Dias de abalar o mundo
O movimento contra Mubarak toma proporções de revolução e muda os rumos do Oriente Médio
A escalada do movimento contra o regime de Hosni Mubarak cresceu das proporções de uma manifestação nacional de protesto, no “dia de fúria” de 25 de janeiro, para a de uma autêntica revolução, a partir da sexta-feira 28 – mesmo se ainda está em aberto se ela será vitoriosa e no que isso resultará.
O momento crucial, a “Queda da Bastilha”, foi quando a multidão saiu das mesquitas (e, em menor quantidade, das igrejas coptas) do Cairo, convergiu para a ponte Kasr al-Nil e tomou-a aos policiais que a defendiam com gás lacrimogêneo, jatos d’água e cassetetes, obrigando-os a recuar e deixar o povo ocupar a Meydan Tahrir (Praça da Libertação). Quartéis da polícia foram incendiados, primeiro em Suez, depois em outras grandes cidades.
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