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Textos de Combate: Sem perder a ternura, jamais - Paulo Vinícius da Silva - à Venda

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sexta-feira, 30 de julho de 2021

Frente Ampla e Unidade Popular - Paulo Vinícius da SIlva

A unidade é a bandeira da esperança. 
João Amazonas


¿Por qué no unirnos?
Y luchamos como hermanos
Por la Patria que está herida
Nuestra Patria la que amamos

Dispersos. Alí Primera

Desde menino, eu me encantei com essa riqueza dos comunistas, ainda quando pequenos, miram longe, e fazem sua política virar realidade, e com esse espírito devemos agir para salvar o Brasil. A pátria está em grave perigo. Essa é a régua para medir a discussão em torno da Frente Ampla ou de Esquerda como caminhos para tirar o Brasil da crise que vivemos, agônica sob Bolsonaro. De lá para cá, muitas foram as críticas à Frente Ampla, defendida pelo PCdoB, e o debate não cessa. A renitência decorre da justeza da posição, de sua efetividade.

No Genocídio, nas poucas vezes em que o povo ganhou, foi graças à Frente Ampla. Ganhamos quando a esquerda influenciou além de suas hostes, quando pôde articular mesmo seus adversários e teve o apoio da maioria do povo. Na eleição de Rodrigo Maia à Presidência da Câmara, na primeira vitória do Auxílio Emergencial, na Lei Aldir Blanc, na CPI da COVID, em todas essas situações, evidenciou-se a única tática vitoriosa sob a égide do Golpe, a de Frente Ampla. Por que? Porque fomos golpeados e somos minoria no sistema político deformado. Não adiantam apenas votos da esquerda. E não há quem possa salvar a política de quem não sabe sequer contar.

O impeachment de Dilma foi um Golpe, a Presidente afastada sem crime foi o símbolo da violação da Soberania Popular, sob cuja égide vige e sangra o Brasil. Temer jamais teria o voto dos brasileiros e brasileiras para presidente, foi eleito indireta e dolosamente por uma maioria do Congresso que estava a mando de Eduardo Cunha. Bolsonaro só foi eleito graças à manipulação e à fraude, além da conivência e omissão de agentes políticos, da imprensa golpista e do Supremo, que negou ao povo brasileiro o direito de ter Lula na disputa de 2018. Até no segundo turno, menosprezaram o perigo assassino que hoje nos mata. Portanto, o que houve aos últimos três mandatários do Brasil deixa claro que, nas eleições de 2022, até voto é possível que valha.

Mas, que Brasil sobrará para ser administrado? Quem escapará vivo?! Eles respeitarão o resultado e o governo? Teremos maioria? Tais perguntas importam porque esclarecem que a eleição leva apenas a uma parte do poder. Nessa teia, e com a CIA "mexendo os pauzinhos", foi graças ao julgamento "superior" do ápice da pirâmide de classes brasileira, que chegamos a essa hecatombe que varre o país em todos os campos. A Pátria sofre, sangra, morrem centenas de milhares de pessoas, as empresas quebram, a vida piora para todos, os museus incendeiam, e os ladrões, milicianos e fascistas cometem seus crimes à luz do dia, esfaqueando a Nação Brasileira, destruindo-lhe as riquezas, como um banquete de hienas.

É esse período aziago, em que o poder do voto popular foi "suspenso" em favor dos votos dos Deputados e Deputadas, Senadores e Senadoras, ou dos juízes em todos os níveis, eis o tempo em que lutamos. Não nos é dado escolher, muitas vezes, nem o campo de batalha, nem as armas que temos à mão, só nos resta o engenho e a determinação de lutar. Por isso, precisamos de mais política e força de massas, e menos de fanfarrões cujas frases não mudam a vida.

A Frente Ampla é uma tática justa em situações de extrema defensiva, mas não se resume a uma política defensiva, muito ao contrário. Não é uma tática nova, foi defendida e aplicada pelos comunistas, e seu êxito foi demonstrado historicamente em situações desesperadoras, a exemplo da luta contra o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial. Certamente, nunca foi uma tática unânime, mas objeto de acerba polêmica no seio da Terceira Internacional. Todavia, foi a partir destas alianças amplas e inclusive com setores burgueses (mas salvaguardadas pela força da URSS), que foi possível isolar e, por fim, bater o nazi-fascismo.
Churchill, Roosevelt e Stalin, os Três Grandes que enterraram o nazi-fascismo em estátua que os celebra na Crimeia.

Por que? A tática da Frente Ampla é a única que pode permitir dividir inclusive o campo adversário, no Brasil sequestrado pelo entreguismo, pelas milícias e pela corrupção. A Frente Ampla não privilegia os adversários do passado, mas os imprescindíveis aliados do presente, sem cujos votos, não será possível levar ao justo Impeachment o Presidente genocida, entreguista e inimigo da democracia.

Afora essa questão de matemática simples, mas que definirá se Bolsonaro segue a presidir impunemente o genocídio do povo brasileiro, até 31 de dezembro de 2022, existe uma questão bem mais profunda, que se refere ao bolsonarismo representar parte importante do campo politico brasileiro, fato infeliz e transcendente que deve nos levar à radical concepção democrática da Frente Ampla.

As monstruosidades que saem da boca de Bolsonaro chegam no nosso vizinho, estão nas nossas famílias e até em nossas casas. A conciliação de que devemos ser capazes é ainda mais ampla e profunda. A Frente Ampla é a própria possibilidade da reconciliação nacional, encontrarmos a saída desse delírio capitalista, o triste Brasil sob Jair Bolsonaro. Até esse dia, há muito o que fazer, muito que unir, pois a desunião foi semeada como um câncer.

O que o Brasil vive hoje, não foi um raio sob um céu azul, mas foi preparado meticulosamente, sendo o nosso país um dos palcos das chamadas Guerras Híbridas. Nelas, as fragilidades da construção da Nação, são exploradas como tensões no seio do povo. E chagas, como a escravidão, o racismo, a opressão da mulher e as desigualdades militam para destroçar a própria Nação Brasileira, que nos cumpre defender nessa hora de crise.

Com o advento da internet e das redes sociais e smartphones, uma crescente alienação se afirma diante de pessoas que passam a ter duas vidas, em paralelo: a vida real e aquilo que dizemos ser a nossa vida nas redes sociais. Afora isso, há todo um mundo para além de nós. O big data é o olho que tudo vê, que junta as pontas de tantas pistas digitais sobre nossas almas. É esse mapa consolidado e íntimo que passa a guiar a propaganda política e o marketing digital.

É nesse novo contexto, que fenômenos antigos são reciclados, a exemplo da eficácia da propaganda nazi-fascista, que hoje é o próprio núcleo moral do que se popularizou como Fake News. Assim, não é à toa que essa parcela imensa (imagine, 20% ou mais) esposa ideias flagrantemente mentirosas, preconceituosas, que dialogam não apenas com os fatos, mas com aspectos recônditos e problemáticos de nossa psique num mundo em profunda crise. Chegam ao ponto absurdo de mentir contra as vacinas que podem lhes salvar.

É esse ambiente de ideias doentio e anômalo que é sustentado à força de vultosos recursos, que somente de relance vislumbramos. O capital financeiro é rentista e parasitário, e é ele que dirige a orgia, é ele que enche os bolsos enquanto as guerras se sucedem e o mundo afunda.

As ideias de extrema direita, as campanhas anti-vacina, o fundamentalismo religioso rasteiro e preconceituoso, o niilismo e o hedonismo, a ridicularizacão universal, o humor do ódio e do preconceito, o racismo, o consumismo ecocida, todo esse chorume é nutrido a partir de bilhões de dólares que escorrem para as redes sociais da mesa do capital financeiro, e a partir de uma clara lógica: dividir para reinar. Mais uma vez querem que a mentira, mil vezes, repetida vire uma verdade, mas não!

Assim, a relevância de Bolsonaro e da mentira é financiada, e a divisão nacional é o ferramental do imperialismo em seus propósitos desestabilizadores. No passado, face a uma nova fronteira tecnológica - a do rádio e da TV, das demonstrações de massas, dos jornais e do discurso - o nazi-fascismo pôde mesmerizar parte da opinião pública e levá-la até o cadafalso e à hecatombe. Essas ferramentas foram atualizadas, e é seu uso que vivenciamos no Brasil e alhures, nova forma de dividir as sociedades e causar-lhes a ruína. Quem ganha com isso?

Essa é a verdadeira guerra cultural, que venceu no Brasil, desde 2013, porque atingiu seu principal objetivo: dividir de modo inconciliável o nosso povo, porque esse é o objetivo central da Guerra Híbrida, impedir que as nações possam construir um novo sistema mundial multipolar, em meio à notável ascensão chinesa sob seu socialismo de mercado.

À pretensão de unipolaridade estadunidense, proclamada ao fim da URSS, vemos se sucederem tempos de mudança, naquilo que Bolívar chamava de "equilíbrio do universo", qual seja, o próprio Mapa do Mundo. Assim, seja contra a China, seja contra a Rússia, seja contra Cuba, seja contra o Brasil, o imperialismo estadunidense trabalha insone para dividir e pôr em guerra os irmãos, as famílias e os povos que lutam por sua independência e desenvolvimento. A essa imensa força dissolvente, é que somos chamados a afirmar o Brasil, a Democracia e o Desenvolvimento.

Por isso, a Frente Ampla é imprescindível, e não é manobra defensiva, muito ao contrário, é a única ofensiva que verdadeiramente importa para um povo sangrado como o nosso. Como é possível, hoje, termos mais de 554 mil mortos, a contar, e persistirmos divididos como estamos, em vez de nos unirmos para deter o genocídio?!

Vivemos todas as semanas sucessivas violações da democracia e ameaças reiteradas de Golpe, que visam às eleições de 2022, feitas por ninguém mais que o Presidente da República. Por todo o país, uma massa de manobra foi mobilizada a se armar, e infiltra-se nas forças policiais e nas próprias forças armadas, como vemos diariamente. Não há razão para otimismo quanto ao compromisso democrático de quem promoveu o genocídio Brasileiro. Toda a alegria com a liberdade e a devolução dos direitos políticos do Lula, com seu crescimento nas pesquisas, nada disso, por si só, pode nos tranquilizar. É preciso uma ampla retaguarda para resistir ao que se erigiu no Brasil, os maiores retrocessos e tragédia já vividos. Mas só isso também não bastará.

A necessidade de unidade é muito mais profunda. Por um lado, atinge a própria Nação Brasileira, vinculando-se à dimensão da Democracia e da Soberania, que é de unir a maioria absoluta dos brasileiros e brasileiras e isolar o bolsonarismo e a extrema direita. Mas, por outro, confunde-se com a nossa própria História de acordos pelo alto no Brasil. Do mesmo modo que eles golpearam Dilma, poderão golpear Lula ou qualquer outro(a). Que garantia teremos?!

