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Textos de Combate: Sem perder a ternura, jamais - Paulo Vinícius da Silva - à Venda
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Conversa Afiada entrevista Betão da CONTRAF: Por que a greve dos bancários não acaba?
Bancários: por que a greve não acaba
Roberto: a greve não é política (Reprodução: Contraf/CUT)
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Dilma: 'Estamos caminhando para o Estado de Exceção' - Portal Vermelho
Por meio das redes sociais, a presidenta Dilma Rousseff criticou as declarações do ministro da Justiça de Temer, Alexandre Moraes, que adiantou as ações da Operação Lava Jato que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. Dilma condenou o que classificou de "uso político" da Lava Jato.
Durante ato de campanha do candidato do PSDB Duarte Nogueira, em Ribeirão Preto (São Paulo, Moraes afirmou: “Pode ficar sossegado, apoio total à Lava Jato. Tanto que quinta teve uma, sexta teve outra e essa semana vai ter mais. Podem ficar tranquilos. Quando vocês virem esta semana, vão se lembrar de mim”.
Dilma destacou ainda que se tal situação tivesse ocorrido no seu governo "seríamos duramente criticados pela imprensa e pela oposição". E completou: "Estamos caminhando para o Estado de Exceção".
FARC e governo colombiano assinam acordo de paz - Portal Vermelho
Avisem em Macondo que a guerra acabou! Ao assinar o acordo de paz que dá fim aos 52 anos de conflito na Colômbia, tanto o comandante em chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Timoleón Jiménez, quanto o presidente do país, Juan Manuel Santos, citaram o romance Cem Anos de Solidão de Gabriel García Márquez, o prêmio Nobel de Literatura que fez de sua obra um manifesto de amor pelo fim da guerra.
Por Mariana Serafini
“Acabou a Guerra. Estamos começando a construir a paz. O amor de Maurício Babilônia por Meme poderá ser agora eterno e as borboletas que voavam livres atrás dele, simbolizando seu infinito amor, poderão agora se multiplicar pelos séculos cobrindo a pátria de esperança”.
O presidente, por sua vez, também citou a obra de Gabriel García Márquez ao encerrar seu discurso: disse que há uma “segunda oportunidade sobre a terra”.
A caneta usada para firmar o acordo é muito simbólica. Trata-se de um “balígrafo”, uma caneta produzida a partir do material de munições. “Nós criamos o que chamamos de balígrafo, que é uma bala convertida em uma caneta para dizer que esta é a transição das balas para a educação e ao futuro”, explicou o presidente.
Cerca de 15 chefes de Estado participaram da cerimônia que marcou o triunfo dos quatro anos de Diálogos de Paz realizados em Havana sob a supervisão de outros Estados soberanos. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também fez questão de participar do ato.
O processo de paz “é uma vitória da sociedade colombiana como um todo e da comunidade internacional”, afirmou Jiménez, ao agradecer diferentes setores da população da Colômbia pelo apoio às negociações entre o governo e a guerrilha, “sobretudo às vítimas do conflito”.
Agora que acordo foi assinado ele será encaminhado ao Parlamento para ser submetido a um plebiscito, a ser realizado neste domingo (2), quando a população terá a oportunidade de votar “sim” pelo fim da guerra.
Depois de aprovado, o acordo entra em vigor e as Farc terão 180 dias para fazer a transição completa à vida civil e política. Sem armas, os ex-guerrilheiros terão o direito de ocupar três assentos no Parlamento até as próximas eleições, quando poderão concorrer como uma força política.
O processo de desarmamento e integração dos guerrilheiros à sociedade será supervisionado pela ONU com centenas de voluntários de várias partes do mundo. Outros organismos internacionais, entre eles a Celac e a Unasul também estarão presentes no processo.
Farc e governo da Colômbia assinarão acordo de paz nesta segunda-feira
Ingrid Betancourt: “Surpreende que haja pessoas que votem não à paz”
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
terça-feira, 6 de setembro de 2016
O advogado Mauro Santos e o chocante depoimento da violência policial em Caxias do Sul - RS - Pragmatismo Político
Redação PragmatismoPolítico
Veja o vídeo estarrecedor
http://coletivizando.blogspot.com.br/2016/09/pm-gaucha-em-caxias-rs-espanca-cidadao.html?m=1
"Meus filhos vão ser mortos a qualquer momento. Socorro!"
