Granma pone a disposición de sus lectores la arrasadora letra de la cubanísima conga No te metas, de Alejandro García Virulo
Ayer se grabó, en el Paseo del Prado
habanero, la cubanísima conga No te metas, de Alejandro García Virulo,
acompañado por notables voces de la música cubana, la Conga de los Hoyos
y los Guaracheros de Regla, entre otros. Ponemos a disposición de
nuestros lectores su arrasadora letra:
Preocupado el presidente anaranjado Viendo que las elecciones las perdió Solicita a los que le hacen los mandados Que se apuren pues la fiesta terminó Y mirando que se va a acabar el «baro» Han formado un titingó Se ha negado a abandonar la Casa Blanca A la silla del despacho se amarró Los pelitos que le quedan los arranca Pataleando por la rabia que le dió Y mirando a Cuba con sus batas blancas De cabeza se tiró El que tenga confusión que se confunda El que quiera claridad que venga a ver La jugada no es compleja ni profunda Está claro cómo quieren proceder Solo falta que nosotros los dejemos Y eso no va a suceder Con la conga de los Hoyos no te metas No te metas, no te metas Cuba viva sin que nadie la someta No te metas, no te metas
Se eu perco, no dia seguinte, não dou minha tristeza como repasto aos inimigos. Nada... Na derrota, os piores conselheiros são o rancor e o medo. Mobilizam errado ou paralisam. Na vitória, o melhor conselho é o antigo, memento mori, o escravo romano agachado na biga junto ao general que entrava em Roma em triunfo, dizendo-lhe: «Respice post te. Hominem te memento» (Olhe atrás de você. Lembre-se de que você é um homem). Para isso existem a crítica e autocrítica.
Crítica e autocrítica são coisas de comunista. Rogério Lustosa definiu como nos relacionamos com a crítica e autocrítica. Dizia: "nós devemos ser os mais severos críticos de nossos próprios erros". Longe de indesejável, esse processo é ápice, é o controle dos resultados pelo próprio coletivo, é quando operário(a) e jovem pode questionar de igual para igual dirigentes e líderes partidários. As direções todas, eleitas de baixo pra cima, também todas hão de ser avaliadas no processo normal do Centralismo Democrático, o funcionamento do PC, que se ampliará ainda mais no Congresso do Centenário do Partido Comunista do Brasil. E é um processo feito com cuidado, carinho, até. Porque se a crítica é dura, ainda mais é a auto-crítica. A síntese promovida pelo coletivo leva o processo a bom termo. O prêmio é a política justa, "só isso". Só a justa consciência organiza a ação justa e eficaz. Dizia Lenin: "Sem consciência revolucionária não há movimento revolucionário".
Por isso, nas formas de resistência dos nossos povos e ancestrais, o Partido Comunista, em especial, assegurou um lugar na História, e no futuro. Ele surgiu como novidade diante da incapacidade dos partidos social-democratas e socialistas em levar adiante a luta contra a Guerra, pela Paz e pelo Socialismo. O PC é mais jovem historicamente que muitos partidos que passaram à história como gestores do neoliberalismo, inclusive o PT.
O Anticomunismo não é uma novidade, é o tributo que a classe dominante e o reformismo pagam aos(as) mais consequentes lutadores(as) pelo socialismo. Decorre dessa convicção funda da classe dominante e de seus aliados: não podem deixar os comunistas atuarem livremente. A razão última é que a forma Partido Comunista resume compromissos básicos: o proletariado, a classe trabalhadora, como classe referente, assim como os camponeses; o Socialismo Científico; o Marxismo-Leninismo e a base de quase um século de luta em solo Brasileiro, reunindo uma experiência nacional, democrática e popular que é um patrimônio da democracia e da História do nosso povo.
Dessarte, a derrota é um momento. Muitas foram as vezes em que comunistas foram, não só derrotados(as), mas aniquilados(as), torturados(as), banidos(as) e mortos(as). Tantas foram as vezes em que se anunciou a derrota dos comunistas, quantos filhos e filhas o Partido Comunista deu pela democracia e pelo povo brasileiro. Mas a derrota não te define. A gente não se abate com a derrota, está aí o sorriso do Che Guevara, em meio à morte para o provar. Exige a Dialética que miremos, mesmo em cada batalha perdida, toda uma série de ganhos preciosíssimos, imprescindíveis, porque escassos e heróicos.
Há duas perguntas: O que ganhamos? O que perdemos? Há que ver com cuidado, juntar no embornal toda fruta machucada, pois isso é acumular forças num tempo marcado pela derrota estratégica e por um período conturbado de mudança geopolítica, de crispação das contradições do capitalismo nesta etapa claramente agônica e destrutiva que ameaça a humanidade.
E, se no meio dos gestos balsâmicos de sarar as feridas, a dúvida nos morde, sobre a justeza do que fazemos, basta olhar ao redor. Vive nosso povo bem? O Capitalismo, que consequências traz à Humanidade?! O capitalismo não tem futuro.
E o perfume juvenil sempre vivo no Partido Comunista, que atrai a
juventude, as mulheres, a intelectualidade, vem dessa dupla: escudo e
espada - crítica-autocrítica e unidade avassaladora - aliada à causa mais justa possível, o socialismo como estrada da emancipação humana. Armados com essas certezas, podemos perceber duas importantes vitórias que poderão descortinar caminhos. A mais importante é termos derrotado Bolsonaro e a extrema direita nas urnas em 2020. Essa era a disputa principal. Vitória, digamos sem pejo.
A segunda, é que agora os e as comunistas falamos diretamente ao povo brasileiro. Novidade, sim, comunistas serem o ponto mais alto da representação dos anseios de unidade da Frente Ampla que esboça o nosso povo. Flávio Dino e Manuela inauguraram essa época histórica: O PCdoB mostra ter condições de ser uma alternativa política viável e interlocutor na Frente Ampla. Também essa vitória podemos contabilizar em 2020. Então, falar ao povo através de Dino, Manuela, Luciana Santos, Augusto
Vasconcelos, Gustavo Petta, Orlando, isso é ouro.
Isso deveria nos animar quanto à possibilidade de mudar o quadro político em profundidade, abrindo caminho para lideranças que apontem em voto e em política como superar a Cláusula de Barreira. Provavelmente a tibieza e a perda de cara própria não ajudarão em nada, fica a dica.
Nós somos uma jovem geração que tem a cara do Brasil, e precisamos completar essa transição que é continuidade e é mudança, construção geracional dos comunistas e de sua permanência na História da Nação Brasileira. Esse combinado é essencial para construirmos o segundo centenário do Partido Comunista e a consecução da libertação da Nação, da Democracia e dos direitos universais que será a face do nosso socialismo verde-amarelo.
Mas, claro, houve derrotas. Há que sopesá-las cuidadosamente, são mais preciosas e sutis as suas lições, importantíssimas. Dizia o socialista Charles Chaplin, mais importante que terem nos feito mal é saber o que fizemos com esse mal, como ele nos afetou, o que saiu de SÍNTESE. Porque isso depende de nós, não do adversário. É como digerimos, e se nos salva ou nos mata.
Minha opinião é que as derrotas e vitórias nas eleições de 2020 são ouro puro para o PCdoB, que saiu com ampla capacidade de diálogo com o campo democrático e estará à mesa da Frente Ampla Progressista que se antevê. O Brasil não é para amadores. As vacilações e confusões no interior da esquerda já causaram imenso dano e, se persistem, conformar-se-á uma Frente Ampla Conservadora que intentará manter o neoliberalismo escravista intocado, sem os males de Bolsonaro, um domínio de direita com desodorante, mas podre, porque perpetuador da desigualdade, da preacariedade e do parasitismo rentista contra o povo brasileiro.