Infelizmente, a vida não dá garantias. Mas, ensinou Guimarães Rosa, o que a vida pede de nós é coragem. Não podemos nos assombrar com o que teremos de fazer para isolar Bolsonaro. Sobretudo, deve nos incomodar profundamente a divisão da esquerda num momento de tão grande sofrimento do país, e em que o povo tem tanta clareza de que a saída passa por Lula, fato demonstrado em sucessivas pesquisas. Os caminhos tortuosos na História são a regra, e em vez de uma Frente Ampla sem o PT, ou de uma Frente de Esquerda sem os que votaram contra Dilma, a História nos leva para uma imprevista Frente Ampla com Lula, mas só se tudo der muito certo. Meu palpite é que Lula será o maior defensor da Frente Ampla

Diretas Já, PCdoB no Vale do Anhangabaú e as bandeiras encarnadas que os aliados tentaram proibir. 

Nós somos essa consciência avançada contra a burguesia, que age como uma pedra - lembro Drummond - no meio do caminho. A Frente Ampla é imprescindível. A unidade popular é imprescindível. Lula é imprescindível. E, historicamente, o papel do Príncipe Moderno, o Partido Comunista, tem sido exatamente esse, unir o líder, unir as massas, e saber aproveitar o momento histórico. Por isso, renitente, o PCdoB diz: Frente Ampla. E por isso, também, o PCdoB é a força mais consequente em defesa da unidade da esquerda. É preciso lembrar das lições do comunista Italiano Palmiro Togliatti contra o Fascismo:

Quando falamos de "adversários", não visamos as massas que estão inscritas nas organizações fascistas, social democratas, católicas, mas as massas que aderem a elas não são nossos adversários, são massas de trabalhadores que devemos fazer todos os esforços para conquistar.

A complexidade do tema da unidade é também observada em cada uma das vitórias da esquerda nas eleições latino-americanas, iniciando por Hugo Chávez, em 1998, eleito na Venezuela. Dizia Chávez liderar uma Revolução pacífica, mas armada. Não foram as guerrilhas urbanas ou rurais, não foi a tomada do Palácio de Inverno, foi uma mescla de eleição e poder popular, povo organizado e na luta. Verificamos em todas as experiências latino-americanas de governos progressistas o mesmo papel central da unidade das frentes político-sociais que chegaram ao governo, cuja prova de fogo foi o povo defender sua democracia nas ruas. E em todos os casos, demonstrou-se a falta que a amplitude e a unidade fazem, às vezes ao custo da derrota e do genocídio.

Assim, em vez de três caixinhas (luta de ideias, de massas, eleitoral), a experiência histórica recente mostra que é a sinergia dessas formas de luta, se atua em momento decisivos, que abre novos ciclos de acumulação política, e podem desbravar as veredas do desenvolvimento nacional. Ao veto dos golpes, das armas, da guerra híbrida, do impeachment sem crime, da desestabilização, é preciso opôr uma nova força de massas, uma nova institucionalidade e uma nova economia, sobre os escombros e mortos, vítimas do neoliberalismo bolsonarista. Carecemos de uma união que nasça, mas não cesse na esquerda.

Recordemos que nossa história recente é indelevelmente marcada pela Frente Brasil Popular, proposta pelos comunistas, ainda em 1989, e que foi decisiva na Encruzilhada Histórica vista por Amazonas. Foi uma ousadia, e abriu caminhos até hoje. E o nosso desafio é dirigir a ampla maioria do espectro político. Assim, não será Frente Ampla X Frente de Esquerda, de modo algum. Na verdade, sem a unidade da esquerda consequente, não lograremos a unidade ampla do povo brasileiro. Apenas a esquerda será insuficiente, mas sem sua unidade a derrota é certa. Será também necessário às forças de centro-direita purgarem o bolsonarismo, sob pena de serem a ele submetidos, como agora. Assim, não se trata apenas de ter votos em 2022, mas de garantir desde já o progressivo isolamento da extrema direita em defesa da democracia, o que só poderá ser feito articulando Frente Ampla e Unidade Popular.




quarta-feira, 28 de julho de 2021

Cada dor, delícia, ser o que se é - Andrea Oliveira

Eu sempre adorei a frase de Caetano: 'Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”. A conheci, antes, numa camiseta, na década de 90, na antiga sede do PCdoB, na rua São Paulo, 1037. Lugar de encontros e conhecimento. Tudo naquele tempo era novidade para mim, vinda do interior do Pará, onde tive uma infância e uma pré adolescência felizes, mas com muitas dificuldades de informações, tecnologias. Eu queria, buscava, mas não sabia de muita coisa. 

Em Fortaleza acordei para um mundo maior e no PCdoB da década de 90, com meus 15, 16 anos fui, sempre de forma muito inquieta, conhecendo e tendo acesso a um mundo que me interessava, porque ali ouvia relatos da ditadura, da guerrilha do Araguaia, do Araguaia, lugar onde nasci. No Pará, quantas noites fui dormir nas nossas casas de madeira, ouvindo minha mãe falar dos "paulistas" Como eram conhecidos por muitos no sul do Pará os guerrilheiros. No PCdoB encontrei os paulistas. No partido da década de 90 ouvia sobre músicas, aprendi a ouvir Ednardo Sousa, Belchior, Geraldo Azevedo. Tinha livros, olha só, li sobre Anita Garibaldi. Nele também ouvia ou lia apenas frases. E um dia li essa de Caetano. Pensei, é a mais linda que já vi. A mais verdadeira. 

De um jeito que não sei contar como, fui seguindo a frase, me construindo, fazendo nela. Porque eu, na minha essência ainda desconhecida, achava lindo poder ser livre para ser e saber a delícia e a dor do que eu era de verdade.

Hoje, na pandemia, ganha força dentro de mim essa busca. E acho que nunca vivemos tão mergulhados na procura quase enlouquecedora de sabermos se sabemos mesmo quem somos, quais nossas dores, quais nossas delícias de ser. Vivemos o tempo de pensar na vida porque vivemos com a morte batendo na porta. 

Estamos, cada um de nós, que tem empatia com o outro, na busca por nós mesmos. A dor do outro, do mundo, nos adoece, porque dor é ruim de sentir. Mas é esse hoje o nosso rio, e nele mergulhamos para chegar à outra margem. De vez em quando, do mergulho profundo, emergimos, para respirar e novamente mergulhar.

É uma travessia solitária. Estamos tristes? Estamos estranhos? É um rio de fortes correntezas.

Para mim é reaprender a entender o que sou. O que quero. É entender que talvez hoje tenha novos sonhos. Me entender. Um motorista de Uber me disse: nunca mais seremos os mesmos. Eu o olhei e ele completou: há dois meses me separei de um casamento de 30 anos. 

É o tempo de não conseguir entender o infinito do outro. O mergulho é no infinito de nós mesmos. 



domingo, 25 de julho de 2021

Congresso dos bancários - Inscreva-se até 29/07 - Campanha Nacional dos Bancários 2021





10º Congresso Distrital será em 31 de julho. Inscrições começam nesta quinta (22) e vão até o dia 29
22 de julho de 2021
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Bancários e bancárias do DF e Entorno debaterão plano de lutas e elegerão delegados para os fóruns nacionais da categoria

Os bancários e bancárias do DF e Entorno se reúnem no dia 31 de julho, no 10º Congresso Distrital, para definir o plano de lutas da categoria para o próximo período. Entre os principais desafios estão o enfrentamento da pandemia, em defesa da saúde e da vida, o combate ao desmonte dos bancos públicos e às privatizações e garantia de emprego e de direitos.

Os trabalhadores de bancos públicos e privados vão também eleger seus representantes para a 23ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontece em setembro, e para o 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), para o 37º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) e para os demais encontros específicos por bancos (veja abaixo).

O Congresso Distrital terá ato de abertura na sexta-feira, dia 30, e será realizado de forma remota. As inscrições estão abertas e vão até o dia 29. Na segunda-feira 26 o Sindicato divulga a programação e a dinâmica dos debates que ocorrerão durante todo o dia 31.

> Clique aqui para se inscrever

Encontros nacionais por bancos acontecem entre os dias 3 e 8 de agosto

Banco do Brasil

As atividades do 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) serão realizadas no dia 8 de agosto, com o tema “Construindo juntos o futuro do Banco do Brasil”.

Caixa

O 37º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) “em defesa da Caixa e de seus empregos. Por um Brasil melhor” acontece no dia 7 de agosto.

BNB

O 27º Congresso Nacional dos Funcionário do Banco do Nordeste do Brasil acontece no dia 7 de agosto com o tema “Banco do Nordeste do Brasil e FNE juntos construindo um nordeste melhor”.

Bradesco

O encontro nacional dos bancários do Bradesco, a ser realizado no dia 3 de agosto, terá como mote “O que queremos do futuro é emprego, saúde e um Brasil melhor”.

Santander

O encontro nacional dos bancários do Santander será “Contra a precarização e em defesa da vida e do emprego”, no dia 3 de agosto.

Itaú

As atividades do Itaú serão no dia 5 de agosto com o mote “O futuro só será possível com emprego, saúde e melhores condições de trabalho”.

BMB

O Encontro Nacional do Banco Mercantil acontece no dia 4 de agosto, das 14h às 18h, com o tema “Garantindo conquistas e avançando em direitos dos empregados do Banco Mercantil do Brasil”.

BASA

O 12º Congresso dos Funcionários do Banco da Amazônia “Desenvolvendo a região norte e o País” acontece no dia 8 de agosto.

Da Redação com informações da Contraf-CUT




sexta-feira, 23 de julho de 2021

VIDA PLENA AO POVO BRASILEIRO! Organizações católicas, pastorais e sociais chamam o dia 24 de Julho - #24J #ForaBolsonaro


Sejamos parte ativa na reabilitação e apoio das sociedades feridas” (Fratelli Tutti, no 77, Papa Francisco)

A vida é sagrada. Lutar pela vida das pessoas nos distingue enquanto humanidade. Foi e continua sendo desumano não mobilizar todos os esforços e recursos para que as pessoas não morram pela COVID-19. As mortes pela pandemia, mais de meio milhão de pessoas, poderiam ter sido evitadas por meio de uma ação governamental exemplar e transparente, unificada nacionalmente e orientada pela ciência. O governo federal falhou no enfrentamento da pandemia e tem provocado grande sofrimento para as famílias brasileiras.

Todos os dias morre um número de pessoas igual ou superior a desastres, guerras e atos terroristas que abalaram o mundo. Não podemos naturalizar esses números. Eles significam pessoas, famílias, homens, mulheres, idosos e crianças que deixaram de viver por conta de artimanhas políticas de grupos vis e desumanos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado tem mostrado como o governo federal vem agindo criminosamente em relação à pandemia. Agentes públicos investem em medicamentos ineficazes no combate ao coronavírus, atrasam a compra das vacinas, não unificam o país com campanhas de informação sobre os melhores procedimentos para conter a contaminação, como o uso de máscaras e o distanciamento social e, por fim, transformam a compra das vacinas em um escândalo de corrupção.

O governo federal faz propaganda que o país está crescendo e saindo da crise econômica, mas o que verificamos na realidade é a volta da inflação, que consome os salários, e o alto nível de desemprego, que deixa um grande número de famílias sem perspectivas de vida.

