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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Soberania ameaçada: Bolsonaro admite instalar base dos EUA no Brasil _ Portal Vermelho

Portal Vermelho 
Não bastasse agir como capacho de Trump, bater continência para bandeira americana e direcionar toda sua política externa para agradar aos interesses do Tio Sam, agora Bolsonaro dá a facada final na soberania brasileira: em entrevista, admitiu que pode ceder parte do território nacional para que o EUA instale uma base militar por aqui.
Bolsonaro presta continência à bandeira americana em Miami
Em sua entrevista ao SBT, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a submissão do Brasil à política externa dos Estados Unidos e de Israel. Ele confirmou a embaixada em Jerusalém – decisão que contraria a ala militar e pode fazer o Brasil perder bilhões em exportações do agronegócio – e disse ainda que o Brasil pode vir a ter uma base militar dos Estados Unidos em seu território – o que reforça a nova posição brasileira de quintal do Império. "Dependendo do que acontece no mundo, quem sabe se não precisaríamos discutir essa questão [base dos EUA no Brasil] no futuro", pontuou Bolsonaro.

A instalação de uma base militar de um país imperialista no território de outro país é considerado, na geopolítipa, um sinal fortíssimo de submissão e ausência de soberania da nação que cede seu território para esta finalidade. Na prática, o Brasil passaria a ser visto como uma espécie de colônia dos Estados Unidos na América Latina.

Esta não é a primeira vez que Bolsonaro demonstra subserviência aos interesses norte-americanos. Em entrevista à Bloomberg, concedida quando ainda era pré-candidato, Bolsonaro afirmou que Trump teria nele uma grande aliado no hemisfério-sul e desejava firmar parceria com os Estados Unidos para explorar as riquezas naturais do Brasil, sobretudo minérios. A cereja desse bolo de “lambeção” ao governo americano aconteceu em um evento bizarro em Miami, onde Bolsonaro prestou continência à bandeira americana, gritando "USA!, USA!".

Em 29 de novembro de 2018, já eleito, Bolsonaro voltou a repetir o gesto humilhante ao prestar continência para o chefe do Conselho de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton que veio ao Brasil pressionar Bolsonaro para que seu governo hostilize países da região não alinhados com os Estados Unidos como Venezuela, Cuba e Bolívia.

Mudança de embaixada

Também integra o pacote de subserviência e seguidismo de Bolsonaro aos interesses de Washington a proposta de mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, como fez os Estados Unidos. Na entrevista concedida nesta quinta-feira ao SBT, Bolsonaro confirmou que vai transferir a embaixada, o que pode render sanções econômicas de países árabes.

O presidente brasileiro declarou que grande parte do mundo árabe está alinhado com os EUA e que "a questão da Palestina" já está "saturando" muitos desses países da região. Bolsonaro acrescentou que o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel é a resposta para um "anseio da população", porque uma grande parte dos evangélicos – que o apoio na corrida presidencial – é favorável da medida.

Da redação, com agências

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