Ainda que as vitórias muito ensinem, é nas derrotas que está o nosso mapa do tesouro em 2022. Isso diferencia a autocrítica comunista da depressão, dos discursos da culpa, ou das desculpas esfarrapadas que eludem e iludem, mas são certamente o buraco mais fundo. A derrota é uma mãe ou um pai severo, há que ouvir. O pior seria a imobilidade frente ao quadro político e frente a si mesmo, porque seria prostrarmo-nos contra a mudança, que é inexorável. O pior seria nosso isolamento. Ao contrário, somos cada vez mais ouvidos(as).
Nós mudamos sempre, faz parte da nossa capacidade básica de permanência no Brasil. Mas aqui ninguém perde o rumo. E se já mudamos muito, mudamos menos do que o mundo, e mudaremos ainda mais, mas SEMPRE a mudança é para perseguir esse curso antigo, e sob a ausculta do nosso passado, com gana de futuro. Nós não abrimos mão do símbolo, do nome, do socialismo nem mesmo ante a Queda do Leste, avalie agora, que o Socialismo aponta como única alternativa para a sobrevivência da Humanidade. E serão diversas as formas de socialismo, inclusive a brasileira, que nos cabe construir, pelo que passa o Novo Programa Socialista para o Brasil. Mais que a convicção da vitória, tenho a aterradora certeza de que nossa vitória salva vidas, é decisiva para a democracia, para os direitos do povo, para a integridade da Nação Brasileira e a Paz.
Assim, mudamos, mas ancorados no exemplo de lutas, na força do sangue dos mártires e no ideal de servir ao povo até o fim. E ancorados nas gerações comunistas, cujo exemplo e voz está ativa e presente. Somos um conselho que tem desde anciãos a líderes secundaristas. Há quadros, militantes e filiados(as).
Sob essa condução, a crítica e a autocrítica só podem nos corrigir e libertar, quando apontam o
caminho justo, se não degeneram. Até porque ela obriga a mudanças duras
que exigem convicção deste nosso magnífico coletivo militante. Crítica e
autocrítica forjam coletivos de vencedoras, apontam o caminho da
sabedoria e do coletivo, são um belo gesto de amor, coisa de
camaradas... Não floresce em qualquer canto. E mais, expõem sem redenção
todo joio, toda mentira, purificam de erros e vergonhas, problemas que
há que sanar. E nesse caso, há luta interna. O Partido não é um lugar
quentinho, mas é a casamata dos que lutam e vencem pensado sempre no
melhor para a humanidade e o Brasil.
Ao longo dos últimos 98 anos, a bandeira, o ideal e o sonho tremulam, sempre, e nós não desanimamos jamais. Somos resiliência, o amor que perdura e vence, a força do povo e sua generosidade. Ano que vem cumprirei 30 anos desde que me filiei ao PCdoB, e tenho viva e intocada essa esperança cheia de método e trabalho a realizar. Longe de nós a auto-justificação cômoda, esconjuro os desesperados e amargosos, que vem de seus exílios da luta predicar o fim alheio, como se não lhes tocasse. Perto de nós, esteja toda flor que brotou nesta semeadura pedregosa e árida.
Nesse sentido crítico e autocrítico, pergunto-me:
- Nós fazemos uma divulgação eficaz do símbolo, da História e dos valores comunistas? Isso não é necessário nas batalhs eleitorais? Qual o resultado? Nosso desafio não será ser mais nítidos aos olhos do povo?! Ter candidaturas próprias, ter chapas próprias, disputar os 2% dos votos que se identifiquem com nossa linha, ninguém, exceto nós o poderemos fazer.
- Estamos ligados ao povo? Às vésperas do processo incerto e caótico de retomada e um duvidoso pós pandemia, somos chamados a nos perguntar sobre nossa ligação com o povo e nossa fixação nos territórios. Temos de repensar o papel das escolas e universidades, das sedes das entidades, dos sindicatos, e como esses pontos da resistência se ligam ao povo e promovem a retomada presencial da luta.
- Nossa política afirma a importância equânime das lutas de Ideias, de Massas e Político-Eleitoral. Ora, será que a institucionalidade não dá o tom? Não concentra os recursos? Como crscemos institucionalmente sem paralelo na centenária História do PC e perdemos ligação com o povo? Como corrigir esse desbalanço que nos tem feito sofrer derrotas NA LUTA DE IDEIAS E DE MASSAS E NA ACUMULAÇÃO DE FORÇAS EM VOTOS? Qual o balanço crítico e autocrítico que fazemos das filiações "democráticas" e da nossa perda de identidade face ao eleitorado? Vamos dobrar a aposta? Já é tempo de rever premissas que havia ainda antes do Golpe, e que seguem a dar resultado negativo.
- Como fazer da construção das chapas próprias um processo de emulação, renovação e mobilização do Partido, de correção do personalismo e da política de concentração, de construção das direções e de nossos representantes, de reafirmação da viabilidade eleitoral e uma mensagem clara ao eleitorado brasileiro?
A onda está virando. É preciso sentir os sinais e se postar para essa
imensa alegria que é a retomada da luta nas ruas pelo povo brasileiro,
tão judiado... Haverá dificuldades, mas é preciso rejeitar com firmeza
o desalento, o derrotismo, a descaracterização, a negativa daquilo que
somos. É preciso que nossa direção seja corajosa em apontar saídas que mobilizem e culminem na vitória. Há que ter firmeza, coragem, criatividade, renovação. Há exemplos
a estudar, e não são os vergonhosos liquidacionistas e transformistas
dos anos 90. Não se trata de mudanças cosméticas, mas de relançar a
História com sede de futuro, de socialismo, de vida.
Devemos aproveitar a crise para dizer ao povo brasileiro em alto e bom som o que é ser comunista no Brasil de hoje. A eleição acabou, mas não a nossa atividade política. Devemos falar para o Brasil, renovar o partido, filiar, aprender, estruturar, corrigir. Não há tempo, e é um imenso trabalho. Não cabe o comodismo diletante, o hater das redes sociais, nem abrir o flanco às provocações. Aqui o sujeito e o objeto se sabem idênticos, critica quem milita e é criticado(a). Por isso defendo que não haja antecipação, mas um processo permanente de debate que trate os diferentes problemas nos espaços que lhes cabem. Nem tudo é tema de congresso. O Congresso do Centenário deve apontar caminhos, futuro, deve afirmar o Partido.
Para mim, só a resposta à última questão está clara, um ato político que plasma afirmação e mudança, continuidade e ruptura, princípios e
tática, passado e futuro, Brasil e democracia. É a clara mensagem de uma
candidatura Presidencial que, surgida do Centenário Partido Comunista, fale ao Brasil, à juventude, às mulheres, à
classe trabalhadora, através da voz e do gênio de Manuela D'ávila.
- Se entrega, Corisco! - Eu não me entrego, não! Eu não sou passarinho Pra viver lá na prisão - Se entrega, Corisco! - Eu não me entrego, não! Não me entrego ao tenente Não me entrego ao capitão Eu me entrego só na morte De parabelo na mão - Se entrega, Corisco! - Eu não me entrego, não! (Mais forte são os poderes do povo!)