O povo deve ser soberano na busca de solução para essa forte crise. Somente a democracia e a participação por meio das instituições constitucionalmente estabelecidas nos levarão à superação dessa difícil situação. Nesse sentido, é um desserviço à nação qualquer ameaça ao regime democrático brasileiro contida em pronunciamentos que mencionam a não realização de eleições e intervenções militares inconstitucionais.

Não podemos deixar que o Brasil siga esse caminho. É hora do basta a esse governo federal que promove a morte. É hora de recompor a sociedade e retomar o caminho da democracia, do diálogo e do resgate social que a Constituição de 1988 apontou em seu nascedouro.

União, coragem e determinação. Participemos das manifestações populares, de forma segura, solidária e pacífica. É o que se exige no momento.

Brasília, 22 de julho de 2021.

CBJP – Comissão Brasileira Justiça e Paz
Manifesto #RespiraBrasil
MST - Movimento Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra MNFP - Movimento Nacional Fé e Política

6a SSB - Semana Social Brasileira
CRJP/MS - Comissão Regional de Justiça e Paz - Mato Grosso do Sul
CPP - Conselho Pastoral dos Pescadores
PO - Pastoral Operária Nacional
CPDH - Comissão de Promoção da Dignidade Humana da Arq. Vitória/ES CJP-DF - Comissão Justiça e Paz de Brasília
CPT 
– Comissão Pastoral da Terra
Pastoral Carcerária Nacional
CJP-AOR 
– Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife Pastoral de Fé e Política - Arquidiocese de São Paulo
PPL - Pastoral Popular Luterana
Associação Nacional Vida e Justiça em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19
ACAT Brasil - Ação dos Cristãos pela Abolição da Tortura
Comissão Pastoral da Terra do Estado de São Paulo
Cáritas Diocesana de Caicó
CAJP - Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz de Belo Horizonte Pastoral de Fé e Política - Região Lapa/SP
Escola Diocesana de Fé e Política Zilda Arns - Diocese de Caicó
Pastoral de Fé e Política - Região Belém
Coletivo Mulheres Camponesas e Urbanas de MT
Escola de Fé e Política Waldemar Rossi
Comissão Diocesana para a Ação Social e Transformadora - Diocese de Caicó Articulação Grito dos Excluídos e Excluídas de MT
Pastoral de Fé e Política - Regional Sul 1
Fórum de Direitos Humanos e da Terra de MT
MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores
CNLB - Conselho Nacional do Laicato
Ouvidoria Geral Externa da Defensoria Pública do Estado de Rondônia
Paz e Esperança Brasil
Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus
Rede Apoio Covid - SP
Movimento Popular Lírio do Vale
Pastoral Fé e Política do Regional Sul1 da CNBB
CNLB Leste 1/ Obra Kolping
Pastoral da Mulher Marginalizada
CNLB Regional Leste 1 - RJ
Escola de Fé e Cidadania
Comitê Lula Livre - Santa Catarina
Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas
FMCJS - Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental
Pastoral Carcerária do Regional Oeste 1
Núcleo de Evangélicas e Evangélicos - Florianópolis/SC Comunidades Eclesiais de Base- Regional Oeste 1 - MS
Pastoral do Turismo no Brasil
Centro Franciscano de Defesa dos Direitos
Rede EDUCAFRO Minas
Serviço Franciscano de Justiça, Paz e Integridade da Criação
Escola Arquidiocesana de Fé e Política Pe. Antônio Henrique - Olinda e Recife. Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de SP

Pastoral Paroquial – Manaus/AM
Pastoral da Educação do Regional Sul1
Pastoral da Educação 
– Ribeirão Preto/SP
Centro da Mulher Imigrante e Refugiada
Centro de Direitos Humanos Dom Máximo Biennes - MT

Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (ASFOC SN) Comissão Justiça e Paz CJP Arquidiocese de Londrina
CLASP - Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo
INESC - Instituto de Estudos Socioeconômicos
CESEEP - Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular CCAV - Casa de Cultura Arte & Vida
Marcha Mundial por Justiça Climática / Marcha Mundial do Clima Pastoral Fé e Política da Diocese de Campo Limpo
Associação de Apoio aos Direitos do Alto Tietê e Cidades Adjacentes MNCCD - Movimento Nacional Contra Corrupção e pela Democracia Pastoral da Saúde Nacional-CNBB
Ilê Ase Obaluaiye ati Iya Omi
Secretariado para o 15o Intereclesial das CEBs do Brasil

domingo, 18 de julho de 2021

Ato Político em defesa da Revolução e contra o Bloqueio em Havana - Fala de Díaz Canel - Granma - 17/07

 


Foto: Estudios Revolución

Querido General de Ejército Raúl Castro Ruz, líder de la Revolución Cubana;

Pueblo de Cuba, cubanas y cubanos;

Compatriotas:

¡Viva Cuba Libre! (Exclamaciones de: “¡Viva!”)

Libre de injerencias extranjeras y libre del odio que han azuzado quienes llevan 60 años apretando el cuello de la nación para hacerla estallar y ahora quieren presentarse como nuestros salvadores.

Cesen la mentira, la infamia y el odio. Cuba es profundamente alérgica al odio.  ¡Y jamás será tierra de odio!

No se construye nada bueno desde el odio. El odio nos roba tiempo para amar y hasta el amor mismo si lo dejamos entrar como reacción frente al odio que nos adversa.

Lo hemos experimentado en estos días de odio desbordado en las redes sociales, redes no tan “sociales”, que han sido la compañía permanente de padres e hijos en estos largos meses de pandemia, al punto de que muchos pasan más tiempo conectados a la red que conectados a la familia; esa familia, que con unidad, puede ser invulnerable ante todo lo que la amenaza.

Una madre me contaba ayer que su hija adolescente preguntó, con lágrimas en los ojos, si eso era Cuba, al ver las imágenes de los actos de violencia que algunos de sus amigos compartieron en Facebook.

Los dueños de esas redes, los dictadores de sus algoritmos, como bien denuncia un documental reciente, han abierto al odio, sin el más mínimo control ético, las compuertas de sus poderosas plataformas.

Es un odio que fractura a la familia, a los amigos, a la sociedad, y que amenaza con llevarse muchos de nuestros valores al rincón de lo inservible.

El bombardeo de imágenes cargadas de violencia, sangre, protestas, alaridos, vandalismo, amenazas, acoso y represión no ha conocido pausas en los últimos seis días.

En las semanas previas se desarrolló una intensa operación político-comunicacional por parte de una gran plataforma de intoxicación mediática, financiada por el Gobierno de los Estados Unidos y por la maquinaria política de la Florida.

Su objetivo era alentar disturbios e inestabilidad en el país, aprovechando las difíciles condiciones provocadas por la pandemia, el bloqueo recrudecido y las 243 medidas de la administración Trump.

Realizaron en esos días actos de Guerra No Convencional que incluyeron llamados al estallido social, a la violencia, a la agresión a agentes policiales, al vandalismo y al sabotaje.

Utilizaron para ello sistemas de inteligencia artificial y Big Data, cibertropas y actos de ciberterrorismo para promover la fabricación artesanal y uso de armas o elementos incendiarios, acciones integradas de acoso, chantaje o financiamiento a líderes digitales o influencers internacionales.

Contaron con la complicidad de una poderosa trasnacional que les permitió violar impunemente sus propias regulaciones, y desatendió las legítimas denuncias de los usuarios y de algunos medios de prensa y agencias cablegráficas.

La Televisión Cubana ha puesto en evidencia los objetivos de esta campaña al reconstruir en secuencia los acontecimientos del pasado domingo.

Primero se convocaron las protestas, después se construyó el relato falso de los hechos para generar reacciones emotivas de solidaridad con los manifestantes, y luego se desataron las acciones vandálicas que ocurrieron horas antes de nuestra improvisada comparecencia en televisión al regreso de San Antonio de los Baños.

Está clara la ruta de la infamia. A posteriori, todos los hechos se han presentado desordenadamente, como si fueran fruto de nuestro legítimo llamado a los revolucionarios a defender la Revolución.

La historia se pretende contar al revés. No importa lo que haya dicho, no cuentan los llamados a la unidad, la paz y la solidaridad entre todos. La interpretación malintencionada es que se convocó a una guerra civil.

Podremos desmontar las llamadas fake news, desmenuzar las mentiras, mostrar cómo se fabricó toda la falsa realidad de Cuba en escenarios virtuales, pero ya han causado un daño inconmensurable al alma nacional, que tiene entre sus valores más sagrados la tranquilidad ciudadana, la convivencia, la solidaridad y la unidad.

Estamos bajo el fuego sofisticado de una ciberguerra que incluye el ciberterrorismo y el terrorismo mediático en su instrumental agresivo.

Las denuncias del Canciller cubano el pasado martes no han sido contestadas. No ha habido ni un intento de respuesta por parte de las autoridades del Gobierno Republicano de la Florida sobre los fondos asignados a estos proyectos, con los cuales pretenden atacar al país y, al mismo tiempo, desarmarlo de sus posibles medios de defensa.

No solo el Minrex, también el sitio de la Presidencia, el popular portal de noticias y análisis sobre la realidad cubana Cubadebate, Granma, Juventud Rebelde y, prácticamente, todos los medios públicos cubanos están sufriendo ataques intermitentes con denegación de servicios en medio de una atroz campaña de demonización del Gobierno.

Tratan de silenciar cualquier alternativa a la narrativa anticubana que hoy se despliega en portadas alarmistas. Los amigos de Cuba, que conocen y sufren la manipulación y el silencio, no pueden acceder a los medios cubanos y nos han enviado los reportes de denegación de acceso.

En el apogeo de la mentira se emplean imágenes falsas, lo que ya ha sido bien documentado por nuestros periodistas, se estimulan y glorifican el desacato y la destrucción de inmuebles, la compulsión al asalto y el acoso amenazante a ciudadanos y a las familias.

Ahora mismo, lo que el mundo está viendo de Cuba es una mentira, a todo un pueblo levantado contra el Gobierno y a un Gobierno que reprime a su pueblo.

No es raro que, bajo ese bombardeo mediático, algunos duden y se pronuncien suponiendo una separación que no existe.

No juzgo, no condeno. Entiendo que son avasalladoras las armas del adversario, pero ¡al lado del pueblo, con el pueblo y por el pueblo sigue estando la Revolución! (Aplausos y exclamaciones de: “¡Viva la Revolución! ¡Viva Díaz-Canel! ¡Viva el pueblo! ¡Abajo los yanquis! ¡Abajo el bloqueo!)

No con declaraciones, sino con hechos. Cuando la etiqueta de #SOSMatanzas estaba apagándose en el ciberespacio, al lado de Matanzas y de toda Cuba no se vio a los promotores de la intervención humanitaria. Estaba el mismo pueblo noble y solidario que sufre las consecuencias del bloqueo y estaba el Gobierno cubano.

¿Quién no se estremeció al saber que vándalos de la peor entraña apedrearon la sala infantil del hospital de Cárdenas, obligando a niños y madres a buscar refugio en los baños o bajo las camas de la institución?

