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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Entre os facínoras, assassino de Carlos Nicolau Danielli

Portal Vermelho
Delegados de SP são indiciados por tortura e morte na ditadura

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou nesta segunda-feira (30) na Justiça com um pedido de afastamento, perda de cargos e aposentadorias de três delegados da Polícia Civil de São Paulo que participaram diretamente de atos de tortura, abuso sexual, desaparecimentos e homicídios durante o regime militar (1964–1985).

Entre as vítimas apontadas na ação, estão o ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, e seu antecessor na pasta, Nilmário Miranda.

A ação pede a responsabilização pessoal dos delegados do antigo Departamento de Ordem Política e Social (Dops), Aparecido Laertes Calandra, David dos Santos Araújo e Dirceu Gravina. Além disso, o MPF quer que os três sejam condenados a reparar danos morais coletivos e a devolver as indenizações pagas pela União.

"Essas providências são indispensáveis para a consecução do objetivo da não repetição: as medidas de justiça transicional são instrumentos de prevenção contra novos regimes autoritários partidários da violação de direitos humanos, especialmente por demonstrar à sociedade que esses atos em hipótese alguma podem ficar impunes, ignorados e omitidos”, diz a ação assinada por seis procuradores federais.

Repressão

O Dops foi o órgão governamental que tinha por objetivo controlar e reprimir os movimentos políticos e sociais contrários ao regime. Calandra e David Araújo já estão aposentados. Gravina, o mais jovem dos acusados, ainda atua como delegado da Polícia Civil, em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. De acordo com MPF, Calandra utilizava o codinome de Capitão Ubirajara, Araújo era conhecido como Capitão Lisboa e Gravina utilizava o apelido de JC.

A ação é assinada pelos procuradores Eugênia Augusta Gonzaga, Jefferson Aparecido Dias, Marlon Alberto Weichert, Luiz Fernando Costa, Adriana da Silva Fernandes e Sério Gardenghi Suiama. Eles identificaram os três policiais com base em depoimentos de ex-presos políticos e parentes de pessoas mortas pelo regime militar. Elas reconheceram os acusados em imagens de reportagens veiculadas em jornais, revistas e na televisão.

Torturas

A denúncia cita que Calandra teria torturado o secretário especial de Direitos Humanos da Presidência da República, ministro Paulo Vannuchi e seu antecessor, na pasta, Nilmário Miranda. Além dos dois ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Calandra, de acordo com o Ministério Público, participou também da tortura e do desaparecimento de Hiroaki Torigoe; da tortura, morte de Carlos Nicolau Danielli; da tortura do casal César e Maria Amélia Telles, além da montagem da versão fantasiosa de que o jornalista Vladimir Herzog teria cometido suicídio na cadeia.

O depoimento de Maria Amélia Telles, uma das peças da ação, indica métodos de tortura física e psicológica que teriam sido aplicados por Calandra e outros agentes a serviço do Doi-Codi, que envolveriam os filhos do casal. Maria Amélia relata que, numa oportunidade, após terem sido barbaramente torturados, ela e o marido foram expostos nus, marcados pelas agressões, aos filhos, então com 5 e 4 anos de idade, trazidos especialmente para o local como forma de pressioná-los.

Também prestou depoimento no Ministério Público Federal o atual presidente do Conselho Estadual de Defesa da Pessoa de São Paulo, Ivan Seixas, que foi preso aos 16 anos, junto com o pai, Joaquim Alencar de Seixas, torturado e morto pela equipe do Doi-Codi.

De acordo com o relato de Ivan Seixas, David Araújo, o “capitão Lisboa”, estava entre os torturadores. “Era o que mais batia”, disse. Seixas também contou que, como forma de pressão, os policiais o levaram para uma área deserta e simularam seu fuzilamento. Depois, foi colocado em uma viatura onde havia a edição da Folha da Tarde com a manchete sobre a morte de seu pai, mas, ao chegar no Doi-Codi, seu pai ainda estava vivo. Ele disse que, após a prisão, sua casa foi saqueada. Uma das irmãs de Seixas afirmou ao MPF que foi abusada sexualmente por Araújo.

De acordo com o Ministério Público Federal, Dirceu Gravina foi reconhecido em 2008, por Lenira Machado, uma de suas vítimas, durante uma reportagem sobre uma investigação que o delegado conduzia na cidade de Presidente Prudente. Presa por três dias no Dops, Lenira afirmou que teve toda a roupa rasgada por Gravina e mais dois policiais. Depois foi transferida para o Doi/Codi, ficando por 45 dias apenas com um casaco e um lenço.

A ação detalha que, em seu primeiro interrogatório no Doi/Codi, Lenira foi pendurada no pau de arara e submetida a choques elétricos. “Nesta sessão de tortura, conseguiu soltar uma de suas mãos e, combalida, acabou por abraçar Gravina – que estava postado a sua frente, jogando água e sal na boca e nariz da presa. O contato fez com que o delegado sentisse o choque, caindo sobre Lenira e, em seguida, batendo o rosto, na altura do nariz, em um cavalete”, destaca o documento.

“Após algumas horas, Gravina voltou do Hospital Militar, onde levou pontos no rosto, e retomou a tortura, a ponto de provocar uma grave lesão na coluna de Lenira e, mesmo assim, não suspendeu a sevícia. A tortura contra ela era tão intensa que, em um determinado dia, teve que ser levada ao hospital, onde lhe foi aplicado morfina para poder voltar às dependências da prisão”, relata a ação do Ministério Público Federal.