Deus e o Diabo na Terra do Sol - Glauber Rocha
Sou comunista, e o que mais aprendi no Partido foi a defender a democracia. Os comunistas deram suas vidas incontáveis vezes pela Democracia, e, de fato, no Brasil, ela só vicejou quando os comunistas puderam atuar livremente. Hoje, seja pela estrutura do Fundo Partidário, seja pela famigerada cláusula de barreira, os partidos que tem a máquina e o poder seguirão mandando, e a democracia seguirá a definhar.
A democracia não foi violada apenas quando Dilma foi apeada. A Democracia é violada quando o mercado do voto, das mentiras e do poder proscrevem partidos como o PCdoB, o PCB, a UP, o PCO, o PSTU, o PV, a Rede e possivelmente inclusive o PSOL. Enquanto isso o golpe prossegue e triunfa, até que uma Frente Ampla Progressista o detenha ou uma Frente Conservadora consolide esse período de trevas que se segue ao golpe de 2016.
A Cláusula de Barreira exige que o Partido possua 11 deputados Federais e 2% dos votos à Câmara em 9 Estados. A onda obscurantista cobra preço altíssimo em votos para toda a esquerda, e além disso, há a COVID, o isolamento, uma campanha curtíssima, e o combate desigual das fake news. Contra essa vaga, mesmo assim, o Bolsonarismo foi derrotado. Mas é só o começo. A Frente Ampla progressista necessita de um "núcleo de afinidades de esquerda" unido, e tanto mais vencemos e avançamos quanto aplicamos a política de Frente Ampla.
A consigna Socialismo ou morte já é uma realidade. A saúde, o sofrimento, a morte, a doença em si tudo é mercadoria. A vida em função do lucro. No Brasil e nos EUA, em Cuba, China, Vietnã, Coréia Popular, bora comparar? O Socialismo é o futuro e o capitalismo é o Apocalipse.
A minha geração perdeu muito, os mais jovens vivem uma situação de total falta de perspectivas. Sua única saída é o Socialismo com a cara do Brasil. Assim, como podemos desistir?! Como é possível abaixar a bandeira?
A radicalidade da proposta da Frente Ampla é a sua abrangência democrática, ser um caminho de convergência para se sentarem à mesma mesa os comunistas, socialistas, democratas e setores patronais, conformando uma maioria para contrarrestar as criminosas ações do governo genocida. Essa política permitiu conter a extrema direita eleitoralmente e tornou a Frente Ampla uma realidade eleitoral e política. Se a oposição marcha unida na disputa da Presidência da Câmara, abrimos uma nova vereda da resistência e da retomada da iniciativa política. Para isso tem sido indispensável o protagonismo do PCdoB.
Nós passamos por uma eleição atípica. Nem campanha se pôde fazer direito. Como Manuela fez? Como fizemos? O que erramos? O que acertamos? Debate essencial o da crítica e da autocrítica.
Mas, no meio disso, apareceu um tatu no toco. A tese de que o problema é ser comunista. É, no fundo, a opinião de Bolsonaro. Que síndrome de Estocolmo é essa?! Quem esposa essa tese e propõe abandonar símbolo e nome é liquidacionista. Simples. E é preciso lutar contra o liquidacionismo, decididamente. O mundo precisa de mais Socialismo, ou se sucederão as hecatombes.
Quem põe a culpa nos temas cosméticos decide por não debater as causas reais do fracasso de uma política eleitoral que vigorou por mais de uma década, de busca de candidaturas posicionadas à centro-esquerda e que chegou ao Movimento 65. Esse fenômeno trouxe lideranças com diferentes histórias, de Dino a Cadoca, um movimento que não se mostrou sempre bem sucedido. Em vez de marcar um eleitorado comunista, perdeu votos.
Acho que o fim da política de concentração, a personalização da direção do Partido nos Estados, a não execução de uma correta transição geracional, o burocratismo sindical e institucional (bem maior) e os desvios institucionalizantes são razões muito mais concretas, e palpáveis da autocrítica que deve ser feita. O declínio de liderancas parlamentares de mais de 3 décadas, a dificuldade de plasmar novas lideranças também é outro aspecto, assim como a excessiva dependência face ao PT na política de alianças e no governo. O Partido perdeu tempo precioso de se apresentar ao povo Brasileiro.
Temos muitas autocríticas a fazer, mas foice e o martelo não estão entre elas. Aliás, nós fazemos propaganda da foice e do Martelo nas campanhas eleitorais? Talvez fosse melhor enfrentar que fugir desse debate. Afinal, estamos certos. Ou não acreditamos mais que é a unidade de quem trabalha no campo e na cidade que parirá um novo mundo?
O jeito certo de abordar o símbolo e a temática, a Manuela ensinou. Por que para ela não houve teto de 2%, como ela chegou aos 40%? Como Dino virou Governador? Não há 2% de votos para o PC do Brasil? Há, sim! Mas somos os que representamos esse ideal socialista no Brasil? Estamos à altura de nossa História? É uma prioridade a ligação com as massas? Será que não dá para ver que há um desbalanço na relação das formas de acumulação Luta de Ideias, Luta de Massas, Luta Político-eleitoral?
Por que unificar o PC não é uma pauta no seu Centenário? Que diacho é isso que haja quem debata mudancas de símbolo e nome em pleno Centenário do PC? Absurdo! Deve ser rejeitado em uníssono pela militância. Todo/a militante comunista deve lutar contra o liquidacionismo. De que serve mais um partido reformista no Brasil? Por que não escolhem entre os existentes?
Em vez de WO, temos de mostrar nosso valor. O eleitor quer as nossas verdades, não mais disfarces. Há um dever de casa que só pode ser feito junto ao povo, não é um problema cosmético, mas a própria afirmação da condição de vanguarda do Partido Comunista. O que levou a resultados declinantes não foram a foice e o martelo. Há problemas bem mais comezinhos na política do Partido real. Precisamos renovar nossas lideranças e enterrar a política de concentração, precisamos nos ligar com o povo. Precisamos ser mais comunistas porque o contexto é mais difícil, e não o inverso.
Há também uma confusão entre radicalidade de ação política e as alianças que se pode e se deve fazer. Nossa base social é muito influenciada pela militância petista. E esta, acorde à orientação de seus próceres, tem se oposto à Frente Ampla, colocando como condição a hegemonia petista e mesmo a candidatura de Lula, como premissa. Não é "Frente de Esquerda", é Frente sob eles, a Frente Estreita. Então, por isso, o que não for assim, é feio, é mal, é vil. E somos sistematicamente atacados por isso. Exemplo atual é o Maia. No passado, foi Tancredo. Antes, JK, e mesmo Vargas. Todas essas alianças são/foram "denunciadas". Mas com o Meireles e o Temer, podia.
Essa hipocrisia é a herança do udenismo e de sua reencarnação na ética de classe média, que hegemoniza ainda hoje o pensamento político no PT. Parte dessa malta encheu as hostes bolsonaristas, parte permanece fiel aos seus "ideais" de uma suposta pureza em alianças, que confundem com a tática política. A influência trotsquista e reformista cobra preço alto nessa pueril tentativa de "não pecar" de novo. Não entenderam o básico: o maior pecado é a derrota.
