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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Centrais sindicais discutem reajuste do salário mínimo paulista com governo estadual

Centrais sindicais discutem reajuste do salário mínimo paulista com governo estadual

Representantes das centrais sindicais CTB, CUT, CGTB, FS, NCST, UGT e Conlutas participaram nesta quinta-feira (13), de um café da manhã com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o secretário estadual de Emprego e Relações do Trabalho, Davi Zaia, que teve como tema principal o reajuste do salário mínimo regional.

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Alckmin evitou detalhar o valor para as três faixas do piso regional, que hoje são de R$ 560, R$ 570 e R$ 580. "O piso vai ser discutido e será superior ao processo inflacionário", esquivou-se Alckmin. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o projeto de lei de reajuste do salário mínimo regional será enviado, "no máximo", à Assembleia Legislativa de São Paulo "no começo de março" e levará em conta a inflação acumulada de 2010.

Para os sindicalistas é importante que ele seja aprovado o mais breve possível e que, a cada ano, esse período seja antecipado até chegar em janeiro (mesma data do reajuste nacional).

Na opinião de Pascoal Carneiro, secretário-geral da CTB Nacional, que participou do encontro e viu a iniciativa com “bons” olhos, é importante que o salário seja reajustado acima da inflação. “Se ele for reajustado acima da inflação do período certamente ficaria acima dos R$ 600,00”, destacou Carneiro.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 6,47% em 2010. Desde o início dessa semana, as centrais sindicais fazem esforço concentrado para pressionar para um reajuste dos vencimentos regionais em encontros com governadores. A estratégia é também pressionar o governo federal a elevar o mínimo, que foi fixado em R$ 540 desde o dia 1.º de janeiro, para R$ 580.

Durante a reunião, o governador de São Paulo apresentou as diretrizes de governo e prometeu manter um canal de diálogo - nunca antes aberto -, com o movimento sindical. Garantiu que irá discutir perdas salariais e tirar do papel um projeto que cria um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, espaço de discussões entre empresários, trabalhadores e representantes do terceiro setor. Seguindo o exemplo do governo federal.

Presente no evento, Salaciel Vilela, secretário-geral adjunto da CTB, acredita que a mudança de postura do governo estadual é resultado da derrota nas últimas eleições presidenciáveis. “Eles nunca tiveram um canal de interlocução com o movimento sindical. É uma iniciativa positiva, já que vamos discutir entre outros temas a profissionalização dos trabalhadores no Estado, a agricultura familiar, além do piso regional”, afirmou Vilela.

Agora as centrais e o secretário Davi Zaia, que já foi sindicalista, voltam a se reunir no máximo até o início do mês de fevereiro para negociar o índice de reajuste do mínimo. O objetivo é enviá-lo para Alesp o mais breve possível.

Portal CTB (Foto: Alessandro Rodrigues - assessoria CGTB)

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