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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Feliz 2020 - Onde a mente é livre de medo - Rabrindanath Tagore


Onde a mente é livre de medo e a cabeça se mantém erguida
Onde o conhecimento é livre
Onde o mundo não foi retalhado em fragmentos
por estreitas paredes domésticas
Onde as palavras emergem das profundezas da verdade
Onde o esforço incansável estende os braços em direção à perfeição
Onde o claro rio da razão não perdeu o rumo
nas tristes areias desertas dos hábitos estagnados;
Onde a mente é impelida por ti
rumo ao pensamento e à ação cada vez mais amplos
Nesse paraíso de liberdade. Pai, permita que meu país desperte.

– Rabindranath Tagore [tradução Cláudia Santana Martins]. em “100 Grandes poemas da Índia”. Cadernos de Literatura em tradução (USP), vol. 19, 2018. Em Revista Prosa Verso e Arte: https://www.revistaprosaversoearte.com/rabindranath-tagore-poemas/

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Memorável entrevista de Delfim Neto a Haddad: delfim defende o Banco do Brasil e analisa a economia e o país

Presidente eleito do Uruguai assume postura autoritária neoliberal - Portal Vermelho



Presidente eleito do Uruguai assume postura autoritária neoliberal - Portal Vermelho:
Luis Lacalle Pou falou basicamente sobre política externa e política econômica, um discurso repetido desde os anos 1970 pelos neoliberais, agora carreago de ameaças típicas da extrema direita.

Ele disse, em entrevista ao jornal espanhol El País, que não vai seguir com o Mecanismo de Montevidéu, inciativa proposta por México e Uruguai, e apoiada pela então Bolívia do presidente deposto por um golpe Evo Morales e Comunidade do Caribe, composta de quatro etapas para mediar a ofensiva violenta da direita na Venezuela.

O presidente eleito, repetindo o surrado discurso autoritário forjado na Casa Branca, afirmou que vai “claramente condenar a ditadura de Maduro em todas as instâncias, e as formalidades vão ser as que ajudem na recuperação da democracia”. “Nossa visão é mais parecida com a que sustenta o Grupo de Lima (reunião de governos que apoia o golpismo dos Estados Unidos). Somar-me ou não a grupos não é umas das decisões que vamos tomar agora. Nós integramos as Nações Unidas, a Organização dos Estados Americanos, o Mercosul e outras entidades, e é dessas organizações que vamos escutar nossa voz”, disse Lacalle Pou.

Internamente, o presidente eleito faz ameaças ao governo cessante, da Frente Ampla, dizendo que “se eventualmente houver elementos que indiquem que possa haver ilícitos, vamos à Justiça”. E deixou claro que governará com a mídia. “E o bom é que nós vamos falar muito com a opinião pública por meio de vocês (mídia). Dando informação, que me parece que é o melhor. Um governo que não faça propaganda, mas que informe, que conte, que não esconda”, disse ele.

Na economia, Luis Lacalle Pou disse que o câmbio será flutuante, como no Brasil, regra essencial do neoliberalismo. “A regra geral vai a ser flutuar. Notoriamente a cesta de moedas flutua, flutuam as moedas argentina e brasileira”, afirmou. Disse também que já há uma equipe trabalhando há tempos numa proposta de “reforma” da Previdência.

Direita obscura

Lacalle Pou prometeu uma redução do Estado com "medidas de austeridade". Ele propõe “economizar” (outro termo típico do dicionário neoliberal, muito utilizado pelo ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Gudes, sofisma para transferir recursos públicos para o rentismo privado) US$ 900 milhões anuais.

Seu programa de governo critica a negativa da Frente Ampla de firmar um tratado de livre-comércio com o Chile e de não participar do Trade In Services Agreement (Tisa), que inclui EUA e vários países da Europa e da América Latina. O Partido Nacional prega "sair de encontro ao mundo", deixando de lado as “preferências ideológicas” – outro sofisma para adotar a ideologia do projeto neoliberal.

Gênese militar

A equipe de Lacalle Pou segue a tendência da direita obscura da região, com vários líderes direitistas católicos. O caso mais notável é o de Pablo Bartol, da Opus Dei, futuro titular do Ministério do Desenvolvimento Social (Mides). A pasta foi criada em 2004, no primeiro governo da Frente Ampla, para atender quem a crise de 2002 deixou na pobreza, um número que chegou a 30% (hoje é de 8%).

O Mides também começou a trabalhar em planos de inclusão para a população LGTBI, contra a violência de gênero e em oficinas de educação sexual. Bartol foi um dos primeiros ministros escolhidos por Lacalle Pou e isso se deve a sua experiência em um centro de estudos públicos, com financiamento privado e aberto apenas a homens, no bairro pobre de Casavalle.

Fabiana Goyeneche, diretora de Desenvolvimento Social do município de Montevidéu, membro da Frente Ampla e militante feminista de destaque, diz que há incerteza. "Embora Lacalle Pou tenha repetido que não revogará a agenda de direitos, pessoas que fazem parte da coalizão que ele lidera se manifestaram contra ela. No caso de Bartol, ele dirigiu uma instituição que só admite homens, pois acha que as mulheres podem distraí-los."

No Partido Nacional está também o deputado Álvaro Dastugue, que militou contra todas essas reformas. Ele acusou a Frente Ampla de promover uma "ideologia de gênero" que destrói os valores da família.

Para Carolina Cosse, senadora eleita pela Frente Ampla, a maior preocupação vem do Cabildo Abierto, uma nova força política liderada pelo ex-comandante do Exército Guido Manini Ríos. Um dos integrantes da legenda, o deputado Martín Sodano, declarou dias atrás à revista semanal Búsqueda sua discordância com o aborto.

"O novo governo receberá pressão. Por um lado, deve satisfazer uma coalizão com uma ideologia muito heterogênea. É preocupante imaginar quais serão os acordos com o Cabildo Abierto, um partido de gênese militar e associado à extrema direita que não disfarçou sua ideologia, sua doutrina de violência e ódio contra diferentes coletivos, em particular contra as mulheres", alerta Denisse Legrand, editora da seção Feminismos do jornal uruguaio La Diária.

