Uma dúzia de entidades das comunidades judaica e muçulmana divulgou uma declaração conjunta nesta sexta-feira contra o candidato do Partido Social Liberal (PSL) à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro.
"Nós, muçulmanos e judeus, sabemos os horrores da islamofobia e antissemitismo, temos a sensibilidade aguçada para perceber que de todas as barbaridades proferidas por este candidato, o mais emblemático, afetando diversos segmentos, foi que a as minorias devem se curvar à maioria", diz um fragmento da nota.
Os signatários do manifesto enfatizam que estão unidos "contra o inimigo comum" de muitos setores de minoria, mas o estresse que sua luta não se limita ao candidato presidencial", e sim "tudo o que ele representa e todos que reproduzem seu discurso".
"Nossa bandeira comum, como muçulmanos e judeus, é parar todas as formas de violência, preconceito e qualquer outro elemento que baseie o projeto fascista daquele homem e seus seguidores", disseram eles.
Entre os signatários do manifesto são organizações "muçulmanos contra Bolsonaro", "manifesto muçulmano contra o fascismo", a mesquita Sumayyah Bint Khayyat de Embu das Artes (São Paulo), a delegação do Brasil do partido sionista de esquerda Meretz judaica, e o Fórum dos Judeus-Sionistas-Socialistas Pró-Palestina.
Em 29 de setembro, membros de alguns desses grupos participaram das manifestações que as mulheres organizaram em todo o país e em várias cidades do mundo contra o candidato de direita.
Bolsonaro lidera as intenções de voto antes das eleições que acontecem no domingo, 7 de outubro. De acordo com a pesquisa divulgada pelo Datafolha, ele tem 35% de apoio, bem à frente do segundo colocado Fernando Haddad (PT), que tem o apoio de 22%.
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