decretar toque de recolher. “Um decreto daria ao governo uma autoridade enorme, a qual, na prática, eles delegariam para nós”, confessou a chefe do Departamento de Estado ao The New York Times.

Hillary explicou: o governo haitiano também busca se recuperar do terremoto e deu aos Estados Unidos liberdade de ação para trabalhar. Mas por que esse anúncio foi feito apenas por ela — e não por uma autoridade governamental do Haiti? As forças americanas, segundo ela, ficarão no local “hoje, amanhã e previsivelmente no futuro”.

Apesar das insinuações descaradas, Hillary defendeu a presença da missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil. “Estamos trabalhando para respaldá-los, não para substituí-los”, declarou a secretária, que chamou seu país de “amigo e sócio” da nação caribenha.

Ainda neste sábado, o ministro do Interior, Paul Antoine Bien-Aime, afirmou que o governo já havia recolhido cerca de 50 mil corpos. Esse número não inclui os corpos recolhidos pelas agências internacionais que trabalham em Porto Príncipe. “Antecipamos que teremos entre 100 mil e 200 mil mortos no total, mas nunca saberemos o número exato”, disse Bien-Aime.

Já o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, afirmou que “um total final de mortos de 100 mil parece ser o mínimo”. A ONU estima que cerca de 300 mil pessoas ficaram desabrigadas devido ao terremoto. Agências ligadas à organização acreditam que 3,5 milhões de pessoas no país estão dependendo de ajuda humanitária para sobreviver.

A organização afirma que uma em cada dez casas da capital, Porto Príncipe, foi destruída pelo terremoto de magnitude 7. Já o Comitê Internacional da Cruz Vermelha sugere que cerca de 70% dos edifícios de Porto Príncipe foram destruídos no terremoto que abalou o Haiti.

É em meio à comoção por essa tragédia que Hillary aproveita para chantagear a opinião pública internacional e exigir um tipo novo de neocolonialismo no Haiti.

Da Redação, com agências

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Notícias de El Día, Jornal da República Dominicana





http://www.eldia.com.do


6:15 PM


2:14 PM
PUERTO PRINCIPE.-Haití amaneció este miércoles tras el poderoso sismo de la noche ante una escena "inimaginable", formada por cadáveres en las calles y bajo los escombros que podrían alcanzar los miles, y por otros tantos heridos colapsando los hospitales que quedaban en pie.


3:44 PM
SANTO DOMINGO.-La comunicación con Haití será restablecida en menos de 72 horas, según aseguró esta tarde el presidente del Instituto Dominicano de las Telecomunicaciones (Indotel), José Rafael Vargas.

2:46 PM
Testimonios e imágenes de Haití inundan red social Twitter


1:48 PM
PARÍS, FRANCIA.- Haití, el país más pobre del continente americano, devastado por un sismo que habría causado decenas de miles de muertos, es afectado con frecuencia por ciclones, inundaciones o deslizamientos.



2:24 PM
CARACAS, VENEZUELA.- El presidente de Venezuela, Hugo Chávez, pidió el miércoles "elevar una plegaria" por Haití, devastado el martes por un "terremoto espantoso" y al que su gobierno ya envió un primer contingente de ayuda humanitaria.






13/01/2010 – DEFESA – Terremoto no Haiti – Nota à imprensa nº 4 (19H30) -- Prioridade no momento é enviar alimentos do estoque do governo e garantir trabalho de brasileiros que já estão no país

13/01/2010 – DEFESA – Nota oficial - Terremoto no Haiti - (17 horas)

13/01/2010 - AERONÁUTICA - Terremoto no Haiti - Nota à imprensa nº 2 - Aeronaves da Força Aérea vão estabelecer “ponte-aérea” Brasil-Haiti

13/01/2010 – EXÉRCITO – Terremoto no Haiti – Nota à imprensa nº 02 - (13h30)

13/01/2010 – DEFESA – Terremoto no Haiti – Nota à imprensa nº 3 (12h30)

13/01/2010 - EXÉRCITO - Terremoto no Haiti - Nota à imprensa nº 1

13/01/2010 – AERONÁUTICA - Terremoto no Haiti - Nota à imprensa nº 1 - Oito aeronaves da Força Aérea ajudarão vítimas de terremoto no Haiti

13/01/2010 - ITAMARATY - Terremoto no Haiti - Nota nº 6 - 12/01/2010

13/01/2010 – DEFESA - Terremoto no Haiti - Nota à Imprensa nº 2 – (8h30)