Redução de abortos

A organização Mulher e Saúde Uruguai vem tentando estender a lei do aborto para que as mulheres que o fazem fora do prazo regulamentar (até a 12.ª semana de gravidez) não sejam acusadas de crime e para que as estrangeiras também possam ter acesso às interrupções. A perspectiva de Manini Ríos ser o próximo ministro da Saúde Pública, pasta que gerencia o orçamento para a interrupção voluntária da gravidez, preocupa esses grupos.

Nas fileiras do Partido Nacional, a senadora eleita Graciela Bianchi garante que as promessas serão cumpridas. "A posição de Luis é manter a agenda. O que vamos fazer é torná-la realidade. A maioria das leis não foi implementada, não há recursos previstos".

Na Igreja Católica, o cardeal e arcebispo de Montevidéu, Daniel Sturla, pede calma. "Nas reuniões com todos os candidatos, apresentamos nossa disponibilidade de cooperar em diferentes campos em que as instituições da Igreja têm experiência e, assim, contribuir para superar a fragmentação social." Uma iniciativa é o plano que busca facilitar o processo de adoção como política para reduzir o número de quase 10 mil abortos anuais.

Passos do pai

Luis Alberto Lacalle Herrera, pai de Lacalle Pou, foi o último líder do Partido Nacional a chegar à presidência, entre 1990 e 1995. Neoliberal radical, ele tinha uma agenda econômica caracterizada pela ideia de Estado mínimo e pelo autoritarismo político.

Eliminou os Conselhos de Salários - a negociação entre trabalhadores e empregadores para definir salários -, fez um corte significativo nos cargos públicos e encaminhou privatizações selvagens.



Com informações dos jornais El País e O Globo

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

No Uruguai, candidato da Frente Ampla conhece vitória da oposição no segundo turn


JUEVES CON OLOR A VIERNES
Daniel Martínez visitará hoy a Lacalle para reconocer la victoria, si están los resultados
Ni bien la matemática indique que la ventaja de Lacalle es indescontable, lo que se espera que suceda hoy, Martínez irá a saludar a Luis Lacalle Pou. La proclamación oficial será probablemente el lunes.


28.11.2019



Foto: Foco Uy



Daniel Martínez fue criticado por no reconocer el domingo pasado la segura pero no confirmada victoria de Luis Lacalle Pou y no saludarlo, pero aclaró luego a través de Twitter su posición.

"Siempre respetamos la voz del pueblo. Lo correcto es esperar los resultados de la Corte Electoral", escribió.

Además, dijo que "sea cual sea" el resultado va a dialogar con Lacalle Pou una vez que se conozcan los resultados porque "así lo exige nuestra rica tradición democrática".

"Cuando se confirme que él es electo voy a ir personalmente a saludarlo", concluyó.

Con el desarrollo del escrutinio secundario, se espera que hoy ya se resuelva matemáticamente la elección y se convierta en indescontable la diferencia que lleva Lacalle Pou.

Según informó hoy El Observador y confirmaron a Montevideo Portal fuentes cercanas a Daniel Martínez, el excandidato oficialista concurrirá hoy a saludar personalmente a Lacalle Pou si, como se espera, se corrobora la victoria matemática. Al comienzo de esta jornada le faltaban al candidato de la coalición 1941 votos.

Aunque la Corte Electoral todavía no proclamará a Lacalle, Martínez lo saludará ni bien la matemática así lo indique.

El presidente de la Corte Electoral, José Arocena, dijo hoy a Así nos va (Carve) que hoy terminarán de escrutarse los votos observados en el interior. Aclaró que en Montevideo se están dando muchos recursos por parte de los delegados de los candidatos, lo que está enlenteciendo el proceso.

Arocena agregó que la proclamación oficial será probablemente el lunes, aunque se espera que todo finalice para el sábado.

Prisão de uma MULHER em SC mostra a Ditadura que o Brasil vive

Cuba desmascara provocador orientado e pago pelos EUA com provas contundentes



La verdad de Cuba echa por tierra nueva oleada de calumnias de EE.UU. (+Video)

Pruebas contundentes fueron mostradas en la noche de este miércoles en un reportaje del Noticiero Estelar de la Televisión Cubana, a fin de desmentir la nueva campaña de calumnias y descrédito contra Cuba dirigidas por el Gobierno de Estados Unidos, que en esta ocasión utiliza como pretexto la detención del contrarrevolucionario José Daniel Ferrer


Autor: Enrique Moreno | internet@granma.cu

Autor: Dilbert Reyes Rodríguez | dilbert@granma.cu

27 de noviembre de 2019 23:11:24

Foto: Captura de pantalla del video, que muestra autoagresión de Ferrer.


