A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) prevê um crescimento de 3,7% para a região no ano que vem, depois da alta de 4,3% este ano. Para o Brasil, a projeção do grupo é de alta de 2,9% do PIB em 2011 e de 3,5% no próximo.
"A menor expansão da economia mundial e a incerteza elevada e volatilidade dos mercados financeiros internacionais terão repercussões sobre a América Latina e o Caribe”, apontou a entidade em relatório divulgado nesta quarta-feira.
Em seu “Balanço preliminar das economias da América Latina e o Caribe em 2011”, o organismo regional das Nações Unidas destacou que, ainda que no primeiro semestre deste ano o crescimento tenha arrefecido ante 2010, “grande parte da região teve desempenho positivo graças ao contexto externo favorável”.
“No entanto, na segunda metade do ano, a volatilidade e a incerteza complicaram o ambiente global, o que provocou uma maior desaceleração das economias na comparação com 2010, quando a região cresceu 5,9%”, apontou a comissão.
“Além do impacto do contexto econômico crescentemente complexo, o menor crescimento econômico em 2011 se explica pelas medidas aplicadas sobretudo no Brasil para esfriar a demanda interna e evitar um sobreaquecimento a partir de sua forte expansão em 2010”, apontou a comissão.
Neste ano, projeta a Cepal, as maiores taxas de crescimento serão registradas pelo Panamá (10,5%), Argentina (9,0%) e Equador (8,0%). No ano que vem, os maiores porcentuais serão de Haiti (8,0%), Panamá (6,5%) e Peru (5,0%).
Fonte: Valor
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