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sábado, 3 de abril de 2021

Sábado de Aleluia - CORDEL TESTAMENTO DO JUDAS BOZO - Cabôco Rimador - Recita Paulo Vinícius da Silva





TESTAMENTO DO JUDAS CHAMADO BOZO

Autor: Cabôco Rimador, vulgo Flávio Arruda

De todos os traidores

Tudo que é cabuloso

De fascista, entreguista

De caba ruim e seboso

Do veneno da lacraia,

Nasceu o pior da laia

O Judas chamado Bozo.


Esse sujeito ardiloso

É a figura do cão

Com o demo Paulo Guedes

Segue quebrando a nação

Junto ao bando de entreguistas

Deu fim às Leis Trabalhistas

Previdência tem mais não.


Ele não se fez sozinho

Tem muita gente por trás 

Lacaios de toda ordem

Cúmplices do satanás

Querem o povo servil

Ajoelhar o Brasil

Querem lucrar mais e mais.


Defende torturador

Busca roubar holofotes

Assume ser do arbítrio

Nunca escondeu seus dotes

Da serpente choca o ovo

É inimigo do povo

Pior que o Iscariotes.


Essa noite eu tive um sonho

Que me deu um certo alento

Sonhei com ele queimado

Em grande arrependimento

Antes de se escafeder

Ditou, sem nunca escrever

Um comprido testamento:


Bora ver o que ele diz

No testamento citado

Chorando suas mazelas

Antecipando o queimado

Para a corja que o apoia

Como na guerra de Troia

Deixou presente malvado.


“Palácio da Alvorada,

Adeus, Micheque querida

Sou culpado e resolvi

Acabar com essa lida

Te deixo todo o dinheiro

Meus filhos têm um balseiro

Das rachadinhas da vida."


Deixo um remédio amargo 

Para o Flávio do Senado

Tão traidor quanto eu

Pense num caba safado

Ele seguiu minhas normas

Se tira por suas formas

De gastar o seu roubado.


Ao Carluxo, peça rara

Delirante como é 

Deixo um chiqueiro de lama

E cem cocos catolé

Pode  roer a vontade

Só planejando maldade

Junto aos seus de pouca fé.


Deixo para o Eduardo

Uma grana ilegal

Vá e leve o Ernesto,

O ex-ministro boçal

Levem também o Queiroz

Cupincha de todos nós 

Em tudo que foi de mal.


Apelo aos meus seguidores

Meu povo, tomem tenência

Parem de crer em mentiras

Deixem de tanta demência

Vejam o que me aconteceu

O fogo que me ardeu

Ponham a mão na consciência.


Pra quem quer continuar

Deixo aquela cruz nazista

A lembrança nebulosa

Do uniforme fascista

E deixo a luz da manhã

Que fará de novo sã

A mente de todo racista.


Para as togas do Supremo

Que meu gado não emula

Deixo tanto desalento

Quanto querem que eu engula

Tudo que fiz foi em vão 

Eu quis ser o danadão

Mas livre mesmo é o Lula.


Praticando sempre o mal

Eu vivo muito assombrado

Por fantasmas perseguido

Mente cheia do passado

No meio de toda gente

Nunca se viu presidente

Que seja tão rejeitado.


Para o querido centrão

Balseiro de traidores

Sempre votando contrários

Aos pobres trabalhadores

Deixo dez onças das furnas

Que devorarão nas urnas

Os meus colaboradores.


Não se iludam, seus traíras

Pois a resposta virá

Porque no ano que vem

Vai ser grande o bafafá

Quem trai os trabalhadores

Não terá mais eleitores

Nem um mandato terá.


Meus ministros, meus amigos

Hoje me acabo no malho

Com a corda no pescoço 

Nada sou e nada valho

Não levo mais um vintém

Do bolso de seu ninguém

Mas deixo o ódio que espalho.


Não esqueço de uma dupla

Do Sales e da Damares

Ele é contra a natureza

Ela odeia até os ares

A esses dois sem noção 

Deixo a mesma arrumação 

Que desejam aos seus pares.


Das minhas trinta moedas

Não sobrou nem umazinha

Traição não dá proveito

Vejam a vida que eu tinha

Agora digo a vocês

Tá chegando a minha vez

De enxergar o fim da linha.


Ao povo de mente miúda

Deixo porres de cachaça

Deixo um lote de jumentos

Carreiras de cão de raça 

Também deixo um babador

Nada fiz de alentador

Vão arrumar outra praça.


Ao sujeito mais falante

Que curte polemizar

Num tem assunto no mundo

Que deixe de pitacar

Tudo ele viu no zap

Deixo cimento que tape

A boca que vive a ladrar.


Traidor é bicho bruto

Digo pois é verdade

Se eu tivesse algum estudo

Talvez deixasse a maldade

Respeitaria a ciência

Sem perseguir a docência 

Em sua diversidade.


No meu rancor nunca tive

Um dia de calmaria

Passei o tempo tramando

Sem nenhuma serventia

Fiz da raiva uma proeza

Do ódio minha nobreza

Não suportei alegria.


Fui parceiro do corona

Na pandemia reinei

Agora o inferno chama

Pelas mortes que espalhei

Se acaba a minha sina

Não deu certo a cloroquina 

E nada que receitei.


Sou sujeito ambicioso

Na maldade criei asa

Não vi cura nesse mundo

Quero ver é gente em brasa

O povo triste a morrer

Sem vacina, sem comer

Sem emprego, sem ter casa.


A carestia campeia

A inflação se assanha

A pobreza assola o povo

Que não tem feijão sem banha

É muito triste essa cena

Mas morro sem sentir pena

Fui capacho de quem ganha.


Pendurado e queimado 

Acaba o caba que engana

O poder sem ter limites

Cobiçei com toda gana

Não deixo, faço é pedir

Tem como sair daqui?

Por favor, alguém me abana.


Antes de findar eu digo

Que vencerá a nação 

Não vale a pena trair

Sempre vale a união 

O povo será capaz

De voltar à vida em paz

Nunca mais a opressão.

"De todos os traidores

Tudo que é cabuloso

De fascista, entreguista

De caba ruim e seboso

Do veneno da lacraia,

Nasceu o pior da laia

O Judas chamado Bozo"


Transmissão Facebook: 


✅ União Brasileira de Mulheres  - Ceará

✅Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil - CTB Ceara

✅UNEGRO - Carol Unegro

✅Bloco Sai Na Marra

✅ Associação dos Moradores do Ellery e Monte Castelo

✅União dos Moradores de Luta do Álvaro Weyne - UMLAW

✅Frente Pela Vida e Democracia


Instagram:

✅União da Juventude Socialista - @ujs_fortaleza

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