Pruebas contundentes fueron mostradas en la noche de este miércoles en un reportaje del Noticiero Estelar de la Televisión Cubana, a fin de desmentir la nueva campaña de calumnias y descrédito contra Cuba dirigidas por el Gobierno de Estados Unidos, que en esta ocasión utiliza como pretexto la detención del contrarrevolucionario José Daniel Ferrer.
Las imágenes destruyen las falacias de este personaje y de quienes las reproducen y exageran en el exterior, respecto a la desaparición física, el supuesto maltrato físico, la tortura o que recibe alimentación insuficiente.
Varios videos confirman que el agente asalariado al servicio de Estados Unidos recibe visitas familiares en prisión, goza de un adecuado estado de salud y que las lesiones que había denunciado fueron propinadas por él mismo, luego de la detención.
Las grabaciones muestran, además, las visitas de la Encargada de Negocios de EE.UU. en Cuba, Mara Tekach, a la vivienda de Ferrer. Las mismas prueban que la diplomática conduce personalmente el desempeño de este individuo.
Las propias palabras de Ferrer demuestran su condición de mercenario al servicio de una potencia extranjera, cuando en entrevista en un show televisivo estadounidense reconoce que recibió la suma de 50 000 dólares de varias fuentes, entre ellas la Fundación Nacional Cubano Americana, financiada por la Casa Blanca. En el programa, otro de los asistentes refiere que esta acción en cualquier país del mundo se considera delito de mercenarismo y se castiga con severas condenas.
El reportaje del NTV también presenta contundentes testimonios de víctimas –incluidos activistas contrarrevolucionarios– que han sufrido la violencia de José Daniel Ferrer, como Emenelio Céspedes, Roberto Ayala Galindo y Erik Domínguez.
«Si algo llega a sucederle a mi familia, o a mí particularmente, yo responsabilizo a José Daniel Ferrer. Si algo sucede es por “mano de él”. Abusador, prepotente, asesino, torturador (…)», denunció Sergio García González, secuestrado por Ferrer.
La evaluación especializada del médico Yaro Sánchez Corona certifica que presenta «buen estado general, se alimenta adecuadamente, ingiere líquidos y tiene buena diuresis. Desde el punto de vista nutricional, tiene un peso adecuado a su talla, y según los bioparámetros muestra buenas frecuencias respiratoria y cardíaca, y tensión arterial normal».
Frente al fracaso político de intentar rendir a los cubanos con el recrudecimiento del bloqueo económico y las medidas para privarnos de combustible, ante la demostrada capacidad de resistencia de nuestro pueblo, y animado por la puesta en práctica de los métodos de guerra no convencional y el apoyo a recientes golpes de Estado en la región; Washington recurre a una nueva oleada de calumnias haciendo uso del control monopólico sobre los medios de difusión masiva y las redes sociales.
«Contra la verdad, nada dura», afirmó el Héroe Nacional José Martí. Consciente de esto, Cuba enfrenta todas las patrañas y no renunciará a su soberanía e independencia frente a las amenazas de Estados Unidos.
¿Quién es este personaje?
–El pasado 20 de noviembre, este diario denunció que José Daniel Ferrer  es un agente asalariado al servicio de EE.UU., con una larga trayectoria de acciones de provocación contra el orden público y contra la legalidad.
«José Daniel Ferrer fue detenido por la policía el pasado 1ro. de octubre en respuesta a la denuncia presentada por un ciudadano cubano, quien acusa a Ferrer y a otros tres individuos de haberlo secuestrado durante toda una noche y propinado una severa golpiza que lo dejó en condiciones de ingreso hospitalario.
«Ferrer se encuentra pendiente de juicio (…). Debe conocerse que antes de su actividad al servicio del Gobierno de Estados Unidos, José Daniel Ferrer tenía una trayectoria delincuencial y de conducta violenta totalmente ausente de motivaciones políticas. Tiene antecedentes registrados que datan de 1993. Estos incluyen agresiones con violencia física a otros ciudadanos, incluyendo a mujeres, y desorden público, comportamiento que se incrementó en años recientes. Sobre todo esto existen pruebas suficientes».
¿Qué actividades promueve el Gobierno de Estados Unidos?
–La Embajada de Estados Unidos en Cuba ha sido el vehículo fundamental de atención, orientación y financiamiento de la conducta de José Daniel Ferrer, en clara manifestación de intromisión en los asuntos internos de Cuba y de abierta instigación a la violencia, a la perturbación del orden y al desacato de las fuerzas del orden por parte de este ciudadano.
«No es nuevo que el Gobierno de Estados Unidos utilice a personas de estas características para su actividad política subversiva contra Cuba y para campañas de descrédito con el apoyo inescrupuloso de los grandes medios de difusión».
¿Por qué son ilegales estas acciones de EE.UU. contra Cuba?
–Estas ilícitas actividades constituyen una intromisión en los asuntos internos de Cuba y buscan atentar contra nuestro orden constitucional.
La Constitución de la República de Cuba, adoptada por la inmensa mayoría de nuestro pueblo, establece en su Artículo 1: «Cuba es un Estado socialista de derecho y justicia social, democrático, independiente y soberano, organizado con todos y para el bien de todos como república unitaria e indivisible, fundada en el trabajo, la dignidad, el humanismo y la ética de sus ciudadanos para el disfrute de la libertad, la equidad, la igualdad, la solidaridad, el bienestar y la prosperidad individual y colectiva».
En el Capítulo II, Relaciones Internacionales, el Artículo 16 establece que: «La República de Cuba basa las relaciones internacionales en el ejercicio de su soberanía y los principios antiimperialistas e internacionalistas, en función de los intereses del pueblo y, en consecuencia:
b) ratifica su aspiración de paz digna, verdadera y válida para todos los Estados, asentada en el respeto a la independencia y soberanía de los pueblos y su derecho a la libre determinación, expresado en la libertad de elegir su sistema político, económico, social y cultural, como condición esencial para asegurar la convivencia pacífica entre las naciones;
c) sostiene su voluntad de observar de manera irrestricta los principios y normas que conforman el Derecho Internacional, en particular la igualdad de derechos, la integridad territorial, la independencia de los Estados, el no uso ni amenaza del uso de la fuerza en las relaciones internacionales, la cooperación internacional en beneficio e interés mutuo y equitativo, el arreglo pacífico de controversias sobre la base de la igualdad, el respeto y los demás principios proclamados en la Carta de las Naciones Unidas (…);
h) condena la intervención directa o indirecta en los asuntos internos o externos de cualquier Estado y, por tanto, la agresión armada, cualquier forma de coerción económica o política, los bloqueos unilaterales violatorios del Derecho Internacional, u otro tipo de injerencia y amenaza a la integridad de los Estados.
Por su parte, la Carta de Naciones Unidas estipula dentro de los Propósitos consignados en el Artículo 1: «Fomentar entre las naciones relaciones de amistad basadas en el respeto al principio de la igualdad de derechos y al de la libre determinación de los pueblos, y tomar otras medidas adecuadas para fortalecer la paz universal».
El Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos adoptado por la Asamblea General de las Naciones Unidas reconoce que: «Todos los pueblos tienen el derecho de libre determinación. En virtud de este derecho establecen libremente su condición política y proveen asimismo a su desarrollo económico, social y cultural».
La Convención de Viena sobre relaciones diplomáticas, en su Artículo 41 refiere que sin perjuicio de sus privilegios e inmunidades, todas las personas que gocen de esos privilegios e inmunidades deberán respetar las leyes y reglamentos del Estado receptor. También están obligados a no inmiscuirse en los asuntos internos de ese Estado. Además, este pacto internacional establece que los locales de la misión no deben ser utilizados de manera incompatible con las funciones de la misión tal como están enunciadas en dicha Convención, en otras normas del Derecho Internacional general o en los acuerdos particulares que estén en vigor entre el Estado acreditante y el Estado receptor.
Por tanto, las actividades de Estados Unidos representan una flagrante violación de la Carta de las Naciones Unidas, los propósitos y principios del Derecho Internacional, la Convención de Viena, el Acuerdo entre Cuba y Estados Unidos para el restablecimiento de relaciones diplomáticas y reapertura de misiones diplomáticas permanentes en los respectivos países, y las leyes cubanas y estadounidenses.
La respuesta de Cuba…
–El Presidente de la República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, rechazó en su cuenta en Twitter las acciones ilegales de la Embajada de Estados Unidos en La Habana, con el amparo del secretario de Estado de esa nación, Mike Pompeo: «No nos amedrentan las amenazas de los ee. uu., son parte de la política injerencista contra Cuba. Es deplorable que instigue a sus diplomáticos a violar el Derecho Internacional y las propias leyes de ee. uu. Cuba no renunciará a su soberanía e independencia».
Por su parte, el ministro de Relaciones Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, refirió en esta plataforma digital: «Secuencia irracional de medidas de recrudecimiento del bloqueo y mentiras del Gobierno de EE.UU. contra Cuba buscan fabricar pretextos que conlleven al cierre de las misiones diplomáticas, lo cual es contrario al deseo de ambos pueblos, los cubanos residentes en EE.UU. y la comunidad internacional».