Mañana deberán contarse muchas historias personales de la reacción popular al ataque y al acoso, de cuánto han tenido que contenerse las fuerzas del orden por el cuidado que se les exige para evitar excesos; pero que nadie se equivoque: la mayoría del pueblo, del mismo pueblo agobiado e irritado por las carencias que nos demanda mejor gestión de Gobierno, pide también que se ponga coto a la violencia (Aplausos y exclamaciones de: “¡Vivan nuestros médicos!”).

Compatriotas:

Ninguna mentira se ha levantado por casualidad o error.  Todo está fríamente calculado según el manual de Guerra No Convencional.  Ya habló el impresentable de la OEA, ministerio de colonias al que nos honra no pertenecer.

No estamos especulando. Hablan unos para que después se pronuncien otros.  Ahí está, al acecho, el ala dura del Congreso norteamericano afilándose los dientes y exigiendo a sus adversarios políticos de la actual administración que actúen ya contra Cuba, que convoquen al Consejo de Seguridad,  y que consideren un acto hostil y una amenaza a la sacrosanta Seguridad Nacional del imperio cualquier intento de emigración masiva hacia sus costas.

Nada de esto es nuevo.  Lo han intentado otras veces.  Es su manera de poner a la administración adversaria contra las cuerdas, y tratar de hacerles cumplir a ellos el propósito jamás logrado de borrar del mapa el mal ejemplo de esta pequeña Isla, empeñada en mantenerse soberana e independiente cuando tantos se pliegan a sus órdenes (Exclamaciones de: “¡Que lo sepan los nacidos y los que están por nacer, nacimos para vencer y no para ser vencidos!” (Aplausos).

Casi con la leche materna, nuestros padres nos inculcaron una advertencia martiana: “Los hombres van en dos bandos: los que aman y fundan, y los que odian y deshacen”, nos dijo el Apóstol.

¡Cuba seguirá fundando!  Lo está haciendo ahora mismo, con las primeras dos vacunas latinoamericanas: Abdala y Soberana (Aplausos y exclamaciones de: “¡Viva la medicina cubana!  Exclamaciones de: “¡Viva!”).  Lo está haciendo también con otra noticia que la maldad ha querido esconder: el ciento por ciento de eficacia frente a la gravedad y el fallecimiento que probó la tercera fase de los ensayos clínicos de Abdala (Aplausos y exclamaciones de: “¡Viva!”).

Cuando un pueblo ha llegado tan lejos en la realización de sus sueños y en la conquista de derechos, que para medio planeta son una quimera, no lo detiene ni la violencia ni el miedo.

Nada de esto que denunciamos hoy nos aparta de la necesaria autocrítica, de la rectificación pendiente, de la revisión profunda de nuestros métodos y estilos de trabajo que chocan con la voluntad de servicio al pueblo, por la burocracia, las trabas y la insensibilidad de algunos que tanto dañan.

Hoy vengo a reiterar el compromiso de trabajar y exigir por el cumplimiento del programa que nos hemos dado como Gobierno y como pueblo, revisado a la luz de los posibles errores de estos años de presiones intensas, particularmente, los dos últimos.

Compatriotas:

No es por capricho que nos reunimos aquí esta mañana en medio de una compleja situación epidemiológica.  Respetando en lo posible las medidas sanitarias y de distanciamiento físico, los hemos convocado para denunciar una vez más el bloqueo, la agresión y el terror.  No podíamos dilatar este encuentro, el enemigo ha vuelto a lanzarse con todo para destruir la sagrada unidad y la tranquilidad ciudadana.

¡Ratificamos que Cuba es de todos! (Aplausos y Exclamaciones de: “¡Viva Cuba!”  “¡Vivan los cubanos!” “¡Viva la unidad!” “¡Viva Raúl!”  “¡Viva Díaz-Canel!”).  ¡Venceremos!

Les comparto sentimientos y reflexiones, estados de ánimo, disposición y convicciones (Aplausos y exclamaciones de: “¡Pa’ lo que sea, Díaz-Canel, pa’ lo que sea!  ¡Pa’ lo que sea, Díaz-Canel, pa’ lo que sea!”).  

Solo podremos tener más si creamos más.  Lograremos lo que nos propongamos empujando todos juntos la obra.  Por delante tenemos el inmenso ejemplo de la Ciencia cubana, que se propuso y logró en tiempo récord y apenas sin recursos dos vacunas y otros candidatos vacunales que nos permiten enfrentar el futuro con esperanzas que otros pueblos no tienen.

Si hemos podido en algo tan colosal y difícil, ¿qué no podremos en otras áreas?

Y, sobre todo, cuánto más podremos si articulamos los diálogos pendientes, rescatando la obra social, promoviendo mayor atención a sectores vulnerables, a los barrios, apoyados en la experiencia de la obra que nos legó el Comandante en Jefe, en años tan desafiantes como estos; a eso llamaba Gerardo.

La Revolución Cubana borró para siempre las semillas de la maldad, del odio, del deshonor y el crimen.  Es importante por eso, que busquemos las causas profundas de la violencia que puja por emerger ante las necesidades, y que cumplamos la labor pendiente para hacer que predomine en la herencia cubana el gen de los bravos, de los honestos, de los justos, de los honorables, de los alegres hijos de esta tierra cubana (Aplausos y exclamaciones de: “¡Abajo el bloqueo!” “¡Abajo la agresión imperialista!”).

“Solo el amor convierte en milagro el barro/ Solo el amor alumbra lo que perdura”, hemos cantado mil veces con el martiano Silvio.

¡Vamos a ponerle corazón a la obra común. Un corazón del tamaño de nuestras dificultades!  ¡Juntos podemos! (Aplausos y exclamaciones de: “¡Juntos podemos, juntos podemos, juntos podemos!”).

¡Que viva Cuba soberana, independiente y socialista! (Exclamaciones de: “¡Viva!”)

¡Cuba de amor, Cuba de paz, Cuba de unidad, Cuba de solidaridad!” (Exclamaciones de: “¡Viva!”)

¡Cuba de todos los cubanos que, estén donde estén, trabajan por verla avanzar con sus propias piernas y sus propios brazos hacia un destino de prosperidad posible! (Exclamaciones de: “¡Viva!”).

¡A Cuba ponle corazón!  ¡Ponle corazón a la Patria, a la Revolución, al Socialismo!

¡Venceremos! (Exclamaciones de: “¡Venceremos, venceremos, venceremos!” “¡Juntos podemos, juntos podemos!”)

(Versiones Taquigráficas - Presidencia de la República)

terça-feira, 13 de julho de 2021

Díaz-Canel: «Não estamos dispostos a entregar a obra, nem a independência, nem a soberania conquistada com a Revolução»

 

O presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez disse que em Cuba a intervenção humanitária não é necessária. O que Cuba e o mundo precisam é de muita solidariedade em tempos como este. Foto: Estúdios Revolución.

Acompanhado por membros da sua equipe de trabalho do Partido e do Governo, o primeiro secretário do Comitê Central do Partido e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, compareceu nesta segunda-feira,12 de julho, perante a imprensa, com o propósito de esclarecer um grupo de matrizes que, nas últimas horas, foram impostas para desacreditar a forma como Cuba enfrenta a pandemia e gerar incidentes que provocam mercenários internos e, com isso, promovem o descontentamento e fraturam a unidade do povo.

Após as informações oferecidas sobre a geração de energia elétrica, primeiro tema abordado no dia, o presidente, que tem formação como engenheiro elétrico, explicou as particularidades do sistema energético nacional, muito marcado pelos efeitos gerados pelo bloqueio econômico norte-americano e o consumo excessivo.

Díaz-Canel lembrou que, quando as medidas restritivas foram aumentadas em 2019, quando foi anunciada a aplicação do Capítulo III da Lei Helms-Burton, foi explicado com transparência à população que teríamos deficiências, dificuldades. Naquela época, a política de sanções começou a boicotar a entrada de combustível em Cuba.

«Qual foi a decisão de Cuba?», indagou. «Proteger a geração de energia elétrica para a população, mesmo ao custo de reduzir os níveis da economia do país», argumentou.

«Há mais de um ano e meio», acrescentou, «estamos sem apagões, exceto os que ocorreram hoje, e é agora que há um déficit de geração por falha. Alguém nos disse: é um milagre não termos apagões; mas não, não é um milagre».

O presidente cubano reconheceu que nem sempre os combustíveis necessários estão disponíveis a tempo, ao mesmo tempo que destacou que a Ilha possui uma geração térmica que funciona com o petróleo cubano.

O primeiro secretário do Partido, olhando as estatísticas, disse que Cuba, em comparação com os registros das Américas, tem menos casos por milhão de habitantes. A Ilha tem 0,64% de letalidade. Foto: Estúdios Revolución.

«Além disso», acrescentou, «temos várias tecnologias que funcionam com diferentes tipos de combustível. Quando não temos os tipos de combustível em tempo hábil, a geração fica sobrecarregada».

«Muitas vezes os geradores estiveram funcionando quase todos os dias, acompanhando a geração térmica, o que provoca desgastes e, portanto, dispomos de menos dias para poder ter esses sistemas em vitalidade», destacou.

Segundo Díaz-Canel, esta ação de sobrecarga, a falta de peças de reposição, os financiamentos que não temos conseguido, a intensificação da política de cerco econômico mantida pelo atual governo dos Estados Unidos têm feito com que não tenhamos os recursos ou as peças de reposição para a substituição em tempo hábil.

Além disso, disse, «o momento mais complexo se aproxima, o verão se aproxima. Não tínhamos capacidade de cobertura e retirar uma usina significa perder capacidade de geração, aumento da demanda e geração de apagões».

Porém, segundo o chefe de Estado, os apagões desta época têm outra singularidade, devido à Covid-19. «Além das facilidades do sistema de Saúde, tivemos que abrir centros de internação em outras dependências, tivemos que habilitar hotéis como hospitais».

Também explicou que, com o conceito de evitar transtornos para esses pacientes com a Covid-19, tivemos que proteger mais circuitos. E isso causou mal-entendidos na população.

No entanto, frisou, pode-se ter certeza de que o governo cubano teve a vontade de causar o menor transtorno possível. Não desligamos para incomodar a população. Além disso, em meio a tudo isso estamos fazendo novos investimentos no setor, apenas que os processos de funcionamento sejam planejados, mas podem ser fraturados no tempo por algo imprevisto.

«Estamos fazendo uma reparação importante em uma das unidades da termelétrica Felton; estamos fazendo um investimento com financiamento da Federação Russa na termelétrica de Mariel; estamos fazendo um conserto em um grupo de geradores; mas a termelétrica Antonio Guiteras em Matanzas teve uma avaria. Há todo um programa de investimentos em energia, embora, infelizmente, já tenhamos passado por essa situação», disse o presidente.

Na opinião do primeiro secretário do Partido, é claro que qualquer abordagem feita pela população, qualquer reclamação, podemos valorizar. E o que aconteceu, em nenhum momento, foi para incomodar nosso querido povo.

«Hoje, embora haja perspectivas de melhoria, temos que considerar o seguinte: economizar o máximo que pudermos com responsabilidade, tanto no setor residencial quanto no setor estatal. E que com a maior eficiência nosso pessoal qualificado está apto a cumprir o sistema de manutenção», destacou.