À negativa de apoio de Ciro a Haddad em 2018 e à cegueira tática do PT, ao clima de guerra entre PT e PDT, eu atribuo a pulverização da esquerda e sua perda de competitividade relativa para os setores de centro-direita neoliberais, que se fortaleceram no curso das eleições municipais. O PT trucou e perdeu. O PDT ganhou o que? Parte desse trucar é como o PT e o PDT, e até o PSOL - como Orlando expôs -, mordem e assopram, combatendo e diminuindo o espaço do PCdoB, às vésperas da Cláusula de Barreira. Ciro cooptou Edvaldo que há muito perdera a perspectiva revolucionária, em Sergipe. Em São Luís, bandeou-se o PDT para o lado da oposição, rachando a base de Dino para apoiar Braide. No Pernambuco, o PT não apenas implodiu a Frente Popular, mas se indispôs com o PSB e ainda queria que a gente tomasse as dores...
Parafraseando Dilma, "Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem
ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder." Essa cínica autofagia já foi um fracasso eleitoral, mas há de custar ainda muito caro por ser um fracasso político. Traficam interesses aqueles que atribuem vitudes democráticas à cláusula de barreira. Os partidos ideológicos deviam somar filas ao PCdoB para a manutenção da legalidade de todos e pela autonomia da legenda centenária no Brasil.
Nesse contexto difícil, ascendem Flávio Dino e Manuela Dávila como expressões públicas dos comunistas no debate nacional e vocalizadoras da Frente Ampla. Completa-se a vitória sobre uma barreira de um ciclo anterior à redemocratização. Clandestino, chacinado, torturado, perseguido e caluniado, o PCdoB finalmente tem sua própria voz para ser alternativa e partícipe na mesa da Frente Ampla.
A transição geracional, o fenômeno Manuela e a minha geração tem responsabilidades históricas inescapáveis nesse momento. Eu sigo ansiando por manhãs de sol e Socialismo.
Manuela Presidenta, o Novo Programa Socialista e a transição estudante-juventude-trabalho são a saída. Mais protagonismo e identidade, e não diluição, estado de geléia, cooptação.
Viva o Centenário do PCdoBrasil. Vamos derrotar Bolsonaro, retomar a democracia e vencer em 2022. Mais fortes são os poderes do povo!
Proletários de todos os países, uni-vos! Karl Marx e Friedrich Engels
No conjunto do mundo, particularmente nos países menos desenvolvidos, a bandeira da luta pela liberdade e
pela independência nacional, abandonada pela burguesia capitulacionista passará às mãos das forças
progressistas que almejam transformações radicais da sociedade. Grandes países, como a Índia e o Brasil,
apresentando formas inovadoras de passagem ao socialismo, poderão alcançar expressivas vitórias.
Assim será o século XXI. Em seus começos, haverá sombras e luzes, mais sombras do que luzes. Depois, o
quadro se inverterá. A humanidade viverá tempos de grandes esperanças.
João Amazonas
Por manhãs de sol e Socialismo.
UJS
Um espectro ronda a Humanidade, o Espectro do Comunismo. Todas as potências imperialistas unem-se numa Santa Aliança para conjurá-lo: Edir Macedo, Trump e Bolsonaro, desde a direita mais rançosa à esquerda mais pós-modernosa.
No entanto, estranhamente, 3 décadas após a Queda do Muro e o Fim do Comunismo, o Capitalismo é que vai mal das pernas, e nos convida, matreiramente, a curtirmos a barbárie. Enjoy it! A gente assiste, mas é conosco... E dói. Essa alienação que se resume num sentimento de impotência, angústia e inação é o sequestro da vontade do oprimido, é a domesticação. A vida não está na caixa, e a verdade está lá fora.
Já o Socialismo, vai bem, obrigado. Não é que não haja problemas, a crise é universal. Contudo, nas provas da vida, no passado e no presente, o socialismo vive. Não se joga pedra em árvore que não dá fruto. Diante da crise da pandemia, é cristalina a diferença: quem está no socialismo tem muito menos chance de morrer e é muito melhor tratado que nos países capitalistas. Vá atrás dos dados da COVID. Ano que vem, a China terá uma taxa de crescimento que causará ondas positivas em toda a economia mundial. O "mercado"quer vender as vacinas, gente... A gente que lute.
O socialismo não é o problema, mas a solução para o mundo e para o Brasil. A vitória do capitalismo com o fim da URSS está na raiz do momento com o qual a Humanidade se defronta hoje, a encruzilhada histórica: socialismo ou morte. O capitalismo teria vencido, só que não. Afinal, no Dia Seguinte, já ficou claro que o capitalismo só assegura o crescimento do capital, não está habilitado a gerir racionalmente ou "alocar recursos" com vistas ao futuro da vida humana na Terra, pois precipita o colapso, não o evita. Lembro que nas reflexões de Fidel, sempre estava a advertência sobre a necessidade de lutar pela sobrevivência da humanidade. Crescentes são as evidências científicas e os trágicos episódios em que o consumismo desenfreado e irracional, a concentração de renda de uma nova sociedade de castas e o parasitismo do rentismo, a jogatina financeira, nos levam em meio a guerras pela tortuosa estrada da barbárie nossa de cada dia.
Cara, a vida tá triste demais. Nós podemos sonhar, nós podemos lutar, nós temos o dever de mudar essa realidade que nos envergonha, entristece, ameaça nossas vidas e dos nossos amores... é preciso manter levantada a bandeira da foice e martelo, porque é a nossa aspiração mais fundamental de igualdade, liberdade e trabalho como realização mesma da emancipação humana. Nada é mais atual.
Assim, antes de tudo, é preciso ver para onde vão os ventos. E o Socialismo é necessidade histórica, não mero ato de vontade, embora não possa dela ser separado, porque é exatamente o Partido Comunista o Príncipe Moderno, a vontade coletiva que pode assegurar à Humanidade um futuro num regime novo, atual que integre economia mista e ampla democracia.
O mercado, sob o imperialismo, é, em verdade, monopólio. Irracional, não leva em conta os múltiplos aspectos envolvidos na vida. Vige plenamente aquela esperança do socialismo, tão bem descrita por Abreu e Lima, em 1855: "Em que consiste o Socialismo? Na Tendência do gênero humano para tornar-se ou formar uma só e imensa família." A humanidade é cada vez mais uma só, e as consequências nos atingem a todos e a todas, é exatamente essa possibilidade que coloca o socialismo ainda em seu nascedouro como experiência humana, mas imprescindível para descortinar um futuro de paz, festa, trabalho e pão. Os 1% que concentram mais riqueza que os demais 99% da população da Terra tem seu roteiro funesto, e a nós não cabe outra opção que não seja a Resistência, porque sobreviver é resistir.
Há tanto a reconstruir, tantas vidas a salvar. É tão bonito o povo em movimento. Nós não apenas sobrevivemos, mas havemos de ver a viragem da onda. É isso que eu sinto quando eu penso em Manuela e na minha geração. Preparemo-nos!
Não podemos abrir mão jamais do sonho, da responsabilidade, porque essa é a condição própria da vanguarda.