Gravina é também apontado pelos procuradores como o último agente a torturar o preso político Aluízio Palhano Pedreira Ferreira. Também foram vítimas de Gravina, de acordo com a ação os presos políticos Manoel Henrique Ferreira e Artur Scavone.

Agência Brasil e Vermelho









quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Educação lidera reivindicações de juventude sul-americana, mostra Ibase

Educação lidera reivindicações de juventude sul-americana, mostra Ibase
A juventude sul–americana é mais escolarizada atualmente do que as gerações passadas. Essa é uma das constatações do estudo feito nos últimos três anos com jovens de seis países da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia) pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Instituto Polis e mais seis organizações parceiras.

Convocação - Plebiscito pelo limite da terra


De 1 e 7 de setembro, o Fórum Nacional da Reforma Agrária e Justiça no Campo promoverá em todo o Brasil, um plebiscito pelo limite da propriedade rural. A CTB juntamente com mais de 750 sindicatos entrará nesta campanha, neste plebiscito pela reforma agrária em nosso país.

Vivem hoje na zona rural brasileira cerca de 30 milhões de pessoas, pouco mais de 16% da população do país. O Brasil apresenta um dos maiores índices de concentração fundiária do mundo: quase 50% das propriedades rurais têm menos de 10 ha (hectares) e ocupam apenas 2,36% da área do país. E menos de 1% das propriedades rurais (46.911) têm área acima de 1 mil ha cada e ocupam 44% do território (IBGE 2006).

Convocamos todas as CTBs estaduais e sindicatos filiados, nucleos oraganizados e entidades amigas para se engajarem nesta campanha juntamente com todas as federações de trabalhadores rurais filiadas à CTB, e no período de 1 a 7 de Setembro fazer coletas de assinatura e votação em cédulas, seja nas portas das fabricas, escolas e em praças publicas.

Para baixar a cédula e o formulário basta acessar o site da CTB: www.portalctb.org.br e clicar no banner da campanha ou acessar diretamente no site www.limitedaterra.org.br

Pascoal Carneiro – Secretário Geral da CTB.

PCdoB no Estadão: “Aos fundamentos”!


O jornal O Estado de S. Paulo publicou na sua edição de domingo, 22 de agosto, reportagem de página inteira em que o PCdoB é apresentado como partido “neocomunista” e de “celebridades”. São conceitos alheios à natureza e ao caráter do partido.

Por José Reinaldo Carvalho

O saudoso treinador da seleção brasileira de 1982, Telê Santana, usava uma expressão e tomava uma atitude, típica do rigor com que praticava o seu ofício, toda vez que um jogador, principalmente se fosse um craque, tinha desempenho abaixo da crítica e cometia erros grosseiros na cancha. Mandava-o para a reserva e verberava: “Aos fundamentos”. E lá ia o boleiro, mesmo se estrela consagrada, treinar passe, chute a curta e longa distâncias, cabeceio, cruzamento, bater pênalti e falta, enfim, fazer de novo à exaustão as coisas básicas que tinha por dom ou aprendera nos campos de várzea.

É de se supor que em qualquer outra atividade humana, principalmente nas grandes organizações, as coisas se passem mais ou menos assim. Há momentos em que uma coletividade e as individualidades que a compõem, confrontadas com um desafio maior, uma dúvida, um contraditório, uma claudicação ou mesmo um erro, devem consultar as suas convicções mais profundas e reiterar seus fundamentos. Assim deve ser principalmente com os partidos políticos, comprometidos com mudanças profundas na sociedade e com a luta pelo socialismo. Com maior razão isto é válido para um Partido como o PCdoB, que tem ideologia antípoda à dominante na sociedade capitalista.

Agindo assim, os comunistas, recorrendo aos próprios fundamentos, sem complexos nem satisfações a dar aos inimigos de sempre, que almejam a avacalhação ou destruição do partido, não estão incorrendo em fundamentalismo. Antes, cometem um gesto de grandeza. Do contrário, agiriam permissivamente aceitando quaisquer que sejam os epítetos desonrosos e enganadores, sobretudo quando formados por palavras com o prefixo neo.

O PCdoB é, por óbvio, um partido político dinâmico, influente, imerso na luta política real, praticante de uma política de alianças ampla, profundamente mergulhado nas lutas do povo. Um partido que se renova autocriticamente no fragor das batalhas políticas, aberto ao novo, arejado, composto por milhares e milhares de integrantes provenientes da classe trabalhadora e de outras camadas da população, militantes jovens, intelectuais, artistas, cientistas, desportistas etc. Dialoga com todas as forças políticas, recebe o influxo renovador do pensamento democrático, nacional, desenvolvimentista.

O PCdoB está definitivamente rompido com o dogmatismo, atualiza-se, absorve as aquisições do pensamento científico em todos os domínios, dialoga com outras correntes e interpretações da luta pelo socialismo. Sem se afastar do marxismo-leninismo, do socialismo científico.

No plano organizativo e da atividade institucional, eleitoral, parlamentar e governamental exercita audaciosamente novos métodos de incorporação de filiados, homens e mulheres destacados em todos os setores da sociedade. Respeitando os indivíduos, o partido não rende culto ao individualismo.

O líder histórico do PCdoB , o saudoso camarada João Amazonas, dizia, quando começou o impulso de renovação, no congresso de 1997: “O PCdoB é um partido de princípios com feições modernas”.

Portanto, não somos um partido neocomunista, como intitulou o Estadão, ao interpretar declarações de militantes e dirigentes do Partido em reportagem publicada no último domingo, 22 de agosto.