Ameaçado junto com sua família, o advogado Mauro Rogério dos Santos pede socorro. Tudo começou quando ele foi buscar seu filho numa manifestação em defesa da democracia e tentou ajudar jovens que eram reprimidos pela PM. Acabou espancado e preso. Publicamos os rostos dos que o ameaçam de morte
O advogado Mauro Rogério Silva dos Santos
A noite do impeachment estava sendo como qualquer outra para o advogado Mauro Rogério Silva dos Santos, que foi buscar seu filho por volta das 22 horas na praça central, onde ocorria uma manifestação pacífica em Caxias do Sul (RS).
Chegando ao local, alguns jovens estavam sendo detidos. Mauro se prontificou a tentar ajudá-los e aproximou-se dos policiais militares com a carteira da profissão.
“Você é advogado?”, perguntou um deles, “Sim”, respondeu Mauro. “Aqui, você não é advogado. Se quiser vai ser advogado na delegacia”, foram as palavras antes da sequência de agressões físicas ao profissional do direito.
Mas não foram apenas os machucados que marcaram Mauro Rogério dos Santos, modificando completamente a sua vida. Aquela noite do dia 31 de agosto foi apenas o início dos extremismos sofridos pelo advogado e sua família, que passaram a ser ameaçados de morte.
“Os fatos são simples, singelos, eu cheguei no local, fui buscar meu filho, ele estava com outros jovens. E me pediram ajuda para verificar a condição de alguns jovens, que estavam sendo abordados e aquilo que o vídeo mostra. Não há muito mais antes disso, não consegui dialogar. A minha intenção era apenas saber o nome dos jovens e até para poder prestar um atendimento depois, mas não foi possível”, disse.
“Eu tirei a carteira do bolso, acho que até por conta dessa situação política que está aí, todo mundo muito tenso, temos que tomar algumas cautelas. Quando eu tirei a minha carteira, talvez eles tenham entendido como uma afronta mas foi exatamente no sentido de criar um canal de confiabilidade, é um advogado”, disse, relatando que as agressões foram ainda piores quando a gravação terminou. “O que não foi gravado é dez vezes pior”, completou.
Seu filho, inspirado pelo pai, ia às classes de Direito à noite e pela manhã, trabalhava no escritório do pai. Ao ver seu pai sendo espancado por vários policiais militares, deu um chute em um deles, o que foi motivo para o prenderem por “tentativa de homicídio”.
Os dois foram levados a uma delegacia, onde permaneceram cerca de cinco horas algemados. Após ser solto, o filho foi levado à Penitenciária de Caxias pelo suposto “crime” cometido, liberado apenas no dia seguinte com um alvará de soltura. Após sair daquela situação, Mauro Rogério tomou algumas providências.
“Eu procurei ser sistemático: sair da delegacia, tentar soltar o meu filho, procurar atendimento médico e, posterior, comunicar o órgão de classe. O que foi feito, tive a grande satisfação de contar com o apoio da OAB local e nacional, devido à repercussão do caso. Foi-me oferecido entrar no programa de proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas. No momento eu abri mão, até porque eu imagino que não seja esta a saída. Imagina, se nós advogados formos ameaçados e tivermos que nos esconder, acabou o direito”, relatou.
Após receber o apoio da OAB Nacional, em uma reunião que contou com a presença do presidente do Conselho Federal da entidade, Cláudio Lamachia, a secretária-geral adjunta da OAB/RS, Maria Cristina Carrion Vidal de Oliveira, a coordenadora geral da Comissão de Direitos Humanos, Neusa Rolim Bastos, e outros membros da OAB, Mauro pensava que tudo se resolveria.
Lamachia se reuniria momentos depois com o comando da Brigada Militar local, onde colocou a necessidade de uma agilidade e esclarecimento para apurar os fatos e as condutas dos envolvidos. Mas junto com a repercussão de apoio de entidades e movimentos, chegaram as ameaças.