Não tenho a menor dúvida. Peço voto para o Sarto e o Elcio, 12. Não adianta conversa fiada: a única maneira de derrotar as forças trevozas do obscurantismo e da ditadura na eleição em Fortaleza, é defendendo e votando no 12, elegendo Sarto e Elcio para prefeitura de Fortaleza. Elcio, o vice, é um bom colega, Sociólogo, muito capaz, da minha época de UFC, qualificado e hábil; entende de segurança pública, não pela violência, mas com a Ciência. Sempre foi um amigo e um democrata. Forma uma dupla boa com o Sarto, quadro muito experiente da política cearense, numa Fortaleza que já avançou muito, mas guarda chagas terríveis e precisa de gente competente, e não do perigo da extrema direita violenta, cujo ódio conhecemos. Fortaleza é terra de liberdade, e seguirá livre e guerreira. Não podemos dar um passo atrás, deixar o obscurantismo e a violência vencerem. Sarto representa o PDT de Ciro, e Elcio é uma renovação importante. Não são amadores, tem toda chance de zelar e melhorar a cidade. Prometem o mais importante: diálogo. Voto nulo, abstenções, deixar de votar, tudo isso é cumplicidade com o fascismo, a violência, a incompetência, na nossa cidade... Já houve sangue demais.NÃO! O que Fortaleza precisa é de emprego, cultura, alegria, Desenvolvimento e paz. Por isso, é fundamental a eleição de Sarto e Elcio, com voto no 12. Saúdo ao mesmo tempo a pronta ação de Ciro, no sentido de angariar apoio a Manuela d'Ávila, 65, do PCdoB, na cidade de Porto Alegre e no PDT, contando com a força de Juliana Brizola e todo um simbolismo. É a hora de fazer gestos assim, pela democracia, para derrotar o fascismo. É preciso entender que a pátria e a democracia correm perigo, e centrar fogo no inimigo maior. É preciso ter grandeza entre nós. Ser realista é compreender a necessidade de unir as forças democráticas, patrióticas e de esquerda contra os asseclas de Bolsonaro. É a hora de Derrotar a Extrema direita com a Frente Ampla e a recomposição da democracia do nosso país. Vamos vencer! É preciso resistir, não retroceder, e avançar! E é possível. Então, sem distrações: Frente Ampla em Fortaleza com Sarto e Elcio, vote 12! Fortaleza avançará muito mais com a derrota da extrema direita em todo o Brasil! Frente AMPLA contra o Fascismo! Democracia sempre!@ Sarto e Elcio 12 para a Prefeitura de Fortaleza.
Último Discurso de Martin Luther King Jr., intitulado 'Eu Estive No Topo Da Montanha', no Mason Temple, sede mundial da Igreja de Deus em Cristo, Memphis, em 3 de abril de 1968, véspera de seu assassinato. pic.twitter.com/Y94DWHnvKa
Já vencemos o 2° turno em Porto Alegre, São Paulo e Fortaleza - no mínimo?
Não.
Já estamos unidos?
Não.
Já ampliamos para poder ter a metade mais um voto?
Não.
Já preparamos como vencer nas ruas, numa onda avançada para afirmar a frente ampla?
Não.
Já acabou a pandemia?
Não.
Então, meu camarada, minha camarada, dediquemo-nos a isso, porque a avaliação tem espaço e sobretudo tem tempo: o da decisão das coisas da vida que ainda estão em curso... O povo nos deu o caminho, há muito que fazer! Batalhas de tiro curtíssimo!
Parafraseando a canção portuguesa: Avante, camarada avante! Faz do povo a tua voz! Avante camarada, avante camarada, e o sol brilhará para todos nós!
A vitória do povo e a derrota do bolsonarismo é a única coisa que importa nesse momento. Vamos para dentro do segundo turno com toda a força! Frente Ampla e protagonismo redobrado dos/as comunistas.
Nós podemos vencer! Manuela, Rosseto são 65, e com o povo podem resgatar Porto Alegre. Quanto poderá a esquerda unida em São Paulo? Haveremos de derrotar o fascismo em Fortaleza para que ela siga exemplo de liberdade, como Bárbara de Alencar! São Luís voltará ao passado? Nunca mais grilhões!
E há mais tantas batalhas, agora! Como dizia Diógenes Arruda Câmara Ferreira: "ampliar radicalizando e radicalizar ampliando". Estamos sempre aprendendo a justeza dessa relação dialética e a oportunidade de implementá-la é agora. A crítica justa é sempre movida pelo amor e pela preocupação da síntese libertadora, catalisadora do melhor em nós.
Os desdobramentos políticos de 2020 seguem surpreendentes, como o ano surpreendente, e muitas vezes triste, que vivemos. A disputa política no campo progressista e a realidade concreta das eleições municipais ocasionaram a dispersão do campo progressista, em um momento de crescimento estarrecedor da popularidade de Bolsonaro. Diante deste pasmo, extraio algumas lições:
- O impressionante efeito de programas que fazem o recurso chegar na ponta, aos mais pobres e sua importância para a economia nacional é inegável. O Bolsa Família e o Auxílio Emergencial mostraram como a renda básica de cidadania tem um caráter salvífico, redentor, numa nação afundada na desigualdade;
- Desde a negativa de apoio de Ciro a Haddad e Manu em 2018, vemos sucessivas demonstrações de incapacidade das maiores forças políticas de esquerda entenderem que a Frente Ampla é o único caminho para vencer o bolsonarismo. Durante 2 anos de DR, ataques e demarcações de parte a parte, o cenário é soturno. Esse desacordo fundamental que cinge PT e PDT é o principal responsável pelo vácuo político no campo progressista que impulsiona a extrema direita. Bolsonaro, vendo que uma oposição - que detinha a maioria - era incapaz de unir-se, fez a frente conservadora. Deixou de demagogia, e definiu a feição de seu governo, agregando a direção de Trump, o pentecostalismo de negócios, parasitas e especuladores financeiros, grileiros, madeireiros, desmastadores e reis do gado com o "Centrão", que nada mais é que o a base conservadora mais sólida e fiável para todo tipo de trairagem e negociata contra o país.
Ora, ora. Unir seu campo e dividir o do adversário(a) é o básico em política. Enfrentar inimigo principal é outra lição. Que preço cobrará a arrogância dos maiores partidos da esquerda brasileira? E dos demais, o que deles se espera? Que fiquem olhando os graúdos e aguardem?!
As vitórias que tivemos até agora advieram da política de Frente Ampla. O Auxílio Emergencial, O FUNDEB e a lei Aldir Blanc demonstraram o potencial de uma ação coordenada, realista, articulada, ampla e justa.
As derrotas que se anunciam também decorrem em grande medida de não termos uma política de Frente Ampla. O PT e o PSOL, em diferentes momentos e circunstâncias, e com destaque para o PT, colaboraram com a Cláusula de Barreira, ou seja: de acordo com um percentual de votos nessas eleições já tão maculadas, haverá a redução de partidos. O mesmo PT que recusa a Frente Ampla operou para que os partidos de esquerda menores que a sigla de Lula, fossem crescentemente excluídos da vida democrática. Na lógica tradeunionista, pragmática e burra, pensaram o aquilo que publicamente expressou seu dirigente nacional Breno Altman, quem em posts, digamos assim, de garoto maroto, afirma:
"O PCdoB luta com muitas dificuldades para alcançar a cláusula de
barreira em 2022. Não seria a hora de se integrar ao PT como corrente
interna? Os petistas, de quebra, além da incorporação desse valoroso
partido, teriam quadros como Dino e Manuela para a estratégia
presidencial."
E ainda:
"A cláusula de barreira, em si, não é antidemocrática. Ao contrário:
importante para impedir formação dos partidos de aluguel e fragmentação
parlamentar. Mas precisa ser completada com o instituto das federações
partidárias, para impedir que partidos ideológicos sejam ceifados."