O PCdoB é um partido comunista, sem prefixos nem adjetivos. Sua ideologia é a comunista, baseada nas teorias fundadas por Marx, Engels, Lênin e desenvolvidas por outros pensadores do passado e da atualidade. Trotsquismo e social-democracia são antípodas teóricos, ideológicos e programáticos da teoria, da ideologia e do programa do PCdoB.

O PCdoB é um partido de classe avançado, representa os anseios e as perspectivas da classe trabalhadora, formado por militantes e quadros dedicados a uma causa, sejam ou não lideranças nacionalmente conhecidas. É um partido de gente simples e de lideranças destacadas, não de “celebridades”, conceito pequeno-burguês e vulgar que nada tem a ver com o modo comunista de ser e de lutar.

Quanto à sua organização e ao seu funcionamento, o Partido é dirigido por instâncias estáveis, em que pontifica o método coletivo. Tem líderes, não donos ou caciques. Cultiva e exerce a unidade política e de ação, jamais grupos. A instância deliberativa maior é o Congresso, cujos delegados elegem o Comitê Central. Este dirige coletivamente o partido através de suas reuniões plenárias e dos órgãos executivos – Comissão Política e Secretariado. Seu dirigente principal, porta-voz mais credenciado, interno e externo, e representante perante as demais instituições da sociedade, é o presidente, Renato Rabelo, reeleito desde o 10º Congresso, em 2001, no exercício do seu terceiro mandato.

O comunismo é a natureza, o elemento, a missão histórica e o ideal do PCdoB, o que não se confronta com a flexibilidade tática, o patriotismo nem o sentido político e de massas de seu atual programa e sua ação.

domingo, 22 de agosto de 2010

Capitalismo: Uma História de Amor - Michael Moore

De quarentena com conjutivite em casa, assisti o espetacular "capitalismo: uma história de amor", de Michael Moore.

Desde há muito, aprendi a olhar os trabalhadores dos Estados Unidos, não atribuindo ao povo o que é do imperialismo. Há lindas e pungentes histórias de gente de luta nos EUA,
sob o fascismo, enfrentando inclementes provas e mantendo uma retidão que impresiona.

Michael Moore mostra com empatia e misericórdia a seus concidadãos, além de ter essa capacidade cômica de inquirir o espectador e os participantes do filme sobre os absurdos do sistema capitalista, do "Amercan Way of Life". Evoca, a partir da identidade estadunidense valores muito importantes, a solidariedade, o senso de comunidade, outra visão dos ícones da história dos EUA, e um chamado à indignação. É como se disse "Se eu posso, por que você não?"

Tem problemas, sim, um ou outro. Tem limitações? Pode até ser. Mas observando Michael Moore divulgando a Internacional, questionando as entranhas de seu país, falando da coragem de seu povo, só posso aplaudir esse lindo filme. Diante de um domínio tão extremo e contínuo da direita nos EUA, sempre expostosa uma furiosa campanha anti-comunista, confrontados com tamanho bombardeio fascista, desinformação e violência, gente como Michael Moore é o sal da terra, faz a diferença. Alvíssaras!

E, para fechar, ele ainda nos apresenta uma versão de Tony bambino de A Internacional, em inglês, linda, linda, escutem.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Elza Monnerat

Elza Monerat e Amazonas em excelente forma, enchem os olhos, a consciência e o coração
em homenagem ao camarada Maurício Grabois no 7º Congresso do Partido.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Una visita a Gerardo en la prisión

Una visita a Gerardo en la prisión
0Danny Glover-Gerardo Hernández


Danny Glover-Gerardo Hernández

Por Danny Glover y Saul Landau

Tomado de Progreso Semanal, Estados Unidos

Desde el aeropuerto Ontario California, a unos 100 kilómetros al este del centro de Los Ángeles, fuimos en auto hacia el norte por la Carretera 15, el camino a Las Vegas. Los autos con expectantes jugadores aficionados y grandes camiones cargados ascienden y descienden por las montañas donde se encuentran Los Ángeles y los Bosques Nacionales de San Bernardino.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Rumo ao Paraguai

Rumo ao Fórum Social Américas e à reunião das juventudes das Centrais Sindicais do Cone Sul, deixo com vocês algumas informações e torço pela saúde do Presidente Fernando Lugo.
Até 20 de Agosto, Aniversário da Insigne Progenitora, Mater Amabilis, Dona Lourdes.

Página do FSA

PROGRAMA COMPLETO

DE ACTIVIDADES DEL IV FSA

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Êh, frei Tito, que tua paixão e morte nos inspirem a jamais permitir novamente o avanço da direita no Brasil!

Aconteceu em
10 de agosto



1974 - Dia do frei Tito

Frei Tito de Alencar, cearense, 28 anos, suicida-se em Arbresele, França. Não suporta a carga do banimento e as sequelas das torturas ministradas pela equipe de Fleury na Oban-SP, 1969.
Frei Tito,
no exílio

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Dilma escapa ilesa antes feras




Dilma mostra na prática quem é nos debates. Se no primeiro, na Band, ficou desmoralizada a tese de que não saberia debater, agora há pouco, na entrevista/debate de 12 minutos na Rede Globo, botou no chinelo a dupla Bonner, apesar de uma pressão impressionante.

