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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

PREVI - Coube à matemática dar resposta ao preconceito - Carlos Vasco - Bancário aposentado do BB

Neste triste episódio de ataques à reputação da PREVI, impulsionado por alguns líderes da política interna e externa ao nosso ambiente, fios condutores do quanto pior melhor, ironicamente, a matemática se encarregou de dar uma resposta ao preconceito.


Tudo isso ocorreu em um ano em que os associados do Plano 1 têm motivos para comemorar uma melhora nos fundamentos de segurança e liquidez, evidenciada por uma carteira de investimentos com menor exposição a risco e melhores retornos futuros; e os colegas do PREVI Futuro têm razões ainda maiores para celebrar a vitória na luta pelo fim das regras que obrigavam a marcação a mercado na maior parte dos títulos em carteira, o que influenciará no saldo da sua reserva e no benefício de aposentadoria, para aqueles ainda na ativa.


*O preconceito contra um representante sindical dirigindo o Fundo, presente em parte da sociedade, foi confrontado depois que técnicos e especialistas em finanças não encontraram justificativas para o rendimento da renda fixa — investimentos que representam cerca de 70% dos planos — ter ficado abaixo do CDI e da poupança, o que se explica pela influência das regras de marcação a mercado.*


Primeiro, é preciso ter a compreensão de que planos previdenciários com perfil BD e CV possuem investimentos em renda fixa não indexados ao CDI, mas atrelados a papéis defensivos contra a inflação (NTNBs), num paradigma que se propõe a preservar os salários da fase laboral. Segundo, porque a marcação a mercado de títulos de fundos de pensão é uma matéria controvertida no mundo, pois apesar de ser uma regra de transparência transforma uma renda fixa em variável. Terceiro, porque não se administra um Fundo de Pensão nos moldes de uma carteira de pessoa física, que permite migrar aplicações num curto prazo.


A marcação a mercado significa que, todos os dias, o fundo verifica o preço desse título no mercado (quanto outros investidores estão dispostos a pagar por ele) e ajusta seu valor no balanço para refletir esse preço atual. Por exemplo, se o título foi inicialmente comprado por R$ 1.000, mas, devido a uma mudança nas condições do mercado, passa a ser negociado por R$ 950, o fundo ajusta o valor desse título no seu balanço para R$ 950. Esse ajuste é feito para garantir que o fundo sempre tenha uma visão atualizada e precisa de quanto realmente possui.


Nesse cenário, o efeito da marcação a mercado tanto na rentabilidade quanto no saldo é "meramente gerencial", pois não resulta em uma realização efetiva de lucro ou perda. O valor do título marcado a mercado reflete as flutuações do mercado, mas o fundo só realizará esses ganhos ou perdas se decidir vender os papéis antes do vencimento. Esse não é o caso da PREVI, cujas premissas de caixa asseguram a ausência de necessidade de desfazimento dos títulos antes do prazo.

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