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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Os comunistas - Pablo Neruda





Neruda de braços cruzados no sofá, atrás dele Diógenes Arruda Câmara, o segundo à direita de Neruda é Luís Carlos Prestes, e no braço do sofá estava Jorge Amado 



Passaram-se alguns anos desde que ingressei no Partido.
Estou contente.
Os comunistas formam uma boa família,
Têm a pele curtida e o coração moderado.

Por toda parte recebem golpes
Golpes exclusivos para eles
Vivam os espíritas, os monarquistas, os anormais, os criminosos de todas as espécies
Viva a filosofia com muita fumaça e pouco fogo
Viva o cão que ladra mais não morde, vivam os astrólogos libidinosos, viva a pornografia, viva o cinismo, viva o camarão, viva todo mundo, menos os comunistas
Vivam os cintos de castidade, vivam os conservadores que não lavam o pé há quinhentos anos
Vivam os piolhos das populações de miseráveis, viva a fossa comum e gratuita,
viva o anarco- capitalismo, viva Rilke, viva André Guide com seu corydonzinho,
viva qualquer misticismo.

Está tudo bem.
Todos são heróicos.
Todos os jornais devem sair.
Todos devem ser publicados, menos os comunistas.
Todos os candidatos devem entrar em São Domingos sem algemas.
Todos devem celebrar a morte do sanguinário de Trujillo, menos os que mais duramente o combateram.
Viva o Carnaval, os últimos dias de carnaval.
Há disfarces para todos,
Disfarces de idealistas cristãos, disfarces de extrema esquerda, disfarces de damas beneficentes e de matronas caritativas.
Mas cuidado: Não deixem entrar os comunistas.
Fechem bem a porta.
Não se enganem
Eles não têm direito a nada.
Preocupemos-nos com o subjetivo, com a essência do homem, com a essência da essência,
Assim estaremos todos contentes.
Temos liberdade,
Que grande coisa é a liberdade!
Eles não a respeitam,
Não a conhecem.
A liberdade para se preocupar com a essência,
Com a essência da essência.
Assim tem passados os últimos anos.
Passou o Jazz,
Chegou o Soul, naufragamos nos postulados da pintura abstrata, a guerra nos abalou e nos matou Tudo ficava como está.
Ou não ficava?
Depois de tantos discursos sobre o espírito e de tantas pauladas na cabeça, alguma coisa ia mal Muito mal.
Os cálculos tinham falhado.
Os povos se organizavam.
Continuavam as guerrilhas e as greves.
Cuba e Chile se tornavam independentes,
Muitos homens e mulheres cantavam a Internacional.
Que estranho,
Que desanimador,
Agora cantam-na em chinês, em búlgaro, em espanhol da América.
É preciso tomar medidas urgentes,
É preciso bani-lo,


É preciso falar mais do espírito,
Exaltar mais o mundo livre,
É preciso dar mais pauladas e o medo de Germán Arciniegas.

E agora Cuba
Em nosso próprio hemisfério, na metade de nossa maça, esses barbudos com a mesma canção.

E para que nos serve Cristo?
Para que servem os padres?
Já não se pode confiar em ninguém
Nem mesmo os padres. Não vêem nosso ponto de vista,
Não vêem como baixam nossas ações na bolsa.
Enquanto isso sobem os homens pelo sistema solar,
Deixam pegadas de sapatos na lua,
Tudo luta por mudanças, menos os velhos sistemas.
A vida dos velhos sistemas nasceu de imensas teias de aranhas medievais.
No entanto, há gente que acredita numa mudança,
que tem posto em prática a mudança,
que tem feito triunfar a mudança,
que tem feito florescer a mudança

Caramba!
A primavera é inexorável!