Bonner foi ridículo, mas a dupla em si escorregou sobretudo na esquizofrenia do discurso conservador. Ensaiaram as principais tese demo-tucanas sem perceber o básico, a contradição entre as mesmas, desautorizando-se seguidamente nas primeiras quatro perguntas. Dilma é dura demais com os aliados e terá capacidade de dialogar? Dilma não teria uma aliança muito ampla? Dilma não tem experiência? Dilma ao continuar o governo do Lula não seria tutelada - ué, mas não dissera há pouco que a ela faltaria experiência? Ou seja, o samba do crioulo doido! E ela lá, respondendo tudo de boa! Ainda tirou onda: "Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou". Toma, atrevido!

Agora o insuportável mesmo foi a atitude arrogante e despeitada do Bonner, que não se conteve. Interrompeu sistematicamente, chegando ao cúmulo de dizer à candidata em meio a uma resposta que "vamos aproveitar melhor o tempo". Tão ruim que a Globo omite a indelicadeza imperdoável que transbordou em grosseria clara, não registrando mais esse triste episódio na sua transcrição do debate. Tenha dó! Palhaço! Eu queria ouvi-la!! Ele sim, estava, atrapalhando. Foi tão sério que a Fátima Bernardes teve de lhe chamar a atenção tomando a dianteira da entrevista até o seu final. Isso, Dilminha!

E a mulher é boa e sem perder o equilíbrio, deu-lhes várias cutrucadas. Não desconversou: "eu tenho experiência, eu conheço o Brasil de ponta a ponta, conheço os problemas do governo brasileiro". "Você sabe, Bonner, o pessoal tem de escolher o que é que eu sou. Uns dizem que eu sou uma mulher forte, outros dizem que eu tenho tutor. Eu quero te dizer o seguinte: a minha relação política com o presidente Lula, eu tenho imenso orgulho dela. Eu participei diretamente com o presidente, fui braço direito e esquerdo dele nesse processo de transformar o Brasil num país diferente, num país que cresce, distribui renda, em que as pessoas têm primeira vez, depois de muitos anos, a possibilidade de subir na vida."

"Eu acho que sou uma pessoa firme, acho que em relação aos problemas do povo brasileiro eu não vacilo. Acho que o que tem que ser resolvido prontamente, nós temos que fazer um enorme esforço."

"você nunca vai ver o governo do presidente Lula tratando qualquer movimento social a cassetete. Primeiro nós negociamos, dialogamos. Agora, nós também sabemos fazer valer a nossa autoridade. Nada de ilegalidade nós compactuamos".

"O governo Lula tinha uma diretriz: focar na questão social, fazer com que o país tivesse a seguinte oportunidade, primeiro, de um país que era considerado dos mais desiguais do mundo, diminuir em 24 milhões a pobreza. Um país em que as pessoas não subiam na vida elevar para as classes médias 31 milhões de brasileiros. Para fazer isso, quem nos apóia, aceitando os nossos princípios e aceitando as nossas diretrizes de governo, a gente aceita do nosso lado. Não nos termos de quem quer que seja, mas nos termos de um governo que quer levar o Brasil para um outro patamar."

E tudo na elegância, sem agredir. Como foi bonita a cara de desapontamento do Bonner, que não conteve o muxoxo, aiaiai. Tem coiss que dinheiro no munda paga!

Ou seja, Dilminha tá pegando gosto! Vai lá Dilma, o Brasil precisa demais de você!

CTB é convidada a participar de Conferência de Trabalhadores da Agricultura e Alimentação

CTB é convidada a participar de Conferência de Trabalhadores da Agricultura e Alimentação

Galeria 2º Festival da Juventude Rural


Veja a galeria de Fotos da CTB no II Festival da Juventude Rural da CONTAG:

sábado, 7 de agosto de 2010

Sobre canções e a luta do povo - Nikos Ksilouris

en la lucha de clases / todas las armas son buenas / piedras, noches, poemas
Paulo Leminski



Dias corridos. Realizou-se há uns dias na Venezuela, o Encontro Sindical Nossa América. Hugo Chávez esteve mais de duas horas em companhia de sindicalistas de todo o mundo. Depois, realizou-se o II Festival da Juventude Rural da CONTAG, reunindo milhares de jovens rurais, a juventude camponesa no parque da Cidade, em Brasília. E semana que vem, em Asunción, capital do Paraguai, começa o Fórum Social Américas. E a CTB se faz presente com feição própria e uma contribuição política do Brasil a esse momento político que vive a América Latina e o mundo.

E eu, lá do Ceará, - absolutamente despretensioso de chegar para além do Juazeiro do Norte do meu Padim - mais uma vez me vejo testemunha desses momentos de crescente encontro e entrelaçamento de nossas agendas políticas e destinos, na América Latina.

E infelizmente não é possível traduzir o que significa cada um desses grandes eventos. Gente solidária e preocupada com o mundo e as pessoas se encontrando em busca de caminhos.

E uma coisa que sempre procurei trazer de todos esses lugares aonde fui, foi música. Sendo eventos essencialmente políticos, muita música relacionada à luta do povo. E foi assim que descobri o que se convencionou falar de Folk Music, que é um rótulo que reúne muito mais do que escreve. Falo de Mercedes Sosa, Victor Jara, Violeta Parra, Pete Seeger, Joan Baez, Ali Primera, Sílvio Rodríguez, Pablo Milanés, o primeiro Bob Dylan, Quilapayun. (Falaremos de todos, mais amiúde.)

Fortíssimo isso também no Brasil nos anos 60 e 70, com o mesmo tom dessa expressão folk que, pelo mundo, representou uma opinião muito generosa, de que era importante fazer luta com os versos e as canções, e a história entranhada em cada uma dessas expressões musicais e poéticas que resgatavam aspectos essenciais da história desses povos.
(Inevitável a lembrança de Maria Betânia cantando Carcará, na busca de transpor para alago equivalente, assim como Luiz Gonzaga, Ednardo.)

