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quinta-feira, 30 de maio de 2019

CRISE NA CONFIANÇA - Cláudio Nascimento - Pres. do Conselho de Usuários da CASSI DF


Eis a questão.

CRISE NA CONFIANÇA

Todo processo de negociações pressupõe confiança entre as partes e nas tratativas que realizam.

Em 2018 vivenciamos a proposta de alterações do Estatuto Social - construída pela Cassi sem participação de Entidades – a qual visava introduzir modalidade de custeio com pagamento por dependentes como nova fonte de recursos para o Plano Associados. Dentre outras mudanças, atribuía ainda voto diferenciado ao representante do Patrocinador indicado como Diretor Presidente.

Submetida à consulta do Corpo Social foi rejeitada por aproximados 70% dos associados votantes.

Passo subseqüente, as Entidades Representativas buscaram a reabertura da Mesa Negocial com o Patrocinador – suspensa por iniciativa do Banco desde maio – em bases propositivas, técnica e atuarialmente viável.

Para tanto construíram proposta de consenso com a participação direta da governança da Cassi, devidamente encaminhada ao Banco e protocolizada como de praxe.

As Entidades momento algum reportaram notícias do exame ou de decisão proferida a respeito.

E onde fica a confiança que todos, especialmente os aposentados de boa cepa – hoje tidos como pós laborais – dedicaram ao Banco e às suas lideranças organizadas em associações e estruturas sindicais?

Sob novas perspectivas e rumos para o pais e sua economia, empresas estatais, o Banco e todas as áreas sob sua influência, iniciamos o ano com a pretendida retomada da Mesa Negocial sobre a Cassi.

Cenários nada promissores fundados nos sucessivos déficits dos últimos anos, foram avaliados em exaustivo esforço das partes, ainda que sob a ótica da proposta denegada em 2018. No horizonte mais próximo, a possibilidade de alguma forma de intervenção da ANS motivou os esforços de todos.

Surpreende no entanto o fato de que os fundamentos da nova proposta submetida ao Corpo Social vieram reiterar em sua essência os conceitos mais severamente rejeitados na consulta de 2018.

Louvem-se os esforços na redução do escopo do Voto de Qualidade e no abandono da lógica de mercado expressa pelo VRD e a re-incorporação do indicador de variação de salários e benefícios.

Colher o ensejo, velho chavão, para ampliar o alcance das alterações estatutárias e impor uma série de ajustes redacionais contribui para que aos olhos dos associados acenda-se um sem número de luzes amarelas, atenção! Como só os paranóicos sobrevivem, uma ameaça a cada esquina, cachorros mordidos por cobra, toda cautela ainda é pouca.

Mais uma vez a confiança volta a ser decisiva para escolha, SIM ou NÃO.

Se em 2018 estranhou-se a interrupção da Mesa e a estratégia de comunicação adotada pelo Patrocinador, desta feita, o súbito e pouco explicado reposicionamento de entidades e lideranças histórias, reforçou a necessária atenção e a busca por novos interlocutores.

Ao olhar dos participantes, na dúvida sobre esquadrinhar os “aperfeiçoamentos”, analisar possíveis “pegadinhas”, entregar novos poderes à representação patronal – insignificantes para alguns, desnecessários para muitos – antecipar a quebra da proporcionalidade no custeio do Plano Associados, mais simples, talvez a menor incerteza, tenha sido manter-se amparado pelo Estatuto Social vigente.

Tudo lhes pareceu estranho: de Entidades que prontamente saíram em defesa da Proposta Final, da forma como consolidaram o posicionamento junto às respectivas bases e instâncias de representação, dos feitos e declarações de autoridades disseminados pela imprensa quanto a empresas estatais, do papel institucional da ANS e das possibilidades de intervenção.

Estado de Direito e Ato Jurídico Perfeito, Estatuto Social, tudo a ver. Daí o NÃO.

E no amanhã como na música ou na novela, de volta ao começo, com toda a urgência que nossa Cassi merece.

Representados, sindicalizados ou não, associados ou não, participantes de grupos de discussão, o amanhã é o dia de agir, de chamar a discussão, a elucidação, o esclarecimento, o dia de encaminhar novos subsídios, novas tarefas às Entidades Representativas, o dia de prestar todo o apoio à retomada da Mesa Negocial com o Patrocinador, dia de buscar maior transparência e participação do Corpo Social.

Dia das representações acolherem em suas bases as angústias, dúvidas, sugestões e, muito especialmente, os novos olhares que se debruçaram neste escasso tempo disponível sobre nosso bem precioso, a Cassi.