E não apenas a Mauro e seu filho que estiveram envolvidos nos fatos daquela noite, como também o seu filho mais novo, que vive em outra cidade, passou a ser alvo constante de ameaças de morte.
“Posterior a isso avolumaram-se muito as ameaças aos meus filhos. Recebi muitas ameaças, eu não gostaria de detalhar por motivo lógico, mas eu garanto que foram ameaças consistentes”, disse.
Mauro contou que terá que tomar medidas radicais, em nome da segurança de seus filhos. “Eu levei uma vida para colocar um filho na faculdade de Física, o outro na de Direito. Agora, eles tem que sair. Tanto um, quanto outro”, contou.
“Por mais que eu esteja ainda muito chocado, algumas vezes acabo chorando, mas a minha preocupação não é esta, o que me preocupa é que o advogado não é melhor que um médico, melhor que um jornalista, melhor do que ninguém. Mas a profissão do advogado é essencial à justiça. Ele deve ser respeitado, até para poder avalizar os trabalhos dos policiais que está sendo feito”, manifestou.
“Agora, se o advogado não é respeitado, quem avaliza esses procedimentos? Quem busca os direitos constitucionais de todos os cidadãos brasileiros são os advogados. Não é o policial, não é o promotor, não é o juiz. Se passamos a desrespeitar o trabalho dos advogados, daquela forma e de outras, no dia-a-dia, a cidadania perde, porque não tem o seu direito de defesa. Hoje, mais do que nunca, a situação é muito sensível”, concluiu.
Em seu perfil no Facebook, o advogado Mauro Rogério dos Santos publicou o seguinte depoimento:
“Meus filhos vão ser mortos a qualquer instante. Vejam as provas (abaixo). Além destas há outras provas cabais que envolvem diretamente a Secretaria de Segurança do Estado do Rio Grande do Sul nas Ações que vão levar à minha morte e a de meus filhos.
A responsabilidade é do governador José Ivo Sartori, que em última instância é o responsável pela cúpula da segurança que está planejando nossa morte.
Abraços. Talvez adeus!”
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016
A porradaria da PM São Paulo contra o ato pacífico do #ForaTemer no domingo 04/09 - Conversa Afiada
www.conversaafiada.com.br
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Associação Juizes para a Democracia denuncia #ViolenciadaPM
A defesa da livre manifestação exige o controle efetivo da atividade policial pelo Ministério Público
A ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA, entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem por finalidade estatutária o respeito absoluto e incondicional aos valores próprios do Estado Democrático de Direito, vem a público externar repúdio e contrariedade em face dos atos de violência e repressão que atentam contra o livre exercício do direito de livre manifestação, ocorridos nos dias que sucedem à deposição da presidenta eleita Dilma Vana Roussef, esperando do Ministério Público o efetivo controle da atividade policial, nos seguintes termos:
1. A livre manifestação do povo encontra guarida no seio do corpo democrático, conforme o art. 5º da Constituição da República, que estabelece ser livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato, podendo se reunir pacificamente em locais abertos ao público, independentemente de autorização, sendo desnecessário registrar, no presente instrumento, o alto custo social pago durante os regimes de exceção para que tal direito fosse erigido à estatura constitucional.
2. Diversos atos e fatos no pós 31 de agosto de 2016 demonstram o total despreparo do braço policial do Estado para a escorreita aplicação e preservação da Constituição da República. Nesse sentido, têm-se notícias de uso indiscriminado de balas de borracha contra manifestantes em geral em diversas cidades; tem-se a notícia de estudante que perdeu a visão do olho esquerdo em São Paulo; tem-se a notícia de advogado preso e agredido, em Caxias do Sul, quando se encontrava no exercício da função de defender cidadãos contra abusos oficiais; tem-se, ainda, a notícia de manifestantes presos mantidos incomunicáveis por várias horas e de agressão gratuita contra pessoas que participavam do ato pacífico ocorrido em São Paulo no dia 4 de setembro, o que foi testemunhado na pele por repórter da BBC Brasil, violentamente atacado por policiais.
