A ausência do policial João Dias na audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, nesta quarta-feira (26), recebeu críticas dos deputados do PCdoB. O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), membro da comissão, disse que “essa comissão e a Câmara foram desrespeitadas, não pela ausência de João Dias, porque sabemos quem é, é um criminoso, o que não é possível admitir que os autores do requerimento façam parte dessa farsa para desmoralizar essa comissão e essa Casa”.
O líder do PCdoB, deputado Osmar Júnior (PI), Ao tomar conhecimento da ausência do policial, reforçou que ele não tem provas das denúncias de corrupção. “João Dias não está aqui porque ele não tem como provar o que diz, assim como não teve nenhum documento para entregar à Polícia Federal”, afirmou.
Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), “esse cidadão faz denúncias vazias, sem provas, e se comprometeu a vir a Câmara dar esclarecimentos. A omissão dele hoje prova que as denúncias são vazias. Isso é um verdadeiro circo”, disse a parlamentar.
O presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, deputado Sérgio Brito (PSD-BA), anunciou, no início da reunião, que o policial militar João Dias não atenderia a convocação da Câmara. De acordo com o deputado, a informação foi dada pelo advogado do policial, que não justificou o motivo da ausência. O convite ao policial foi proposto pelo líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA).
Em audiência na Câmara, na semana passada, o ministro do Esporte disse que não cometeu irregularidades na execução do programa Segundo Tempo e argumentou que o policial não apresentou provas.
Na ocasião, o ministro Orlando Silva disse que colocou seus sigilos à disposição e que pediu a abertura de inquérito na Polícia Federal e de investigação no Ministério Público para apurar as denúncias.
De Brasília
Márcia Xavier
Com Agência Câmara
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