Paulo Vinícius
O cinismo do tucanato não tem limites, e seu candidato, em vez da eleição, ganhará o troféu Pinóquio, ou talvez uma ponta de apresentador da próxima festa do Oscar.
Uma informação, em primeiro lugar. Os EUA fizeram dois movimentos de característias militares de grande sentido geopolítico para a América do Sul. Relançaram a Quarta Frota e elevarão para 13 o número de bases militares na Colômbia. Posicionam gigantesco e ameaçador potencial bélico diante do Pré-Sal e da Amazônia. No caso do pré Sal, há 7 ilhas britânicas - as Malvinas entre elas -, pontos de apoio para porta aviões, submarinos, diante do nosso Pré Sal.
Ou seja, o jogo é muito pesado, e não tenhamos dúvida sobre o alerta feito por Dilma Roussef sobre o risco de o governo voltar à turma da privataria. Afinal, se houver um traidor no comando do país, pode ser muito mais fácil para os EUA se apoderarem das nossas riquezas, não é? Ou você duvida, depois do que eles fizeram com o Iraque, da falta de escrúpulo ianque em apropriar-se do pretróleo alheio?
E o DNA tucano, nisso, não muda nem com intervenção do Sillas Malafaia. Serra trouxe o debate para o campo religioso para dividir o Brasil e não debater projeto de nação. O entreguimo do demo-tucanato está incrustrado neles, e não muda, por mais que se lhes cresça o nariz. Prova disso foi recente programa elitoral de TV do PSDB-DEM, divulga ter o aumento de sua preferência nas pesquisas levado à subida das ações da Petrobrás. Isso, segundo eles, seria o reconhecimento da capacidade de seu candidato.
Mentira. Significa, isso sim, que as promessas de privatização do Pré-Sal feitas por seu principal assessor em energia, David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo nos tempos de FHC, repercutem no mercado. É simples. Eles querem manter o regime de concessões por leilão no Pré-Sal. Desse modo, o Brasil, que descobriu, desenvolveu a tecnologia, e encontrou uma riqueza inacreditável, que não tem risco, abre generosamente às mutinacionais do petróleo as riquezas do Pré-Sal.
Desse modo, o argumento de Pinóquio, inverte a realidade. De fato, o capital estrangeiro tem muita esperança em Serra. Afinal, não foram eles que promoveram a privataria? Não são eles os que mais destruíram o patrimônio público, entregando-o a preço vil com financiamento do BNDES? Eles, lá de foram, de fato querem um governo entreguista, vende-pátria, demo-tucano.
Cometeram, com tais declarações, um ato falho típico de seus governos subrodinados, tão carentes da aprovação das altas rodas da finança, da bolsa de Nova Iorque, esse comportamento sabujo que fez com que um submisso chanceler do Brasil tirasse os sapatos para ser revistado pela alfãndega estadunidense - afinal, já pensou se o chanceler brasileiro de FHC levasse drogas no sapato, ou uma bomba?
Não é a mesma coisa. Serra, o PSDB e o DEM são forças políticas privatistas, colonizadas, o Brasil não pode voltar atrás e se ajoelhar outra vez como no passado, Só Dilma pode fazer o Brasil avançar a serviço dos brasileiros. Quem defende o Brasil não vacila, não se omite, não ajuda os traidores, não se omite ante os Silvérios dos Reis. Quem defende o Brasil vota Dilma!
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