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Textos de Combate: Sem perder a ternura, jamais - Paulo Vinícius da Silva - à Venda

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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Assembleia hoje às 19:00 no Cebolão - Treino é treino, final de campeonato é outra coisa - Paulo Vinícius Silva

- O fim da ultratividade cria uma situação de greve não conhecida pela categoria, será uma greve sem a garantia dos direitos que expiram em 31 de agosto. Aumenta, portanto, imensamente o poder de retaliar o movimento grevista. Exemplos disso são a demissão coletiva e a ausência do sindicato nas rescisões a que se somam à quitação de direitos trabalhistas e ao paralelismo sindical. Há também a terceirização irrestrita e o conservadorismo reinante no judiciário como obstáculos e riscos que a categoria precisa assumir numa greve;
 - também as novas tecnologias de trabalho bancário colocam novas questões para a greve quanto à duração, à forma (tempo determinado ou indeterminado, parcial, por banco, operação tartaruga, piquete, piquete tecnologico etc);
- O acordo frustra as principais consequências da Reforma Trabalhista: Garante os direitos, garante o aumento real e, principalmente: garante a negociação coletiva, a representação e a estrutura sindical;
- Há um ataque de direita e reacionário ao sindicato, que deixa os bancários mais vulneráveis diante dos bancos;
- O voto contra o acordo na situação atual fragiliza totalmente a capacidade de o sindicato negociar pela totalidade da categoria (filiados e não, hiper e hiposuficientes, de todos os bancos), a totalidade dos direitos, assim como o apoio da categoria a uma mobilização;
- o acordo é feito por dezenas de entidades, Brasília é uma delas. Fora da mesa, precisaremos de uma mobilização sem precedentes, desprotegidos e sob uma situação de divisão que será explorada pelos banqueiros;
- o acordo é feito de múltiplas negociações. O Supremo definiu como processo que permita estabelecer alternativa ao imposto sindical a implantação de taxa negocial nos marcos do acordo coletivo. A taxa negocial NÃO FOI COBRADA NOS ÚLTIMOS 5 ANOS PELO SINDICATO. A proposta foi aprovada na Praça do Cebolão, e o percentual apenas no último semana. Mas desde julho a proposta está divulgada no site e foi debatida publicamente. Havia sindicatos que propunham taxas maiores por terem perdas maiores e foi Brasília quem defendeu a menor proposta. A   decisão de 1,5% sequer cobrirá a situação atual e já implica ajuste e otimizações em curso. A perda de recursos da ordem de 40% obrigaria a redução de diversos atendimentos, serviços e atividades para a categoria. Não é uma redução do recurso do sindicato, apenas, mas do patamar de atendimento, assessoria jurídica, psicológica, em prejuízo da categoria. A cobrança não terá duplicidade para os filiados e filiadas que já pagam, que poderá ser abatida na contribuição. Mesmo os não filiados recebem as conquistas da luta sindical bancária. Quem deve financiar a luta dos trabalhadores?! Deve ser a classe trabalhadora.
- A mesa é única e o acordo tambem, não há como picotar. Mas é possível arriscar tudo nesse cenário. Decisão soberana da categoria que cumpriremos, seja qual for.


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