E nessa viagem à Venezuela bolivariana - que figura importante e carismática foi Simón Bolívar, para além da ignorância do PIG a tentar estigmatizar o termo - peguei uns vídeos de Ali Primera e Victor Jara, o que me fez retomar essa ideia de, por meio desses textos transpor algo dessas canções, a fim de também aqui no Brasil podermos nos beneficiar dessas jóias musicais, culturais, de vida e luta. Muitos dos artistas tiveram suas existências violentamente interrompidas ou enfrentaram grandes provações pelo que cantavam e escreviam e significavam. É preciso simplesmente escutar toda a riqueza poética, o retrato de um povo, de uma época, tudo que se deixa transparecer no característico canto, nos temas, nas letras, nas faces, gestual e vestimentas. E ainda tem a política, cuja riqueza é à parte.

E não só da América Latina. Ouvi esses dias um CD de música grega que recebi quando estive no Congresso da KNE - Juventude Comunista da Grécia. Era um CD comemorativo que percorre praticamente um século de canções de luta. E eis-me insone a tentar entender o que me diziam aqueles gregos caracteres que realmente para mim são grego. Mas a internet é para isso, e descobri que uma das canções mais bonitas se chama "E os inimigos entraram na Cidade". E encontro as imagens do músico de grande parte das canções em um show. Seu nome, Nikos Xilouris. Encontro a trilha musical ilustrada por imagens da ditadura grega. Hoje, o mundo tem visto centenas milhares de trabalhadores gregos nas ruas de Atenas.

Em Atenas funciona a sede da federação Sindical Mundial. Esta cidade receberá em abril de 2010, ocorrerá o 16º Congresso da FSM, que em 2010 completou 65 anos. No dia 07 de agosto, a Federação Sindical Mundial chama um dia internacional de lutas contra as consequências que a crise econômica acarretam àqueles que não a engendraram, a maioria, os trabalhadores e trabalhadoras. Aqui no Brasil, na Cidade de Deus, nessa data a juventude mais progressista e representativa do Brasil se reunirá na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, e se postará ombro a ombro com a companheira Dilma que apresentará suas propostas para a juventude. A luta avança por muitos caminhos. Viver e ouvir coisas novas, mesmo que antigas. Vitórias do povo, por exemplo, há tanto ansiadas e só agora vividas.

Ouçamos admirados Nikos Xilouris - E os inimigos entraram na Cidade -Mpikan Stin Poli Oxthroi - Μπήκαν στη πόλη οι οχτροί e um pouco mais.





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Debate: Plínio aparece, Dilma se supera e Serra vê trunfo escapar - Portal Vermelho


Debate: Plínio aparece, Dilma se supera e Serra vê trunfo escapar - Portal Vermelho


O primeiro debate entre os candidatos às eleições presidenciais de 2010, ocorrido na noite desta quinta-feira (5) na TV Bandeirantes, confirmou um prognóstico feito pelo presidente Lula: o de que a oposição perderia seu último trunfo ao apostar num desempenho ruim da candidata petista Dilma Rousseff. Ao contrário do que previam a oposição e setores da mídia, Dilma, apesar do nervosismo típico de estreante, foi bem, e, assim, ajudou a desmontar mais uma lenda criada pelos oposicionistas.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Teresa Cristina - Coisas banais - Sesc Pompéia - 02/07/10

Composição: Paulinho da Viola/Candeia

Repare bem, não é assim
Que a gente faz com o que tem
Se a gente ama de verdade
Orgulho, vaidade, desamor
São coisas banais que só têm utilidade
Pra machucar o nosso amor

Se quiseres ir embora, leve a saudade
Leve a dor e deixe a paz
Quando o amor é de verdade, não se implora
Nem se prende a coisas banais


Repare bem

Após pressão mundial, antiterrorista cubano sai da solitária - Portal Vermelho

Após pressão mundial, antiterrorista cubano sai da solitária - Portal Vermelho

Guerra da Coreia: A primeira derrota militar estadunidense - Portal Vermelho

Guerra da Coreia: A primeira derrota militar estadunidense - Portal Vermelho


Há 60 anos eclodiu a guerra da Coreia. Este episódio, definitivamente, marcou o século 20. Foi primeiro conflito armado entre os dois campos nos quais se dividia o mundo: o socialista e o imperialista. Os Estados Unidos e seus aliados se utilizaram dos métodos mais bárbaros, como bombardeios massivos de alvos civis e utilização de armas bacteriológicas.

Por Augusto Buonicore *



Sul-coreanos escarnecem de vítima nortista


Também foi ali que a principal potência capitalista sofreu sua primeira derrota numa guerra. Foi vencida pelo aguerrido exército popular norte-coreano, comandado por Kim Il-sung e pelos voluntários chineses.

Em outubro de 1949 foi proclamada a República Popular da China. O povo chinês, dirigido por Mao Tse-Tung, havia imposto uma grande derrota aos planos hegemonistas do imperialismo na Ásia. Alguns meses depois, o presidente Mao era recebido, com todas as honras, por Stalin na União Soviética. Os governos daqueles dois grandes países – agora dirigidos por forças socialistas – assinaram importantes acordos de cooperações econômico e militar. Formou-se, assim, um vasto campo democrático-popular que abarcava o leste da Europa e parte significativa do território asiático.