12/01/2010 - DEFESA - Nota à Imprensa (Terremoto no Haiti)

Gobierno haitiano asegura que son cientos de miles los muertos por terremoto

El primer ministro de Haití, Jean Max Bellerive, afirmó este miércoles que la cifra de muertos por el devastador terremoto de magnitud 7,3 en la escala de Richter que azotó a la nación este martes, es mayor a 100 mil personas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Os aviões da FAB e os ventríloquos da mídia

www.vermelho.org.br

Editorial

"As turbulências do presidente"; "Os pés pelas mãos" - por si só os títulos dos editoriais nos quais os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo trataram, neste início de ano, a questão da compra pelo governo brasileiro de um lote de novos caças para a Força Aérea Brasileira, indicam a indisfarçada torcida pela abertura de uma crise no governo federal.

A decisão vem sendo amadurecida há bastante tempo. Além das audiências públicas, consultas, relatórios técnicos e demais providências que uma decisão dessa envergadura envolve (dados seus aspectos políticos, militares e financeiros), há também um pesado jogo de pressões (internas e estrangeiras) que extrapolam os aspectos técnicos e financeiros e revelam o fundamental caráter geopolítico do que está em jogo.

O vazamento de um relatório da FAB, noticiado pela Folha de S. Paulo no dia 4, faz parte desse jogo pesado. E a reação da mídia, com forte eco na oposição neoliberal, revela aspectos dele que se interpõem entre a manifesta preferência de Lula pela oferta francesa e a torcida pela compra do sueco Gripen NG.

Alega-se que o sueco é um avião mais barato. Mas é como comprar um apartamento na planta. É um avião que ainda não está pronto mas só existe em projeto, com limitações importantes. Seu motor, por exemplo, é fabricado nos EUA; outra fragilidade decorre de que, para baratear a produção, ele depende de um sem número de fornecedores de peças espalhados pelo mundo. Quando se lembra que, há poucos anos, a Embraer foi proibida pelo governo de Washington de vender aviões Tucanos para a Venezuela porque tinham componentes fabricados nos EUA esta fragilidade do projeto sueco fica ainda mais evidente - ela não é técnica nem financeira, mas política.

A decisão final pela compra cabe ao presidente Lula que, como chefe da Nação, é o comandante em chefe das Forças Armadas. Não será uma decisão solitária, como insinuam os pregoeiros da crise, mas envolverá o Ministro da Defesa, o Conselho de Defesa, a assessoria técnica da FAB e as necessárias consultas para uma decisão que envolve tamanha responsabilidade. Mas ela é prerrogativa do presidente da República.

Isto é, será uma decisão política, como insistem o próprio Lula, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e outras autoridades do Governo. Este é o coração da polêmica. A decisão final poderá consolidar e fortalecer o caminho autônomo que o Brasil segue desde 2003. É um rumo contra o qual a oposição neoliberal, e as forças sociais que ela representa, mantém o dogma do alinhamento automático entre o Brasil e os EUA, opinião que fundamenta sua torcida por uma escolha para recolocar nosso país numa situação subalterna e dependente.

Mas o governo trabalha com outra opção, a do fortalecimento da autonomia que poderá resultar da consolidação de pactos internacionais múltiplos e soberanos, fora da esfera norte-americana, e que possam aumentar a capacidade de defesa de nosso país sem a dependência de decisões externas.

O embate entre estas duas opções, uma dependente, outra soberana, é o fundamento da torcida da oposição neoliberal por uma crise entre o governo e os militares. Tudo indica que mais uma vez não passará intriga midiática, e que - ao contrário do que querem os ventríloquos da mídia, a soberania nacional saíra fortalecida.

Pelo Direito à Verdade - I

Nilmário: acusação de revanchismo é “ridícula”

aaaaanilmarioPor Diego Salmen, na Terra Magazine

Para o ex-ministro Nilmário Miranda, alguns militares temem ser punidos caso liberem os arquivos da ditadura. Em entrevista a Terra Magazine, ele classifica de “ridícula” a acusação de “revanchismo” feita pela categoria.