A urgência no hoje é restabelecer a Confiança, maiúscula, no futuro das negociações envolvendo Entidades, Cassi, Patrocinador, ANS. Temos um Patrimônio, uma forma de cuidar Saúde, tradição e pioneirismo, movidos pelo princípio fundamental da Solidariedade. Temos um Estatuto Social forte, hígido. E temos uma crise de sustentabilidade a gerenciar.

O que não temos é tempo a perder.

Claudio Alberto F. do Nascimento Coordenador Conselho de Usuários DF

Os estudantes mostram cidadania, o Ministro do MEC é a pura vergonha alheia. Assista e confira!










Uma faixa maior ainda!
EM DEFESA DA EDUCAÇÃO!
UFPR recoloca faixa arrancada por manifestantes pró-Bolsonaro.
Hoje é mais um dia de luta contra os cortes na educação!#TusnamiDaEducação

Vídeo: Ana Paula Schreider pic.twitter.com/XGoCOM7PYv
— PT Brasil (@ptbrasil) 30 de maio de 2019 pt>












Contra o Liberalismo Mao Zedong (1937) - A crítica a uma das formas do oportunismo


Nós somos pela luta ideológica activa porque é uma arma para se alcançar a unidade interna do Partido e das demais organizações revolucionárias, em benefício do nosso combate. Cada membro do Partido Comunista, todo o revolucionário, deve empunhar essa arma.

O liberalismo, porém, rejeita a luta ideológica e preconiza uma harmonia sem princípios, o que dá lugar a um estilo decadente, filisteu, e provoca a degenerescência política de certas entidades e indivíduos, no Partido e nas outras organizações revolucionárias.

O liberalismo manifesta-se sob diversas formas: Constatamos que alguém está a agir mal mas, como se trata dum velho conhecido, dum conterrâneo, dum condiscípulo, dum amigo íntimo, duma pessoa querida, dum antigo colega ou subordinado, não nos empenhamos no debate de princípios e deixamos as coisas correr, preocupados com manter a paz e a boa amizade. Ou então, para mantermos a boa harmonia, não fazemos mais do que críticas ligeiras, em vez de resolver a fundo os problemas.

O resultado é prejudicar-se tanto a colectividade como o indivíduo. Essa é uma primeira forma de liberalismo.

Em privado entregamo-nos a críticas irresponsáveis, em vez de fazermos activamente sugestões à organização. Nada dizemos de frente às pessoas, mas falamos muito pelas costas; calamo-nos nas reuniões, e falamos a torto e a direito fora delas. Desprezamos os princípios de vida colectiva e deixamo-nos levar pelas inclinações pessoais. É uma segunda forma de liberalismo.

Desinteressamo-nos completamente por tudo que não nos afecta pessoalmente; mesmo quando temos plena consciência de que algo não vai bem, falamos disso o menos possível; deixamo-nos ficar sabiamente numa posição coberta e temos como única preocupação não ser apanhados em falta. É uma terceira forma de liberalismo.

Não obedecemos a ordens, colocamos as nossas opiniões pessoais acima de tudo. Não esperamos senão atenções por parte da organização e repelimos a disciplina desta. Eis uma quarta forma de liberalismo.

Em vez de refutar e combater as opiniões erradas, no interesse da união, do progresso e da boa realização do trabalho, entregamo-nos a ataques pessoais, buscamos questões, desafogamos o nosso ressentimento e procuramos vingar-nos. Eis uma quinta forma de liberalismo.

Escutamos opiniões erradas sem elevarmos uma objecção e deixamos até passar, sem informar sobre elas, expressões contra-revolucionárias, ouvindo-as passivamente, como se de nada se tratasse. É uma sexta forma de liberalismo.

Quando nos encontramos entre as massas, não fazemos propaganda nem agitação, não usamos da palavra, não investigamos, não fazemos perguntas, não tomamos a peito a sorte do povo e ficamos indiferentes, esquecendo-nos de que somos comunistas e comportando-nos como um cidadão qualquer. É uma sétima forma de liberalismo.

Vemos que alguém comete actos prejudiciais aos interesses das massas e não nos indignamos, não o aconselhamos nem obstamos à sua acção, não tentamos esclarecê-lo sobre o que faz e deixamo-lo seguir. Essa é uma oitava forma de liberalismo.

Não trabalhamos seriamente, mas apenas para cumprir formalidades, sem plano e sem orientação determinada, vegetamos — "enquanto for sacristão, contentar-me-ei com tocar os sinos". Essa é uma nona forma de liberalismo.

Julgamos ter prestado grandes serviços à revolução e damo-nos ares de veteranos; somos incapazes de fazer grandes coisas mas desdenhamos as tarefas pequenas; relaxamo-nos no trabalho e no estudo. Eis uma décima forma de liberalismo.

Cometemos erros, damo-nos conta deles mas não queremos corrigi-los, dando assim uma prova de liberalismo com relação a nós próprios. Eis a décima primeira forma de liberalismo.

