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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Na Paraíba, gerente transforma bar em escritório da Caixa Econômica Federal - SEEP-PB





Seg, 23 de Setembro de 2013 10:35



Entre um gole e outro, o gerente da Caixa Econômica Federal, da agência Cariri, na cidade de Monteiro, foi flagrado despachando em um bar localizado em um shopping da capital paraibana, na noite da última sexta-feira, 20.

O empregado da Caixa parecia muito à vontade a ponto de espalhar “seus” papéis pela mesa. Entre os documentos, contratos habitacionais, ficha de autógrafo de conta-corrente, contratos de cartão de crédito, cheque especial. Num clima de muita descontração, em meio a petiscos e bebidas diversas, o gerente fazia negócios como se dentro de uma agência bancária estivesse.

Como se não bastasse a pressão dos banqueiros, através de práticas antissindicais para cercear o legítimo direito de greve dos bancários, o movimento ainda sofre ataques isolados desses “heróicos” fura-greves que vão de encontro à decisão soberana da categoria profissional, além de colocar em risco a instituição financeira que deveriam preservar.

Os bancários repudiam essas atitudes isoladas, mesquinhas e egoístas que desrespeitam a categoria profissional que, em assembleia democrática, decretou a greve geral por tempo indeterminado, desde o dia 19, contra a falta de proposta séria dos banqueiros.

“Esse gesto reflete a lógica do individualismo reinante no sistema capitalista, principalmente no sistema financeiro, onde alguns buscam obter vantagens pessoais, mesmo sacrificando os colegas em luta por melhores condições de vida e de trabalho”, criticou Marcos Henriques, Sindicato dos Bancários da Paraíba e membro do Comando Nacional dos Bancários.

Marcos também chamou a atenção para o fato de o empregado da Caixa Econômica Federal colocar a instituição financeira em situação vexatória. “Com essa atitude antiética de espalhar documentos em uma mesa de bar, o gerente expõe dados dos clientes, o que se configura como quebra de sigilo bancários dos clientes, prática que contraria as normas do banco público”, concluiu.

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