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Quem Somos
Quinta-feira, 28 de Maio de 2009
Comando Nacional dos bancários discute novo modelo de PLR no Rio
Emanoel Souza de Jesus*
A reunião do Comando Nacional dos Bancários será realizada amanhã (29.05), às 10 horas, na sede do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, tendo como ponto principal de pauta a elaboração de uma proposta de novo modelo de PLR a ser apresentado para discussão nas Conferências Regionais da categoria. A experiência do último ano mostrou que o modelo atual é bastante confuso e deixa brechas para uma série de manobras contabéis por parte dos bancos de forma a reduzir a parcela suplementar distribuída com os bancários.
Assim, entendemos que a clareza e a transparência dos critérios deva a ser o ponto de partida para o debate do novo modelo, que precisa contemplar uma maior abrangência dos beneficiados (em especial aqueles afastados por problemas de saúde), o pagamento proporcional para quem saiu do banco antes do acordo, a distribuição o mais homogênea possível, o afastamento total da possibilidade de utilização de metas individuais ou por unidade para a distribuição, dentre outros aspectos que já se tornaram consenso em reuniões anteriores. (Continua)
Sábado, 16 de Maio de 2009
Construir um comando forte
No último dia 12 de maio, terça-feira, o Comando Nacional (que envolve sindicalistas ligados a CUT, CTB e Intersindical) se reuniu para definir o calendário para a campanha salarial 2009 (CS/09), marcando para os dias 17 a 19 de julho, em São Paulo, a Conferência Nacional. Por seu turno a Contec (que envolve sindicalistas vinculados a UGT) convocou seu Encontro Nacional para os dias 7 e 8 de agosto, em Recife, Pernambuco. Cabe ainda saber onde e quando o MNOB, vinculado a Conlutas, vai realizar seu planejamento para a campanha salarial deste ano.
Como esta reunião foi o passo inaugural desta nova jornada, cabe destacar que, geralmente, uma campanha se inicia ao passo que outra se encerra. Portanto, fazer um balanço da jornada passada; tirar lições da luta realizada; destacar os pontos positivos para dar continuidade a eles; apontar os erros cometidos para superá-los; é o que nos ensina a longa trajetória de luta da classe trabalhadora, dentre estes os bancários. (Continua)
Quinta-feira, 21 de Maio de 2009
Pós-98, quem somos nós?
Paula Goto*
No Brasil, a ofensiva neoliberal dirigida aos trabalhadores na década de 1990 impingiu duras derrotas à categoria bancária. Enquanto a reestruturação produtiva intensificava a exploração e diminuía os postos de trabalho, a flexibilização das leis trabalhistas se encarregava da retirada de direitos em favor do capital.
Os bancários foram particularmente atingidos e sofreram toda sorte de insegurança e humilhações. A importação do modelo toyotista de organização do chão das fábricas japonesas para o caso brasileiro foi abraçado pelos banqueiros e se deu sob a égide da maximização da exploração de seus trabalhadores. Desta forma é que, ao tempo em que os bancos desrespeitavam as jornadas de trabalho, promoviam o assédio moral aos seus funcionários e efetivavam demissões arbitrárias, se esforçavam, igualmente, por capturar a subjetividade de seus trabalhadores na tentativa de desmobilização de suas lutas. (Continua)
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