É comovente a "solidariedade" e risível a ignorância. A sabedoria, então, ai, ai. Ora, a Cláusula de Barreira é antidemocrática por essência, e é universalmente - junto com o voto distrital - aplicada para a exclusão das minorias, da esquerda, do povo, que é excluído do jogo eleitoral. Escancara-se assim o incômodo no PT com as posições próprias do PC e o desejo de o eclipsar. Desvela-se a burrice de quem nos constrange à cooptação, ignorando a densidade ideológica e a História, que não começou em 1980. Por outro lado, resolve um problema das classes dominantes, cujos partidos carecem desesperadamente de união consevadora, para não desaparecerem, eclipsados pela extrema direita bolsonarista. É apenas um dos episódios em que o PT erra. Longe de liderar uma ampla frente, apequena-se, fecha-se, ao tempo em que vira alvo fácil.
Desse modo, nem frente de esquerda, nem frente ampla, e sim pulverização e sinais claros de derrota nas eleições municipais, não só do PT, mas do campo progressista.
Ora, num tal cenário, que deveria fazer o PCdoB, imprensado pela esquerda e pela direita? Ser aba daqueles responsáveis pela divisão?! Tomou para si as lições do então camarada Carlos Drummond de Andrade e disse:
Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra Disse: Vai, Carlos! Ser gauche na vida
Ou seja, vai pra cima, PC! No rumo do nosso centenário, fica claro que só haverá unidade se nossa voz for respeitada. Assim foi também no movimento sindical. Anos e anos dentro da CUT nos ensinaram que ou teríamos voz própria, ou não viria a unidade. Dialeticamente, só tendo voz e cara própria poderemos nesse cenário defender a unidade e a existência do PCdoB. Assim, nosso Partido, experiente, vivo, cheio de ginga e de amor ao povo brasileiro, decidiu botar para moer, e pôs. Aonde houver chance de unir, união a mais ampla possível, aonde prevaleceu a dispersão, cara própria, contar com as próprias for;cas, não ser aba e fazer o quociente. Assim, em Porto Alegre, com Manuela; em São Luís, com Rubens; em Florianópolis com Elson (PSOL); no Rio, com Benedita (PT) e a Enfermeira Rejane (PCdoB); em Belém, com Edmilson Rodrigues (PSOL), são exemplos de um princípio de unidade, na esquerda. País afora, no entanto, a dispersão tal que fomos confrontados infelizmente com a necessidade de resistir ou fenecer. E aqui, cair, em pé ou deitado, não é opção. As almas sebosas que e frustrem, nós venceremos a cláusula de Barreira e construiremos mais 100 anos de lutas.
Essa determinação levou ao mais ousado projeto do PCdoB em eleições municipais de sua história. O Partido se desdobra, tão pobre e combatido pelos poderosos e gringos, e faz das tripas coração, mas lançou suas chapas país afora, incluindo as candidaturas a Prefeitura em 13 capitais. E assim, com ousadia e generosidade, apresenta chapas de inegáveis qualidade e representatividade. Só fera: em São Paulo, Orlando Silva e a enfermeira e bancária Andréa; em Salvador, Olívia Santana, a cara do povo e da luta; em Fortaleza, o Professor Anízio e a legendária Helena Serra Azul; em Belo Horizonte, meu ex-presidente da UJS, Wadson Ribeiro;
Curitiba (PR), com Camila Lanes e Dr. Zequinha; Maceió (AL), com Cícero
Filho e Maria Yvone; Manaus com Marcelo Amil e Dora Brasil, e Natal com Fernando Freitas e Joana Lopes; Porto Velho (RO), com Samuel Costa, e em Vitória (ES), Namy Chequer.
Em cada cidade, o Partido se desdobra em ampliar sua influência social, enfrentando as barreiras e a pandemia, com o foco em três questões: a nossa própria contribuição para tornar nossas cidades mais humanas, na nossa independência e existência, superando o quociente eleitoral, ter voz ativa na eleição e lutar pela vitória do campo progressista. Assim, criou o Movimento 65, e precisa de plataformas ainda mais amplas para construir as múltiplas escadas que levam o povo da luta cotidiana até a consciência avançada. O PCdoB precisa se dirigir diretamente ao povo para crescer e poder influenciar mais fortemente os destinos do país, por mais do que nunca o Brasil precisa do PCdoB. Não temos dinheiro, mas temos vontade, verdade, a cara do povo, e sabemos como cuidar bem das pessoas, da política e dos dinheiros públicos. E o povo precisa saber.
A partida começou. Haverá uma derrota universal? Poderemos nos unificar em torno das candidaturas frente amplistas e vencer no segundo turno? Haverá cabeças de lança que ampliem nossa liderança e alcem nossa voz. Tudo depende da política, contato e do voto. Tenho muita esperança que as vozes comunistas nas eleições municipais ajudarão às vitórias do povo. Isso se fará, entretanto, na medida exata de resistirmos firmes, e fazermos um trabalho consciente, das redes às ruas, das ruas às redes e para a urna. O PCdoB, que lançou Manuela a Presidenta e que assumiu espaço na chapa nacional em 2018 na vice, que projetou Flávio Dino ao patamar de Presidenciável, é o mesmo PCdoB que falará ao nosso povo, olhos nos olhos, na metade das capitais dos estados brasileiros.
Firmeza, trabalho, método, boa política, candidatos filhos do nosso povo, teremos nossas vozes para combater o bom combate pela vida de nossa gente, nos municípios brasileiros. Imagino a felicidade ter esse direito de votar no 65, de ter esses candidatos e candidatas tão representativos, de luta, nossos camaradas queridos. E, claro, preparem o lombo, porque somos pedra e vidraça.
Unir onde pudermos unir, mas contar sempre, primeiro, com nossas próprias forças, e aprender com esse desafio que veio para ficar, as chapas e as candidaturas próprias do PCdoB. Somente com cara e voz própria é que içaremos a bandeira da vitória, a bandeira da unidade, a bandeira da Frente Ampla.
El caso ha provocado una serie de vigilias y protestas
en contra del racismo que enfrentan los indígenas en el país
norteamericano.
Una indígena canadiense de la comunidad Atikamekw ha fallecido este lunes en un hospital de Joliette, en Quebec. Mientras la paciente agonizaba, trabajadores del centro médico la insultaron varias veces sin saber que la mujer estaba grabando todo con su celular.
El
video, transmitido en vivo a través de Facebook, registra perturbadoras
imágenes de los últimos momentos de Joyce Echaquan. En él se escucha al
personal sanitario decir frases como: "Eres estúpida como el infierno", "Solo sirve para tener sexo, mejor estaría muerta", entre otras.
ADVERTENCIA: El siguiente video puede herir su sensibilidad
Warning: The language in this story is disturbing.
A painful video of an Atikamekw woman in a Quebec hospital shows the nurses attending her to be rude and dismissive.
The woman died shortly after posting the video live on Facebook.
"Tengo siete hijos
que se encuentran sin madre […] Estoy triste. Estoy tan triste", se oye
decir a Joyce tras pedir ayuda repetidamente. "¿Has terminado de actuar
como tonta? ¿Ya terminaste?", "Tomaste algunas malas decisiones,
querida […] ¿Qué van a pensar tus hijos al verte así?", le responden
los trabajadores en diferentes momentos.
Según contó a medios locales el esposo de la fallecida, Carol Dubé, su pareja acudió al hospital por un dolor de estómago el sábado y "dos días después murió". Otros familiares comentaron que la mujer padecía problemas cardíacos y consideran que le estaban dando demasiada morfina.
