Com previsão de lançamento oficial em 26 de abril, a agenda unitária será construída por comissão organizadora e terá inicio com jornada de luta pelos estados
Na manhã desta terça-feira (29), aconteceu na sede da CTB, em São Paulo, uma reunião entre movimentos sociais e centrais sindicais. O encontro teve como objetivo fortalecer a proposta aprovada durante a última Plenária Nacional da Coordenadoria dos Movimentos Sociais (CMS), de construção da unidade das agendas de luta da CMS e das Centrais.
Na reunião que buscou montar uma agenda de luta para o segundo semestre, estiveram presentes representantes da CTB, Força Sindical, UGT, CUT, UNE, UBM, UJS, CEBRAPAZ, MST, UBES, e UNEGRO, que reforçaram como de fundamental importância a unidade básica dos movimentos pela ampliação dos avanços sociais, já em curso no Brasil.
Segundo João Batista, secretario internacional adjunto da CTB, 2010 foi um ano importante para o conjunto das lutas populares, pois aprovar e entregar para a atual presidenta Dilma Rousseff o conjunto de propostas como a Agenda da Classe Trabalhadora e o Projeto Brasil tirados, respectivamente, durante a 2º Conclat e Plenária Nacional da CMS, já representavam um grande passo, mas que agora está sendo ampliado. “Essa união entre os movimentos sociais e sindicais é fundamental para o fortalecimento das lutas populares pela ampliação de seus direitos”, explica o sindicalista.
Augusto Chagas, presidente da UNE, ressaltou o otimismo que o movimento estudantil tem em relação à proposta de unificar as agendas dos movimentos e lembrou que a unidade das centrais é um patrimônio importante para a classe trabalhadora, mas somada a CMS representa uma ferramenta para ampliação dos avanços na área de políticas sociais. “É fundamental a construção de uma plataforma sólida de unidade de todos os movimentos para, por exemplo, lutar contra o conservadorismo no governo”, esclarece Chagas.
Presidida por Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, a reunião buscou deliberar a formação de uma comissão composta por representantes sindicais e dos movimentos sociais, que irão organizar cinco pontos relevantes de unidade entre as agendas, além de construir uma Jornada Nacional de Lutas que iniciará a partir de junho, pelos estados, e se estenderá até agosto, quando acontecerá um grande ato em Brasília.
Por Fábio Ramalho – Portal CTB
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