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quinta-feira, 3 de junho de 2021

A gente se vê no #ForaBolsonaroGenocida - Paulo Vinícius da Silva

O meu aniversário foi lindo. Betinho, Mari, Ingrid, Eliana e Hadassa comigo, a gente vivo e com saúde, teve até sarau e bolo. Graças, que benção. Mas foi ainda melhor. O meu aniversário foi na data em que o povo brasileiro se espritou e disse #ForaBolsonaroGenocida. 

 

26 de maio em Brasília, participação da CTB-CGTB

Isso muda tudo, esses meses de sofrimento e luto que temos partilhado sobre a Nação amortalhada. Eu amanheço e leio o obituário do Facebook, foi o que se tornou. Nunca mais escreverei a podre palavra Bolsonaro sem lhe agregar o devido Genocida. Peço pelos meus amigos que sofrem e padecem pelo genocídio, e sofro e morro um pouco também, com eles e elas. 
 
Que tristeza foi ter presenciado nesses anos tanta gente empobrecendo, perdendo sonhos, oportunidades, e por fim, sendo morta, de racismo, de violência, de feminicídio, de fome e de COVID... Fico triste sobretudo pelas pessoas de 18 a 45 anos que não veem futuro no Brasi e em suas vidas por não termos um projeto nacional de desenvolvimento e estarmos sendo saqueados pelo rentismo financeiro miliciano e vende-pátria. Eu falei tanto, avisei tanto, eu já sabia, e todos os dias eu me condôo, sinto essa dor, essa vergonha, esse medo, essa raiva, junto com minha geração que sofre. 
 
Nunca acreditei que o sofrimento sozinho leva à justa consciência e à saída. A consciência e a unidade são os grandes desafios. O sofrimento pode pôr a pergunta, mas é a solidariedade e o esclarecimento que dão os caminhos para buscarmos as respostas, nesses tempos de neblina e escuridão a perder de vista. Amanhecemos com esse gosto amargo na boca, de pensar que a vida está uma merda, e da certeza que podemos fazer melhor, que o Brasil é muito melhor que essa quadrilha, monstros, ladrões. Tanta vontade de ver meu povo feliz...


E é por isso, que todo dia, eu e vocês, amanhecemos lutando, pela vida, pela democracia, contra o preconceito, a discriminação, a injustiça, já cedo, com sangue nos olhos e no coração. Toda manhã agradeço, por despertar e poder lutar pela libertação do Brasil e pelo Socialismo. O capitalismo é um fracasso de dimensões apocalípticas e eu não sou de tocar violino no convés do Titanic.

É uma alegria, uma honra e um imperativo moral, militar com vocês, queridos(as) camaradas de todas as correntes que dividem comigo todos os dias essa mesma luta pelo socialismo, aonde estiverem. E vocês sabem que podem contar com os(as) camaradas, pois nós iremos até a última estação. Os comunistas guardam sonhos. Para isso, no entanto, é preciso ter mais disciplina e consciência. Lutar sempre custou as nossas vidas, mas hoje isso tem um sentido diferente. Então, tenho exigido mais de mim e de todos, e acho que está pouco.

Em vez de ficarmos pabos, só uma dica: a gente ainda tá perdendo de lavada. 
 
 
Dia 29 a gente até chamou, mas o povo foi porque quis. Será que estamos em sintonia? Falta liga entre nós para vencer essa batalha tão dura, gente. Teremos de enfrentar as milícias e o vírus nas ruas. Precisamos de coragem, certamente, mas sobretudo de unidade popular, organização para poder impulsionar a Frente Ampla. É possível. Nos EUA, na Colômbia, na Palestina, eles mostraram. É possível, mas apenas se tivermos as ruas e não tivermos medo. E o povo disse que quer lutar. Mas ainda não sanamos as fissuras e fraturas que permitirão termos a hegemonia do processo político para salvar o país. Bolsonaro ainda é Presidente, nós continuamos a morrer, eles estão vendendo o patrimônio indispensável para reconstruir o Brasil. É preciso unir-nos.

