12 de Maio de 2010 - 19h50
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Com uma entrevista com o ministro Orlando Silva Júnior, do Ministério do Esporte do governo Lula, o Vermelho inaugurou na última terça-feira (11) o seu mais recente especial - Copa 2010. Desta vez, deixamos de lado as camisas da política para vestir as camisas do futebol, principalmente da Copa do Mundo, e trazer aos leitores um ponto de vista diferente daquele emitido pelos portalões e pela mídia corporativa sobre a mais importante competição futebolística do planeta.
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O especial abordará a História das Copas do Mundo, desde as tentativas de criação do evento, na aurora do século 20 e sua primeira realização, em 1930, até a última disputa, acontecida em 2006 na Alemanha, que consagrou a seleção italiana como tetracampeã mundial.Cearenses do Ferroviário levam" Lênin aos campos
O especial também contará como foi a história da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo desde a primeira fase delas, quando conquistamos apenas um vice-campeonato mundial (de 1930 até 1954) até a fase posterior, quando o futebol do país se transforma em vencedor e conquista a hegemonia em títulos mundiais (de 1958 a 2006).
A Copa do Mundo como um evento de importância social e econômica também é um dos temas que o Portal Vermelho procurará abordar, assim como a tendência cada vez mais forte da terceirização das seleções nacionais, quando uma confederação utiliza jogadores estrangeiros naturalizados em suas equipes. É cada vez maior a presença de brasileiros em seleções europeias, como Portugal e Alemanha, por exemplo.
O Vermelho também destrincha o que é o primeiro grande evento esportivo realizado no continente africano e porque a África do Sul foi escolhida para sediar a competição. África do Sul que não é uma potência futebolística em seu continente, mas que teve sobre si a responsabilidade de realizar a mais importante competição futebolística da Terra.
O Vermelho também tratará das seleções que fizeram história nos Mundiais, por seus sistemas táticos revolucionários e também por seus jogadores fantásticos, como o Uruguai de 1924, 1928 (competições olímpicas) e 1930, a Hungria de 1954, o Brasil de 1958 — com a introdução da tática 4-2-4, uma criação brasileira — e de 1970, entre outras equipes.
Veremos também como o futebol dito "pragmático", ou "retranqueiro" em outras opiniões, superou seleções favoritas e conquistou taças, como a Itália em 1982, a Alemanha em 1954 e 1974 e o próprio Brasil de 1994 que, embora fosse favorita, não era uma Seleção de futebol vistoso e mágico, como a de 1982.
Há também a história de países que desapareceram do mapa futebolístico moderno, como o Uruguai, a Áustria, a ex-Tchecoslováquia, a Hungria e mais recentemente a Polônia e a Bulgária, por exemplo. O caso mais significativo dessas "extinções" é o do Uruguai, país bicampeão olímpico e mundial, que vive a partir de 1970 um período de constante declínio.
O especial também abordará a teoria que a identificação dos torcedores do Brasil com a sua Seleção Nacional é cada vez mais escassa. Muito se fala do fanatismo da torcida brasileira mas, desde que o capitalismo transformou o futebol em um item de consumo, com seus times e jogadores sendo objetos de comércio, e desde que a Seleção Brasileira passou a ser integrada por craques que jogam fora do país, vê-se cair o interesse dos torcedores pela equipe pentacampeã mundial.
Da redação
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