O avanço socialista e a guerra fria
Um pouco antes, outro acontecimento havia tirado o sono do governo dos Estados Unidos e de seus aliados ocidentais. A URSS explodiu seu primeiro artefato nuclear e quebrou, assim, o monopólio atômico estadunidense.

Desde então, a histeria anticomunista propagou-se nos principais países capitalistas. O ex primeiro ministro inglês Winston Churchill, num discurso feito nos Estados Unidos, declarou que uma “cortina de ferro” havia descido sobre a Europa oriental. Este era o sinal para o inicio do que se chamaria guerra fria.

Até a vitória da revolução chinesa, as próprias autoridades militares estadunidenses afirmavam que a península coreana estava fora do seu perímetro de segurança. Ou seja, sua localização geográfica não ameaçava diretamente os interesses daquela potência imperialista.

No entanto, nos círculos mais conservadores dos Estados Unidos, fortalecia a opinião de que todo planeta deveria ser considerado seu perímetro de segurança. Não era se deveria ceder um milímetro ao avanço das forças simpáticas ao socialismo. Haveria agora dois mundos antagônicos: o mundo comunista e o “mundo livre”. Deste último, comandado pelos EUA, fazia parte os regimes fascistas da Espanha e Portugal – e, também, as ditaduras latino-americanas.

A guerra quente na Coreia
A península da Coreia havia sido ocupada por mais de 40 anos pelo imperialismo japonês, que tentou transformá-la numa colônia, destruindo sua cultura e identidade nacional. Uma dura luta de resistência foi travada pelos comunistas, liderados pelo jovem Kim Il-sung. Durante a Segunda Guerra Mundial, eles conseguiram um aliado imprevisto: os Estados Unidos. Este último, atacado pelo Japão, entrou na guerra e concentrou suas ações militares na Ásia.

Nos primeiros anos da guerra, os soviéticos travavam lutas titânicas contra os poderosos exércitos de Hitler na frente européia. Depois de derrotá-los, passou a dar um maior apoio à libertação da China e da Coreia, contribuindo decididamente na expulsão dos invasores japoneses. Mas, o território coreano – como aconteceu com a Alemanha – acabou sendo dividido em duas zonas de ocupação militar, demarcadas pelo paralelo 38. O sul ficou sob supervisão dos Estados Unidos e o norte da URSS. O objetivo a médio prazo era unificar as duas partes numa única nação.

Porém, em agosto de 1948, desrespeitando o ritmo das negociações, os Estados Unidos promoveram a eleição de um governo títere no sul, fundando a República da Coreia. O novo presidente era Synghmam Rhee, um ardoroso anticomunista, que pensava unificar a península sob sua batuta, integrando-a ao campo imperialista. Como resposta, em setembro, foi constituída a República Popular da Coreia, presidida por Kim Il-sung.

Após a proclamação das duas repúblicas coreanas, os exércitos dos Estados Unidos e da URSS saíram da região. Acabava, assim, a tutela internacional. Contudo, as tensões entre os dois países – que não se reconheciam – aumentaram cada dia mais. As lideranças norte-coreanas denunciavam a ocorrência de constantes atos de provocação armada na sua fronteira. Esta foi a justificativa para que elas empreendessem uma grande ofensiva militar contra o governo de Synghmam Rhee, visando a unificação do país.

O Exército Popular da Coreia do Norte, em poucos dias, conquistou a capital sulista, Seul. A guerra parecia estar chegando ao fim, com uma vitória magistral das forças populares e socialistas. Este, com toda certeza, teria sido o resultado da guerra se a contenda tivesse ficado apenas nas mãos do povo coreano.

Invasão estrangeira e genocídio na Coreia
Os Estados Unidos, aproveitando-se da ausência da URSS, aprovou no Conselho de Segurança da ONU uma condenação à Coreia do Norte. Eles conseguiram também que a entidade formasse uma força especial de combate para “defender” a Coreia do Sul, ameaçada pelos comunistas. Os motivos para ausência dos soviéticos, que tinham direito a veto no Conselho de Segurança, são ainda desconhecidos.

Depois da fatídica decisão, que desmoralizou a ONU como instrumento da paz, soldados de 15 países foram mobilizados para combater na Coreia, embora o grosso das forças que lutaria naquele conflito viesse mesmo dos EUA. Por isso, o comando das operações militares coube ao general Douglas MacArthur, o mesmo que comandara os aliados na luta contra os japoneses no Pacífico.

Depois das várias derrotas desmoralizantes, que quase jogou seu exército de volta para o mar, encurralado numa estreita faixa de terra no sul da península, os EUA foram obrigados a mobilizar um aparato bélico ainda mais poderoso – o maior desde o final da Segunda Guerra Mundial. Seus aviões iniciaram os bombardeios criminosos por trás das linhas inimigas.

Começava nesse momento uma das páginas mais tenebrosas da história do século 20. Milhares de aviões despejavam diariamente toneladas de bombas sobre cidades e aldeias indefesas da Coreia do Norte. Todos os centros urbanos foram arrasados. Na capital não ficou nenhum edifício de pé. Pela primeira vez, foram usadas armas químicas e bacteriológicas em grande escala contra população civil. Os exércitos dos Estados Unidos e da ONU podiam, sem dificuldades, serem comparados aos de Hitler. Este era um claro sinal que tempos sombrios estavam chegando.

