TESTAMENTO DO JUDAS CHAMADO BOZO
Autor: Cabôco Rimador, vulgo Flávio Arruda
De todos os traidores
Tudo que é cabuloso
De fascista, entreguista
De caba ruim e seboso
Do veneno da lacraia,
Nasceu o pior da laia
O Judas chamado Bozo.
Esse sujeito ardiloso
É a figura do cão
Com o demo Paulo Guedes
Segue quebrando a nação
Junto ao bando de entreguistas
Deu fim às Leis Trabalhistas
Previdência tem mais não.
Ele não se fez sozinho
Tem muita gente por trás
Lacaios de toda ordem
Cúmplices do satanás
Querem o povo servil
Ajoelhar o Brasil
Querem lucrar mais e mais.
Defende torturador
Busca roubar holofotes
Assume ser do arbítrio
Nunca escondeu seus dotes
Da serpente choca o ovo
É inimigo do povo
Pior que o Iscariotes.
Essa noite eu tive um sonho
Que me deu um certo alento
Sonhei com ele queimado
Em grande arrependimento
Antes de se escafeder
Ditou, sem nunca escrever
Um comprido testamento:
Bora ver o que ele diz
No testamento citado
Chorando suas mazelas
Antecipando o queimado
Para a corja que o apoia
Como na guerra de Troia
Deixou presente malvado.
“Palácio da Alvorada,
Adeus, Micheque querida
Sou culpado e resolvi
Acabar com essa lida
Te deixo todo o dinheiro
Meus filhos têm um balseiro
Das rachadinhas da vida."
Deixo um remédio amargo
Para o Flávio do Senado
Tão traidor quanto eu
Pense num caba safado
Ele seguiu minhas normas
Se tira por suas formas
De gastar o seu roubado.
Ao Carluxo, peça rara
Delirante como é
Deixo um chiqueiro de lama
E cem cocos catolé
Pode roer a vontade
Só planejando maldade
Junto aos seus de pouca fé.
Deixo para o Eduardo
Uma grana ilegal
Vá e leve o Ernesto,
O ex-ministro boçal
Levem também o Queiroz
Cupincha de todos nós
Em tudo que foi de mal.
Apelo aos meus seguidores
Meu povo, tomem tenência
Parem de crer em mentiras
Deixem de tanta demência
Vejam o que me aconteceu
O fogo que me ardeu
Ponham a mão na consciência.
Pra quem quer continuar
Deixo aquela cruz nazista
A lembrança nebulosa
Do uniforme fascista
E deixo a luz da manhã
Que fará de novo sã
A mente de todo racista.
Para as togas do Supremo
Que meu gado não emula
Deixo tanto desalento
Quanto querem que eu engula
Tudo que fiz foi em vão
Eu quis ser o danadão
Mas livre mesmo é o Lula.
Praticando sempre o mal
Eu vivo muito assombrado
Por fantasmas perseguido
Mente cheia do passado
No meio de toda gente
Nunca se viu presidente
Que seja tão rejeitado.
Para o querido centrão
Balseiro de traidores
Sempre votando contrários
Aos pobres trabalhadores
Deixo dez onças das furnas
Que devorarão nas urnas
Os meus colaboradores.
Não se iludam, seus traíras
Pois a resposta virá
Porque no ano que vem
Vai ser grande o bafafá
Quem trai os trabalhadores
Não terá mais eleitores
Nem um mandato terá.
Meus ministros, meus amigos
Hoje me acabo no malho
Com a corda no pescoço
Nada sou e nada valho
Não levo mais um vintém
Do bolso de seu ninguém
Mas deixo o ódio que espalho.
Não esqueço de uma dupla
Do Sales e da Damares
Ele é contra a natureza
Ela odeia até os ares
A esses dois sem noção
Deixo a mesma arrumação
Que desejam aos seus pares.
Das minhas trinta moedas
Não sobrou nem umazinha
Traição não dá proveito
Vejam a vida que eu tinha
Agora digo a vocês
Tá chegando a minha vez
De enxergar o fim da linha.
Ao povo de mente miúda
Deixo porres de cachaça
Deixo um lote de jumentos
Carreiras de cão de raça
Também deixo um babador
Nada fiz de alentador
Vão arrumar outra praça.
Ao sujeito mais falante
Que curte polemizar
Num tem assunto no mundo
Que deixe de pitacar
Tudo ele viu no zap
Deixo cimento que tape
A boca que vive a ladrar.
Traidor é bicho bruto
Digo pois é verdade
Se eu tivesse algum estudo
Talvez deixasse a maldade
Respeitaria a ciência
Sem perseguir a docência
Em sua diversidade.
No meu rancor nunca tive
Um dia de calmaria
Passei o tempo tramando
Sem nenhuma serventia
Fiz da raiva uma proeza
Do ódio minha nobreza
Não suportei alegria.
Fui parceiro do corona
Na pandemia reinei
Agora o inferno chama
Pelas mortes que espalhei
Se acaba a minha sina
Não deu certo a cloroquina
E nada que receitei.
Sou sujeito ambicioso
Na maldade criei asa
Não vi cura nesse mundo
Quero ver é gente em brasa
O povo triste a morrer
Sem vacina, sem comer
Sem emprego, sem ter casa.
A carestia campeia
A inflação se assanha
A pobreza assola o povo
Que não tem feijão sem banha
É muito triste essa cena
Mas morro sem sentir pena
Fui capacho de quem ganha.
Pendurado e queimado
Acaba o caba que engana
O poder sem ter limites
Cobiçei com toda gana
Não deixo, faço é pedir
Tem como sair daqui?
Por favor, alguém me abana.
Antes de findar eu digo
Que vencerá a nação
Não vale a pena trair
Sempre vale a união
O povo será capaz
De voltar à vida em paz
Nunca mais a opressão.
"De todos os traidores
Tudo que é cabuloso
De fascista, entreguista
De caba ruim e seboso
Do veneno da lacraia,
Nasceu o pior da laia
O Judas chamado Bozo"
Transmissão Facebook:
✅ União Brasileira de Mulheres - Ceará
✅Central das Trabalhadoras e Trabalhadores do Brasil - CTB Ceara
✅UNEGRO - Carol Unegro
✅Bloco Sai Na Marra
✅ Associação dos Moradores do Ellery e Monte Castelo
✅União dos Moradores de Luta do Álvaro Weyne - UMLAW
✅Frente Pela Vida e Democracia
Instagram:
✅União da Juventude Socialista - @ujs_fortaleza
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