Volto pr’onde está minha força
Volto pr’onde quero a vida
Se me quer bem, por mim torça.
Se não me quer, melhor ainda!
Perto do mar foram me achar e
Volto, decerto pabo e fagueiro,
Aos braços mansos de Iemanjá
De Iracema e Soares Moreno.
Cearense viajor, quer um dia voltar
à comida, o sabor, as belezas, o amar.
Confesso, aqui deixo muito de mim
Meu pranto, inda não terá fim.
Mas, perto do mar, sob sol e lua
A luta, esteja certo, continua.
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