A entrada em cena dos aviões de caça soviéticos ajudou melhorar a situação, mas não pode quebrar a grande superioridade aérea dos Estados Unidos. A URSS era muito cautelosa para não ser acusada de estar envolvida no conflito ao lado dos norte-coreanos, contra uma decisão da ONU. Contudo, não há dúvida que sua ajuda foi decisiva, quer preparando os quadros militares norte-coreanos quer fornecendo os armamentos necessários. Vários pilotos e assessores soviéticos chegaram mesmo a participar dos combates.

O lado estadunidense não respeitou os acordos de Genebra. Os oficiais da Coreia do Sul mandavam degolar os soldados inimigos aprisionados. As fotos dessas cabeças decepadas, que correram o mundo, causaram embaraços para as forças da ONU. Também chocaram o mundo as imagens de mulheres e crianças carbonizadas sob os destroços das aldeias.

Cabe destacar o papel da URSS e do Movimento Comunista Internacional no desencadeamento de uma grande campanha – uma das maiores já vista na história – contra a agressão imperialista à Coreia, pela interdição das armas bacteriológicas e atômicas.

As tropas dos Estados Unidos e da ONU, desrespeitando o que fora lhes delegado, avançaram para além do paralelo 38, conquistando Pyongyang, capital nortista. Ficava claro que o plano era esmagar o Exército Popular, unificar a Coreia sob a batuta de Synghmam Rhee e transformá-la num protetorado americano na Ásia. O imperialismo teria assim uma importante “ponta de lança” contra a China.

A cartada chinesa
Os exércitos inimigos chegaram, perigosamente, muito próximos da fronteira chinesa, pondo em risco sua soberania e suas conquistas revolucionárias. Diante de tal ameaça, Mao Tse-Tung resolveu reagir, incentivando a formação de um Exército de Voluntários para combater ao lado do Exército Popular da Coreia do Norte, liderado por Kim Il-sung.

A partir de novembro de 1950 mais de um milhão de combatentes chineses atravessaram o rio Yalu e foram reforçar a luta de libertação do povo coreano. A ação, que pegou de surpresa os Estados Unidos, inverteu a sorte da guerra.

As tropas norte-coreanas e os voluntários chineses ultrapassaram o paralelo 38 e ocuparam novamente a capital da Coreia do Sul. O duro inverno – mais de 20 graus abaixo de zero – molestava as tropas invasoras. O quadro era bastante desolador para os Estados Unidos.

As derrotas sucessivas fizeram com que o general MacArthur apresentasse a proposta de bombardear o território chinês, expandindo a área de conflito, ameaçando transformá-lo numa guerra mundial. Diante da perspectiva real de vitória dos comunistas, o general chegou propor a utilização de armas atômicas contra a Coreia do Norte e a China.

Vários países aliados, como o Reino Unido, se alarmaram com tal possibilidade. Grandes manifestações foram realizadas em todas as partes do mundo pela paz na Coreia e contra utilização das armas atômicas. Por fim, o próprio presidente Truman não endossou as propostas temerárias do aventureiro MacArthur e o destituiu do comando das operações.

Profundamente desgastado pelos resultados da guerra, Truman desistiu de concorrer para um novo mandato presidencial e, em novembro de 1952, o candidato democrata foi derrotado pelo general republicano Dwight Eisenhower. Quase ao mesmo tempo em que os Estados Unidos “trocavam sua guarda”, em março de 1953, morria o líder soviético Joseph Stalin. Os novos dirigentes de Moscou se empenharam em dar um fim definitivo ao conflito.

A paz: uma derrota do imperialismo estadunidense
Apesar de todos os esforços realizados – que incluíram a re-conquista de Seul –, os exércitos estadunidenses não conseguiram ir muito além do paralelo 38. A guerra entrou numa espécie de “ponto morto”. Nenhum dos dois lados parecia ter condições de vencê-la. Iniciou-se, então, um longo e tortuoso processo de negociação de paz, que levaria vários anos. Durante todo período que durou as negociações, os EUA continuaram com sua política genocida contra a população norte-coreana. O armistício de Panmujon foi assinado em 27 de julho de 1953. Era o fim da Guerra da Coreia.

Segundo cálculos feitos pela própria ONU mais de 3 milhões de coreanos perderam suas vidas neste conflito. Toda infra-estrutura da Coreia do Norte foi destruída pelos sucessivos bombardeios. Agora a grande tarefa que se apresentava ao povo norte-coreano era a de reconstruir o país, a partir de suas próprias forças, e preparar-se ainda mais contra futuras agressões externas. Este era o preço que teriam que pagar pela manutenção de sua independência.

Os Estados Unidos perderam, entre mortos e feridos, 150 mil soldados. Eles só haviam tido tamanho número de baixas nas duas guerras mundiais e na Guerra Civil nos tempos de Lincoln. Outra consequência negativa para o país foi o fortalecimento do complexo industrial-militar que passaria ser o maior incentivador – e beneficiário – da política intervencionista estadunidense.

Sem dúvida, podemos dizer que a Guerra da Coreia representou a primeira grande derrota militar dos Estados Unidos, que até então eram considerados imbatíveis numa guerra. Foram derrotados pelo exército de um pequeno país asiático e pelos voluntários chineses. Encerrava-se, assim, o segundo grande capítulo da luta pela emancipação da Ásia, o primeiro foi a Revolução Chinesa. Outras páginas heróicas ainda seriam escritas no Vietnã, no Camboja e no Laos.