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Bolivianos apoiam Evo Morales e rechaçam opositor fascista - Portal Vermelho

Bolivianos apoiam Evo Morales e rechaçam opositor fascista - Portal Vermelho:

Bolivianos apoiam Evo Morales e rechaçam opositor fascista

O presidente do chamado Comitê-pró Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, não conseguiu sequer desembarcar no aeroporto de El Alto na segunda-feira, devido ao gigantesco rechaço popular. Cercado por manifestantes em apoio ao presidente Evo Morales, o projeto de golpista precisou esconder bem a pretensa “carta-ultimato” e dar meia volta, protegido por forte aparato policial mobilizado pelo próprio governo.

Por Leonardo Wexell Severo

Foto: Reuters/d. Mercado
 Bolivianos repelem no aeroporto de El Alto o ataque ao voto popular perpetrado pelo fascista Camacho que quer anular a eleição Bolivianos repelem no aeroporto de El Alto o ataque ao voto popular perpetrado pelo fascista Camacho que quer anular a eleição 
“Nos comprometemos a resguardar a integridade física das pessoas que chegam de Santa Cruz e temos cumprido. Em um voo charter, o senhor Camacho chegará lá são e salvo”, explicou o ministro de Governo, Carlos Romero. Conforme Romero, caso o golpista saísse do aeroporto, a situação “iria ficar muito mais difícil e complexa”, já que ele chegou dentro de “um contexto de reações sociais, sobretudo por ter espancado e humilhado a algumas pessoas” recentemente.

As eleições do dia 20 de outubro deram a vitória a Evo Morales, do Movimento Ao Socialismo (MAS), por 47.08% dos votos contra 36,51% de Mesa – mais de 10% – o que garante a sua continuidade sem segundo turno. Diante das alegações de “fraude” e ameaças de confrontação, Evo concordou em proceder a uma recontagem auditada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que também concordou com a pacificação.

Repudiado pela população em El Alto, racista Camacho pega o rumo de casa em voo Charter (Redes)

O pretenso ultimato que o racista Camacho diz encabeçar pede novas eleições sem a participação exatamente do primeiro colocado, Evo Morales, a quem acusa de “tirano e assassino”. Seu ódio aos índios e aos pobres pode ser visto nas covardes agressões realizadas pela União Juvenil Cruzenhista, com seus cassetetes, sua saudação nazista e seu desfile com a suástica. Os reiterados abusos encontram no governo do MAS a negação de tudo o que representa em valores morais para o povo e para o país. Para completar, Evo retirou das suas mãos uma grande negociata com o gás – que o tornou milionário quando era privatizado e entregue aos estrangeiros.

Na avaliação do presidente, a chamada “carta de renúncia” que Camacho tinha a risível intenção de entregar no edifício presidencial poderia ser comparada a que García Meza, em 17 de julho de 1980, queria entregar à ex-presidenta Lidia Gueiler Tejada antes de derrotá-la. Naquela oportunidade, recordou, Gueiler foi derrotada e exilada por García Meza, em um sangrento golpe de Estado.

“Nos acusam de autoritários ou de ditadura, Nos últimos 20 anos de neoliberalismo, MNR, MIR e ADN governaram, se revezaram nesta democracia pactuada. Se revezavam e desde 2002, os três governaram juntos. Agora tentam se juntar por lá e por aqui para recuperar o poder e para isso usam a desculpa da fraude”, assinalou Evo. E reiterou: “Rechaçamos o golpe de Estado dos racistas que tentam recuperar o poder” sem votos.

Resistência popular

Diante das crescentes ameaças, Evo voltou a convocar o povo boliviano à “resistência em defesa do processo de mudanças”. “Vamos resistir, estou seguro que o povo está organizado e me surpreenderia se fosse diferente. Como iríamos nos render? Somos um povo, somos uma força, vamos defender nosso processo, como fizemos frente às ditaduras militares”, declarou o presidente reeleito.

De acordo com o mandatário, a mobilização dos grupos de extrema-direita não diz respeito a uma suposta fraude, pois desde antes já falavam de sua saída do governo, o que significa que “é um tema de golpe de Estado” que vai muito além de “não a Evo, senão ao povo”.

Há duas semanas a população está mobilizada para que se respeite o resultado eleitoral, atacado por setores oposicionistas que chegaram até mesmo a queimar urnas que consideravam desfavoráveis. As covardes agressões causaram duas mortes em Montero, deixaram cerca de duas centenas de feridos, entre eles pessoas que perderam um olho e três dedos, além de mais de 50 detidos nas cidades de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz.

Estas ações criminosas buscam multiplicar as mortes para jogar a culpa no governo, denunciou Evo, desmascarando esta “outra operação” dos entreguistas. “Estamos enfrentando os privatizadores com os privatizadores, os discriminadores, os que provocam a incitação ao ódio e ao racismo com os conciliadores”, acrescentou.

Diante desta tentativa de golpe, o presidente pediu uma “reunião de emergência com nossos dirigentes sindicais, nacionais, com a Confederação Operária Boliviana (COB) e a Conalcam (Coordenadora Nacional de Mudanças) para conhecer o que estão pensando e planejar. Eu dependo do povo, das forças sociais”, destacou. “Os grandes patriotas, o verdadeiro patriota, é o que faz pátria, o que faz respeitar seus recursos naturais e não os que privatizaram antes”, frisou.

Central sindical respalda Evo

O secretário nacional de Organização da COB, Nicanor Baltazar, assegurou que “as bases estão organizadas e mobilizadas para defender o processo de mudanças, políticas, econômicas e sociais, respaldando o presidente contra a oligarquia golpista”. “Evo venceu e alcançou a maioria porque agora faz um governo para todos, que não chega apenas à área urbana, mas também rural, atendendo os camponeses, os indígenas”, assinalou.

Nicanor acredita “na vitória da mobilização popular, pois aqui não virão mais para nos dizer o que temos de fazer, não virão mais impor privatização ou capitalização, não virão mais para tentar levar nosso patrimônio público, para desnacionalizar tudo a preço de banana como faziam”.