3. O uso da força tem se mostrado desproporcional, por todo o Brasil. A violência praticada envolve lançamento de gás, bombas, disparo de balas, ocasionando lesões corporais indiscriminadas de natureza grave e prisões arbitrárias, tudo em desrespeito primário à cidadania e aos direitos fundamentais.
4. A repressão que impede o exercício pleno de tal direito elementar milita contra a Democracia, contra a Constituição, contra o povo, muito especialmente contra os que tombaram na construção da ordem constitucional vigente.
5. É imprescindível, por tudo isso, que o Ministério Público exerça sua função prevista no artigo 129, VII, da Constituição da República, fiscalizando a atividade policial e exigindo, dos responsáveis pelo comando da polícia e dos próprios secretários da segurança e governadores estaduais, o pleno respeito às liberdades democráticas. Espera-se que o Ministério Público exerça tal função considerando que, em uma democracia fundada na promessa de construção de sociedade livre, justa e solidária, como previsto no art. 3º, I, da Constituição da República, o direito de manifestação é garantido não apenas à parcela da população que apoia um determinado grupo político; tal direito assiste aos manifestantes defensores das mais diversas ideologias e agremiações políticas que, sob um regime democrático, deveriam alcançar o poder apenas pelo voto popular.
6. A defesa das liberdades públicas é dever constitucional atribuído a todo sistema de Justiça, inclusive ao Ministério Público na fiscalização da atividade policial. A Associação Juízes para a Democracia reitera que o sistema de Justiça afeto à Constituição é aquele que respeita o direito constitucional de livre manifestação e aceita o pluralismo de ideias. Urge reorientação no sentido de uma inflexão na escalada ascendente de desrespeitos e rupturas constitucionais vivenciadas na quadra atual.
Dona Folha, tá difícil te defender -Gregório Duvivier
Em seu editorial na sexta (2), a senhora diz que se o governo não souber "reprimir os fanáticos da violência", o Brasil corre o risco de se transformar numa ditadura assim como aconteceu na "Alemanha dos anos 30". À polícia do Estado de S. Paulo, que já não é famosa pela gentileza, a senhora recomenda que "reprima" mais duramente os "grupelhos extremistas" –porque senão os baderneiros vão tomar o poder e transformar o Brasil na Alemanha nazista.
Concordo que existem muitas razões pra ter medo. Mas não pelas mesmas razões. O vampiro que nos governa acaba de recriar o Gabinete de Segurança Institucional. O ministro da Justiça pede menos pesquisa e mais armamento. Uma jovem perde um olho atacada pela polícia. Uma presidenta democraticamente eleita é derrubada porque teria cometido um crime, mas não perde os direitos políticos porque afinal ela não cometeu crime nenhum. O Senado que a derrubou por causa de créditos suplementares muda a lei em relação aos créditos no dia seguinte à sua queda.
Concordo quando a senhora diz que uma ditadura se avizinha, mas discordo que são os "black bloc" que vão tomar o poder. Dona Folha, a senhora já conheceu um "black bloc"? "Black blocs" em geral têm 12 anos, espinhas e mochila cheia de roupa preta e remédios pra acne.
Não sei se por ignorância ou cinismo, a senhora ignorou o fato de a Alemanha nazista não ter sido criada pelos "fanáticos da violência". Como bem lembrou Bruno Torturra, a Alemanha nazista se consolida quando Hitler culpa os tais baderneiros pelo incêndio do Reichstag e cria um Estado de exceção com o objetivo de "reprimir baderneiros" – igualzinho a senhora tá pedindo.
Quando o Reichstag pegou fogo, os jornais pediram medidas de emergência contra os "baderneiros" em editoriais muito parecidos com o seu. Hitler não teria ganhado terreno sem uma profusão de jornais pedindo "mais repressão aos grupelhos" – jornais estes que, vale lembrar, depois foram proibidos de circular.
O golpe de 64 não foi obra do "extremismo", mas daqueles que alegavam querer combatê-lo. Quem instaura a ditadura não são os baderneiros, são os apavorados. Só há golpe quando há medo. Quando a senhora contribui com o medo, a senhora contribui com o golpe.