Poderiam citar-se outros exemplos mais, mas os onze acima indicados são os principais.

Todos eles constituem manifestações do liberalismo.

O liberalismo é extremamente prejudicial nas colectividades revolucionárias. É um corrosivo que mina a unidade, afrouxa a coesão, engendra a passividade e provoca dissensões. Priva as fileiras revolucionárias duma organização sólida e duma disciplina rigorosa, impede a aplicação integral da linha política e separa as organizações do Partido das massas populares colocadas sob a direcção deste. É uma tendência extremamente perniciosa.

A origem do liberalismo está no egoísmo da pequena burguesia, que põe em primeiro lugar os seus interesses pessoais, relegando para segundo plano os interesses da revolução. É dela que nasce o liberalismo ideológico, político e de organização.

Os liberais consideram os princípios do Marxismo como dogmas abstractos. Aprovam o Marxismo mas não estão dispostos a pô-lo em prática, ou a pô-lo integralmente em prática; não estão dispostos a substituir o liberalismo pelo Marxismo. Armam-se tanto dum como doutro: falam de Marxismo mas praticam liberalismo; aplicam o primeiro aos outros e o segundo a si próprios. Levam os dois na bagagem e encontram uma aplicação para cada um.

É assim que pensam certos indivíduos.

O liberalismo é uma manifestação do oportunismo e está em conflito radical com o Marxismo. O liberalismo é a passividade. Objectivamente, serve o inimigo. É por essa razão que o inimigo se regozija quando o conservamos nas nossas fileiras. Tal é a natureza do liberalismo. Não deve pois haver lugar para ele nas fileiras da revolução.

Penetrados do espírito activo do Marxismo, devemos vencer a passividade do liberalismo. Um comunista deve ser aberto, fiel e activo, colocar os interesses da revolução acima da sua própria vida e subordinar os interesses pessoais aos interesses da revolução. Em todos os momentos, seja onde for que se encontre, ele deve ater-se aos princípios justos e travar uma luta sem tréguas contra todas as ideias e acções erradas, de modo a consolidar a vida colectiva do Partido e reforçar os laços existentes entre este e as massas; um comunista deve preocupar-se mais com o Partido e as massas do que com os seus interesses pessoais, e atender mais aos outros do que a si próprio. Só quem actua assim pode ser considerado comunista.

Todos os comunistas fiéis, abertos, activos e honestos, devem unir-se para lutar contra as tendências liberais de certos indivíduos entre nós, e conseguir chamá-los ao bom caminho. Essa é uma das nossas tarefas na frente ideológica.

Graças à Luta, STF reverte monstruosidade da Deforma Trabalhista contra Grávidas e Lactantes


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (29), por maioria dos votos, que grávidas e lactantes não podem exercer atividades consideradas insalubres. A ação julgada nesta quarta-feira foi apresentada em abril de 2018 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.

Carlos Moura/STF
 Plenário do STF durante julgamento da ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. Plenário do STF durante julgamento da ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos. 
A entidade questionou um trecho da nova lei trabalhista que permitiu o trabalho de gestantes e lactantes em atividades insalubres, exceto em caso de atestado médico.

Para a líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-BA), a reforma de Temer foi desmascarada mais uma vez. À época, a bancada comunista já apontava a inconstitucionalidade do tema.

“Anos depois de aprovada, e que impactou a vida de milhões de brasileiras, reforma trabalhista é desmascarada mais uma vez. STF dá como inconstitucional trecho da lei que admite trabalho de grávidas e lactantes em locais insalubres. Nós avisamos”, destacou a parlamentar em sua conta no Twitter.

O trecho questionado pela confederação estava suspenso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, e agora o plenário do STF analisou o caso de maneira definitiva. Durante a sessão, Moraes votou novamente a favor de derrubar o trecho. Conforme o ministro, a proteção em relação a trabalho insalubre tem "direito instrumental protetivo" para a mulher e para a criança.

"Não é só a salvaguarda da mulher, mas também total proteção ao recém-nascido, possibilitando convivência com a mãe de maneira harmônica, sem os perigos do ambiente insalubre", acrescentou o ministro.

Segundo o voto de Alexandre de Moraes, a mulher grávida ou lactante deverá ser realocada para outra atividade ou receber licença, caso a realocação não seja possível.



