Paulo Vinícius
A CTB não é um ou mais prédios, carros de som, jornais, esta ou aquela categoria em si mesmas; mais que isto, é uma grande mudança que ainda não mensuramos totalmente. reafirmei esta convicção neste final de semana, ao participar do I Encontro de Jovens Trabalhadores da CTB, realizado nos dias 23 e 24 de maio em Atibaia, São Paulo.
Graças ao esforço do coletivo de juventude, ao apoio da direção e dos funcionários da CTB e aos 16 estados que enviaram representantes, o encontro superou as expectativas. Mais de 130 jovens, metalúrgicos, marceneiros, operadores de telemarketing, trabalhadores rurais,
comerciários, bancários, funcionários dos Correios, servidores públicos e estagiários estiveram reunidos para refletir e se unir tendo uma mesma aspiração: despertar a juventude para o sindicalismo classista.
Aqueles jovens compreenderam na dura labuta que é indispensável lutar contra a exploração capitalista, e reuniram-se por que sabem ser necessário fazê-lo com a ousadia e a criatividade da juventude. Dispuseram-se a formar uma mesma corrente, chegar a todos os estados
do Brasil, fazendo com que em cada categoria se levante uma voz que chame os outros jovens trabalhadores a tomar seu lugar no movimento e mudar o seu enredo. A juventude se posiciona no novo cenário do sindicalismo brasileiro e o seu potencial revolucionário encontra um
canal privilegiado entre os classistas.
Não era à toa o sorriso nos rostos de alguns de militantes antigos das lutas dos trabalhadores presentes ao encontro. Era visível o seu alento ao perceber que jovens que militavam na CSC e na SSB na UJS, na JSB, no movimento estudantil, independentes, no campo e na cidade se
reuniam assumindo seu posto de combate, dispostos a contribuir com a mudança da prática e da correlação de forças do movimento sindical. O poder dos que produzem a riqueza aliado à garra, irreverência e criatividade da nova geração podem abrir os olhos de milhões de jovens
que são explorados especialmente por sua condição juvenil.
Os jovens querem um futuro melhor. E percebem, em especial agora, quando a máscara neoliberal caiu, o cinismo decadente de um sistema econômico cuja continuidade representa claramente um risco ao futuro. Não acreditamos nas mentiras do capitalismo de que o egoísmo de cada um é a razão da felicidade de todos. A esta mentira, contrapomos a luta por uma mudança verdadeira e profunda, política e econômica, que nos assegure um lugar digno na vida. E, determinados a impedir qualquer retrocesso, queremos apressar as mudanças, aprofundar as
mudanças e abrir caminho ao socialismo. Esta mensagem adquire nova dimensão após se esboroarem vários mitos caros ao sistema, como a teleológica eficiência das forças de mercado e sua mão invisível na alocação de recursos – de fato, o que vimos foi a mão bem visível do
Estado, inclusive no Brasil.
Atentos, concluíram que o sistema penaliza em especial os jovens. São cerca de metade dos desempregados, os primeiros demitidos da crise, expostos à precarização e a condições e salários piores. No campo, sem políticas públicas, crédito e investimentos, espremidos pelo
latifúndio, seguem o cortejo de seus, de nossos, pais e avós, tangidos para as cidades. Vítimas de falsos estágios, penalizados por jornada de trabalho incompatível com o exponencial crescimento da produtividade do trabalho, vêem-se impedidos de prosseguir os estudos,
de viver sua juventude. Submetidos ao assédio moral e também vítimas do assédio sexual, rebelam-se e exigem seu lugar de direito como o futuro do proletariado. Preocupados com o meio ambiente vêem a voracidade irracional do capital que devora vidas, sonhos e a natureza
ameaçando a vida na Terra.
Com tudo isto, sabem que carecem de organização para florescer na luta e desenvolver seu poder mobilizador. E, lado a lado com os atuais dirigentes classistas percebem que podem fazer muito para responder à exploração capitalista e afirmar a alternativa socialista. Batista
Lemos entendeu bem e deu a pista, afirmando que a juventude na CTB não pode ser apenas sindicato, mas deve ser também movimento. E Pascoal Carneiro não hesitou ao afirmar a necessidade imperiosa de a juventude ocupar seu lugar no movimento sindical como condição de sua atualização e futuro.
Já retornamos aos estados com as alegrias e reflexões destes dois dias inesquecíveis. Armados com este mesmo ímpeto, temos agora o desafio de mobilizar a juventude para ocupar seu lugar no 2º Congresso Nacional da CTB, em setembro. O coletivo de jovens eleito definiu uma agenda de organização dos coletivos de jovens trabalhadores em todos os Estados, para compartilhar as reflexões, mobilizar para os cursos de formação da CTB que ocorrem em todo o país e preparar uma grande participação juvenil no congresso. São os primeiros passos, e decerto haverá
dificuldades, mas são decisivos para construir no presente a hegemonia do futuro, fazer da CTB uma central onde a juventude faça a diferença. Beneficiando-se dos egressos do movimento estudantil, unidos aos jovens sindicalistas, campo e cidade, com uma mesma garra classista e
com o rumo socialista, fazer da CTB a central mais juvenil do Brasil.