“Agora temos um Estado Plurinacional e nos reunimos com o nosso presidente, o que antes era extremamente difícil. Anteriormente, para termos um encontro era à base de muita pressão e mobilização, enfrentando a repressão e até Estados de Sítio contra a classe trabalhadora”, relatou.

Para as novas gerações, recordou o dirigente da COB, “é preciso esclarecer que em todos esses anos da República de Bolívia, em seus quase 200 anos, temos sido conduzidos no governo por uma elite que, como classe dominante, nunca deu ao povo o poder de decidir sequer sobre seus recursos naturais. Esta compreensão foi se fortalecendo e se formando desde o ano de 1952 e avançado em 2003 com a expulsão de Gonzalo Sánchez de Losada, um sanguinário que matou cerca de 70 pessoas e feriu mais de 400, que fugiu para os Estados Unidos, enriquecido com o assalto ao nosso Banco Central”.

São esses, patrocinados por interesses norte-americanos, os que agora querem retornar ao poder, condenou Nicanor, com o apoio da extrema direita e de “setores da grande mídia, de cuja oligarquia é a dona, a proprietária”. “Evo conta somente com uma pequena estrutura estatal e alguns poucos meios populares. A COB tem sua rádio, mas não está em rede e limitada a algumas comunidades. A forma acirrada com que está colocada a disputa, com uma visão completamente manipulada em favor da elite, está nos ensinando a necessidade de termos veículos de comunicação em rede, para garantir a democracia e não a imposição da voz – e dos interesses de uma pequena minoria – sobre os demais”, concluiu.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Clipe oficial Mangueira 2019 - História para Ninar gente grande - Amor ao Brasil



Brasil, meu nego
Deixa eu te contar A história que a história não conta O avesso do mesmo lugar Na luta é que a gente se encontra Brasil, meu dengo A mangueira chegou Com versos que o livro apagou Desde 1500 Tem mais invasão do que descobrimento Tem sangue retinto pisado Atrás do herói emoldurado Mulheres, tamoios, mulatos Eu quero um país que não está no retrato Brasil, o teu nome é Dandara Tua cara é de cariri Não veio do céu Nem das mãos de Isabel A liberdade é um dragão no mar de Aracati Salve os caboclos de julho Quem foi de aço nos anos de chumbo Brasil, chegou a vez De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês Mangueira, tira a poeira dos porões Ô, abre alas pros teus heróis de barracões Dos Brasil que se faz um país de Lecis, jamelões São verde- e- rosa as multidões

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

EUA vetam Ingresso do Brasil na OCDE

Preta Ferreira, líder dos Sem Teto do Centro de São Paulo, é libertada!

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Pannunzio, ex-Band, faz autocrítica que mídia é incapaz sobre Manipulações políticas Lava Jato contra Lula

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Nassif aborda movimento Direitos Já e a Frente Ampla para salvar o Brasil - Jornal GGN

www.jornalggn.com.br

Flávio Dino aponta o caminho: amor ao povo e educação



sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O ensaio geral da frente ampla democrática por Orlando Silva - Vermelho e Jornal GGN

Vermelho
Jornal GGN 

Eis que o grande acontecimento político da semana abre uma nesga de luz na sombria noite brasileira. Por óbvio, não falo da aprovação, em segundo turno, da Reforma da Previdência, esse Frankenstein destruidor de direitos dos mais pobres ao qual eu, meu Partido e outros parlamentares progressistas nos opusemos vivamente.

Nesse caso, combatemos o bom combate, a resistência nas ruas e no parlamento logrou conquistas importantes que diminuíram alguns dos muitos prejuízos contidos no texto. Mas o fato é que o atual parlamento tem uma composição amplamente favorável às pautas econômicas antipopulares – nesse terreno, nos resta a luta de resistência, que travamos abnegadamente e sem tréguas.

O acontecimento alvissareiro da semana, ao qual esse texto se refere, foi o verdadeiro levante institucional contra o disparate da ordem de transferência do ex-presidente Lula, à revelia do direito, do bom-senso e mesmo de elementares sentimentos humanitários – afinal, levá-lo ao presídio de Tremembé poderia ter implicações para sua segurança e mesmo para sua vida.

A atitude da PF e da juíza da execução penal, extemporânea e inconsistente com a já autorizada progressão de regime concedida a Lula, simbolizou uma tentativa de desviar o foco das graves revelações de ilegalidades que envolvem a força-tarefa da Lava-Jato e seus principais agentes, além de sinalizar com uma escalada de parte do judiciário para impor um Estado de exceção, abertamente autoritário e contra as garantias constitucionais.

Ato contínuo, a Câmara Federal reagiu amplamente e de maneira exemplar. Afora os discursos condenando a atitude, que se avolumaram e envolveram até mesmo deputados do DEM e do PSDB, formou-se uma delegação suprapartidária de cerca de 70 parlamentares, com distintas posições no espectro ideológico, para procurar institucionalmente o Supremo Tribunal Federal e solicitar a revogação da ordem da justiça paranaense.

Na esteira dos acontecimentos, a sessão plenária do Supremo Tribunal de Federal decidiu, pelo acachapante placar de 10 votos a 1, suspender a transferência, acatando o pedido da defesa do ex-presidente.


Seria inocente acreditar que essa vitória pontual venha a simbolizar, de imediato, uma mudança qualitativa na correlação de forças na sociedade, ainda favorável às vozes do atraso e do obscurantismo. Não se mobilizará, nesse momento, o mesmo contingente para defender a liberdade do ex-presidente Lula ou para barrar medidas econômicas de cunho liberal. Infelizmente, algumas pautas mais avançadas e democráticas, por justas e importantes que sejam, ainda abarcam parcelas já aderentes às forças progressistas e de esquerda.

Contudo, seria um erro político crasso minimizar ou tratar como “mera obrigação” o levante institucional de ontem. Ora, na quadra atual, o Brasil vive justamente uma luta que opõe institucionalidade x arbítrio, democracia x autoritarismo, civilização x barbárie. Portanto, o que se viu ontem foi um primeiro ensaio de formação de uma frente ampla democrática, cujo objetivo central é defender o país contra a escalada do arbítrio.