Fonte: PCdoB na Câmara

Papa Francisco responde a carta de Lula e presta solidariedade, leia as cartas


Leia na íntegra carta do Papa Francisco para Lula

POR MÍDIA NINJA

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O Papa Francisco enviou uma carta ao ex-presidente Lula neste mês na qual ele pede para o petista não “desanimar e continuar confiando em Deus” diante das “duras provas” vividas ultimamente.⁣ ⁣O pontífice ainda manifesta proximidade espiritual e lamenta a morte de seus entes queridos, mas que no fim, o bem vencerá o mal.
Confira as cartas na íntegra:

Lula:



A carta do Papa Francisco



Estimado Luiz Inácio,

Recebi sua atenciosa carta do passado 29 de março, com a qual, além de agradecer a minha contribuição para defesa dos direitos dos mais pobres e desfavorecidos dessa nobre nação, me confidenciava seu estado e ânimo e comunicava sua avaliação sobre o contexto sócio-político brasileiro, o que me será de grande utilidade.

Como assinalei na mensagem para o 52 Dia Mundial da Paz, celebrado no passado 1 de janeiro, a responsabilidade política constitui um desafio para todos aqueles que recebem o mandato de servir ao seu País, de proteger as pessoas que habitam nele e de trabalhar para criar as condições de um futuro digno e justo. Tal como meus antecessores, estou convencido de que a política pode tornar-se uma forma eminente de caridade, se for implementada no respeito fundamental pela vida, liberdade e dignidade das pessoas.

Nesses dias, estamos celebrando a ressurreição do senhor. O triunfo de Jesus Cristo sobre a morte é a esperança da humanidade. A sua Páscoa, sua passagem da morte à vida, é também a nossa Páscoa. Graças a ele, podemos passar da escuridão para luz, das escravidões desse mundo para liberdade da terra prometida. Do pecado que nos separa de Deus e dos irmãos para a amizade que nos une a ele. Da incredulidade e do desespero para alegria serena e profunda de quem acredita, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e salvação vencerá a condenação.

Tenho presente das duras provas que o senhor viveu ultimamente, especialmente da perda de alguns entes queridos, sua esposa Marisa Letícia, seu irmão Genival Inácio e, mais recentemente, seu neto Arthur de somente sete anos- quero lhe manifestar a minha proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar confiando em Deus.

Ao assegurar-lhe minha oração a fim de que, neste tempo pascal de Júbilo, a luz de cristo ressuscitado o cumule de esperança, peço-lhe que não deixe de rezar por mim.

Que Jesus o abençoe e a Virgem santa lhe proteja.

Fraternalmente.

Papa Francisco

Tribuna Popular Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa em Brasília

No dia 28 de Maio, Dia Nacional de Lua em defesa da Caixa Econômica Federal, o Sindicato dos Bancários de Brasília realizou um tribuna popular na Edifício Matriz 3 da CEF em Brasília, aonde representei a CTB.

Novamente a privatização da LOTEX foi adiada, trata-se da Loteria Instantânea da Caixa. O caos e o descrédito do desgoverno Bolsonaro espanta até os compradores da "pechincha". A luta dos trabalhadores, a luta no judiciário e na sociedade acumula vitórias e precisamos persistir!
Foto: Guina Ferraz do Sindicato do Bancários de Brasília

Os 300, cearenses, contra o infeliz das costa ôca!

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Manuela d’Ávila: defesa da democracia é decisiva - Portal Vermelho

Manuela d’Ávila: defesa da democracia é decisiva - Portal Vermelho:

Uma plateia entusiasmada recebeu Manuela d’Ávila, a candidata pelo PCdoB a vice-presidenta da República na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT) em 2018, para a sessão de autógrafos do seu livro Revolução Laura,na noite de quinta-Feira (23), no Memorial Darcy Ribeiro, também conhecido como Beijódromo, da Universidade Nacional de Brasília (UnB).

Por Osvaldo Bertolino
Foto: Midia Ninja
Em sua intervenção, ela comentou a luta das mulheres por espaço político, lembrando os exemplos das parlamentares e ex-parlamentares do PCdoB, citando Jô Moraes, Vanessa Grazziotin e Perpétua Almeida, presentes no evento. Manuela d’Ávila disse que é uma disputa, no sentido literal do termo, porque a lógica é a da reprodução do machismo e o consequente cerceamento da participação da mulher.

Ela enfatizou que muitas mulheres caminharam sobre os tapetes do Congresso Nacional, com suas ações aguerridas, para que houvesse a ampliação da participação feminina na política. Para Manuela d’Ávila, o investimento material, resultado dessa luta, tem sido importante para a participação da mulher no parlamento. Ela destacou o papel das mulheres nas mobilizações sociais, uma demonstração de rebeldia muito importante.

Ao falar do livro Revolução Laura, Manuela d’Ávila comentou que a obra é importante para o debate sobre a maternidade e a ocupação dos espaços públicos pelas mulheres. Seu ponto de partida foi a participação nas eleições de 2018, segundo ela marcadas por um grau inédito de ódio e violência política. Laura foi alvo de ataques por ser filha de uma mulher comunista, uma tentativa de desumanizá-la, uma demonstração do que significa a batalha pela ideia de que todos os seres humanos, mulheres e homens, são dignos do olhar empático humanista.