Augusto Buonicore é historiador e secretário-geral da Fundação Maurício Grabóis.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Coletivizando a Cançao Latinoamericana

www.lacuerda.net

ALI PRIMERA - El Sombrero Azul
Intro:  Am

A)
E Am
El pueblo salvadoreño tiene el cielo por sombrero,
G C G C
tan alta es su dignidad, en la busqueda del tiempo,
E Am E Am
en que florezca la tierra por los que han ido cayendo,
Dm Am E Am
en que venga la alegria a lavar el sufrimiento,
Dm Am E Am A
en que venga la alegria a lavar el sufrimiento.

B)
E
Dale que la marcha es lenta pero sigue siendo marcha
A
dale que empujando el sol se acerca la madrugada
E
dale que la lucha tuya es pura como una muchacha
A
cuando se entrega al amor con el alma liberada.


Coro:
E A
/Y dale salvadoreño, dale
E A
que no hay pajaro pequeño, dale
E A
que despues de alzar el vuelo, dale
E A
se detenga en su volar./

B)
Al verde que yo le canto es el color de tus maizales
no al verde de las boinas de matanzas tropicales
Los que fueron al Vietnam a quemar los arrozales
y hoy andan por esta tierras como andar por sus corrales

Coro

B)
Hermano salvadoreño viva tu sombrero azul
dale que tu limpia sangre germinara sobre el mar
Y sera una enorme rosa de amor por la humanidad.
Hermano salvadoreño viva tu sombrero azul.
Tendran que llenar al mundo con masacres del Sumpul
para quitarte las ganas del amor que tienes tú.

Coro




segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cara de pau sem limites - De Frente com Gabi - Fernando Henrique Cardoso - 01/08/10 - 3/6

Inacreditável o despeito de FHC ao dizer que Lula "não tem responsabilidade intelectual", quando o tucano fez o que fez com o Brasil, mostrando que, ao contrário de Lula, não tinha responsabilidade nenhuma com a história.

Sofrível a tentativa de dizer - da parte de quem afundou uma refinaria, quase duas, e indicou um presidente francês que ansiava mudar o nome da estatal para Petrobrax, além de ter quebrado o monopólio estatal do petróleo - querer atribuir a si qualquer participação sua no Pré Sal.

Impagável ver FHC que queria acabar com a era Vargas tentar se comparar a ele. Isso, não tem preço!


A Internacional - Conheça e toque no violão o hino da luta dos trabalhadores(as)!


Andei em busca da Cifra da Internacional, o hino mundial dos trabalhadores 
e trabalhadoras e não achei opções,
excetuando-se a versão dos Garotos podres. Encontrei somente
em Espanhol, no excelente sítio La Cuerda (http://www.lacuerda.net/)
do qual sou fã e assíduo visitante.

Com base na versão deles, transpus para a letra em Português.
Decerto haverá necessidade de alguma correção -
dado meus escassos conhecimentos musicais - mas acho que ficou bom,
e compartilho com vocês.
Persiste a tarefa para os mais musicalmente dotados(as) proporem 
uma versão brasileira e atual. Eu mesmo me proponho a contribuir. 
Enquanto isso, divulguemos esse lindo hino da luta do povo
 Um abraço



PV

A Internacional Socialista
C                  F
De pé, ó vítimas da fome
G               C
De pé, famélicos da Terra

C                 F
Da ideia a chama já consome
     G            C
A crosta bruta que a soterra

G
Cortai o mal bem pelo fundo
     A              B
De pé, de pé! Não mais senhores!
G                 C

Se nada somos em tal mundo
   D           G
Sejamos tudo ó produtores!

III. Coro.

   C         F
Bem unidos façamos
     G       C
 Nessa luta final,
    C        G
Uma terra sem amos

F      D     G
A Internacional!
    C        F
Bem unidos façamos
     G       C
Nessa luta final,
    C         G
Uma terra sem amos
C      G     C
A Internacional!


C                         F
Senhores patrões chefes supremos
G                   C
Nada esperamos de nenhum
C                      F
Sejamos nós que conquistemos
G                   C
A terra mãe livre comum

G
Para não ter protestos vãos
  A                B
Para sair deste antro estreito
G                     C
Façamos com nossas mãos
   D                  G
Tudo o que a nós nos diz respeito.


Refrão

C                         F
O crime do rico a lei o cobre
G                     C
O Estado esmaga o oprimido
C                      F
Não há direito para o pobre
G                   C
Ao rico tudo é permitido.

G
À opressão não mais sujeitos
   A             B
Somos iguais todos os seres
G                      C
Não mais deveres sem direitos
      D             G
Não mais direitos sem deveres

Refrão


C                  F
Abomináveis na grandeza
G                       C
Os reis da mina e da fornalha
C            F
Edificaram a riqueza
    G              C
Sobre o suor de quem trabalha.
G

Todo o produto de quem sua
   A          B
A corja rica o recolheu
G                   C
Querendo que ela o restitua
  D              G
O povo só quer o que é seu.

Refrão

C                       F

Nós fomos de fumo embriagados
G                      C
Paz entre nós guerra aos senhores
C                 F
Façamos greve de soldados
    G           C
Somos irmãos trabalhadores.
 G
Se a corja vil cheia de galas

   A            B
Nos quer à força canibais
G                   C
Logo verá que nossas balas
    D            G
São para os nossos generais

Refrão

C                       F
Pois somos do povo os ativos

G                      C
Trabalhador forte e fecundo
C                       F
Pertence a terra aos produtivos
  G           C
Ó parasita deixa o mundo!
G
Ó parasita que te nutres
   A            B

Do nosso sangue a gotejar
G                   C
Se nos faltarem os abutres
    D            G
Não deixa o sol de fulgurar!

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