“Eles (os militares) têm dificuldade em discutir o significado do Golpe de 1964. Muitos deles afirmam que o golpe foi para restaurar a democracia, e não para instaurar uma ditadura”, diz o ministro, que foi titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República entre 2003 e 2005. “E alguns temem que a liberação dos documentos sirva para julgar pessoas”.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, emitiu decreto presidencial nesta quarta-feira, 6, tornando públicos os arquivos da ditadura militar vigente no país vizinho entre os anos de 1976 e 1983, com exceção dos documentos relativos à Guerra das Malvinas, travada em 1982 contra a Inglaterra.

No Brasil, a iniciativa mais recente nesse sentido foi o decreto presidencial que propôs a criação Comissão Nacional da Verdade, publicado no Diário Oficial da União em 22 de dezembro.

O documento sugeria, dentre outros pontos, a revogação de leis do período ditatorial (1964-1985) que tenham embasado violações aos direitos humanos.

A iniciativa causou mal-estar entre os militares: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica entregaram carta de demissão ao presidente Lula, que prometeu rever alguns pontos do decreto para esfriar a situação.

Confira a entrevista com o ex-ministro:

Terra Magazine – Como o senhor recebeu o decreto da ministra Kirchner que torna públicos os arquivos da ditadura argentina?
Nilmário Miranda -
Eu sou favorável a isso também no Brasil. Tem muito arquivo já aberto aqui, mas também há muitas coisas que não foram abertas. Tudo o que for relativo aos direitos humanos não deve ter sigilo (de arquivo). É diferente dos arquivos sobre relações de Estado, das relações diplomáticas.

Até por isso a presidente Kirchner manteve o sigilo dos arquivos relacionados à Guerra das Malvinas…
Sim, isso…

E a que o senhor atribui a demora do Brasil em punir torturadores e abrir os arquivos da ditadura, na comparação com os demaís países do continente?
Na Argentina houve uma decisão da Suprema Corte de revogar os direitos de impunidade. Esse é um problema crucial. Aqui, eu espero que a Justiça também decida se a Lei de Anistia torna, ou não, imprescritível o crime de tortura. Espero que não (continue imprescritível). Na Argentina, essa decisão foi tomada com base no direito internacional, reconhecido pela ONU.

No Brasil, a abertura dos arquivos depende mais de quem? Do Executivo ou da Justiça?
Depende mais do Executivo. O Judiciário já abriu, com sentença transitada em julgado (NR: sentença contra a qual não cabe mais recursos) sobre a Guerrilha do Araguaia. Só falta ser cumprida pelas Forças Armadas, que alegam não ter mais os documentos. Eu acho meio implausível eles não terem documentos de uma operação que envolveu mais de 30 mil pessoas durante três anos. Foi a maior operação militar já feita no país desde a ditadura.

Sim…
Já tem milhares de documentos abertos para contar histórias. Já temos memórias reveladas. Arquivos estaduais, da Polícia Federal, do SNI (Serviço Nacional de Informação), do Conselho de Segurança Nacional, já está tudo aberto. Mas os documentos do Araguaia e as informações sobre tortura nunca foram abertos. Essa é grande questão.

Acredita que o presidente Lula ainda pode fazer algo neste final de mandato?
Os militares no Brasil estão incorporados à democracia. Não se trata do bem contra o mal. São pessoas que não se envolveram em violações de direitos humanos. São dois problemas: eles têm dificuldade em discutir o significado do Golpe de 1964. Muitos deles afirmam que o golpe foi para restaurar a democracia, e não para instaurar uma ditadura. E alguns temem que a liberação dos documentos sirva para julgar pessoas. Mas não tem quase ninguém daquele período na ativa para ser julgado.

Há esse receio…
Acho ridiculo falar em revanchismo. Quando se discute justiça e liberdade não se fala em revanchismo, e sim em democracia. Eu convivi com chefes militares enquanto fui ministro. São pessoas de bem, com sentimento nacional, espírito democrático. Mas não é fácil. Não se pode aceitar vetos deles (dos militares). A democracia tem que avançar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A mídia vomita. A sorte é que ninguém mais acredita.



Miro: Alexandre Garcia, porta-voz de golpistas

Não foi só o âncora Boris Casoy que revelou seus piores instintos na virada do ano. Outro pulha da mídia, o apresentador da TV Globo Alexandre Garcia, também cometeu suas atrocidades no final de 2009. Em artigo publicado em vários jornais, ele defendeu na maior caradura os golpes militares em Honduras e no Brasil. Intitulado “Zelaya e Goulart”, o texto tenta desqualificar a atuação soberana e altiva da diplomacia brasileira na crise deste sofrido país da América Central.