O chefe de Estado exigiu que o governo dos Estados Unidos retirasse as 243 medidas econômicas de sufocamento e que o bloqueio fosse levantado. Essa é a única coisa que Cuba exige. Foto: Estúdios Revolución.

APELMOS AO POVO PARA DEFENDER SUA REVOLUÇÃO

Díaz-Canel desmantelou o funcionamento da máquina ideológica e violenta por trás dos motins que ocorreram em Cuba nas últimas horas. Também denunciou a matriz de opinião que está sendo imposta, de que o povo foi chamado a enfrentar o povo, quando o que aconteceu é que o povo foi chamado a defender seus direitos.

Assegurou que agora pretendem questionar os acontecimentos deste domingo, pois alegam que foi feito um apelo ao confronto entre os cubanos.

«Chamamos o povo a defender sua Revolução, e o povo foi ao debate, à argumentação, mas os manifestantes responderam com violência e o povo se defendeu», enfatizou.

Sobre a «famosa mudança de regime» em Cuba, o presidente perguntou: «Quem se incomoda com o nosso regime? Não para a maioria das pessoas, porque a maioria apoiou o governo em milhares de debates públicos, dos quais também participaram quem pensa diferente.

«Quem está incomodado? Os Estados Unidos? Por que não veem as virtudes de um sistema que funciona para todos e tem resultados em áreas como saúde, educação, previdência social e paz de espírito?».

Infelizmente, apontou, alentam manobras que terminam no vandalismo e isso faz com que cerremos mais nossas fileiras, une-nos mais, esclarece-nos acerca de quais são as verdadeiras intenções, e permite nascer posições genuínas de defesa, porque não se pode conseguir uma resposta obrigada de defensa da Revolução.

«Queriam estimular esta situação», disse o presidente cubano, «em meio a um cenário complexo de pandemia, onde o isolamento deve ser extremo. Isso não é cruel, desumano e genocida? Por isso, tiveram a resposta que mereciam e sabemos como podemos derrotar essa agressão».

Díaz-Canel disse que nada acontece por diversão. Quem se beneficiaria com o que aconteceu? O setor conservador da máfia de Miami, que apoiou financeiramente as campanhas orquestradas, e o fez para buscar um pretexto agora que está em andamento uma revisão da política dos Estados Unidos em relação a Cuba.

Cuba não precisa de intervenção humanitária. O que Cuba e o mundo precisam é de muita solidariedade em tempos como este. Foto: Estúdios Revolución.

O PAÍS ENFRENTOU A PANDEMIA «COM MUITO ESFORÇO»

Na opinião do primeiro secretário do Partido, a situação atual da pandemia deve ser vista com os antecedentes associados ao contexto em que o país se desenvolveu e a forma como tem sido trabalhado o enfrentamento ao novo coronavírus.

A pandemia, disse, «surgiu como um desafio em meio à situação de escassez e à intensificação das medidas do governo dos Estados Unidos».

Infelizmente, afirmou, «em vários locais a percepção de risco diminuiu e circulam cepas mais agressivas e com maior transmissão, o que ocasionou um pico pandêmico. Cuba demorou mais que outros países para entrar nesta situação, mas também vamos superá-la».

Quais foram os conceitos com os quais trabalhamos? O presidente se referiu, primeiramente, a saúde das pessoas. Qualquer pessoa que possamos levar para uma instituição estatal a internamos. Da mesma forma, o contato, o suspeito e todas aquelas pessoas foram para instituições do Estado; lá cuidamos de tudo e conseguimos parar a transmissão.

«Tem sido o esforço desses cientistas, que por muito tempo os aplaudimos às nove horas da noite, e acho que agora temos que aplaudi-los mais por todo o esforço que estão fazendo», sugeriu.

Ao comparar os resultados de Cuba com os de países do Primeiro Mundo, destacou que isso nos permite saber como estamos e o que mais podemos fazer.

Em sua argumentação mostrou os números por país e ficou evidente a diferença entre Cuba e a maioria das nações, que têm situações econômicas mais robustas que a nossa, nenhuma está bloqueada e todas tiveram picos pandêmicos.

«Não disseram a nenhum deles que iam intervir e que abririam corredores humanitários», denunciou o chefe de Estado.

«Com a vacina Abdala e o candidato Soberana, os testes foram feitos na presença da cepa sul-africana», disse, chamando a atenção para o indicador de morte por milhão de pessoas. «Apenas o Japão tem um indicador melhor do que nósۚ».

Da mesma forma, voltou sua atenção para a estatística de porcentagem de fatalidade. E, quanto aos registros da doença nas Américas, menos casos por milhão de habitantes, menos casos por milhão de pessoas no mundo. Cuba tem 0,64% de mortalidade. É com Cuba que se devem preocupar? Embora cada morte nos machuque.

Díaz-Canel comentou que há quem diga hipocritamente que este país, com estes indicadores, exige uma intervenção humanitária, que todos sabemos onde vai acabar. «É o mesmo discurso do padrão duplo de sempre».

Em seguida, o presidente acrescentou mais perguntas à análise. Onde estão os assassinatos em Cuba? Por que eles não se preocupam com os assassinatos na América Latina? Mais uma vez, a OEA desempenha seu papel na guerra não convencional. Quando a OEA exigiu a rejeição ao bloqueio econômico contra Cuba? Os dados destroem aquelas teorias caluniosas com as quais tentam nos atacar.

Em relação ao pico da pandemia, reiterou que o número de casos tem vindo a aumentar e que o crescimento – com os rendimentos que temos em algumas províncias– começa a ser maior. Portanto, não podemos cumprir esse conceito de todo mundo ir para uma instituição.

Acrescentou que Matanzas tem hoje 110 centros abertos, onde tratam os doentes, têm também os suspeitos e os contatos dos contatos. Nas províncias que apresentam esta situação, não é possível ter todos em instituições estatais.

Por isso, reconheceu, «temos que ir ao domicílio, que continua tendo uma enorme responsabilidade institucional, porque é preciso visitar o paciente de casa em casa. Mas carrega uma responsabilidade enorme da família, que tem que tomar um conjunto de medidas para que o isolamento seja efetivo».

«Estamos enfrentando essa complexidade», enfatizou Diaz-Canel. «Ao abrir mais centros, mais pessoal de saúde deve ser adicionado. No momento estamos abrindo esses postos, mas também os postos de vacinação; portanto, os recursos humanos também são limitados. E se houver mais pessoas doentes, são necessários mais medicamentos. Além disso, temos que levar em consideração o número de críticos e pacientes graves para evitar o colapso dos locais de terapia intensiva».

«Uma morte nos preocupa», disse o chefe de Estado, «e entre elas a morte de quatro crianças e oito gestantes dói muito». E, por sua vez, destacou os protocolos de atendimento aos que já sofreram com a doença.

«Temos nossos pontos fortes», disse. «Hoje o país já vacinou 34% da população maior de 19 anos com uma dose. Lamentamos todas as mortes, mas também temos que reconhecer tudo o que foi feito pela vida. Caso contrário, teríamos mais mortes».

Com a análise ancorada nas estatísticas, assinalou que em Cuba 1,69% dos pacientes chega ao estado de gravidade, desses casos graves conseguimos salvar dois terços e de todos os casos, salvamos 90% deles. Esses elementos ilustram a situação da Covid-19 na Ilha.

O presidente também explicou que se uma pessoa começa a ser vacinada com a primeira dose e fica doente, o ciclo de vacinação é interrompido. Todas as medidas devem ser seguidas com responsabilidade em relação aos comportamentos das pessoas, distanciamento físico, para que no menor tempo possível possamos superar esse pico epidêmico e podermos trabalhar de forma mais diferenciada com as demais categorias.

O presidente cubano agradeceu a solidariedade e a ajuda sincera que vem de diferentes partes do mundo. Foto:Estúdios Revolución.

ESTATÍSTICAS EM CUBA: TRANSPARÊNCIA, PRECISÃO E VERDADE

Díaz-Canel disse que a análise estatística tem sido fundamental, e tem sido feita a partir de várias áreas, como os modelos matemáticos, que nos alertam para situações específicas e indicam caminhos a seguir.

Nas estatísticas, frisou, «foram defendidos os princípios da transparência, rigor e veracidade, e temos sido honestos, sob o princípio de que nunca iremos mentir sobre a informação à população».

Além disso, acrescentou, «trabalhamos, indistintamente, um e outro, individual, pessoal e coletivamente, com as nossas bases de dados».

«Na sede do Palácio da Revolução», destacou, «existe um painel de controle, com informações atualizadas, em tempo real, sobre o comportamento da pandemia. E tem uma série histórica de todas as estatísticas da Covid-19, o que nos permite fazer análises, e é assim que funcionam todas as estruturas».

GRATOS PELA SINCERA AJUDA A CUBA

O presidente cubano agradeceu a solidariedade e a ajuda sincera que vem de diferentes partes do mundo, de grupos e instituições solidárias com Cuba, de pessoas honestas do mundo que sabem valorizar a dura realidade que vivemos e quais são suas causas. .

Também se referiu à ajuda que vem de países amigos como a Venezuela, com o presidente Nicolás Maduro, as mensagens de apoio do México e do presidente Andrés Manuel López Obrador, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva... «Vamos aceitar essa ajuda, porque é legítima, edificante, emancipadora e demonstra o melhor do pensamento mundial».

«A ajuda que não vamos aceitar», enfatizou, «é a da interferência, que não é uma ajuda, é uma interferência. Eles tentam disfarçá-la com termos, mas vem com más intenções e não vamos permitir isso, sob hipótese alguma».

Díaz-Canel afirmou que, mais uma vez, a arrogância ianque não acredita que, apostando nesses planos simulados, iriam conseguir o isolamento de Cuba, e hoje o mundo nos apoia. «Cuba não está sozinha».

«Cada vez mais, o governo dos Estados Unidos se isola mais por ter essa atitude beligerante, sem qualquer razão contra Cuba e contra nosso heróico povo. Cuba ainda está viva e Cuba está vencendo», disse.

«Recebemos expressões de solidariedade, apoio e boa vontade por parte dos cubanos que vivem no exterior», continuou, «e a essa comunidade também expressamos nosso respeito».

Os líderes do Partido e ministros explicaram a complicada situação da nação, que enfrenta uma guerra não convencional do imperialismo ianque. Foto: Estúdios Revolución.

NENHUMA INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA É NECESSÁRIA EM CUBA

No discurso final, o presidente da República explicou que esta semana, de acordo com o calendário de trabalho do Estado, deverão decorrer as sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, correspondentes a este período, mas que foram adiadas devido à atual situação, embora de alguma forma um volume importante de informações tenha sido dado às pessoas.

«Fornecemos informações honestas, verdadeiras e transparentes sobre a situação em nosso país. Expressamos e defendemos, eu diria com veemência e firmeza, nossas verdades. Denunciamos a agressão permanente contra a Revolução, contra a nação e contra o povo cubano», resumiu.

«Ficamos comovidos», disse, «com a informação que foi dada aqui sobre eventos que, apesar de ser conhecidos, não deixam de ser transcendentais e chocantes».

