Pensava cá comigo em como a luta é dura e necessária, vendo as pretensões imperiais do judiciário e os conceitos de democracia. No Brasil, antidemocrático é questionar o poder das minorias encasteladas desde sempre. E na Venezuela, mesmo com uma revolução, é necessário não uma, mas vencer duas eleições seguidas - ambas vistoriadas por dezenas de organizações internacionais - e ainda uma auditoria - prevista já, e impossível aqui - de 54% das urnas, para fazer valer a vontade da maioria. E a súcia tenebrosa do golpe, a oligarquia, mata ainda 9 militantes do PSUV, incendeia postos de saúde, hostiliza médicos cubanos, agride jornalistas, queima pneus em vias... E ainda tem um gringo, junto com estudantes de direita, apátridas, os bastardos da oligarquia, pagando, estimulando o não reconhecimento de uma eleição vencida pelo povo.
E penso na paciência da Revolução Bolivariana. Penso na grandeza do exemplo do Chávez, nas coisas que lá se estão construindo em consciência avançada, e em revolução. Escutemos uma vez mais o Chávez. Vale muito a pena.
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