Um jornal é do tamanho dos inimigos dele. Quando a senhora pede maior repressão a adolescentes desarmados, se alinha com o mais forte e faz vista grossa pra truculência. Jornalismo, pra mim, era o contrário.
sábado, 3 de setembro de 2016
Dilma venceu Cérbero e nos mostra que venceremos o Golpe - Paulo Vinícius Silva
Dilma no Ato pela democracia no Teatro dos Bancários em Brasília, 24/08/2016 - Foto de Brito Júnior |
Ato contra o Golpe na madrugada de 03/09/2016 em Florianópolis-SC |
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
NOTA DE SOLIDARIEDADE AO ADVOGADO MAURO DOS SANTOS
Veja o vídeo estarrecedor
http://coletivizando.blogspot.com.br/2016/09/pm-gaucha-em-caxias-rs-espanca-cidadao.html?m=1
As organizações e articulações abaixo assinadas vêm manifestar solidariedade ao advogado Mauro dos Santos, pela violência policial sofrida, quando tentou exercer sua atividade profissional, em defesa de manifestantes. Da mesma forma, repudia-se o abuso de autoridade e violência perpetrada pelos policiais militares, realizadas na noite de 31 de agosto, no Município de Caxias do Sul-RS.
Circula vídeo nas redes sociais onde se mostra, claramente, a arbitrariedade policial, impedindo o advogado de atuar e ainda o agredindo gratuitamente (Art. 7º, I, III, IV, XI, XXI, da Lei nº 8.906/1994). Não se pode admitir que se inverta os papéis, e se criminalize a legítima defesa, inclusive, de outrem (art. 23, II, do Código Penal), no intuito de justificar o abuso de autoridade em questão (art. 3º, a, h, i e j, e art. 4º, a e b, da Lei nº 4.898/1965). Há indícios de conduta racista por parte dos policiais, que também necessita ser apurada (art. 20, da Lei nº 7.716/1989).
O Brasil tem, hoje, sua democracia violada, com o apoio de diversos setores, inclusive a conivência de instituições, como a OAB, que tem como missão defender a Constituição. Não só é legítimo que a população se manifeste contrariamente aos retrocessos políticos que se avizinham, como também é necessário que os/as advogados/as tenham suas prerrogativas respeitadas.
Assim, exigimos que as instituições cumpram seu papel e não se desvirtuem, não sejam instrumentalizadas para a consolidação do golpe dado, para respeitar não só ao governo eleito, mas a toda a ordem jurídica, à Constituição Federal.
A violência policial denunciada deve ser apurada e os agentes públicos envolvidos responsabilizados. A Ordem dos Advogados do Brasil-OAB/RS também deve agir na defesa de seu membro, além de realizar o justo desagravo (art. 7º, XVII, da Lei nº 8.906/1994). Não se pode admitir cenas como estas, e deve-se ressaltar a conduta reta e corajosa do advogado Mauro dos Santos.
Assinam a nota:
AMENCAR
Amigos da Terra
Associação dos Geógrafos Brasileiros- Seção Local Porto Alegre
CAO - Comitê de Apoio às Ocupações
CEDECA- PROAME
CDES- Centro de Direitos Econômicos e Sociais
CEPDH- Centro de Estudos, Pesquisa e Direitos Humanos
CDPF- Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo
Coletivo A Cidade Que Queremos- Porto Alegre
Fórum Justiça
IDHESCA
MAB- Movimento dos Atingidos por Barragens
Movimento Nacional de Direitos Humanos- MNDH/RS
Rede Nacional de Advogados e Advogados Populares- RENAP/RS
SERPAZ
Associação SANTO IVO de Santa Maria
Jovem do Levante perde a visão após repressão da PM - Conversa Afiada - #ForaTemer #Golpista #DiretasJA
Ex-ministro Joaquim Barbosa denuncia golpe e defende novas eleições - #ForaTemer #Golpista
Nunca pensei que postaria um vídeo com o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa.