Por Altamiro Borges

Para o “jornalista”, que mais se parece um porta-voz dos golpistas, a política externa do governo Lula seria equivoca. “O Brasil insiste em ficar na contramão, considerando Zelaya presidente de Honduras. Insiste em dizer que houve um golpe”. Na sua visão direitista, que serve para justiçar atentados à democracia e mesmo torturas, assassinatos e censura, não houve um golpe, mas um “contragolpe”. E ele ainda tenta justificar seu raciocínio tacanho, de viés fascista.

O fantasma da “revolução socialista”

Veja sua risível teoria conspirativa: “Ontem me caiu à ficha sobre que razões teriam levado o governo brasileiro a tão teimosa posição. E acho que as encontrei na História recente do Brasil. O presidente João Goulart, tal como Zelaya, estava influenciado por lideranças externas da esquerda revolucionária. Jango se deixava influenciar por Fidel Castro – que chegou a mandar milhões de dólares para a ‘revolução socialista’ brasileira... O mentor de Zelaya é o tenente-coronel pára-quedista Hugo Chávez, que quer implantar a ‘revolução bolivariana’ na América Latina”.

“Tal como Goulart, Zelaya promoveu movimentos populistas visando a permanecer no poder, a cancelar eleições e a fechar o Congresso. No Brasil, o povo saiu às ruas e os jornais publicaram editoriais de primeira página, exigindo um basta no governo Jango; exigindo corte na revolução socialista e populista que estava em marcha. Aqui, os militares deram o ‘coup-de-grâce’; em Honduras, o presidente golpista foi apeado do poder pelo Judiciário e pelo Legislativo... Lá como cá houve, na verdade, um contragolpe”.

As mentiras do serviçal da TV Globo

Apostando na desinformação, Alexandre Garcia, que envergonha a profissão de jornalista, ainda diz que o governo Lula converteu “a embaixada em palácio presidencial de mentirinha, de conto de fadas, em que só os governos do Brasil e dos bolivarianos acreditam”. Puro engodo, quando se sabe que a maioria das nações condenou os golpistas e sua eleição fraudulenta. O serviçal da TV Globo confirma que a mídia hegemônica aposta em golpes – seja em Honduras ou no Brasil!

Alexandre Garcia não esquece suas origens fascistas. Ele foi subsecretário de imprensa e porta-voz do general João Batista Figueiredo nos estertores da ditadura militar. Na época, ele já era metido a playboyzinho de luxo e foi exonerado após posar seminu numa revista masculina. Os generais não toleram suas aberrações. Imagine se ele fosse exonerado pelas besteiras que diz na TV Globo e em outros cantos. Não iria sobrar emprego para o porta-voz rastaqüera dos golpistas.

Fonte: Blog do Miro


Altamiro Borges: Boris Casoy despreza garis e Lula

O preconceito de classe do “jornalista” Boris Casoy não se manifestou apenas contra os garis, que foram humilhados no Jornal da Band na virada do ano. Esse ódio de classe ficou ainda mais explícito na gestão do presidente Lula.

Por Altamiro Borges

O preconceito de classe do “jornalista” Boris Casoy não se manifestou apenas contra os garis, que foram humilhados no Jornal da Band na virada do ano. Na ocasião, um vazamento de áudio permitiu ouvir a sua frase elitista: “Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras... Dois lixeiros. O mais baixo da escala do trabalho”. Na seqüencia, ele até pediu desculpas, com cara de sonso, pelo “vazamento”, mas não por suas idéias discriminatórias.

Direitista convicto, acusado de ter integrado o Comando de Caça aos Comunistas (CCC) durante os anos de chumbo da ditadura militar, Boris Casoy sempre teve “nojo de povo” – como o ex-presidente João Batista Figueiredo. Ele sempre atacou os trabalhadores e suas lutas por direitos. Esse ódio de classe ficou ainda mais explícito na gestão do presidente Lula – não por seus erros e limitações, mas sim por seus méritos, como as políticas de inclusão social. Para este capacho das elites, era totalmente inadmissível um operário, ex-sindicalista, ocupar o Palácio do Planalto.

