Não é que os dois se mordem ferozmente e expicitam porque não foi implantado ainda o Plano Odontológico dos funcionários do Banco do Brasil!? Nossa! Muito importante para a gente entender!
E sabe o melhor, depois de tudo iso, como se nada tivesse sido dito, suas representações compõem a mesma Chapa para a Cassi, buscando a reeleição apesar do que eles mesmos disseram do plano e de outros absurdos, como a FALTA DE PEDIATRAS e o descredenciamento de diversos hspitais havido no DF. E a tal da Chapa 1 ainda quer o voto dos funcionários!!?? Durma-se com um barulho desses. Mas o melhor é ler para entender!
Mas, pensando bem, ambos estão de certo modo corretos, por isso voto na Chapa 3 POR UMA NOVA CASSI (http://www.umanovacassi.com.br)
Acompanhe:
Cadê o plano odontológico?
Jornal O Espelho de novembro de 2009, disponível em
http://www.contrafcut.org.br/download/publicacoes/09121713610.pdf
Implantação do plano odontológico foi adiada. O problema, desta vez, são os diretores eleitos da Cassi que alegam que a Caixa não tem capacidade para gerir o plano Já faz mais de uma década que os funcionários do Banco do Brasil reivindicam um plano odontológico na Cassi. De lá para
cá, foram muitas idas e vindas nas negociações com o BB, que só aceitou viabilizar a assistência em 2008, após muita pressão dos sindicatos e dos associados. Mas agora a luta dos bancários
encontrou uma nova barreira justamente de quem deveria ser seus aliados: os diretores eleitos da Cassi oriundos da Anabb (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil).
Embora a Cassi tenha todas as condições de implantar seu próprio plano odontológico, que já está pronto inclusive, os diretores eleitos querem terceirizar o serviço. Sem nenhuma pesquisa de mercado ou qualquer concorrência pública, os dirigentes querem entregar a saúde bucal dos 440 mil associados e dependentes da Cassi para uma empresa terceira.
‘Cheiro de arroz queimado no ar’
“Como dizem os mais antigos, tem cheiro de arroz queimado nessa história”, comenta Marcel Barros, conselheiro deliberativo eleito da Cassi e secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Ele explica que, diante das perdas que a terceirização do serviço causaria aos associados, a Contraf-CUT e a direção do Banco do Brasil não tiveram outra alternativa a não ser prorrogar o prazo para implantação do plano odontológico para o próximo dia 31 de janeiro.
“Até lá, vamos lutar para enterrar esse projeto de terceirização e garantir que o plano odontológico da Cassi seja implantado. Não vamos admitir que empresas terceiras, alheias ao funcionalismo, inclusive associadas ao Bradesco, sejam a administradora do nosso plano. Foi com muita luta que o movimento sindical garantiu essa assistência odontológica, que pode trazer uma receita para a Cassi da ordem de R$ 25 milhões por ano, que o BB se comprometeu a pagar. Que interesse move os diretores eleitos da Cassi que vieram da Anabb para abrir mão desses R$ 25 milhões? Por que esses dirigentes querem fechar negócio com terceiras, inclusive do Bradesco, um dos principais concorrentes do BB?”, questiona Marcel.
Para o conselheiro deliberativo eleito da Caixa de Assistência, o risco atuarial do serviço odontológico é muito baixo, uma vez que ele é muito mais previsível do que os outros serviços de saúde. “Temos um plano pronto e a autogestão é o modelo que garante mais rentabilidade para a Cassi e o próprio banco se dispõe a pagá-lo”, adverte Marcel. “Fora isso,
ainda corremos o risco adicional da terceirização permitir que uma empresa de
mercado tenha acesso à base de dados da Cassi, hoje de valor incalculável.”
Uma luta de anos
O plano odontológico dos associados da Cassi começou a tomar forma em 2001, quando o movimento sindical conseguiu arrancar na mesa de negociações do BB um projeto para a implantação do serviço. Em 2003, após vários estudos e pesquisas, a Cassi finalizou a concepção do programa de saúde bucal. Em 2005, o plano da Cassi recebeu o registro da Agência Nacional de Saúde, cumprindo todos os requisitos legais para entrar em funcionamento. “Desde 2005 temos todas as condições de implantar um plano odontológico próprio na Cassi. Mas a direção do Banco do Brasil se recusava a aprová-lo, alegando que antes era preciso solucionar o déficit financeiro da caixa de assistência.
Após dois anos de negociações e muita pressão da Contraf-CUT e dos bancários, conseguimos a aprovação do BB. A partir daí, o banco deixou de ser o problema, e a barreira agora são os diretores da Cassi eleitos pelos próprios associados para defender seus interesses. Mas defender os bancários não parece ser o forte dessa gente”, comenta Marcel.
Uma pedra no caminho
Defasagem na rede de atendimento e burocracia para conseguir autorização de procedimentos prejudicam a vida dos associados da Cassi Quem precisa utilizar os serviços da Cassi encontra pelo menos dois grandes problemas: a defasagem na rede credenciada de atendimento e a burocracia para conseguir a autorização dos procedimentos.
A solução para essas questões tem sido reivindicada pelos associados e pelos sindicatos há anos, mas a atual diretoria da Cassi não demonstra a mínima vontade para resolver os problemas.
Segundo o conselheiro deliberativo eleito da Cassi, Marcel Barros, para conseguir uma autorização para os procedimentos, como exames e tratamentos médicos mais elaborados, o paciente precisa suar muito e, em diversos casos, não consegue vencer a burocracia.