Mas faço-o. A causa da democracia, a denúncia contra o Golpe e o governo do #golpista Michel Temer devem unir o Brasil, e precisamos de uma nova eleição para devolver a soberania popular
a quem de direito, defender a democracia, o Brasil e os direitos do povo.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Bancarios: ASSEMBLEIA HOJE 1°/09, ÀS 19H, NA PRAÇA DO CEBOLÃO
Assembleia nesta quinta para rejeitar a proposta da Fenaban e deflagrar a greve
O Sindicato convoca os bancários e bancárias de todos os bancos, públicos e privados, para assembleia geral da categoria, nesta quinta-feira 1º de setembro, para rejeitar a proposta rebaixada da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), apresentada na última rodada (dias 29 e 30) e aprovar greve por tempo indeterminado a partir da terça-feira 6. A assembleia será às 19h, em segunda e última convocação, na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul.
Para o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, representante dos bancários de Brasília no Comando Nacional dos Bancários, que negocia com a Fenaban, a proposta, que consiste em reajuste salarial de 6,5% mais abono de R$ 3 mil, é “um golpe contra os trabalhadores”.
“Mais uma vez, os bancos querem impor perdas, embutidas na proposta, e diz ‘compensá-las’ lançando mão do famigerado abono, uma espécie de ‘cala-boca’ que serve tão somente para forçar o que eles querem e sair da Campanha sem avanços”, critica o presidente do Sindicato. “Sem dúvida, estamos diante de um golpe contra os bancários”.
O índice de 6,5% sequer repõe a inflação do período, projetada em 9,57%, e representa perda real de 2,8%. Mas o Comando alerta os bancários principalmente para a questão do abono de R$ 3 mil, já que, proposto no lugar de aumento real para os salários, representa perdas significativas aos trabalhadores, uma vez que ele é pago só uma vez, não se integra aos salários e ainda sofre incidência de imposto de renda. E não tem reflexo sobre FGTS, férias e 13º salário, por exemplo.
Implantada pelo governo Fernando Henrique Cardoso na década de 1990, essa política de substituir o aumento real pelo abono é velha conhecida da categoria, que amargou arrocho durante anos. O Sindicato reforça que esse “complemento” é um cala-boca e adverte que os bancários devem ficar atentos com essa proposta desrespeitosa que, na realidade, é uma enganação. E alerta que o prejuízo vai aparecer, principalmente, na hora da aposentadoria.
Além de tudo isso, a proposta da Fenaban não garante empregos, não avança na saúde nem das demandas de segurança e de igualdade de oportunidades.
Confira o edital da assembleia:
EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 00.720.771.0001-53, Registro sindical nº. MTPS 218.646-61 de 1961, Reg. L.31, Fls.21, 16.11.61 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará no dia 01/09/2016, às 18:30 horas, em primeira convocação, e às 19 horas, em segunda e última convocação, no endereço Praça do Cebolão - Setor Bancário Sul - SBS, em frente ao Edifício Sede I do Banco do Brasil, para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia:
1) Avaliação e deliberação sobre contraproposta apresentada pela FENABAN nas reuniões ocorridas nos dias 29 e 30/08/2016, à pauta de reivindicações entregue em 09/08/2016;
2) Deliberação acerca da paralisação das atividades por prazo indeterminado a partir da 00h00 do dia 06/09/2016;
Brasília/DF, 30 de agosto de 2016.
Eduardo Araújo de Souza
Presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília
Da Redação
PM gaúcha em Caxias-RS espanca cidadão indefeso por denunciar o #golpe
A polícia militar agride manifestantes que já haviam dispersado do ato contra o impeachment da presidenta Dilma, na cidade gaúcha. Ações violentas da PM foram registradas na grande maioria das cidades que foram às ruas nesta quarta-feira histórica.
Terra em Transe, de Glauber Rocha, e a posse de Temer
Brasil é Terra em Transe agora
Há quase 50 anos atrás Glauber Rocha já filmava a cena da posse de Michel Temer, no filme Terra em Transe, lançado em maio de 67.
Com a mídia Ninja e Alan Bueno
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E nossa história não estará pelo avesso, assim, sem final feliz: teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver, temos muito ainda...
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