Peia por peia, ludopeia!
Jornalista da Velha Guarda na luta contra a ditadura militar, o Antônio Carlos Queiroz (ACQ) resolveu finalmente mostrar o dedo em poesia.
No próximo dia 18 de agosto, sexta-feira, a partir das 17h30, vai lançar a primeira coletânea de poesias & prósias na Livraria Sebinho, na 406 Norte.
ACQ é leitor e feitor de poemas desde a adolescência em Anápolis, Goiás, mas, “autocrítico em excesso” (tirada assumida de efeito publicitário!), rasgou toda a produção anterior a 2015, por aí. “Ecoei o conselho do Umberto Eco, de jogar no lixo os poemas ruins. Não quer dizer que sejam bons os que agora publico!”, adverte.
– Com qual escola você se identifica?
– Com nenhuma! Mas gosto de dizer que prefiro a companhia do Lucrécio, do Ovídio, do Horácio, da Emily Dickinson, do Drummond – esse tipo de gente. É que também sigo a lição de outro guru, o Millôr Fernandes, que está completando agora o Centenário: em Ciência, leio sempre os livros mais novos. Em Literatura, os mais velhos.
– Melopeia, fanopeia ou logopeia?
– Nada de peia! Hum, talvez a ludopeia... O que importa é a gozação, a ironia, o sarcasmo, pra tornar mais leve a vida e evitar a depressão!
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