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Movimento #contraoaumento ocupou as ruas da capital e foi reprimido violentamente
O sétimo dia de manifestações do movimento #contraoaumento em Teresina, Piauí, terminou com violência policial contra os estudantes provocando confusão nas ruas da capital. Em uma marcha pacífica, os jovens ocuparam a Avenida Frei Serafim, principal via do centro, em protesto contra o reajuste de R$ 1,90 para R$ 2,10 nas passagens de ônibus, a ampliação da rede de integração da capital e a gratuidade da segunda passagem no sistema de integração de linhas.
Cerca de 600 policiais, mais a tropa de choque, participaram da repressão ao protesto. Balas de borracha, bombas de efeito moral e spray de pimenta, foram disparadas contra a multidão. Aproximadamente 17 estudantes foram detidos de forma arbitrária e agressiva e levados para a delegacia. Nas cenas vistas em vídeos postados no youtube e matérias de canais de TV, estudantes foram arrastados violentamente por policiais. O abuso de poder policial em Teresina foi destaque nos principais jornais do país, como o Jornal da Globo
Para o presidente da UNE, Daniel Iliescu, os acontecimentos no Piauí inquietam o movimento estudantil. “Esses acontecimentos inquietam o movimento estudantil e a sociedade que tanto lutou pela democracia no país e a liberdade de expressão. As cenas da ação da polícia e da agressão contra os estudantes nas ruas de Teresina são de uma violência injustificável”, denunciou.
REUNIÃO COM PREFEITURA MARCADA PARA AMANHÃ, QUINTA-FEIRA
Desde o começo do ano, no dia 2 de janeiro, quando começaram as manifestações, diariamente jovens realizam protestos nas ruas do centro da cidade. “O movimento é pacífico. Nosso objetivo é parar as ruas de Teresina para pressionar o prefeito a dialogar conosco”, explicou o diretor da UNE no Piauí, Cássio Borges.
Os manifestantes afirmam que desde o primeiro dia dos atos a prefeitura se recusa a dialogar. De acordo com os estudantes, o prefeito, Elmano Férrer, foi procurado para que as propostas fossem apresentadas, mas se negou a recebê-los.
Na tentativa de alcançar um acordo, na segunda-feira, dia 9, o movimento realizou uma reunião entre estudantes, trabalhadores e a prefeitura, na Câmara Municipal de Teresina. Na ocasião, o presidente da Casa, Edvaldo Marques, garantiu que vai buscar um diálogo com o prefeito.
“A OAB está intermediando nossas negociações e, por meio dessa reunião na Câmara, conseguimos marcar uma reunião com o prefeito amanhã, dia 12. Até o momento, ele não quis nos receber”, comentou Cássio.
Desde o começo do ano, no dia 2 de janeiro, quando começaram as manifestações, diariamente jovens realizam protestos nas ruas do centro da cidade. “O movimento é pacífico. Nosso objetivo é parar as ruas de Teresina para pressionar o prefeito a dialogar conosco”, explicou o diretor da UNE no Piauí, Cássio Borges.
Os manifestantes afirmam que desde o primeiro dia dos atos a prefeitura se recusa a dialogar. De acordo com os estudantes, o prefeito, Elmano Férrer, foi procurado para que as propostas fossem apresentadas, mas se negou a recebê-los.
Na tentativa de alcançar um acordo, na segunda-feira, dia 9, o movimento realizou uma reunião entre estudantes, trabalhadores e a prefeitura, na Câmara Municipal de Teresina. Na ocasião, o presidente da Casa, Edvaldo Marques, garantiu que vai buscar um diálogo com o prefeito.
“A OAB está intermediando nossas negociações e, por meio dessa reunião na Câmara, conseguimos marcar uma reunião com o prefeito amanhã, dia 12. Até o momento, ele não quis nos receber”, comentou Cássio.
MOBILIZAÇÃO TAMBÉM NAS REDES SOCIAIS
A mobilização #contraoaumento está acontecendo também pelas redes sociais. Informações, vídeos e depoimentos são postados na página do movimento no Facebook. “Mobilizar pelas mídias sociais é muito importante. Assim chegamos com mais facilidade à população e conseguimos aumentar o apoio à nossa luta”, disse Cássio.
Assista ao vídeo da ação truculenta da tropa de choque:
Da Redação
Foto reprodução
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