La muerte de Joyce, de 37 años, ha provocado una serie de vigilias y protestas en contra del racismo que enfrentan los indígenas
en el país norteamericano. El Consejo de la Nación Atikamekw (CNA)
interpeló al gobierno de Quebec sobre las circunstancias que precedieron
al fallecimiento de la mujer.
"Es
lamentable que en el 2020 este comportamiento todavía pueda ocurrir. Es
responsabilidad de todos denunciarlo, especialmente en el contexto de
los servicios de salud, cuyas normas éticas deberían protegernos del racismo", declaró el jefe del CNA, Constant Awashish.
Por
su parte, las autoridades han anunciado el inicio de una investigación
forense y administrativa. En una conferencia de prensa, el primer
ministro de Quebec, François Legault, calificó el incidente como "inaceptable" y anunció que una de las enfermeras involucradas ya ha sido despedida.
Une enquête du coroner a été annoncée au lendemain de la mort d’une femme autochtone sur son lit d’hôpital à Joliette, indique la responsable des communications du Bureau du coroner du Québec, Dominique D’Anjou.https://t.co/4MoQsB4Rdl
Une centaine de personnes tiennent une vigile en mémoire de Joyce Echaquan décédée il y a quelques jours ds un hôpital de Joliette #rcqc#assnat. pic.twitter.com/hPsU8Chdnu
O
PCdoB lançou, na sexta-feira (25), sua Plataforma de Saúde para as
eleições municipais com a participação da presidenta Luciana Santos, do
governador Flávio Dino e da deputada federal Jandira Feghali. Diretrizes
consideram medidas de combate à pandemia, assim como de fortalecimento
do atendimento universal e gratuito à saúde.
Lançamento da Plataforma de Saúde para as Eleições Municipais.
O
lançamento virtual da Plataforma de Saúde para as
Eleições Municipais
defendeu diretrizes básicas para a defesa d saúde pública nas eleições
municipais de 2020, como forma de garantir um sistema universal, inclusivo e
solidário para a população mais vulnerável em meio a políticas de desmonte do
estado brasileiro.
Essas
diretrizes foram defendidas e analisadas durante o ato de lançamento da
Plataforma para a Saúde nas Eleições Municipais, ocorrido nesta sexta (25), com
presença do governador do Maranhão, Flávio Dino, da vice-governadora de
Pernambuco e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, do secretário de
Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, de Jorge Venâncio, conselheiro nacional
de saúde e coordenador do Conep (Conselho Nacional de Ética em Pesquisa) e do
farmacêutico Ronald Santos da Comissão Nacional de Saúde do partido. O
evento foi mediado pelo jornalista e escritor Osvaldo Bertolino.
RonaldSantos
destacou a intervenção e presença do partido na elaboração de políticas
públicas para a área que é considerada em pesquisas a principal
preocupação da população. “Além de defensores do povo, temos propostas e
capacidade de gestão. Temos a convicção de que é possível colocar os
serviços públicos sob os interesses da população e ter mecanismos e
caminhos para dar concretude a isso, agora, nas eleições municipais de
2020”, afirmou.
Luciana Santos
ressaltou o momento afirmativo do partido, em que apresenta essa
plataforma voltada para o fortalecimento do SUS, num momento de pandemia
de Covid-19, em que o sistema público de saúde se mostrou absolutamente
necessário para a defesa da vida.
“A defesa
da proteção social e a defesa da vida está no DNA do nosso partido. Não somos
um partido só de eleição, mas somos um corpo que vive o dia a dia do país, que
pensa no cotidiano do nosso povo”, declarou.
Ela
reafirmou que a plataforma é um verdadeiro programa, que precisa se transformar
em bandeiras com ideias-força para estar na boca da militância. “Estamos
próximos das 150 mil mortes e a defesa da vida e do SUS se tornaram movimentos
centrais da atual conjuntura, em que vivemos a pior crise sanitária e social do
último século”.
Luciana
enfatizou o papel da bancada omunista de parlamentares, que atuou na linha de
frente para aprovar medidas como o auxílio emergencial, recursos
extraordinários na compra de equipamentos e a constituição de unidades de
terapia intensiva, como a relatoria da Lei Aldir Blanc, por Jandira Feghali.
Para
ela, a Covid-19 demonstrou a forte desigualdade do país. “O CEP, o local onde
as pessoas moram, se tornou um forte indicativo do número de mortes. As
periferias são os locais onde os pretos e pobres mais perdem as vidas nessa
pandemia”, criticou.
Ela
também mencionou a experiência em políticas públicas de saúde do PCdoB. “Temos
a experiência no governo federal, com a criação e implementação de muitos
programas inovadores de saúde, assim como nas prefeituras e governos estaduais,
com particular atenção à população negra e pobre, mais vulnerável aos problemas
de saúde”, lembrou.
Ela
terminou destacando o “caráter nocivo” da intervenção de Bolsonaro, “sabotando
as medidas de isolamento social, recursos de emergência, dois ministros da
saúde caindo durante a pandemia, mostrando o descaso com a saúde da população”.
A parlamentar Jandira Feghali
considera estratégico o embate sobre a importância do Sistema Único de
Saúde, pois a pandemia não garante a interrupção do desmonte do estado e
da saúde pública.
Ela defendeu diretrizes básicas nas eleições
municipais de 2020, como forma de garantir, em meio a políticas de desmonte do
estado brasileiro, saúde pública de qualidade, gratuita e para todos,
especialmente para a população mais vulnerável.
Jandira ressaltou o caráter histórico do
PCdoB lançar, pela primeira vez, uma plataforma de saúde num momento dramático
de pandemia. “Os comunistas participam, há décadas, desse debate sobre a
construção do Sistema Único de Saúde desde a redemocratização e na
Constituinte, numa luta de resistência e conquista permanente”, afirmou.
“As eleições vão
estabelecer um quadro de quantos prefeitos vamos ter que defendem o SUS,
quantos vereadores vão fazer essa defesa, para que a gente tenha um tecido
social para as disputas maiores que vamos fazer a partir de então, para
resgatar essa contribuição histórica dos comunistas na defesa do SUS, da vida,
da tecnologia e da qualidade de vida das pessoas”, anunciou.
Com todas as políticas de
redução do estado e políticas de desconstitucionalização do SUS, de acordo com
a parlamentar, foi essa capilaridade, controle social e capacidade de
resiliência que deu a condição de resistir e não perder o SUS no texto
constitucional. “Apesar de todos os limites, as asfixias, e os embates que ele
sofreu, foi o que fez o SUS acontecer até hoje”.
Apesar do SUS ter tornado visível sua
importância na pandemia, com a vigilância em saúde ter sido visível e
fundamental, tanto do ponto de vista epidemiológica, sanitário, ambiental e no
trabalho dos profissionais de saúde, ele continua em risco. “Diante de um
governo de características fascistas e de uma agenda que faz parte de uma meta
que é o desmonte do estado brasileiro, o desfecho não está dado. É um alerta
sobre o desmonte do estado pelo confronto com o SUS e as reformas em andamento
com imensa precarização no mundo do trabalho e necessidade de ameaça de muitos
setores de privatização”.
Ela pontuou as
diretrizes defendendo um plano permanente de enfrentamento da pandemia nas gestões
municipais, medidas preventivas como segurança alimentar e saúde da família,
investimentos e estímulo à tecnologia e inovação para reduzir a dependência de
importados na saúde. Outros pontos que a pandemia reforçou foi a necessidade de
manter a capacidade instalada com a emergência da Covid-19, assim como o
combate efetivo às fake news e à desinformação em saúde.
