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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Juan Castillo: "ESNA se tornou um ponto de encontro inevitável para discutir nossa América"



de_juan_castillo_pit_cnt_uruguay_uruguai_ctb_brasilDezenas de organizações sindicais se reunirão em Manágua, na Nicarágua, entre os dias 25 e 27 de agosto, para participar da quarta edição do Encontro Sindical Nossa América. Para Juan Castillo, representante do Plenário Intersindical de Trabalhadores e Convenção Nacional dos Trabalhadores (PIT-CNT) do Uruguai e coordenador do ESNA, o evento já se tornou um ponto de encontro inevitável para qualquer entidade que queira debater a realidade do continente.

Castillo esteve na sede da CTB na semana passada, quando se reuniu com os dirigentes da Central para debater os preparativos do 4º ESNA. Na ocasião, ele concedeu a seguinte entrevista aoPortal CTB:

Portal CTB: Que assuntos foram tratados nesta reunião? Como estão os preparativos para o 4º ESNA?
Juan Castillo: A reunião foi muito importante porque o grupo coordenador do ESNA precisava discutir alguns detalhes, já que estamos a tão poucos dias do encontro em Manágua. Há uma expectativa por conta da participação não-somente de diversas delegações da América, mas também da Europa, da Ásia e da África. Isso para nós é importante, ainda mais diante dos últimos acontecimentos da crise econômica nos Estados Unidos, com consequências sociais importantes, como vemos agora na Europa – em alguns países onde era impensável ver algo dessa natureza até pouco tempo atrás, como na Inglaterra.

Portal CTB: A que se devem esses recentes acontecimentos? Que lições os trabalhadores do nosso continente podem retirar?
Juan Castillo: Isso demonstra que há uma pressão social no conjunto dos povos de todo o mundo. , em virtude da crise – e mostra também que há uma grande preocupação em busca de alternativas. Isso nos permitiu fazer uma determinada análise, no sentido de que estamos às vésperas de um Encontro Sindical que será muito importante. Na Nicarágua iremos dar continuidade à unidade de ação dos trabalhadores de todas as regiões.

Portal CTB: Além desse aspecto da crise econômica, haverá outros eixos para os debates do próximo ESNA?
Juan Castillo: A partir da nossa percepção, não é possível ocorrer um evento sem um balanço, uma autocrítica do que vem sendo feito. Devemos organizar isso, relembrando as coisas com as quais nos comprometemos no ano passado, em Caracas, na Venezuela. Que resultados obtivemos? Como isso se deu em cada país?  O que fizemos pelos compromissos que assumimos? A análise dessas questões é a única forma de crescermos.

Em segundo lugar, haverá uma análise da conjuntura, com um panorama da América, com espaço também para os desafios de cada país que estará representado. E também temos que estabelecer perspectivas novas, a partir da unidade de ação. Outro aspecto fundamental diz respeito à pesquisa e à capacitação dos trabalhadores, desde um ponto de vista técnico, a partir dos cursos que estão sendo realizados em diversos países.

Portal CTB: O papel da integração entre os países latino-americanos e seus trabalhadores merecerá um destaque especial?
Juan Castillo: Iremos realizar muitos debates e gerar um grande conteúdo a partir das oficinas, para discutir o papel da integração de nossos povos, a unidade de nossas organizações e o papel de cada uma delas na luta dos trabalhadores. Teremos também que discutir nossa plataforma política e definir qual estrutura necessitamos. Mas é com muita alegria e confiança que organizamos o quarto ESNA, um evento que se tornou um ponto de encontro inevitável para qualquer organização que queira discutir a nossa América.

Fernando Damasceno – Portal CTB

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