Essa frente deve estar aberta a todos os segmentos que defendem a democracia, a institucionalidade, os direitos e garantias constitucionais, sem veto de coloração política ou ideológica. Ao enquadrar os arreganhos autoritários do lavajatismo, a frente ampla democrática fez seu ensaio geral em grande estilo.

Derrotas de Moro no “pacote anticrime” são vitórias da Constituição

Esse assunto deve ser abordado mais detalhadamente em outro artigo, mas vale o registro dos debates realizados no Grupo de Trabalho constituído na Câmara para produzir uma síntese entre o PL 882/19, o “pacote” de Sérgio Moro, e o projeto elaborado por uma comissão de juristas liderada por Alexandre de Moraes, hoje ministro do Supremo.

O PL 882/19, que ganhou grande expressão midiática, se pauta pelo punitivismo, facilita o encarceramento em massa e a violação de garantias fundamentais do processo penal. Nas discussões do GT, Moro foi derrotado em dois aspectos centrais de sua proposta: foram rejeitados a prisão antes do trânsito em julgado da sentença condenatória e a adoção do instituto “plea bargain”.


Este último é uma espécie de acordo penal, copiado do modelo norte-americano, que dá superpoderes ao Ministério Público para barganhar a redução da pena, desde que o réu assuma o crime e renuncie ao devido processo legal, antecipando o cumprimento de pena, inclusive a privativa de liberdade.

As derrotas de Sérgio Moro no tal “pacote” devem ser comemoradas por quem defende a Constituição e suas garantias fundamentais, como a presunção de inocência, o direito à ampla defesa e o devido processo legal.

Orlando Silva é deputado federal pelo PCdoB-SP e membro do GT Penal da Câmara.



domingo, 4 de agosto de 2019

Caetano: O Brasil precisa de uma Segunda Abolição - veja o vídeo

quarta-feira, 31 de julho de 2019

21ª Conferência Nacional dos Bancários acontece neste final de semana - CONTRAF


Evento visa preparar a categoria para se defender e enfrentar a realidade de ataques aos direitos da classe trabalhadora
Conferência Nacional
Arte: Contraf-CUT
Bancários de todo o país se reúnem entre os dias 2 e 4 de agosto, em São Paulo, na 21ª Conferência Nacional da categoria. Os delegados e delegadas vão debater sobre questões que interferem diretamente na sociedade, no cotidiano de trabalho nas agências e nos departamentos bancários e definir as estratégias e plano de ações para defender a soberania nacional, a democracia, os empregos, os direitos dos trabalhadores e ações contra a reforma da Previdência e as privatizações dos bancos e demais empresas públicas.

“A categoria é a única que possui uma convenção coletiva que engloba todo o país. Os direitos dos bancários são os mesmos em qualquer ponto do território nacional. Temos tudo isso graças à nossa unidade e, mais do que nunca, precisamos nos manter unidos para defender nossos direitos e conquistas, nossos empregos e o direito de nos organizarmos”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, responsável pela organização do evento.

Juvandia ressaltou que os direitos dos trabalhadores estão sob forte ataque no Brasil e no mundo. “O capital internacional quer ditar o rumo das políticas a serem adotadas para que obtenham cada vez mais lucros. Esse governo e o Congresso têm pautado a retirada de direitos, como o direito de se aposentar com dignidade; o direito a uma jornada e um trabalho dignos, atacados agora pela MP 881”, disse. “Buscam minar as forças dos sindicatos e demais movimentos sociais porque estes impõem resistência a estes desmandos. Temos que estar unidos, não apenas como categoria, mas no conjunto da classe trabalhadora, e nos preparar para nos defender e cobrar políticas que gerem empregos, não aprofundem o desemprego”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

Materiais e informações

Uma novidade da 21ª Conferência Nacional dos Bancários será a substituição dos materiais impressos pela tecnologia. Desde a programação, aos subsídios de reflexões e demais informações estarão disponíveis em um App que pode ser baixado nos celulares e/ou tablets dos delegados.

A iniciativa visa otimizar a utilização dos recursos da categoria e ampliar a gama de informações sobre o evento.

Redes sociais

O evento terá cobertura total de imprensa, com publicação imediata de textos no site da Contraf-CUT, e transmissão ao vivo de algumas mesas de debates, com vídeos veiculados na página da Contraf-CUT no Facebook. Nas redes sociais, os delegados serão instruídos a utilizar as hashtags #21C e #NossaLutaÉ nas fotos, comentários e demais postagens.

Programação

Veja abaixo a programação completa da 21ª Conferência Nacional dos Bancários.

Dia 02 de agosto: sexta-feira
12h às 20h –
 Credenciamento de delegadas e de delegados.
19h – Abertura solene

Dia 03 de agosto: sábado
9h às 13h –
 Credenciamento de delegados e de delegadas.
9h às 9h30 – Votação do Regimento Interno
10h às 13h – Mesa 1 – Análise de conjuntura
13h às 14h – Prazo para substituições de delegadas ou de delegados

13h às 14h30 – Intervalo para almoço

14h30 às 16h30 – Mesa 2 – Soberania Nacional
16h30 às 18h – Mesa 3 – Reforma da Previdência
19h – Confraternização

Dia 04 de agosto: domingo
10h às 11h30 –
 Mesa 4 – Futuro do Trabalho, Impactos nos empregos e na Organização Sindical
12h às 14h – Mesa 5 – Resoluções e moções

Fonte: Contraf-CUT / Paulo Flores

Que fim teve Fernando Santa Cruz? História, verdade e justiça - Paulo Vinícius Silva

Os esclarecimentos prestados (https://twitter.com/i/status/1156299487142404096 …) em 2014 pelo agente da repressão Cláudio Guerra, que denunciou e repudiou seus crimes, no chocante depoimento à Comissão Nacionalda Verdade. Lá se informou o destino do pai do Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, filho do desaparecido político, o militante o militante da Ação Poplar (AP) Fernando Augusto Santa Cruz. Há que sublinhar o mórbido de destruir a vida em tortura e incinerar os corpos, negando à família o direito inclusive de o velar e sepultar. Imensa crueldade e vergonha. Ilustra a ferocidade covarde contra jovens brasileiros, gente de valor, um tesouro aniquilado, terrível descaminho da Nação Brasileira.