A luta
contra a emenda do teto é decisiva, na opinião da parlamentar. “Mesmo
que lutemos pela reforma tributaria, tributação progressiva, tributação
das fortunas, sobre o patrimônio, com a emenda do teto, a gente arrecada
e não pode gastar. Temos que arrebentar com o teto!”, concluiu.
Nésio Fernandes
imagina um novo SUS, que atenda melhor a realidade do povo, a partir da
ocupação de espaços de poder político pelos setores avançados das
classes populares e os setores progressistas. Como secretário de Estado,
ele enfatizou o privilégio de trabalhar no município, no bairro, com a
unidade básica de saúde, criando vínculos com a população e suas
necessidades.
“Ter
na carteira de serviços, na agenda política, um conjunto de medidas
capazes de transformar o SUS da Constituição no SUS real da vida do
povo, é uma agenda possível que qualquer gestor que ocupa espaço de
poder político, mesmo em momentos de adversidade, pode fazer muita
coisa”, defendeu o médico formado em Cuba, salientando a capacidade
daquele país em oferecer a melhor saúde do mundo apesar das dificuldades
econômicas.
“Isso só é possível em contexto de adversidade,
quando há projetos reais concretos e ousadia; e é isso que nossa
organização propõe ao povo brasileiro: que participe das eleições para
construir um projeto de nação mais avançado”, declarou o gestor.
Ele
pontuou medidas tomadas em sua gestão em Palmas (TO), que levaram ao
avanço da atenção primária em saúde, por meio de coordenação complexa do
sistema. Também falou da ousadia de criar formação municipal em saúde
para garantir qualificação profissional. “Foi uma gestão premiada
nacionalmente porque havia um prefeito avançado, gestão avançada e
comprometimento dos trabalhadores”, ressaltou.
Essa é, na opinião
dele, uma característica importante da gestão municipal, ao criar
movimento entre os trabalhadores da saúde, a população precisa
reconhecer, participar e se sentir pertencente das conquistas e avanços
da saúde. A gestão precisa ter uma escuta qualificada das demandas da
população. “Esse componente protetor da política pública que é o
controle social, precisa ser valorizado por qualquer candidatura do
nosso campo”, defendeu.
Nésio considerou que, quando se otimiza
os recursos mínimos de saúde, sem terceirização, é possível testemunhar o
fenômeno da classe média utilizando a atenção básica em saúde. Em
Palmas, ele observou isso, devido à sensação de segurança da população
no serviço de atenção primária em saúde se comparado com os planos de
saúde.
Ele
destacou entre as diretrizes da plataforma, o estímulo a formação de
polos de tecnologia e inovação em saúde nos municípios. Para isso, ele
considera que recursos de custeio investidos em terceirização e
políticas de baixo desempenho sejam absorvidos para isso, especialmente
em grandes municípios com impacto regional.
Ele ainda mencionou o
trabalho exitoso da gestão estadual do Espírito Sando na contenção da
pandemia, por meio de informação diária para a população, sem ter
colapsado o sistema em nenhum momento. A expansão da testagem também foi
considerada, por ele, fundamental para o controle da pandemia no
estado.
Jorge Venâncio considera que o principal mérito da
plataforma é demarcar com os principais erros cometidos no enfrentamento da
pandemia. “A primeira demarcação que acho importante é com a postura de que não
há nada a fazer diante da pandemia. Que estamos condenados a assistir esse
festival de óbitos, enquanto as pessoas no governo defendem a inércia, não
fazer nada, sob a justificativa falsa de que o STF o proibiu de agir”, disse.
Ele também avalia que
a proposta de um isolamento social por tempo indeterminado também é inviável,
como demonstram os fatos. Por isso, a proposta da plataforma visa a expandir a
testagem e a vigilância sanitária para manter confinamento somente para contaminados.
“Temos um exército de 300 mil agentes comunitários de saúde que ficaram
praticamente inertes nesse processo por falta de comando centralizado”, lamentou.
Ele
também reforçou o papel do método científico para desmascarar falsas
polêmicas como a de que a cloroquina seria um remédio milagroso para
Covid-19. Podiam ter sido realizadas duas vezes pesquisas que
comprovassem a eficácia da cloroquina, no entanto, não foram feitas, e
se foram tiveram o resultado escondido. “Essa tentativa de fabricar
falsas soluções faz parte do sentimento de impotência desse governo, que
não acredita em si mesmo, nem merece nossa confiança. Esta é a mensagem
central dessa plataforma”, concluiu.
O governador do
Maranhão, Flávio Dino, encerrou o
lançamento dizendo da primazia que o tema da saúde ganhou no debate eleitoral.
Ele considera que podemos ter a convicção de terminar 2020 com a vitória da
batalha da reafirmação do SUS. “Havia uma visão de que o SUS era acessível, mas
ineficiente. Conseguimos virar a chave que evidenciou para a sociedade a
eficiência do sistema, que nós já sabíamos”, observou.
Ele acredita que o
SUS pode se tornar, como no Reino Unido, um patrimônio da sociedade que nem a
direita ataca, porque a população protege.
Flávio diz que pegou
o Maranhão com 80 leitos de tratamento intensivo e, independente da pandemia,
ampliou para 310 em cerca de cinco anos. “Isso determinou que pudéssemos
enfrentar a pandemia com poucos hospitais de campanha, apenas dois”, relatou.
O
governador alertou para o iceberg de crise econômica que o país vive,
em que se enxerga apenas o preço do arroz e o câmbio descontrolado, mas
que a maior parte do problema ainda está submersa. Segundo ele, a
inviabilidade fiscal do país é expressa abertamente pelo governo no
rebaixamento do piso de orçamento da saúde e da educação para atender ao
teto de gastos, o que ele considera “criminoso e uma falácia”.
Ele
alerta para que esta plataforma eleitoral proteja a saúde, já que o
governo não sabe o que fazer para resolver a crise fiscal. “Eles vão
tentar a CPMF porque não querem mexer no patrimônio dos ricos
bilionários”, analisou. “Precisamos estar atentos para que eles não
queiram resolver o problema que eles criaram com a equivocada e
inusitada emenda 95, em cima dos recursos do SUS e da educação”.
“Nenhum
país do mundo tem esse teto de gastos. E eles criaram um impasse
brutal, em que, mesmo que eles tenham receita, não podem gastar, por
isso enxergam como saída constranger os gastos com serviços públicos, o
que é inegociável”, concluiu o governador.
O papel moeda possui grande importância nas relações econômicas. Iso Sendacz traz uma explicação didática sobre o papel do dinheiro e seu papel de equivalência de mercadorias.
Iso promoveu esta palestra a dirigentes sindicais da CTB em 10/06/2020. Particularmente neste momento de pandemia, Iso entende que é preciso expandir a base monetária para socorrer empresas, Estados e municípios para salvar vidas.
Iso Sendacz é Engenheiro Mecânico (EESC-USP), especialista aposentado do Bacen e diretor do Sindicato Nacional dos Funcionários do Bacen.
Os slides da apresentação do Iso podem ser acessados no link: https://drive.google.com/file/d/1RgcZ...
queremos convidá-los(as) para esse importante debate: Teletrabalho - O Jurídico e o negocial visto pelos bancários(as) - 5a. feira às 19h pelo zoom, atividade comum dos nossos núcleos do DF da CTB Bancários e do Enfrente. Preencha o formulário a seguir e participem.