O governo de Cuba denunciou nesta quarta-feira (27), que desde setembro de 2012 os Estados Unidos não permitem que funcionários cubanos realizem visitas consulares para René González, um dos cinco antiterroristas presos nos EUA.

O órgão destacou que a missão diplomática de Havana em Washington apresentou, inutilmente, várias alternativas para continuar as visitas consulares regulares para René González, “que foram rechaçadas”.
Denunciou que o tratamento para o antiterrorista endureceu, fazendo com que sua liberdade supervisionada se assemelhe, cada vez mais, com uma prisão “com o motivo de continuar punindo depois de tantos anos de tratamento injusto e cruel”.
A chancelaria apontou que o fato constitui uma violação flagrante das obrigações do governo dos EUA sob a Convenção de Viena sobre as Relações Consulares de 1963, que ampara o direito de René González para comunicar-se livremente com diplomatas cubanos.
No texo, Cuba responsabiliza o governo estadunidense pela segurança e integridade física de René González. Acrescenta que não deixará de denunciar os abusos e não medirá esforços para conseguir seu regresso para a pátria.
O caso
González foi detido em 12 de setembro de 1998 junto a Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino e Fernando González por seguirem grupos violentos que de Miami provocaram centenas de atentados terroristas em detrimento de mais de 5 mil cidadãos cubanos.
René saiu da prisão em outubro de 2011 e desde então foi obrigado a permanecer nos Estados Unidos sob o regime de liberdade supervisionada por três anos.
A condenação dos 5 – como são conhecidos mundialmente – desencadeou números protestos em diversas partes do mundo onde, desde intelectuais, familiares, políticos e outros setores da sociedade civil exigem sua libertação.
Fonte: TeleSur
Tradução da Redação do Vermelho
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