Graças ao esforço do coletivo de juventude, ao apoio da direção e dos funcionários da CTB e aos 16 estados que enviaram representantes, o encontro superou as expectativas. Mais de 130 jovens, metalúrgicos, marceneiros, operadores de telemarketing, trabalhadores rurais,
comerciários, bancários, funcionários dos Correios, servidores públicos e estagiários estiveram reunidos para refletir e se unir tendo uma mesma aspiração: despertar a juventude para o sindicalismo classista.
Aqueles jovens compreenderam na dura labuta que é indispensável lutar contra a exploração capitalista, e reuniram-se por que sabem ser necessário fazê-lo com a ousadia e a criatividade da juventude. Dispuseram-se a formar uma mesma corrente, chegar a todos os estados
do Brasil, fazendo com que em cada categoria se levante uma voz que chame os outros jovens trabalhadores a tomar seu lugar no movimento e mudar o seu enredo. A juventude se posiciona no novo cenário do sindicalismo brasileiro e o seu potencial revolucionário encontra um
canal privilegiado entre os classistas.
Não era à toa o sorriso nos rostos de alguns de militantes antigos das lutas dos trabalhadores presentes ao encontro. Era visível o seu alento ao perceber que jovens que militavam na CSC e na SSB na UJS, na JSB, no movimento estudantil, independentes, no campo e na cidade se
reuniam assumindo seu posto de combate, dispostos a contribuir com a mudança da prática e da correlação de forças do movimento sindical. O poder dos que produzem a riqueza aliado à garra, irreverência e criatividade da nova geração podem abrir os olhos de milhões de jovens
que são explorados especialmente por sua condição juvenil.
Os jovens querem um futuro melhor. E percebem, em especial agora, quando a máscara neoliberal caiu, o cinismo decadente de um sistema econômico cuja continuidade representa claramente um risco ao futuro. Não acreditamos nas mentiras do capitalismo de que o egoísmo de cada um é a razão da felicidade de todos. A esta mentira, contrapomos a luta por uma mudança verdadeira e profunda, política e econômica, que nos assegure um lugar digno na vida. E, determinados a impedir qualquer retrocesso, queremos apressar as mudanças, aprofundar as
mudanças e abrir caminho ao socialismo. Esta mensagem adquire nova dimensão após se esboroarem vários mitos caros ao sistema, como a teleológica eficiência das forças de mercado e sua mão invisível na alocação de recursos – de fato, o que vimos foi a mão bem visível do
Estado, inclusive no Brasil.
Atentos, concluíram que o sistema penaliza em especial os jovens. São cerca de metade dos desempregados, os primeiros demitidos da crise, expostos à precarização e a condições e salários piores. No campo, sem políticas públicas, crédito e investimentos, espremidos pelo
latifúndio, seguem o cortejo de seus, de nossos, pais e avós, tangidos para as cidades. Vítimas de falsos estágios, penalizados por jornada de trabalho incompatível com o exponencial crescimento da produtividade do trabalho, vêem-se impedidos de prosseguir os estudos,
de viver sua juventude. Submetidos ao assédio moral e também vítimas do assédio sexual, rebelam-se e exigem seu lugar de direito como o futuro do proletariado. Preocupados com o meio ambiente vêem a voracidade irracional do capital que devora vidas, sonhos e a natureza
ameaçando a vida na Terra.
Com tudo isto, sabem que carecem de organização para florescer na luta e desenvolver seu poder mobilizador. E, lado a lado com os atuais dirigentes classistas percebem que podem fazer muito para responder à exploração capitalista e afirmar a alternativa socialista. Batista
Lemos entendeu bem e deu a pista, afirmando que a juventude na CTB não pode ser apenas sindicato, mas deve ser também movimento. E Pascoal Carneiro não hesitou ao afirmar a necessidade imperiosa de a juventude ocupar seu lugar no movimento sindical como condição de sua atualização e futuro.
Já retornamos aos estados com as alegrias e reflexões destes dois dias inesquecíveis. Armados com este mesmo ímpeto, temos agora o desafio de mobilizar a juventude para ocupar seu lugar no 2º Congresso Nacional da CTB, em setembro. O coletivo de jovens eleito definiu uma agenda de organização dos coletivos de jovens trabalhadores em todos os Estados, para compartilhar as reflexões, mobilizar para os cursos de formação da CTB que ocorrem em todo o país e preparar uma grande participação juvenil no congresso. São os primeiros passos, e decerto haverá
dificuldades, mas são decisivos para construir no presente a hegemonia do futuro, fazer da CTB uma central onde a juventude faça a diferença. Beneficiando-se dos egressos do movimento estudantil, unidos aos jovens sindicalistas, campo e cidade, com uma mesma garra classista e
com o rumo socialista, fazer da CTB a central mais juvenil do Brasil.
Devidamente reproduzida no meu blog: www.ramonjrfonseca.blogspot.com
ResponderExcluirSaudações Revolucionárias