Crise do capitalismo

Para ela, o fundo da questão é o agravamento da crise do capitalismo, que desenvolve uma política de garantir os privilégios de uma minoria às custas do sacrifício da imensa maioria. Segundo Manuela d’Ávila, essas políticas hoje podem ser definidas como a administração das vidas das pessoas, o que significa decidir quem vai viver ou morrer. Ela citou como exemplo o amplo uso das chamadas fake news, que exploraram em profusão os preconceitos reais existente no Brasil, citando como exemplo o racismo estrutural.

Ainda sobre a crise do capitalismo, Manuela d’Ávila lembrou o caso semelhante que atingiu seu pico em 1929 e que acabou em guerras mundiais. Atualmente, disse ela, as saídas buscadas passam por governos autoritários. Desse diagnóstico ela constatou que o governo do presidente Jair Bolsonaro é apenas uma peça dessa engrenagem, que quer transformar o Brasil em uma mera colônia do centro do sistema.



Foto: Mídia Minja
Outra importante questão, disse Manuela d’Ávila, é luta em defesa das universidades. Para ela, não existe nação que se desenvolva sem ciência. E no Brasil, ao contrário de países belicistas como Estados Unidos e Israel, a ciência não se desenvolve na indústria da guerra, mas nas universidades. E Bolsonaro se prestou ao papel de ser fantoche dessa lógica neocolonialista. É preciso ter coragem para enfrentar essa grave situação, enfatizou.

Liberdade para Lula

Manuela d’Ávila conclui com a defesa da unidade dos que se opõem a esse cenário, lembrando que não se trata de ser herói de uma causa, mas de ações efetivas para impor derrotas a esse modelo político e econômico. Ela lembrou que os mortos e torturados no regime militar lutaram não para serem herois, mas para impedir que outros fossem mortos e torturados. Daí a conclusão de que a principal bandeira de luta atual é a da defesa da democracia, a batalha pela consciência de classe disputada também pela extrema direita.

Manuela d’Ávila citou que a proposta de “reforma” da Previdência Social parecia ser a que mais mobilizaria o povo, mas a defesa das universidades tomou a frente. Para ela, o governo parece perdido, mas na verdade seus integrantes se encontraram para atacar o Brasil. Não há como hierarquizar as bandeiras, de luta, mas a mais imediata é a da defesa da democracia, enfatizou. Para isso, disse ela, a esquerda deve ter a capacidade de conversar com divergentes para resgatar o Brasil para povo brasileiro. A luta é para valer e por isso tem de ser ampla, destacou.

O combate ao “pacto anti-crime” do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi outro ponto que Manuela d’Ávila defendeu. Para ela, a implementação dessa política seria a ampliação dos métodos de extermínio de setores da população. E completou citando que a defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio da Silva passa pela democracia. Uma condição para a sua libertação é a de ter um país mais democrático, afirmou.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Hoje às 18h00, no Beijódromo da UnB, Manuela D'Ávila lança Revolução Laura

Do Portal Vermelho - Manuela d’Ávila lançará seu livro em Brasília dia 23





Depois de passar por cidades como São Paulo, Campinas e Porto Alegre, ela lança a obra na capital federal.

A sessão de autógrafos ocorrerá no próximo dia 23 de maio, às 18h, no Memorial Darcy Ribeiro, também conhecido como Beijódromo da Universidade de Brasília (UnB).

No livro, Manuela conta as experiências da maternidade, com o nascimento da filha Laura, inclusive os desafios da maternidade durante o último pleito.
Vejam o que diz o jornalista André Cintra, também no Portal Vermelho, que nos esclarece porque ler Revolução Laura:
Um furacão que não tardou a se revelar. Laura nasceu em 27 de agosto de 2015, nove dias depois de Manu completar 34 anos. O pai, o músico Duca Leindecker, tinha uma agenda de shows programados. Na medida do possível, Manu procurou acompanhar o marido, levando a filha recém-nascida. Em outubro, quando Laura tinha menos de dois meses de vida e estava num show do pai, uma mulher começou, do nada, a xingar Manuela e atacar a bebê, que estava num sling.

A cena foi tão rápida quanto desconcertante. “Eu nem tive tempo para reagir. Quando percebi ela [a mulher] já estava longe. Não lembro direito de nada”, registra Manu, no início do livro. “Esta agressão, por mais contraditória que possa parecer, mudou o rumo de nossas vidas. Ali decidi que ia carregá-la mais comigo, protegê-la mais.”