Interesses estrangeiros e oligárquicos associados à maioria das FFAA de então cometeram crimes que violam inclusive convenções internacionais aplicáveis às guerras. Ora, somos todos brasileiros. É motivo de luto e de reflexão. As indignas declarações do malfadado presidente dão azo a que se debata o assunto, e o depoimento que apareceu no Twitter é valioso pela sua crueza.

Neste sentido, não há mistério, mas há a vileza torpe, o desrespeito e o escárnio diante da familia enlutada de Fernando Santa Cruz e de todos os vitimados pela repressão da ditadura de 1964. Nós já tivemos a Anistia, tivemos a Constituição de 1988, já tivemos Lula Presidente. Nós fomos muito longe e sabemos o quanto caminhamos. O Brasil fez as pazes com a democracia, pensávamos, mas persistiu impedindo-o  a lista de crimes e injustiças cometidos e que, enfim se desvelam, inclusive com a colaboração de elementos que repudiam seus crimes pretéritos, que dão satisfação às famílias e à História. É prciso debater o assunto, pois está provado que a mentira e a ignorância são as armas que usam para nos negar a nossa própria História, a história de inúmero heróis e heroínas sacrificados. É preciso debater o assunto. É por isso que Bolsonaro quer fazer da Comissão da Verdade, a comissão da mentira.

Há contas a acertar com a História sobre essa crueldade do estado com os que questionam uma ordem social profundamente injusta. Contra os indígenas e os escravos. Contra os pobres e a população negra e da periferia. Violenta e cruel contra aqueles que questionam a ordem estabelecida, assentada no domínio colonial. É uma elite contra o povo, cujo coração está na casa grande, a separar os brasileiros entre escravos e senhores. Por isso, o inimigo é sempre interno, e ao longo da História foram inúmeras as vezes em que se desrespeitaram os corpos e as memórias dos aparentemente derrotados, mas que deram a volta por cima pela História, pela Verdade de seu sublime e excruciante sacrifício pelas nossas liberdade e soberania. Tiradentes, Zumbi, Lampião e Maria Bonita, Osvaldão e Dina, Fernando Santa Cruz, tantos são os nomes, e é decisivo saber de sua História, o tanto que nos deram, suas próprias vidas. Essa consciência liberta-nos e precisa ser compartilhada.

Bolsonaro fala barbaridades vis e busca fazer-se de oráculo de quem não representa. Não devemos aceitar as provocações que ele faz para semear a confusão e a discórdia e blindar seus apoios. Gente verdadeiramente representativa de nossas FFAA que estava no comando do Golpe de 1964 foi parte de uma saída nacional pactuada que abriu caminho à retomada da democracia, ainda que com as deformações inerentes à desigualdade social e à nossa história escravocrata. O que importa é, ainda que com falhas, a Abertura aqui houve, e Bolsonáro, à época já, fora derrotado e desautorizado por quem podia falar por aquele período histórico. Assim, não tem representatividade de puxar nossas FFAA para esse buraco. Ao contrário, milita contra a imagem de nossas FFAA, busca mostrá-las como de fato não são. Não devemos colocar as FFAA na conta de Bolsonaro, é tudo que ele quer, é uma provocação. E o dano maior é contra o papel transcendente que devem cumprir as FFAA brasileiras de nos defender do ataque brutal à nossa soberania, inclusive territorial, em curso. Quem ameaça o Brasil, senão o imperialismo estadunidense?! Não é papel defender-nos, todos, brasileiros, contra isso?! A artimanha desse velho político é a do abraço de afogado, ele tenta contrapor a sociedade brasileira, ele promove a desunião do Brasil. Serve, claramente ao interesse estrangeiro mais nocivo. Seus atos desmoralizam o Brasil para abrir caminho para a intervenção estrangeira, faz parte do jogo contra a soberania brasileira e nossas imensas riquezas. Seus patrões estão lá fora, em Washington, eles o assumem.

Desse modo, o repúdio às declarações rancorosas e vis não deve igualá-lo à totalidade das FFAA, esse mistério quanto à opinião e à sua vocação. É uma nova geração, não pode ser culpada pelos crimes nem deve ser blocada automaticamente. Somos chamados ainda a contar o que houve para que a verdade e a justiça permitam unir o Brasil e superar esse trauma. Quem faz o inverso, trabalha contra o país, busca tripudiar sobre as chagas, as tensões no seio do povo, faz o jogo do imperialismo quem divide o Brasil. Por isso, por esse compromisso com a Democracia, a Frente Ampla é tão importante. É preciso diferenciar-se de monstros, de escravocratas, de vende-pátrias.

Rendamos homenagens aos nossos mártires assassinados covardemente sob tortura e que, mesmo na morte, foram agredidos e fraudados em seu direito a uma sepultura digna, INCINERADOS os corpos, na usina de Cambaíba de:
+ João Batista Rita - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/246
+ Joaquim Pires Cerveira - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/257
+ Ana Rosa Kucinski - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/96
+ David Capistrano - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/203
+ João Massena - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/253
+ Fernando Augusto Santa Cruz https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/121
+ Eduardo Collier Filho - http://memoriasdaditadura.org.br/memorial/eduardo-collier-filho/
+ José Roman - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/274
+ Luís Ignácio Maranhão - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/158
+ Armando Teixeira Frutuoso - http://www.desaparecidospoliticos.org.br/pessoa.php?id=258&m=3
+ Tomás Antônio Meireles - https://cemdp.sdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/304