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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Instaurador da democracia? A quem pretende enganar Duvalier? - Portal Vermelho

Instaurador da democracia? A quem pretende enganar Duvalier? - Portal Vermelho

O ex-ditador haitiano Jean Claude Duvalier, o "Baby Doc", riu da ideia de que é um tirano e afirmou, em entrevista a uma televisão espanhola, que instaurou a democracia em seu país.

"Eu fui a pessoa que iniciou este processo no Haiti, o processo democrático fui eu que iniciei", disse "Baby Doc", em entrevista para cadeia hispânica Univision, transmitida na terça-feira no programa "Aqui e agora".

Duvalier, 59 anos, regressou inesperadamente ao Haiti, no mês passado, depois de 25 anos de exílio na França. Atualmente, enfrenta acusações de corrupção e crimes contra a humanidade, pelos assassinatos e torturas que ocorreram durante seus 15 anos de governo.

Ele assumiu o poder em 1971 após a morte de seu pai, François Duvallier, "Papa Doc", que governou com mão de ferro o país, graças a uma polícia secreta conhecida como os "Tontons Macoutes".

Baby Doc deixou o país rumo à França, em 1986, em meio a uma revolta popular. Na entrevista ele disse que quando referem-se a ele como um tirano, "me dá a impressão de que as pessoas sofrem de amnésia. Eles esqueceram que a forma como saí do Haiti foi voluntária. Não havia uma revolução".

Duvalier elogiou seu pai, dizendo que ele foi "um excelente professor" e que o treinou para se tornar o mais jovem chefe de Estado, aos 19 anos. Também disse que voltou ao Haiti em 16 de janeiro para "ajudar" os seus compatriotas na reconstrução do país, após o terremoto de janeiro de 2010, que deixou 300 mil mortos.

Além disso, admitiu ter se reunido com os segudiores dos antigos "Tontons Macoutes" e se recusou a comentar as acusações de violação dos direitos humanos contra ele, afirmando que isso deixa para a justiça e que responderá às acusações.

Os "Tonton Macoutes" eram uma milícia governamental acusados dos piores crimes cometidos durante os 29 anos de governo dos Duvalier.

Em sua primeira declaração pública em 21 de janeiro, Duvalier mostrou simpatia por aqueles que sofreram abusos durante seu governo, mas não se desculpou pelas mortes e torturas que ocorreram durante seus 15 anos no cargo.

A chegada de Duvalier no Haiti tensionou o empobrecido país caribenho, que enfrentava uma eleição presidencial e já estava sofrendo com uma epidemia de cólera e os estragos do terremoto.

Fonte: Cuba Debate

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