Reunida nesta segunda-feira (24), em Brasília, a executiva nacional do PSB oficializou a sua posição contrária às reformas trabalhista e da Previdência Social propostas pelo governo de Michel Temer.
Mesmo sendo parte do governo - o ministro Fernando Filho, de Minas e Energia, é do PSB - o partido aprovou por ampla maioria (20 votos a favor e 7 contrários) uma resolução que rejeita as reformas e orienta sua bancada a seguir o mesmo caminho.
A decisão do PSB já havia sido sinalizada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, que afirmou que compactuar com as versões da reforma trabalhista e previdenciária que estão tramitando no Congresso seria "rasgar a história do PSB" e abrir mão da identidade da legenda socialista.
Para o secretário nacional do PSB, Joilson Cardoso (primeiro, à esq.), também dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a decisão reafirma o compromisso do partido com a causa da classe trabalhadora. "Nossa missão, do movimento sindical do PSB, é sermos guardiões do nosso programa e não permitir que esses projetos sejam aprovados," afirmou ao site UOL.
O documento reforça que a legenda é contrária a toda e qualquer reforma que "promova a diminuição dos direitos conquistados, precarização e que estabeleça a supremacia do negociado sobre o legislado".
Portal CTB com agências
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