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terça-feira, 7 de dezembro de 2021

CTB BANCÁRIOS - DF - NÃO AO NATAL DA COVID - A VOLTA AO TRABALHO PRESENCIAL DE PESSOAS COM COMORBIDADES E O PROCESSO/MOMENTO DA REFORMA DO ESTATUTO SINDICAL DO SINDICATO DO DF


O núcleo de base CTB bancários e reuniu-se nesta segunda-feira, dia 6 de dezembro, para analisar a luta sindical e as graves ameaças à saúde dos bancários e bancárias. Essa é a nossa posição, fruto do debate e atingida com consenso.







Só a Luta de bancários e bancárias pode proteger a vida. Não ao Natal da COVID.

A CTB Bancários do DF e a categoria foram surpreendidas pela mudança do Estatuto Sindical sem a devida comunicação e debate na diretoria, entre delegados(as) sindicais e filiados(as). Importante conhecer do que se trata, antes de pensar em votar. Somos críticos à forma como o movimento sindical em Brasília apropriou a tecnologia. Em vez de aumentar, diminuiu a participação. 

Será o caso de consolidar a participação virtual, reduzir quórum, quando isso resume a assembleia a um link de votação, sem comunicação, debate nem escuta à categoria sobre as mudanças estatutárias? 

Votar SIM ou NÃO, é decisão pessoal, mas precisamos saber no que votamos. Toda votação exige quórum. Hoje, até votar pelo NÃO valida a diminuição da participação. Não recomendamos em Brasília a extensão de mandato sindical para quatro anos, nem dar quórum ao que nos prejudica. 

Somos favoráveis à Proporcionalidade Qualificada, pois permite a participação de todos no sindicato, não só na votação, nem só para a maioria, mas de todo mundo. Todavia, não há canais democráticos para essa ou outra proposta, já que não houve consulta ampla à categoria. 

Sobretudo, é insuficiente o combate dado ao retorno obrigatório e imediato de todos(as), unicamente na esfera jurídica. A mesma falta de participação de uma votação on line, sem divulgação e debate (no Estatuto!) alimenta a passividade e mata o movimento, ajuda os patrões e nos desarma, talvez ao custo da saúde, da vida.

Não é racional pôr a vida em risco para ser bonito(a) para o Banco. 

Os lucros são feitos do nosso trabalho, da economia que fazem e nós pagamos no home office, e dos juros absurdos que destroem a economia produtiva em favor de um sistema financeiro de costas para a economia real, cúmplice do genocídio que mata o Brasil. 

Quem protegerá os colegas do vírus e do risco do negacionismo? Há respeito às medidas de proteção nos locais de trabalho? São inúmeras as denúncias que não. Há respeito aos bancários e bancárias e proteção efetiva nas instalações e locais de trabalho? 

O mais importante, sempre foi proteger a vida de bancários(as) e clientes. O açodamento e a irresponsabilidade são característicos de um governo negacionista que expõe o povo e a categoria ao risco. 

A saída é unir a categoria que faz os lucros, e também tem a força para lutar. 

Há caminhos: reforçar o EPI, exigir vistoria, que o sindicato abra um canal efetivo de denúncias. Há imprensa, ouvidorias internas, as ruas, as redes e a justiça. Só com luta e união protegeremos nossas vidas. 

O ideal seria que o sindicato assumisse a insuficiência da comunicação e mobilização, suspendesse esse processo e apostasse na base. Senão, a responsabilidade é nossa. Não devemos dar quórum a essa mudança estatutária, mas apostar num verdadeiro debate que amplie a democracia. 

A prioridade deve ser ampliar a participação para salvar vidas.







 

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