Desde então, as aparições públicas de Laura ficaram, de fato, frequentes. Numa delas, Manu foi fotografada enquanto amamentava em meio à sessão de uma comissão parlamentar da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. A foto viralizou nas redes sociais e foi alvo de um sem-número de comentários machistas – mas também de uma onda de solidariedade. Aos poucos, Manu foi descobrindo os tabus de um tema que, em tese, deveria ser o mais natural possível, de tão corriqueiro.

“Levar Laura comigo tornou-se, sem que eu percebesse, uma forma de resistência à política que desumaniza”, resume Manu. Nas eleições municipais de 2016, embora a então deputada estadual do PCdoB não fosse candidata a nenhum cargo, mãe e filha foram juntas a diversas atividades de campanha pelo interior gaúcho – “Quaraí, Begé, Cruz Alta, Rio Grande, Pelotas, Erechim”. Foi o prenúncio da pré-campanha e da campanha presidencial de 2018, quando Laura foi companhia da mãe em nada menos que 19 estados – a começar pelo Pará.

Revolução Laura é um livro que emana afeto e comove em meio a tantas reflexões – o que poderia soar como um estímulo a que toda e qualquer mulher seja mãe. Para evitar generalizações e ruídos, Manu é direta: “Eu ouvi dizer que levar a Laura comigo para atividades públicas significa reivindicar a maternidade. Reivindicar a maternidade no mau sentido, naquele que diz que só existimos sendo mães ou, melhor dizendo, que estaria fazendo apologia à maternidade. Eu nunca o fiz. Sempre deixei claro o conjunto de privilégios que marcam minha decisão de engravidar e de me tornar mãe e minha militância para que deixem de ser privilégios".

Mais do que uma obra autobiográfica, Revolução Laura é um livro-testemunho, talvez um livro-blog, permeado de divagações e citações. A sem-cerimônia é uma marca dos comentários de Manu. Embora goste da vida de mãe, a autora faz igualmente questão de intitular certos capítulos de seu livro sem floreamento nenhum: “Mar de rosas não existe”, “Contos de fada machucam”, “Como eu também sou machista” e por aí vai. Não se trata – ainda bem – de literatura de autoajuda.

O mais importante do relato é que, diante do preconceito e da dor, ambos onipresentes, Manuela pode até chorar, mas jamais desmorona. A maternidade fortaleceu a mulher, a ativista e a política. Deu-lhe mais dimensão, coragem e envergadura. Tanto que, no prefácio do livro, a amiga Marcia Tiburi faz uma confissão a Manu: “Eu te conheço melhor a partir do momento em que há Laura em tua vida”.

Vale a pena encarar o livro por tais méritos e também pelas singularidades desta mãe e desta filha em particular. De resto, a linguagem informal, o projeto gráfico leve e baseado em duas cores (o laranja e o azul), a imensa quantidade de fotos, tudo isso torna a leitura mais acessível aos jovens – o público mais afim à trajetória de Manuela D’Ávila. Não deixe de ler Revolução Laura.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

NOTA DE PESAR - Perdemos o querido camarada Elias Ferreira Lima

NOTA DE PESAR

 O conjunto de filiados e amigos que constitui o PCdoB no Ceará lamenta profundamente a perda prematura do camarada Elias Ferreira Lima. Há perdas que doem mais; proporcionalmente à coerência e grandeza da pessoa humana que existe dentro de cada um de nós. Elias faz parte do plantel de eternos lutadores; desde muito jovem, quase um menino, no início dos anos 80, vinculou-se às lutas do jovens secundaristas na UMES de Fortaleza e, na sequência, atuou na combativa União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Neste mesmo período, se filiou ao Partido Comunista do Brasil, legenda que até hoje honrou com sua dedicada participação. Cumpriu tarefas em São Paulo, Brasília e Fortaleza, onde atualmente é membro do Comitê Municipal e dirigente do Distrital Aldeota/Praia, sempre com extremadas consciência e responsabilidade.

Neste pouco mais de meio século de vida, Elias soube construir, por toda parte onde andou, incontáveis amigos e inúmeros camaradas. Despedimos de você, camarada Elias, com muita saudade e as nossas combativas e sinceras reverências. Mais uma vez, reafirmamos: como você, estaremos sempre na luta!

Partido Comunista do Brasil-Ceará

quarta-feira, 15 de maio de 2019

15 de Maio - Greve Geral da Educação - Orlando Silva (PCdoB) propõe e Câmara convoca Ministro da Educação para se explicar em meio à Greve da Educação - Portal Vermelho


PCdoB garante vinda de ministro da Educação à Câmara  - Portal Vermelho:

O governo Bolsonaro sofreu importante derrota na tarde desta terça-feira (14). O ministro da Educação, Abraham Weintraub, deverá comparecer à Câmara dos Deputados, em Comissão Geral a ser realizada amanhã (15), às 15h, para tentar justificar os cortes de investimentos em universidades e institutos federais.

