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sexta-feira, 6 de abril de 2012

CARAVANA DA UNE COMEÇA COM LUTA POR PARIDADE NA UNB | UNE - União Nacional dos Estudantes

CARAVANA DA UNE COMEÇA COM LUTA POR PARIDADE NA UNB | UNE - União Nacional dos Estudantes
No dia em que Honestino Guimarães comemoraria 65 anos, luta por universidade mais democrática continua
O primeiro dia Caravana UNE Brasil+10 começou com muita luta dos estudantes da UNB. Ao meio dia, um ato organizado pelo DCE, UNE, e outras entidades estudantis, reuniu 200 estudantes e membros da comunidade acadêmica para reivindicar a paridade nas eleições da universidade. O ato começou no coração do Minhocão, e foi acompanhado por um cortejo até o RU.
Atualmente, 70% dos votos das eleições da direção da universidade são dos professores, 15% dos estudantes e 15% dos servidores técnico-administrativos. As mobilizações da luta pela paridade, ou seja, pela não separação dos votos por segmentos da comunidade da UNB, começou hoje com o ato e terminará em 45 dias, quando será realizado um plebiscito na universidade para avaliar a questão.

“Entendemos que os três segmentos têm que ter a mesma força, afinal, todos são membros da comunidade acadêmica. Estamos em ano de eleição para reitoria e o regimento eleitoral será feito nos próximos 45 dias, por isso a importância de envolver toda a comunidade nesse debate e dessa mobilização de hoje”, explicou Jonatas Moreth, 3º vice-presidente da UNE e estudante da UNB.

Para Jonatas, a questão central do debate em relação à paridade diz respeito ao projeto da reitoria para as eleições. “Com eleições paritárias, garantimos que o projeto da reitoria tenha uma amplitude maior, com propostas mais democráticas e abrangentes.

A ampliação de recursos para políticas de assistência estudantil foi um dos pontos destacados como deficientes no atual projeto da reitoria. “A paridade nas eleições influencia diretamente. Precisamos ampliar mais os programas que auxiliem os alunos a manterem seus estudos”, opinou o estudante de filosofia Savoy Saboia.

A luta da paridade nos votos faz parte da luta pela construção de um espaço aberto e democrático de ensino, forma como a UNE pensa a universidade. “Hoje, Honestino Guimarães, ex-presidente da UNE  assassinado pela ditadura, completaria 65 anos. Portanto, é uma honra iniciar a caravana aqui”, finalizou Jonatas.
Camila Hungria, de Brasília / Gisella de Sá

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