Ao tempo que saúdo o retorno de Lula ao cenário político, preciso alertar que não se fazem grandes mudanças com indivíduos, por melhores que sejam. Muitas vezes eles eliminaram nossos líderes. Ter o Lula é fantástico. Mas quando não temos, o que nos sobra? Luta institucional é UMA dimensão da luta política, UMA parte do poder politico, este sim, o centro do processo transformador. Aonde isso se realizou e aonde a defesa  foi eficiente, foi aonde se construiu melor  Frente Popular como pólo capaz de dirigir uma Frente Ampla e que conduza o país. parece não será nem Frente Ampla sem PT, nem Frente de Esquerda, mas, olhem só, Frente Ampla com Lula. O Brasil não é para principiantes.
 
É preciso construir a unidade do povo de modo mais perene para que a Frente Ampla prevaleça como um avanço, abrindo caminhos. Sem povo na rua, sem unidade popular, a amplitude pode se perder, como nos inúmeros acordos conservadores que obstaram as transformações da nossa história. Frente Ampla e Frente Popular não são duas coisas separadas, sem o povo unido não poderemos dirigir os setores inorgânicos e vacilantes, o centro. Frente, seja ampla, seja popular, sempre é um misto de unidade e luta. A volta de Lula muda muito, mas não muda tudo. A espada do arbítrio ameaça a democracia com a cláusula de barreira.  As milícias estão de armas em punho. A desunião nos trouxe inúmeras derrotas e estamos cercados de luto e dor.
 
O caminhos das federações partidárias pode ser a saída para a democracia brasileira e para a unidade necessária para levar o processo de mudanças adiante. O desatre do Bolsonaro Genocida exige também à direita liberal dar-lhe um fim, e nuclear-se numa versão menos hidrofóbica e viável.  É pelo jogo grande que encontraemos a saída. Poderá o pós-Bolsonaro Genocida ser conquistado ou conduzido sem grandes conjuntos que deem racionalidade à condução do país?! Não basta ganhar no voto, amigos, a Frente Ampla é imprescindível, mas sem a união do povo, servirá a que?! Quem sabe o caminho das federações não abra caminho para uma outra coisa, mais ampla, uma verdadeira frente popular, não restrita aos partidos, apenas, mas aberta ao povo?! Diz que no Brasil, até voto é capaz de valer nas eleições de 2022. Mas está em disputa.

Um líder, um partido apenas, não podem levar adiante uma tarefa que cabe à Nação, por melhor que sejam. Nõa podemos desperdiçar jamais a oportunidade histórica, vejam só o que nos ocorreu até agora e meçam o peso de suas ações.

Fora Bolsonaro, Frente ampla, e sólida união do povo, parecem-me a luz no fim do túnel. É nessa esperança que eu me fio. Aí, em vez de seguir o dia triste, passo o dia lutando. Foi assim que não endoidei. Um dia, não poderei lutar mais, mas até lá, terei forjado camaradas com minhas palavras e atitudes, e acho lindo ver florescer as novas lideranças do povo, há que semear um futuro melhor hoje.

Eu nunca estive sozinho. O Partido Comunista me deu essa identidade indissolúvel com meu país e com o destino do meu povo, deu-me as armas certas para lutar por eles, e nós não pararemos jamais, até a vitória final. Deu-me, igualmente, esses ensinamento preciosos: vanguarda não é nada sem retaguarda, seu papel é exatamente unir o líder, as massas e o momento histórico, Príncipe Moderno, abrindo caminho spara o desenvolvimento nacional, a democracia e para o Socialismo. 
 
Há muito a fazer e temos de ter um senso de urgência, comprometimento e sacrifício, pois até outubro estamos a decidir a nossa vida e nossa futuro. Besta é quem pensa que a gente se atemoriza com dificuldades e desafios, deixa estar. Mas confesso minha impaciência com a tibieza e com nossos defeitos, há que corrigir. Sejamos rigorosos com nossa luta, porque voluntária, arriscada, decisiva, temos de fazer com amor, com consciência, e bem feito, mas temos de fazer. Vamos dar trabalho, tá pouco. Bora arrochar o nó. 
 
Paz entre nós, guerra aos Senhores, Frente Ampla, e dia 19 de junho a gente se vê no #ForaBolsonaroGenocida .

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