Por Ana Luiza Bitencourt, do PCdoB na Câmara 

Reprodução da Internet
   
O requerimento que garantiu a presença de Weintraub no Plenário foi protocolado na Casa pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) e aprovado pelo colegiado por 307 votos favoráveis a 82 contrários. Para o parlamentar, esta é uma chance de mostrar aos brasileiros que a Câmara está sensível ao clamor da sociedade que luta pela educação. 



“De norte a sul do Brasil, as praças e ruas serão ocupadas por professores, estudantes, jovens, intelectuais, todos preocupados as atuais medidas do governo. Enquanto o Brasil dará as mãos a favor da educação, o ministro estará aqui para explicar o porquê do corte de 30% nos orçamentos das universidades e institutos federais”, pontuou.



15 de maio promete ser um dia para fazer história no Brasil. Até agora, mais de 70 instituições confirmaram a adesão à greve e às mobilizações que ocorrerão em todas as capitais do país. A população estará unida a favor da educação e contra os diversos cortes promovidos por Bolsonaro.



O líder dos comunistas na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), saudou a inciativa e defendeu que a convocação do ministro é para não ter risco de ele fugir do debate. Para Almeida, a presença de Weintraub na Casa é necessária e inadiável.



“Os brasileiros estão atônitos acompanhando esse debate sobre a inviabilização do funcionamento das universidades, dos institutos federais e da pesquisa no Brasil. A convocação do ministro demonstra que esta Casa não deixará de cumprir seu papel de resguardar a nossa Constituição e os direitos que ela estabelece”, defendeu.



O ato de convocação exige a presença do ministro, diferentemente do convite, que pode ser recursado. Durante o processo de discussão do requerimento, apenas o PSL e o Novo foram contrários ao pedido. Para a líder da Minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o resultado da votação é uma expressão muito marcante de como o plenário reage aos desastres cometidos por este governo.



“Esse governo não sabe o que faz. Ou sabe no sentido da perseguição política. Eles têm nas escolas um território inimigo, e os fascistas entendem que inimigo é alguém a abater. Não suportam a divergência, a diferença. É um governo que despreza os pobres, a pesquisa, a inovação, a ciência, a oportunidade de estudar, de ensinar”, disse a parlamentar. 


Ouça o deputado Orlando Silva

domingo, 12 de maio de 2019

Insigne Progenitora Amada - Paulo Vinícius Silva

Feliz Dia das Mães.

A minha sincera e comovida inveja de todos e todas que nesta manhã podem dar um cheiro e um abraço na sua mãezinha... Vejo-os com o olhar pidão de menino que não pode ter. Há nove meses semeamos a Dona Maria De Lourdes Dos Santos da Silva e por 41 anos eu tive essa imensa alegria pela qual só posso ser grato, porque eu tive mãe e pai presentes, amorosos, inteiramente dedicados aos frutos do seu amor, eu e meu irmão Roberto da Silva . Enquanto me somo, enfim, à legião dos que não tem a mãe, penso no imenso esforço dos que se fizeram com uma supermãe, e em quem não teve como ter sua mãe por perto.

E penso em quem foi adotado por esse transbordante amor que as mulheres multiplicam, afinal, são capazes de ver essa falta de mãe de uma criança, e até adulto, e chegar junto. A mãe que adota, que cria, que conforta. E penso em quem teve a desventura de não ser amado, ou sofreu e ainda o faz, magoado, porque não vê em sua mãe o estereótipo pesadíssimo, sublime e aterrador que compõe a imagem da mãe na sociedade capitalista e patriarcal.

E o dinheiro. Perdidos de tal modo estamos que o consumismo se imiscui nessa relação tão complexa, tão difícil e tão poderosa entre filho(a) e mãe. Até aí, tentam convencer-nos que o que importa é o presente produzido, vendido, comprado, dado, em vez do presente vivido ao lado de quem se ama. O capitalismo e o fetiche da mercadoria a tudo prostituem, e é tristíssimo ver o peso negativo que essa pressão de comprar tem sobre os que nada possuem. É constrangedor e doloroso o ribombar da hipocrisia interesseira de propagandas urdidas para substituir na nossa subjetividade essa grande e profunda sintonia entre filho(a) e mãe, pelo comércio, pela ganância, pelo lucro. E, na boca do vil metal, tecem uma mitologia farsesca sobre a mãe, que se molda às opressões que o machismo comporta, e se escreve para vender, comover, estabelecer moldes, físicos e comportamentais. Então a mulher tem sobre si toda essa pressão que a quer adequada a ampla variedade de produtos, papeis e obrigações atribuíveis à mãe.