Nesse sentido, referiu-se à autorização do uso emergencial de Abdala, que acarreta o reconhecimento como a primeira vacina latino-americana a alcançá-lo; e, por outro lado, o reconhecimento da eficácia de 91,2% da vacina Soberana, ambos marcos científicos do patrimônio criativo da nossa Revolução, que inserem perfeitamente o conceito de que temos uma resistência criativa, que resiste às adversidades, mas também criamos para superar o presente e melhorar o futuro.

Também destacou que as informações oferecidas vêm acompanhadas de notícias desagradáveis ​​como o aumento das infecções pela Covid-19, situações que acreditávamos não nos afetariam e que agora nos dão uma perspectiva de quanto temos que continuar fazendo para superá-lo e levar nossa população a uma situação melhor.

«Dói-nos, mortifica-nos, todas estas situações angustiam-nos, mas também estamos repletos de um enorme sentido de compromisso e responsabilidade, e, mais uma vez, queremos expressar nosso pesar pelas perdas humanas e as nossas condolências à família e amigos. Todo o nosso povo está unido nesta luta».

«Repudiamos claramente», ratificou, «os motins de agressão, vandalismo, delinquência e vulgaridade orquestrados neste domingo».

«Aqui não podemos esquecer nada daquilo que foi levantado e do apelo que fizeram os que lideraram, do ponto de vista do mercenarismo. Aqui eles pediram linchamento, intervenção estrangeira, para que os comunistas fossem mortos. Essas são expressões e são cargos pelos quais todos aqueles que participaram desses eventos terão que responder», disse o presidente.

«Com todas essas informações que compartilhamos, com base em nossas convicções, pode-se perguntar se é verdade que precisamos de uma intervenção humanitária. Creio que a resposta é muito clara, em Cuba não é necessária intervenção humanitária. O que Cuba e o mundo precisam é de muita solidariedade em tempos como este, e se alguém foi campeão dessa solidariedade genuína, é este pequeno país que está sendo questionado sobre como está enfrentando a pandemia».

Alegou que foi este país que enviou, em meio à pandemia, um importante grupo de brigadas de colaboradores da saúde a muitos outros países. O que precisamos aqui, declarou, é a retirada das 243 medidas de sufocamento e o levantamento do bloqueio. Essa é a única coisa que Cuba exige.

«Ao presidente que aconselhou ou que convidou o povo cubano a ser ouvido ou a trabalhar para eliminar os seus problemas, estamos focados nisso todos os dias. Devemos dizer a esse presidente para ouvir o mundo, para ouvir os milhões de pessoas que condenam o bloqueio a Cuba, para ouvir os cubanos e também para ouvir os milhões de norte-americanos e cubanos residentes nos Estados Unidos, que também eles são contra este bloqueio».

«Um povo capaz de criar medicamentos, vacinas, equipamentos no meio de um cerco financeiro total, merece admiração e respeito, merece poder trabalhar e criar em paz», sublinhou.

Em relação a essa paz, disse que é a que defendemos, não a violência, não encorajamos a guerra civil, como alguns quiseram expor nas manchetes. O que temos é a vontade, a convicção e o dever legítimo de defender a obra revolucionária de quem tenta miná-la, seguindo um plano anexacionista, gerando vandalismo, agressão e até incitação ao homicídio.

Nosso Governo, reafirmou, «defende, dentro da Revolução, os direitos de todos, sejam eles revolucionários ou não. Aspiramos ao bem-estar de todos, incluímos todos na nossa concepção de justiça social, mas não estamos dispostos a ceder a obra, nem a independência, nem a soberania, nem a autodeterminação que conquistamos e obtivemos com a Revolução».

«Na tarde de domingo», lembrou, «houve provocadores violentos que cometeram atos de vandalismo, que perturbaram a ordem, que apelaram à intervenção estrangeira, que garantiram que a Revolução estava caindo. Jamais gozarão desse desejo, o povo respondeu: defendeu sua Revolução. Temos o compromisso de proteger a tranquilidade e a segurança do cidadão, a paz tão necessária para podermos nos concentrar no enfrentamento efetivo da pandemia e avançar em nossos planos de desenvolvimento econômico e social».

«Esse ideal, compartilhado pela maioria, nós vamos defender, principalmente os revolucionários, e todos os que aderem. E esse é o verdadeiro sentido de que em Cuba as ruas pertencem aos revolucionários, o que não é discriminatório em absoluto, mas significa que a responsabilidade principal é dos revolucionários e também de todos aqueles que se unem na defesa da Revolução. Força Cuba, vamos resistir, vamos avançar e, como sempre, vamos vencer», concluiu o presidente.

segunda-feira, 12 de julho de 2021

Lula: é o povo brasileiro que irá às ruas para derrotar Bolsonaro

 

Povo responde à convocação de Díaz-Canel e sai às ruas em defesa da Revolução Cubana - Granma

 Granma

Las calles de Cuba son de los revolucionarios y las defenderemos

Juan Diego Nusa Peñalver
Una vez más la fuerza del pueblo de Cuba enfrenta provocaciones contrarrevolucionarias en las calles de La Habana.

No hizo falta que se diera la voz de ¡Alerta! Los revolucionarios, espontáneamente, se fueron reunieron en la populosa intersección de Reina y Prado, muy cerca de la Fuente de la India, frente al Hotel Saratoga, y a un costado de nuestro Capitolio Nacional, para dar una digna respuesta a un grupúsculo de mercenarios, lumpens y contrarrevolucionarios, al servicio del imperialismo yanqui, que con huecas consignas de Libertad, y Patria y Vida, intentaron alterar el orden público y calentar las calles este domingo en la capital cubana.
La respuesta revolucionaria no se hizo esperar, como la de la cederista Maydelis Gutiérrez, en cuyo atuendo era visible su pertenencia a la religión afrocubana en la advocación del orisha Oshún, quien coreaba a todo pulmón «Yo soy Fidel».

Ella manifestó a Granma que está aquí «para defender a la Revolución Cubana al costo que sea necesario, dispuesta a dar hasta mi sangre y darle la respuesta que se merecen esos gusanos».
A su lado Arelys Mesa dijo sentir un profundo malestar y enorme vergüenza por ver a esas personas sumarse a los enemigos de la Patria e intentar crear desordenes. Ellos no podrán distraer al país de la lucha contra la pandemia y ni de salvar vidas, pero estamos movilizados para salir a la calle a combatir, que lo sepa el mundo, que nacimos para vencer».
La sindicalista y federada Anierka Fernández del Monte dijo que el movimiento sindical nunca permitirá que los contrarrevolucionarios ocupen un milímetro de nuestras calles. «Aquí estamos las agradecidas de Fidel, de Raúl y de nuestro presidente Miguel Díaz-Canel, para salir al paso a cualquier provocación imperialista, no vamos a retroceder, los vamos a enfrentar, triunfaremos y venceremos, porque nuestra causa es justa».
Ante la momentánea alteración del orden en el trayecto frente al Hotel Saratoga y el Capitolio Nacional, fueron detenidos varios provocadores, que se resistieron al arresto y agredieron a nuestras fuerzas de la Policía Nacional Revolucionaria.
Y es que nuestros enemigos no descansan en intentar una y otra vez en incitar a un estallido social, aprovechando la compleja situación por la que atraviesa nuestro país, derivado de la grave crisis epidemiológica de la COVID-19, que asola el mundo, que en nuestro caso la situación se agrava por un inhumano bloqueo económico, comercial y financiero que desde hace casi 60 años impone el Gobierno de Estados Unidos contra Cuba, con el malsano propósito de impedir u obstaculizar al máximo la llegada al país de alimentos, combustibles y medicinas.
Ante la difícil realidad, Carlos Arguedo Pérez afirmó a este diario que «no hay miedo alguno en nuestro pueblo, que él no tiene miedo, las calles son de los cubanos, nadie tiene que convocarme, la orden está dada, porque estoy luchando por el futuro de nuestra nación, por el futuro de mi familia, de mis compatriotas. El imperio norteamericano no nos podrá derrotarnos nunca. Somos un país unido y fuerte».

Foto: Juvenal Balán
Foto: Juvenal Balán

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A Santiago de Cuba nadie le arrebata la libertad conquistada

Eduardo Palomares Calderón

SANTIAGO DE CUBA.-Mucha fue la sangre derramada en Santiago de Cuba para conquistar la libertad plena, y fieles al legado de sus héroes y mártires el pueblo santiaguero reafirmó en sus nueve municipios la determinación de defender sus conquistas al precio que sea necesario, frente a la brutal y grosera provocación orquestada por asalariados del imperio.

Contundente prueba de ese respaldo tuvo lugar en Palma Soriano, cuando enterado de lo sucedido en esa ciudad el Comandante de la Revolución Ramiro Valdés interrumpió en Songo-La Maya su visita de apoyo al enfrentamiento a la COVID-19 para intercambiar con los palmeros, y tan pronto irrumpió en su glorioso uniforme verde olivo fue aclamado por el pueblo.

«Como por arte de magia –testimonió el coordinador de programas del gobierno en la provincia Gilberto Romero Sauder-, aquello pasó de las groserías del grupito de cabecillas a la ovación de la inmensa mayoría de personas (sin dudas muchos confundidos) que espontáneamente dieron vivas a Fidel, a Raúl, a Díaz-Canel, y desde luego al Comandante Ramiro Valdés».

Sin más escudo protector que la estrella de Héroe de la República de Cuba, el moncadista, expedicionario del Granma e invasor de la columna del Che Guevara, se dirigió a todos, se interesó por sus inquietudes y tras reiterar que ni en estos duros tiempo la Revolución abandona a sus hijos, les pidió marchar a sus casas, y así sucedió sin dilación.

Junto a las máximas autoridades del Partido y el gobierno en la provincia, Lázaro Expósito Canto y Beatriz Johnson Urrutia, Valdés Menéndez se sumó luego al acto de reafirmación revolucionaria  escenificado por cientos de santiagueros que espontáneamente se concentraron frente a la sede del Comité Provincial del Partido, en las proximidades de la céntrica Plaza de Marte, en esta ciudad.

Heroica siempre, Santiago de Cuba ha desplegado banderas cubanas y del Movimiento 26 de Julio, entona canciones de contenido patriótico, y mientras grupos de jóvenes recorren calles y avenidas exaltando consignas revolucionarias, directivos y trabajadores de todos los sectores cuidan con celo sus centros donde trabajan para el pueblo.

Foto: Eduardo Palomares
Con toda energía condenaron los santiagueros la grosera y brutal provocación de lacayos del imperio. Foto: Eduardo Palomares
Ante la sede del Comité Provincial del Partido marcharon cientos de trabajadores en respaldo a la Revolución.Foto: Eduardo Palomares

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La calle es de los revolucionarios, no de los mercenarios, claman los cienfuegueros

Julio Martínez Molina 

CIENFUEGOS.- Poco después de la comparecencia pública del Primer Secretario del Partido Comunista de Cuba y Presidente de la República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, el pueblo de Cienfuegos tomó las calles para reafirmar su respaldo a la Revolución, el proceso social que devolvió la dignidad a un pueblo y nos emancipó.