Serviçal dos demos no impeachment

Durante o chamado “escândalo do mensalão”, o banqueiro Jorge Bornhausen, presidente do ex-PFL, atual demo, chegou a cogitar que Boris Casoy liderasse o pedido de impeachment de Lula. A coluna “Painel” da Folha de S.Paulo registrou a tramóia em 9 de abril de 2006: “A oposição já busca na sociedade civil um nome para encabeçar o pedido de impeachment de Lula, assim como Barbosa Lima Sobrinho fez com Fernando Collor... Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça de FHC, e o jornalista Boris Casoy estão cotados para subscrever a peça [do impeachment]”.

Dias antes, em 28 de março, no mesmo veículo golpista, Casoy já havia pregando a derrubada de Lula. O artigo parece ter sido encomendado por políticos mais sujos do que pau de galinheiro, como Bornhausen, o falecido ACM e o governador Arruda. Intitulado “É uma vergonha”, ele era raivoso e mentiroso: “Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo... Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável... Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula”.

Lula não caiu; e Casoy?

Metido a mentor da oposição de direita, Casoy ainda tentou pautar os políticos, exigindo pressa na ação golpista. “O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um auto-engano”. Serviçal dos barões da mídia, ele também explica uma das razões do seu ódio. “Lula passará à história como alguém que procurou amordaçar a imprensa”. E insistia: “Neste momento grave, o Congresso não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos”.

A escalada golpista não obteve sucesso. Lula foi reeleito e hoje goza de popularidade recorde. Já o “jornalista” Boris Casoy, que gritou pelo impeachment, corre o risco de ser defenestrado. Alguns setores da sociedade já exigem o “impeachment” do âncora do Jornal da Band! Outros propõem, com base nos artigos da Constituição que condenam qualquer tipo de discriminação, que ele seja obrigado a prestar serviços comunitários, varrendo ruas, como forma de se redimir pela agressão aos garis. O seu preconceito de classe não diminuiria. Mas, ao menos, seria muito divertido!

Leia tabém Boris Casoy será escrachado no CQC?

Fonte: Blog do Miro


06/01/2010 18h20

Entidades dos Garis movem três ações contra Boris Casoy e Band

Jornalista será processado criminalmente e Band também terá que responder na justiça; garis que apareceram no noticiário passaram dias escondidos, com vergonha

Inácio, homem da luta do povo!

Blog Política de O Povo (CE)

Prestação de contas das emendas

Postado em 6 de janeiro de 2010 por Luiz Henrique

Um dos parlamentares cearenses que no total destinaram R$ 44,4 mi em emendas para festas em ano eleitoral, o senador Inácio Arruda (PC do B), por meio de sua assessoria, informa que na prestação de contas de suas emendas, ele apresentou 14 individuais ao Orçamento Geral da União de 2010. Dessas, três foram destinadas a projetos culturais no Ceará: R$ 1 milhão e 500 mil para projetos em arte e cultura nos municípios cearenses; R$ 300 mil para a Bienal Internacional de Dança do Ceará; e R$ 200 mil para a Escola de Dança e Integração Social para Criança e Adolescente – EDISCA.

O valor mais alto, de acordo com a assessoria, coube ao setor de esporte, no valor de R$ 3 milhões 650 mil para a implantação e modernização de infra-estrutura para esporte recreativo e de lazer no Estado do Ceará. Duas outras emendas do senador Inácio foram destinadas especificamente para a educação superior e profissionalizante (são R$ 350 mil para a criação do Restaurante Universitário do Instituto Federal de Educação Tecnológica e mais R$ 350 mil para manutenção do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará).

Na área de Desenvolvimento Urbano e Infra-estrutura, Inácio Arruda destinou ainda uma emenda ao Projeto de Acessibilidade para Pessoas com Restrição de Mobilidade e Deficiência (R$ 200 mil); e outra para a infra-estrutura urbana de vários municípios cearenses (R$ 2 milhões 250 mil). “A marinha e Aeronáutica também receberam emendas endividais do senador: são R$ 250 mil para a recuperação da Escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará e R$ 350 mil para a aquisição de equipamentos médico-hospitalar em favor do Hospital da Base Aérea de Fortaleza. Inácio destinou emenda de R$ 100 mil para o Tribunal Regional do Trabalho – 7ª Região”, informa a assesoria.

Ainda das 14 emendas individuais, duas foram para o setor de Turismo: R$ 2 milhões 200 mil para o apoio a projetos de infra-estrutura turística no interior do Estado; e R$ 300 mil para a realização do “Festival 7 Sóis e 7 Luas”, ação de intercâmbio sócio-turístico, envolvendo 10 países, que tem como presidente honorário o escritor português José Saramago.

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