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sábado, 9 de março de 2013

Síria agradece aos BRICS por impedir ataque do ocidente



NEW DELHI: Alta funcionária do regime sírio agradeceu aos países do grupo BRICS, na 6ª-feira, pelo apoio que, segundo ela, impediu a intervenção militar ocidental e a destruição do país.

Bouthaina Shaaban, conselheira do Gabinete de governo do presidente Bashar al-Assad, disse a jornalistas em New Delhi que Damasco é muito grata ao Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

“Graças a Deus há Rússia, China, Índia e Brasil, nos BRICS, que, pelo menos, têm conseguido introduzir racionalidade no que acontece hoje na comunidade internacional. Sem esses países, a Síria já teria tido o destino que teve a Líbia” – disse ela.

Shabaan, que se reuniu com o ministro de Relações Exteriores da Índia Salman Khurshid, está viajando pelas capitais dos países do bloco BRICS, organizando o apoio ao governo do presidente Bashar al-Assad da Síria.

“A Síria é extremamente grata à posição equilibrada dos países BRICS, e pelo apoio que tem dado ao povo e ao governo da Síria, mas parece-me que poderiam assumir posição mais proativa, na luta para encontrar uma solução para a crise na Síria,” disse ela.

“Parece-nos necessário que esses grandes países falassem mais na direção de por fim à violência e à agressão em curso contra os sírios e a Síria. Por muito que já tenham feito, os países BRICS, creio, podem fazer ainda mais.”

Rússia e China — países que são membros permanentes e votam no Conselho de Segurança da ONU – têm-se oposto muito eloquentemente contra o uso da dorça e qualquer intervenção externa para superar a crise na Síria, o que tem frustrado os EUA e seus aliados.

Moscou absolutamente não aprova a decisão de Washington de fornecer armas e apoio logístico às gangues armadas da oposição ao regime sírio, e continua a resistir aos norte-americanos, que querem ‘mudança de regime’ antes de que se iniciem conversações entre o governo e a oposição política.

A enviada do governo sírio ao ocidente atacou firmemente também os movimentos ‘diplomáticos’ e de propaganda ocidental que visam a forçar a derrubada do presidente Assad. Disse que “esses países que querem ‘mudança de regime’ à força, na Síria, são os mesmos que querem a destruição da Síria”.

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