Hasta el momento de redactar esta nota, se habían sucedido actos y marchas de reafirmación en tres populosos puntos neurálgicos de la ciudad: la calle San Carlos, el barrio obrero de Reina y el parque Martí.

En este sitio, corazón del Centro Histórico de Cienfuegos, la miembro del Comité Central y primera secretaria del Partido en la provincia, Maridé Fernández López, convocó al pueblo perlasureño a hacer suya y respaldar la premisa dada por nuestro Presidente: la calle es de la revolucionarios. Y no de los mercenarios, contestaron algunos.

Interrogados por Granma, algunos cienfuegueros quisieron opinar en este momento de compromiso y respaldo. Eduardo Junco, trabajador de 34 años, sostuvo que es la ironía mayor del mundo que grupúsculos pagados por una potencia extranjera, quienes viven muy bien aquí a costa de ese dinero, quieran traficar con el dolor de un pueblo que resiste a un bloqueo criminal y genocida.

Yamilé Alfonso, joven enfermera de 25 años, dijo que Cienfuegos no le fallará a nuestros héroes y mártires, ni a Fidel cuando sostuvo que este era un pueblo de gente revolucionaria.

Aquí no vamos a permitir que nos arrebaten nuestra tranquilidad y lucharemos contra esos sucios personeros a sueldo que denigran a su Patria, sufragados por un gobierno extranjero que inhumanamente intensificó el bloqueo en medio de una pandemia, con el objetivo expreso de causar escenarios como el que ahora pretenden reeditar algunos que solo piensan en su bolsillo y no en la seguridad e integridad de sus hermanos.

Acto y posterior marcha en el parque Martí, en el cual los cienfuegueros refrendaron que la calle es de los revolucionarios, no de los mercenarios. Foto: Ismary Barcia 
Acto y posterior marcha en el parque Martí, en el cual los cienfuegueros refrendaron que la calle es de los revolucionarios, no de los mercenarios. Foto: Eriesy Molina 

Acto y posterior marcha en el parque Martí, en el cual los cienfuegueros refrendaron que la calle es de los revolucionarios, no de los mercenarios. Foto: Eriesy Molina 
Acto y posterior marcha en el parque Martí, en el cual los cienfuegueros refrendaron que la calle es de los revolucionarios, no de los mercenarios. Foto: Eriesy Molina 
Acto y posterior marcha en el parque Martí, en el cual los cienfuegueros refrendaron que la calle es de los revolucionarios, no de los mercenarios. Foto: Eriesy Molina 

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Sancti Spíritus: el llamado de la contrarrevolución lo que ha generado es más Revolución

Juan Antonio Borrego    

Mientras en las redes sociales y en las trincheras enemigas algunos llaman a manifestarse contra el gobierno, en plazas y parques de Sancti Spíritus lo que prevalece es la tranquilidad ciudadana y la disciplina que exige el rebrote de la COVID-19, por estos días empecinado con la cabecera provincial.

«Aquí el llamado de la contrarrevolución lo que ha generado es más Revolución», le dijo a la prensa Ramona Jacomino, una espirituana residente en el Reparto Kilo 12, una barriada duramente castigada por el contagio en los últimos días y también atendida en medio de las conocidas limitaciones que afronta el país.

Un periplo de Granma en horas de la tarde noche por el centro de la capital provincial, una ciudad de algo más de 100 000 habitantes, encontró a los espirituanos conversando desde la puerta de su casa y comentando la intervención del Primer Secretario del Comité Central del Partido y Presidente de la República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, sobre los recientes suceso reportados en algunos puntos del país.

Ante provocaciones puntuales en la ciudad cabecera y en Trinidad, el pueblo y las organizaciones sociales al frente no tardaron en manifestar su respaldo al proyecto social cubano y en particular al gobierno del Presidente Díaz-Canel.

Foto: Vicente Brito
Foto:Vicente Brito
Foto:Vicente Brito

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En las calles pinareñas manda el pueblo

Ronald Suárez Rivas

PINAR DEL RÍO.—Como suele suceder los domingos, la calma reina en las calles pinareñas, donde la vida transcurre con la tranquilidad de siempre.

Solo en la capital provincial, azuzado por la contrarrevolución que sigue órdenes desde Estados Unidos, un reducido grupo de personas intentó concentrarse en la avenida de la Alameda alrededor de las 4:00 p.m., con llamados al caos y la desobediencia cívica.

Ante un hecho inusual en esta urbe, incitado desde el exterior a través de las redes sociales, el pueblo de Vueltabajo de inmediato se congregó en el lugar, para cortar el paso a los provocadores y reafirmar que las calles son de los revolucionarios.

Entre banderas y consignas, pinareños de todos los sectores expresaron su apoyo a esta gran obra que desde 1959 comenzó a transformar la vida de una provincia que hasta ese momento era considerada la cenicienta de Cuba, por sus índices alarmantes de pobreza.

Tras escuchar la alocución en la televisión cubana del Primer Secretario del Comité Central del Partido Comunista de Cuba y Presidente de la República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, para denunciar este tipo de hechos, parte de la población que hasta ese momento había estado ajena al tema, también expresó su rechazo a cualquier intento de subvertir el orden, a partir de la manipulación de la realidad del país y la compleja situación que ha provocado el recrudecimiento del bloqueo económico, comercial y financiero de Estados Unidos, en medio de la epidemia de la COVID-19.

Foto: Periódico Guerrillero
Foto: Periódico Guerrillero
Foto: Periódico Guerrillero

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Aquí no se rinde nadie, gritó Guantánamo

Dairon Martínez Tejeda 

¡Aquí no se rinde nadie!, exclamó a viva voz el miembro del Comité Central del Partido Comunista de Cuba y su Primer Secretario en Guantánamo, Rafael Pérez Fernández, frente a las masas congregadas en la calle Carlos Manuel y la Avenida, de la ciudad cabecera, como digna respuesta a los intentos desestabilizadores que en la tarde de este domingo tuvieron lugar.

Desde la primera trinchera antimperialista de Cuba, cuadros del Partido, la Unión de Jóvenes Comunistas, las organizaciones del masas y gremiales, en representación del pueblo guantanamero tomaron varios  puntos de la urbe del Guaso para ratificar que, en efecto, las calles son de los revolucionarios.

En medio de la difícil situación epidemiológica que vive la provincia, las masas y autoridades del Alto Oriente Cubano prevaleció la voz y las ganas de vencer al enemigo común, ahora la COVID-19, pero también la inquebrantable decisión de no permitir jamás que nadie demerite el esfuerzo que hace el país por preservar vidas.

«Tenía que estar y estuve, nadie puede hacerme cuento, no lograron lo que pretendían, seguimos siendo trinchera como lo es toda Cuba», señaló la ciudadana Niurka Garzón Cuevas, quien junto a una representación de obreros, militantes del PCC y de la sociedad civil protagonizaron en el parque José Martí de Guantánamo un acto de reafirmación patriótica esta tarde.

El llamado a la unidad, el rechazo al vandalismo y al bloqueo, así como el mensaje de esperanza y de cuidarnos todos trascendió, tanto en los puntos donde se intentaron gestar mítines contrarrevolucionarios, como desde la redes. 

Como respaldo al Gobierno cubano en esta contingencia, se organizó desde hoy en la tarde una guardia revolucionaria desde los barrios e instituciones de la provincia para defender con firmeza nuestro legítimo derecho a construir el futuro que escogimos.

Foto: Dairon Martínez Tejada
Foto: Dairon Martínez Tejada
Foto: Dairon Martínez Tejada

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Revolucionarios holguineros firmes frente a intento de desestabilización del orden social

Germán Veloz Placencia

Holguín. ­Los revolucionarios genuinos, es decir, los que dan el pecho a dificultades internas y presiones externas no dudaron en oponerse resueltamente a contrarrevolucionarios confesos y compatriotas confundidos por la maquinaria mediática del gobierno de Estados Unidos, que en la tarde de este domingo intentaron tomar impunemente las calles con consignas antigubernamentales.

Sobre todo se apreció frente a la sede del Comité Provincial del Partido Comunistas de Cuba, donde los revolucionarios que se encontraban allí fueron atacados violentamente con piedras por muchos de los que afirmaban minuto antes que era una demostración pacífica para expresar algunas inconformidades.

Sin embargo, las piedras no amedrentaron a los compañeros que custodiaban el edificio y en el momento oportuno, en conjunto con fuerzas del orden, emprendieron acciones de legítima defensa ante las cuales los agresores se replegaron.

A continuación se produjo un acto de reafirmación revolucionaria en el que espontáneamente fue entonado el Himno de la Patria en un vibrante llamado al combate para no permitir al adversario arrebatarnos la iniciativa en las severas contiendas que quedan por delante ante la insistencia de aquel en subvertir el orden social.

Los reunidos expresaron apoyo al Partido Comunista y al Presidente de la República, Miguel Díaz-Canel, a la vez que exigieron el fin del bloqueo económico, financiero y comercial de Estados Unidos a Cuba.

Foto: Germán Veloz Placencia
Foto: Germán Veloz Placencia
Foto: Germán Veloz Placencia

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El Camagüey legendario se levanta frente a los apátridas

Miguel Febles Hernández

CAMAGÜEY. — El intento de subvertir el orden institucional en esta ciudad legendaria por parte de grupos de apátridas, contrarrevolucionarios y delincuentes de toda calaña recibió la enérgica respuesta del pueblo, junto a las fuerzas del Ministerio del Interior, permanentes veladoras de la tranquilidad ciudadana.

Al llamado de sus amos y pagadores de migajas, acudieron quienes pretenden, con sus acciones, quebrantar la unidad de los cubanos, y para ello, en sus deseos de provocar un estallido social, lanzaron piedras y otros objetos contundentes a la masa de trabajadores y agentes del orden que impedían su avance.

«Están aprovechando de manera oportunista la difícil situación que atraviesa el país para tratar de llevar a vías de hecho sus intentos frustrados de entregarle el país al imperialismo», declaró enardecido el joven Agustín Fernández Cueto, desde su puesto junto a cederistas y federadas del centro histórico de la ciudad.

«Estos son momentos de definiciones y eso tienen que tenerlo bien claro los mercenarios y anexionistas de nuevo tipo. Aquí, por mucha basura que se hable en las redes sociales, somos inmensa mayoría los que amamos la Patria y no permitiremos que nadie se atreva a mancillar nuestra independencia», comentó el obrero Augusto Cabrera Sánchez.

El Camagüey vivió este domingo una nueva prueba de unidad, en que se escuchó con más fuerza que nunca el Himno Nacional y ondeó con especial belleza la bandera de la estrella solitaria. Desde un punto no lejano, El Mayor observaba a los buenos cubanos, machete en mano.

Foto: Miguel Febles Hernández
Foto: Miguel Febles Hernández
Foto: Miguel Febles Hernández
Foto: Miguel Febles Hernández
Foto: Miguel Febles Hernández
Foto: Miguel Febles Hernández

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Ciego de Ávila: Convocatoria de pueblo

Ortelio González Martínez

El grito del pueblo avileño fue de Patria o Muerte ante un grupo que este domingo salió a las calles a intentar perturbar la tranquilidad ciudadana y poco tiempo después fue neutralizado por los buenos cubanos que, en marcha decidida, enfrentaron a quienes pretenden hacerle el juego a la crueldad obsesionada de Estados Unidos contra Cuba.

