Na noite desta segunda-feira, 28 de janeiro, as secretarias sindicais dos Partidos Comunista do Brasil e Pátria Livre realizaram no auditório do Sindicato dos Urbanitários de Brasília uma Plenária Sindical conjunta como parte do processo de debate que envolve a incorporação do PPL ao PCdoB. A reunião dos sindicalistas segue uma já consolidada relação de trabalho e unidade entre CTB e CGTB no Distrito Federal.
A plenária reuniu 50 dirigentes sindicais e militantes da luta classista no Distrito Federal, superando as expectativas dos organizadores. A atividade iniciou pela fala do Membro da Direção nacional do PPL e ex-candidato à Presidência da República, o filósofo João Vicente Goulart, também membro da Comissão de Enlace PPL e PCdoB. João Goulart Filho, que chamou a atenção para a importância de uma postura generosa no seio da esquerda para a defesa da Nação Brasileira, pelo momento que o país e a classe trabalhadora enfrentam. Para Goulart, o gesto do PCdoB e do PPL pela união é um exemplo para o caminho de saída que se busca na situação política atual.
O Presidente do PCdoB-DF, membro do Comitê Central do PCdoB-DF, Augusto Madeira fez uma análise de conjuntura sobre a situação nacional e a importância de reunir amplas forças numa frente ampla a partir da consciência das graves ameaças sobre a democracia, a soberania nacional e os direitos dos trabalhadores(as)
A mesa, composta, além dos Presidentes Madeira e Goulart, por Santa Alves, Presidenta da UNEGRO e dirigente da CTB-DF e por seu Presidente, Aldemir Domínio, a Presidenta da Federação de Mulheres do DF, Jane Ferreira e o Presidente da CGTB-DF, o economista Flausino Antunes, intervieram a seguir, abrindo depois a palavra para os participantes. O evento contou com a representação da Secretaria do Trabalho do DF e de diversos sindicatos e categorias no DF, como o Presidente do Sindicato da Construção Civil, Raimundo Salvador, dos Agentes de Saúde, Aldemir Domício, dos Auxiliares de Educação Privada, Suellen Silva, dos trabalhadores de Cooperativas, Waldir Ferreira, além de dirigentes sindicais de diversas categorias, como no caso de Victor Frota, dos urbanitários de Brasília, anfitrião do evento.
A unidade política em defesa dos direitos dos trabalhadores(as) e a denúncia do fim do Ministério do Trabalho, da Deforma Trabalhista e da Terceirização foram os temas centrais, assim, como o debate sobre a história recente do país, as vicissitudes da luta pela democracia e as múltiplas convergências históricas que envolveram o PPL (e antes o MR8) e o PCdoB, como a luta comum pelo fim da Ditadura, a saída para a derrota das Diretas Já a partir da eleição indireta de Tancredo Neves, a defesa da Constituição de 1988 e a luta de massas que teve como grandes momentos de unidade a luta do Fora Collor e em defesa da unidade das centrais sindicais. O ambiente vibrante, unitário, combativo marcou a atividade, reforçando a importância da decisão das duas direções nacionais em promover essa união patriótica, em defesa da democracia e dos direitos da Classe Trabalhadora.
Coube ao dirigente do PPL, Waldir Ferreira dar o toque cultural da atividade ao declamar seu cordel "A Frente do Povo", refletindo sobre a situação nacional e sobre a necessidade unir o povo brasileiro, com a crítica, a poesia e um toque de humor que levantou o auditório:
A atividade se encerrou com o encaminhamento de uma maior articulação entre as secretarias sindicais dos partidos para a ação conjunta no âmbito das centrais sindicais. O informe dos entendimentos entre PCdoB e PPL sindical foi dado por Paulo Vinícius, Secretário Sindical do PCdoB-DF, sendo as prioridades o fortalecimento do Fórum das Centrais no DF, as ações unitárias contra a Reforma da Previdência e a luta por um Primeiro de Maio massivo e unificado o mais amplo possível.
Um minuto de silêncio foi dedicado às vítimas do maior acidente ambiental e do trabalho já ocorrido no Brasil, a tragédia do crime ambiental da Vale privatizada em Brumadinho-MG e com a execução solene do Hino Nacional Brasileiro entre os presentes, afirmando a unidade entre as causas do Brasil, da democracia e dos direitos da classe trabalhadora.
A plenária tirou a linha de defesa dos trabalhadores, da previdência contra os ataques das aves de rapina do Governo, da criação de empregos com qualidade sem perda de direitos, contra o desmonte do Estado e e as privatizações.
Unidos, PPL e PCdoB, seremos fortes, em prol de um Brasil livre e soberano, contra o fascismo do Bolsonaro.
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