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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Estudantenet: Presidente da UNE participa de protesto no Chile em apoio à CONFECH





www.une.org.br 


Na foto, ao centro, Yan Evanovick, Presidente da UBES e Daniel Iliescu, Presidente da UNE em manifestação durante o CLAE, em Montevidéu
Durante manifestação, UNE, CONFECH e OCLAE lançarão Jornada de Lutas dos Estudantes LatinoAmericanos contra a mercantilização da educação
Começará na noite de hoje, dia 24 de agosto, uma paralisação nacional de 48 horas dos trabalhadores e estudantes chilenos contra a mercantilização da educação. A paralisação foi convocada pela Central Sindical do Chile e pela Confederação dos Estudantes Chilenos. Essa é a primeira paralisação enfrentada pelo presidente do país, Sebastián Piñera, em 17 meses de governo.
O presidente da UNE, Daniel Iliescu, estará presente na manifestação para levar o apoio da juventude brasileira ao povo chileno. “O Brasil e o Chile tem suas realidades no ensino superior muito semelhantes. Estamos aqui para demonstrar nossa solidariedade”, disse Daniel, que embarcou do Brasil hoje e ficará no Chile até o fim das manifestações.
Durante o ato de amanhã, dia 25 de agosto, será lançada a jornada continental de lutas, com objetivo de mobilizar os estudantes latinoamericanos, prevista para começar em março de 2012. A jornada foi proposta pela UNE e aprovada no último congresso da Organização Continental Latinoamericana e Caribenha dos Estudantes (OCLAE), que aconteceu no ínício do mês em Montevidéu, no Uruguai. Essa jornada de lutas levanta como principais bandeiras educação pública gratuita e de qualidade, integração solidária do continente e uma luta contra a mercantilização da educação.
No último dia 10 de agosto, a UNE organizou um ato na embaixada do Chile, em Brasília. Na ocasião, os diretores da UNE -que queriam entregar uma carta de apoio à luta dos estudantes daquele país e repúdio à repressão do governo contra os manifestantes- não foram recebidos por nenhum representante da embaixada. “Vamos entregar outra carta, para representantes do Itamarati e da embaixada brasileira no Chile”, completou Daniel.

Santiago teve pelo menos três pontos em ruas bloqueados por estudantes com barricadas incendiárias e pedaços de pau.Em setores periféricos, ônibus eram impedidos de circular por manifestantes que lançavam pedras. Em resposta aos estudantes a polícia Reagiu com violência, usando jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo.

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