Bastó una alocución radial por parte de las máximas autoridades de la provincia para que, de manera espontánea, el pueblo se congregara en los alrededores del parque Martí, escenario donde Carlos Luis Garrido, primer secretario del Partido en la provincia, llamó a combatir a quienes intentaron subvertir el orden.

Multitudinaria no fue la marcha, pero sí la respuesta del pueblo, reconocía apenas una hora después Julio Gómez Casanova, primer secretario del Partido en el municipio de Ciego de Ávila.

«Defender la Revolución es defender el futuro. Tenemos que estar serenos, preparados y alertas, porque los están manipulando», dijo en clara referencia a aquellos que se dejan manejar por intereses espurios.

Ángel Cabrera Sánchez, historiador de la ciudad de Ciego de Ávila, refirió que no es nueva la forma de actuar de lacayos y vendepatria pagados, como no lo es la forma en que desde Estados Unidos apoyan cualquier intento de destruir a la Revolución.

Un recorrido efectuado por Granma por barrios periféricos y del centro de la ciudad, se percibía calma y tranquilidad. «Por aquí pasó una turba de pueblo, coreando consignas revolucionarias y eso nos da seguridad», afirmó Petronila Martínez, una anciana que vivió el antes y el después del triunfo de la Revolución.

Foto: Ortelio González Martínez
Foto: Ortelio González Martínez
Foto: Ortelio González Martínez
Foto: Ortelio González Martínez
Foto: Ortelio González Martínez
Foto: Ortelio González Martínez
Foto: Ortelio González Martínez

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Los jóvenes tuneros defienden su Revolución

Elena Diego Parra

El silencio en las calles de Las Tunas se rompió en la tarde de este domingo cuando grupos de jóvenes gritaron a coro «¡Con Díaz-Canel pa´lo que sea! », luego de que el Primer Secretario del Comité Central del Partido Comunista de Cuba y Presidente de la República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, convocara a los revolucionarios a defender la Patria.

Al momento de redactar esta nota en la mayoría de los municipios tuneros el pueblo, especialmente los jóvenes, marchó por las principales avenidas con banderas y carteles demostrando su apoyo irrestricto a la Revolución. Desde balcones y azoteas se escucharon los aplausos y las voces encendidas de quienes no se dejan manipular por las campañas de odio y descrédito contra nuestro país.

Ana Laura Martínez, cuentapropista de 34 años, dijo a Granma que Cuba tiene en ella una joven dispuesta a defender su Patria en cualquier trinchera de combate. No vamos a entregar esta obra de amor y heroísmo que con tanto sacrificio hemos construido, enfatizó.

Jorge Alberto Pérez, obrero de 45 años, expresó que mientras en Cuba peleamos por la vida y por la salud, mientras se construye una sociedad a golpe de sacrificios, otros intentan crear caos, incertidumbre y desesperanza entre nuestra gente. Dijo que los tuneros no permitiremos que esta guerra cobarde que se nos hace opaque la dignidad y la virtud de nuestro pueblo.

En las redes sociales también se desbordan los mensajes de amor y humanismo. Yunior Flores, trabajador de la Universidad de las Tunas, publicó en su cuenta de Facebook que «defenderemos los símbolos patrios al precio que sea» y la frase «La calles son de los revolucionarios», se ha vuelto viral en los perfiles de un pueblo que no olvida su historia. 

Foto: István Ojeda Bello
Foto: Yaidel Rodríguez Castro
Foto: Internet

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El compromiso con la Patria late en las calles granmenses

Mailenys Oliva Ferrales

Bayamo, Granma.-Porque Cuba late muy profundo en el pecho de quienes aman la paz, la seguridad y la soberanía, frente a las burdas manifestaciones que este domingo han buscado socavar la tranquilidad ciudadana y provocar un estallido social en el país, en varios puntos de la urbe bayamesa, los granmenses han reafirmado que las calles de este histórico territorio son de los revolucionarios.

 «Yo acaba de llegar de un viaje de La Habana pero sentía que debía estar aquí como joven, como estudiante universitaria, como cubana para defender mi compromiso con la Patria y mi derecho a seguir viviendo en un país libre donde estudio sin que me cueste un peso», comentó a este diario la jovencita Migdiala Chacón Ricardo, estudiante de cuarto año de la carrera de Contabilidad y Finanzas, de la Universidad de Granma.

Muy cerca de Migdiala el también joven Yovanis Guerrero Solano expresó que darse cita en el sitio donde un grupo de provocadores intentaba crear desorden y caos para fomentar el show en redes sociales, «fue su mejor manera de patentizar el respaldo de las nuevas generaciones a la obra socialista».

«Y no somos solo nosotros, son muchos los que han llegado hasta aquí para apoyar la convocatoria de nuestro Presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez, y otros tantos jóvenes que han dicho que donde se les necesite ahí estarán», agregó.

Con esa misma disposición el destacado combatiente y Coronel de la Reserva Fidencio Eugenio González Peraza, se uniformó y salió de casa para unirse a los agradecidos de la Patria.

«Pobre de los que olviden nuestra historia, de los que quieran desconocer los crímenes de la tiranía, o el sacrificio de nuestros héroes y mártires, la grandeza de Fidel y las glorias de la Revolución; allá ellos, pero en Cuba somos muchos más los que tenemos memoria y no cederemos ante ninguna amenaza», señaló.

«Hemos salido a defender la verdad y la razón de un país que a pesar de estar bloqueado puso la vida de su gente en primer lugar frente a la pandemia y hoy tiene su primera vacuna; el mismo país que cuida de los ancianos como de los niños y que no deja desamparado a nadie» afirmó, por su parte, el reconocido artista José Alberto «El Ruiseñor».

Como ellos otros granmenses han acudido, además, a custodiar sus centros de trabajo y cerrarle el paso a todo intento de vandalismo barato.

Yaima Pérez Pérez, trabajadora de la tienda Comercial Bayamo, dijo que más que un deber es un compromiso de cada revolucionario no dejar que intenten dañar las conquistas de la Revolución.

«Yo no estoy solo cuidando mi puesto de trabajo, estoy cuidando el futuro de mis hijos, su tranquilidad y su felicidad porque quiero que sigan viviendo y creciendo en una nación soberana» subrayó.

También hasta la Rotonda ubicada en la avenida 26 de Julio, de Bayamo, llegaron cientos de bayameses, que reafirmaron con canciones, consignas y banderas la premisa de que la independencia de Cuba ni se vende, ni se negocia.

Foto: Mailenys Oliva Ferrales
Foto: Mailenys Oliva Ferrales
Foto: Mailenys Oliva Ferrales
Foto: Mailenys Oliva Ferrales
Foto: Mailenys Oliva Ferrales

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Esta calle se llama Independencia, y es para los revolucionarios

Freddy Pérez Cabrera

SANTA CLARA. —Los provocadores e instigadores del odio, olvidaron un detalle a la hora de escoger uno de los escenarios para orquestar la manifestación en la capital de Villa Clara. No tuvieron en cuenta que la calle que pisaban se llama Independencia, palabra sagrada para los cubanos dignos, que son mayoría en este país.

Los cientos de santaclareños que salieron a esa arteria para responder con la dignidad que caracteriza a los hijos de la tierra de Marta Abreu y El Che, a los confundidos de buena fe y a los mercenarios que no quieren otra cosa que la anexión, sí recordaban la sagrada definición que nomina a esa calle, donde se alza el busto de Ramón Leocadio Bonachea, hijo de este pueblo, que protagonizó la Protesta de Hornos de Cal.

Alicia García fue una de las que salió a defender su Patria, y lo hizo desde el convencimiento de lo que pudiera ocurrir si algún día Cuba regresara al capitalismo: «Tengo 79 años y sé bien lo que significaría retornar al pasado. Por eso vine, a pesar de mi convalecencia, para luchar por todo lo que hemos conseguido en estos años. La calle es para los revolucionarios, que no se equivoquen», dijo Alicia, al tiempo que gritaba: Viva Díaz-Canel.

De igual manera, Magaly Nieto condenó estos hechos y los calificó de oportunistas, por realizarlos en medio de la más compleja situación por la que ha atravesado este país en estos 60 años, y en medio del mayor rebrote de la pandemia y del recrudecimiento del bloqueo.

Asimismo, un joven que no tuvo tiempo de dar su nombre, estuvo entre los que con mayor vehemencia trató de explicar a varias personas lo incorrecto de su accionar. «Te estás dejando usar por los enemigos de este país, por los mismos que apoyan el bloqueo», le escuche decir a aquel muchacho a quienes de manera evidente se había dejado llevar por la confusión del momento.

Y aunque no pude estar en todas partes, sé que en la mayoría de los lugares los revolucionarios de siempre, los que no se destiñen, los que entienden que, como expresara el poeta, puede que algún machete se enrede en la maleza y las estrellas no quieran salir, pero a pesar de los pesares, como sea ¡Cuba va!, ¡Cuba va!

Foto: Freddy Pérez Cabrera

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En horas de la tarde de este domingo, el Primer Secretario del Comité Central del Partido y Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, estuvo en San Antonio de los Baños, y compareció ante la TV pública cubana, desde donde se dirigió al pueblo.

Durante sus declaraciones, el Jefe de Estado denunció la participación de la administración estadounidense en las acciones de desestabilización política históricas que tienen lugar contra Cuba, y que se han intensificado, particularmente, durante la pandemia.

Ilustró con ejemplos concretos sucedidos entre 2020 y 2021, años particularmente difíciles en los que el bloqueo económico, comercial y financiero contra la Isla se ha endurecido hasta la crueldad, con el propósito de asfixiar la economía de la isla. 

Añadió que Estados Unidos empezó a recrudecer el bloqueo con una serie de medidas restrictivas de persecución financiera en contra del sector energético con el objetivo de asfixiar nuestra economía y que eso provocara el anhelado estallido social masivo, que sembrara las posibilidades poder llamar a una intervención humanitaria que termina en intervención militar y en injerencias, y que afectan los derechos, la soberanía y la independencia de todos los pueblos.

Luego, agregó, vinieron las 243 medidas impuestas por la administración de Donald Trump, y después se decide incluir a Cuba en una lista de países patrocinadores del terrorismo, «una lista espuria, ilegítima y unilateral que ha adoptado el gobierno de los Estados Unidos, creyéndose los emperadores del mundo». 

Estas restricciones propiciaron que al país se le cortaran de inmediato varias fuentes de ingreso de divisas como el turismo, los viajes de cubanos-americanos a nuestro país y las remesas. Se hizo un plan para desacreditar las brigadas médicas cubanas y las colaboraciones  solidarias que presta Cuba, que por esa colaboración ingresaban una parte importante de divisas, añadió.

«Convocamos a todos los revolucionarios a salir a las calles a defender la Revolución en todos los lugares», señaló Díaz-Canel. 

Las calles son de los revolucionarios y el Estado tiene toda la voluntad política para dialogar, pero también para participar, agregó.