O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse nesta sexta-feira (11) que entre as principais limitações para o aprimoramento da defesa cibernética e de outras áreas tecnológicas do país está a orçamentária.

"Vale enfatizar que só teremos segurança nesse campo [cibernético] quando desenvolvermos tecnologias nacionais, tanto em hardware quanto em software", defendeu Amorim, ao ministrar aula magna no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio.
"A posse desses equipamentos de defesa é muito importante não para ir à guerra ou para ganhar uma guerra, mas para ter a capacidade de causar dano e afastar conflitos. Estados também precisam ser equipados para serem levados a sério", alegou.
Sobre a defesa cibernética, o ministro destacou ainda que armas desse tipo têm efeito de permitir que países ataquem sem a hesitação de arriscar perder seus cidadãos. As consequências que essas armas podem causar, mesmo que sutis, desorganização social, afetando sistemas energéticos, financeiros, meteorológicos e outros.
Um dos desafios do país no sentido de modernizar a defesa, segundo Amorim, é conseguir manter quadros altamente especializados, "já que o salário do funcionalismo público, nesse caso, está muito abaixo do que é pago na iniciativa privada". Alguns caminhos apontados pelo ministro e que ainda está em discussão é a criação da Escola Nacional de Defesa Cibernética.
Fonte: Agência Brasil
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