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domingo, 12 de outubro de 2008

Para entender a crise capitalista




Para não ficarmos reféns da medíocre e parcial análise dos sócios da crise mundial, expressa sobretudo na mídia dominante, divido com vocês os seguintes textos, excelentes, que permitem entender a crise global para além de sua aparência. Basta clicar nos links dos títulos dos artigos e terá acesso aos textos integrais.


Breves comentários:

O texto do 11° Congresso do PC do B prognostica já em novembro de 2005 que:

" E é cada vez mais difícil a instauração de um novo ciclo de elevado crescimento econômico global (...) Tudo isso está relacionado com os desequilíbrios estruturais da economia norte-americana, que se caracterizam por gigantescos déficits externos e déficit fiscal; sobrevalorização dos ativos imobiliários; elevadíssimo endividamento;(...)


O texto de Beluzzo apresenta com incrível didática a história das crises, uma senhora aula sobre as teorias econômicas envolvidas, uma defesa das visões keynesianas. O texto é muito bom.


Walden Bello explica didaticamente as razões e a evolução da presente crise.


Bom proveito!



5 DE NOVEMBRO DE 2005



2 – Deterioração da situação econômica do sistema capitalista

As alterações no quadro político mundial e os conflitos a elas imanentes estão diretamente relacionados com a propensão à crise sistêmica e crônica do capitalismo. Nas últimas décadas do século XX, produziram-se importantes mudanças causadas principalmente pelas crises dos anos 1970. Estas mudanças acarretaram um conjunto de fenômenos recentes: novo patamar de internacionalização produtiva; reestruturação, com novas tecnologias e novas formas de gestão do trabalho; direcionamento do investimento externo direto em grandes volumes, configurando as corporações transnacionais globais; expansão de empresas de segmentação e subcontratação da produção; alianças tecnológicas delimitadas entre empresas; consolidação da forma de grupo empresarial com forte presença internacional; nova expansão da atividade financeira propriamente dita das empresas produtivas, com o surgimento de nova institucionalidade entre produção e finança e a predominância do capital financeiro; maior descolamento relativo entre as esferas da produção e da finança. E ampliaram-se as trocas internacionais, sobretudo nos marcos do comércio intrafirmas, que já atingiram cerca de 40% do comércio global. Entretanto, a taxa de crescimento dos mercados financeiros é muito superior a essa expansão comercial e ainda mais do que o incremento do setor produtivo.


8 DE OUTUBRO DE 2008 - 13h17
Luis Gonzaga Belluzzo: Os antecedentes da tormenta
O crescimento da última década foi celebrado como a expressão de um triunfo inexcedível da experiência capitalista dos Estados Unidos sobre o resto do mundo. Avaliações peremptórias não hesitaram em apontá-la como superior não só à experiência socialista, como também a de outros tipos de capitalismo, como o japonês e os modelos europeus de sociedade e de economia. (1)
Por Luiz Gonzaga Belluzzo*




A crise financeira que assola os Estados Unidos e o mundo capitalista abalou seriamente a fé neoliberal na suposta capacidade auto-reguladora das forças do mercado, mas despertou uma crença igualmente cega e falsa nos efeitos prodigiosos da intervenção redentora do Estado capitalista, que também não está sobrevivendo ao teste cruel da vida.
Por Umberto Martins*

Obs.: No texto, onde há 159 leia-se 159 mil.


10 DE OUTUBRO DE 2008 - 14h11

Roubini teme que crise financeira torne-se depressão global
Muito antes do início da atual crise financeira, o economista turco Nouriel Roubini já alertava para a gravidade do cenário que estava por vir. Agora, em meio ao turbilhão, a Casa Branca já leva em consideração suas análises. No momento, ele acha que o mundo corre o risco de uma depressão.



10 DE OUTUBRO DE 2008 - 11h44

Kucinski: A derrocada dos bancos e seus efeitos no mundo
A queda dos gigantescos bancos hipotecários e de investimento americanos e alguns europeus acelera o declínio do dólar e põe em xeque a hegemonia americana. Na Ásia bancos só balançaram; nenhum caiu. No Brasil, os bancos jogaram os riscos para as empresas e algumas vão quebrar.
Por Bernardo Kucinski*




11 DE OUTUBRO DE 2008 - 14h33
Tudo o que você quer saber sobre a crise e teme não entender (1)
Economista e cientista político filipino, Walden Bello — um crítico agudo do conservadorismo neoliberal — explica, de popular forma de perguntas e respostas, as razões e os fundamentos da crise financeira iniciada em Wall Street. Este texto, por ser muito longo, vai ser publicado em três partes.
Por Walden Bello (*)



2 comentários:

  1. Grande PV, ótima coletânea de artigos. Uma verdadeira informação de utilidade pública!
    A foto sua na manifestação dos bancários também demonstra que a luta corre nas suas veias mesmo.
    Um saudoso abraço do camarada Ramon.

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  2. Paulo, você é realmente grande. O espirito da coletividade faz parte de você. Obrigada pelas informações.
    Grande abraço!
    Luciana Vieira

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