“Muitos associados que precisam de um tratamento urgente e não recebem a permissão da Cassi têm entrado na Justiça e conseguido a autorização. Além disso, esses participantes têm recebido indenizações por danos morais por causa do modelo falho da autorização de procedimentos”, revela Marcel.
Para ele, as vitórias dos associados na Justiça mostram que a Cassi não tem parâmetros para autorizar ou não um procedimento. “Esse problema tem revoltado até os médicos, que sabem
o tratamento mais adequado para o paciente. Muitos profissionais têm até se descredenciado da Cassi, alegando que suas reputações estão em jogo por conta dos procedimentos não autorizados.
É uma economia burra de centavos que prejudica a saúde de muita gente”, comenta Marcel.
Carta do Presidente
(Valmir Camilo, Presidente da ANABB - daquele convênio odontológico que até eu tenho)
Jornal Ação Publicações :: Jornal Ação :: 2009 :: Ano XXIII, n° 204, Nov/Dez
http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=468&codPagina=37213
TEM MOLEQUE SOLTO POR AÍ
A luta dos funcionários do BB sempre foi marcada pelas disputas entre diversas correntes de pensamento. E não começou com as centrais sindicais. Mesmo no tempo do velho Partidão, antes do nascimento de partidos como PT, PPS, PSOL, PSTU, PC do B, PDT, PSB, PTB, entre outros, as diferenças já existiam. Com mais ou menos democracia – não podemos esquecer a ditadura militar –, o debate nunca esteve ausente nas nossas lutas. Por isso, o debate político atual não pode deixar de lado os movimentos que foram necessários no passado para garantir o presente e o futuro. Abrir mão da verdadeira história e tentar apagar o trabalho de construção coletiva de um povo, de uma categoria de trabalhadores e de gerações de lideranças é como querer “queimar arquivos”. Muito próprio dos regimes de exceção. Uma lembrança terrível.
A luta dos funcionários do Banco do Brasil garantiu um banco com dois séculos de existência, um fundo de pensão com mais de um século de vida e uma Caixa de Assistência à Saúde com quase 70 anos de idade. O espírito democrático que existe na gestão da Previ e da Cassi, com a participação estratégica, gestora e fiscalizadora dos funcionários, foi uma conquista tão importante que abriu as portas para outras entidades dos setores.
Não dá para ignorar a importância dos colegas Chico Parra, Humberto Eudes, Zé Valdir, Vitor Paulo, Toninho Nogueirol, Fernando Amaral e tantos outros para que nossa Caixa de Previdência, apesar do voto de Minerva, seja uma referência no setor. Da mesma forma, não dá para esquecer o trabalho dos colegas Romildo, Onildo, Joilson, Diniz, Graça Machado, Deli e tantos outros, que trabalharam por nossa Caixa de Assistência. Eles trabalharam para garantir a existência de uma empresa de autogestão, contrariando governos, mercados privados de saúde, Agência Nacional de Saúde − deste e de outros governos −, rede privada de hospitais e clínicas e até de órgãos de controle de despesas das empresas públicas.
Eu mesmo, em 1988, portanto lá se vão mais de 20 anos, andava pelo interior de São Paulo, com meu carrinho, pedindo voto e transportando Chico Parra, que encabeçava uma chapa para a Previ com o Zé Valdir, contra a chapa indicada pela direção do Banco. Foi uma vitória muito importante não só para eles, mas para todo o funcionalismo. Em 2008, também pedi votos para eleger Roosevelt Rui, Marcel, Denise Vianna, Gilberto Vieira e tantos outros, juntando, pela primeira vez, em uma única chapa, Contraf-Cut e Contec.
É uma pena que um destes companheiros não tenha honrado o trabalho e o esforço de todos os outros e venha exercendo seu mandato de Conselheiro Deliberativo da Cassi sem nenhum respeito às regras da boa governança. Vazando documentos estratégicos negociais da Cassi, que até colocaram o próprio Banco do Brasil em desvantagem nas negociações com o Nossa Caixa-Nosso Banco. Criticando a diretoria da Cassi, esquecendo de sua condição de conselheiro, quando poderia propor melhorias para a Cassi e não o fez, em quase dois anos de mandato. Mentindo em nome do “pseudoconhecimento de causa”, ao falar do que não conhece. Usando números e valores que jamais foram tratados pelo Banco e pela Cassi. Citando problemas que verdadeiramente existem na Cassi, mas que foram minimizados com o trabalho dos eleitos, e ele o ignora. Ignora também que os problemas de atraso nos pagamentos da Cassi são de responsabilidade dos indicados para a Cassi, pelo governo que ele e nós defendemos. Ele, por uma questão partidária e eu, por respeito à democracia.
Não vou falar das críticas feitas à ANABB, pois o verdadeiro associado da instituição me conhece e conhece a história da entidade. Nossa posição em relação à Cassi, inclusive sobre o plano odontológico, foi amplamente tratada no Especial Cassi, publicado em maio de 2009. Não temos duas palavras, duas caras nem duas medidas. Se o conselheiro precisa usar do expediente para publicar suas críticas em um jornal sindical, considerando que não consegue ajudar a resolver os problemas da Cassi e usa a força do mandato concedido pelo Corpo Social, deve renunciar ao cargo e devolver os jetons recebidos indevidamente ao longo de quase dois anos. Administrar nossas entidades é coisa para homem de bem.
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