O ex-candidato presidencial da esquerda mexicana Andrés Manuel López Obrador convocou seus seguidores para mobilizar-se de maneira pacífica em todo o país em defesa da Petróleos Mexicanos (Pemex) .
Reuters “Vamos defender o petróleo de maneira pacífica”, disse o líder durante uma reunião do conselho nacional de sua organização política, o Movimento de Regeneração Nacional (Morena).
“Vamos defender o petróleo de maneira pacífica”, disse o líder durante uma reunião do conselho nacional de sua organização política, o Movimento de Regeneração Nacional (Morena).Com o lema “O petróleo é de todos”, López Obrador disse que a campanha em defesa do petróleo começará no próximo dia 10 de fevereiro, com diversos atos nas praças públicas de diversas cidades, entre estas na capital mexicana.
O governo liderado por Enrique Peña Nieto insiste sobre a necessidade de realizar uma reforma energética para modernizar a Pemex, empresa que contribui com mais de um terço da arrecadação pública do país.
Ainda que não se conheçam as propostas concretas, diversos servidores públicos destacaram a possibilidade de uma participação mais ativa do setor privado neste setor, o que foi interpretado pelos partidos de esquerda como uma privatização da Pemex.
Por sua vez, Peña Nieto e a maioria dos servidores públicos negaram que a reforma energética signifique a privatização da Pemex.
López Obrador indicou que este plano inclui “enviar uma notificação” às embaixadas e às empresas estrangeiras para que se inteirem de que no México “não se vai privatizar o petróleo, porque é um bem do povo mexicano”.
“O petróleo não é do governo nem sequer pertence ao Estado e, por isso, talvez é bom inteirá-los, pois talvez eles não têm toda a informação”, acrescentou.
Por sua vez, o dirigente formal do Morena, Martí Batres, disse que o projeto pretende orientar as pessoas mediante campanhas de informação e difusão que permitam organizar as mobilizações.
De acordo com a agenda, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, suas seguidoras se mobilizarão contra o Imposto sobre o Valor Agregado em alimentos e medicamentos e contra a privatização do petróleo.
Em julho prevê-se uma concentração no Zócalo (praça principal de uma cidade) da capital, onde “se tomarão as decisões sobre a etapa seguinte”.
Fonte: Infolatam
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