São o renitente repisar dos reclames: Mãe é importante, compre pra ela. E nesse "importante" cabe uma inesgotável sorte de pressões a fim de que a mulher cumpra esse imenso fardo, que corresponde precisamente à responsabilidade da reprodução humana, do cuidado. Marx dizia que a religião
é o coração de um mundo sem coração. Mas a forma com que esse coração se faz gente é precisamente a figura da mãe.

Quem tem mãe tem tudo. É simplesmente estarrecedor saber que não poderei mais beijar e abraçar mais a minha mãe. E isso, que vale tudo, nada custa, senão estar juntos e partilhar esse amor ancestral que é a prova mais cabal do destino da solidariedade humana e do futuro comum que compartilhamos. A formação mais profunda da individualidade, a tua formação, teus olhos, tua face, teu corpo, tudo foi formado pelos teus pais, mas mais precisamente, formado pela tua mãe. Não surges como indivíduo, és parido(a). E é nessa primeira comunidade, tu e tua mãe e, com sorte, teu pai, que se resume a senda coletiva e social que nos acompanha até o comunismo. Robinson Crusoe recebeu no leite materno, nos genes e na vida o que sociedade principiou a dar-lhe através de sua mãe.
Também é da mãe a única sucessão clara, a sucessão matrilinear, porque os filhos são, por assim dizer, certamente, filhos da mãe. E pai é o que cria.

A vista do lado de lá nem sempre pode ser tão bela. Importantíssima parte do peso que recai sobre as mães, de dupla jornada, tripla, é precisamente a ausência masculina dos pais biológicos que deveriam criar seus filhos. Compartilhar a criação e as despesas imensas envolvidas é fundamental. Que a mulher tenha de segurar essa barra toda sozinha ilustra a injustiça e o martírio que ninguém é capaz de suportar - e elas o fazem diariamente. Isso adoece, empobrece, mas mesmo assim, elas criam sozinhas seus meninos e meninas. Eu sou pela responsabilização do pai. A maior alegria da minha vida é ser pai da minha filha. É uma perda incomensurável perder um filho. Mas como as pessoas podem perder filhos em vida?! Os pais o fazem, muitas vezes, e isso cobra um preço imenso a toda a sociedade, porque a infância precisa ser assistida e a carga que se impõe às mulheres é desumana e, concretamente, atrasa-lhes a vida. Mãe solteira é uma expressão que deveria ser elevada à condição de medalha, de título, porque não é brincadeira o que as mulheres que criam os filhos sozinhas tem de superar. 

Ofertar aos nossos filhos o apoio da mãe e do pai - inclusive c asais LGBT - e o suporte do estado são obrigações com as crianças que todos temos, e as políticas púbicas que entendem e apoiam a mulher são decisivas para que a nossa sociedade não siga caminhando para a barbárie e para o presente e o futuro de um país sob Urano, o Titã que devorava seus próprios filhos por apego ao poder. O capitalismo abandona as crianças à miséria e isso cobra altíssimo preço a toda sociedade na forma de uma patologia social que recusa a reprodução virtuosa da sociedade, e acaba por justificar o extermínio das crianças pobres porque pobres, sobretudo porque negras. E cada criança abatida pela violência estatal e de mercado, seja de bala, seja de fome, cada uma teve uma mãe, muitas vezes adolescente, que foi moída nas engrenagens da exclusão social e racial que empobrece, adoece e mata as mães pobres, negras, mulheres trabalhadoras que dão muito duro para criar seus filhos, muitas vezes sem ajuda nenhuma. Essa foi a grandeza o do Bolsa Família. Discurso é fácil, mas defender a família é defender e proteger a mãe e sua criança, e não oprimi-las. O Bolsa família salvou muita gente. Enquanto Lula tratava Dona Mariza e as mulheres com esse carinho, vemos a demagogia e a impiedade dos mercadores do templo e dos atuais governantes contra a mulher. Há monstros que defendem que o Estado legisle sobre o útero das mulheres e sua decisão. Só machos poderiam ter essa arrogância, essa violência, tamanha cara de pau. Haver mulheres que os secundem não surpreende, só ilustra a importância da emancipação da mulher.

Se não bastasse o abandono e a dupla, tripla jornada de trabalho, são muitas as mães vítimas da violência doméstica, inclusive do feminicídio, em que o machismo odioso tira as mães das crianças. Eu tenho filha, tive mãe, eu sou um ser humano, é um imperativo ético superar o machismo porque eu não quero um mundo violento e mau com a minha filha, porque ela é mulher. É triste, mas o grau de exploração, cobranças e violência a que nossas mães são submetidas demonstra como devemos ainda avançar muito, para que as mães tenham muito mais que um dia feliz, e possam ser melhor tratadas todos os dias. Parabéns, mamães. Que privilégio de quem pode estar com a sua, aproveitem, amem muito. E, obrigado, Insigne Progenitora Amada.