SIGA O COLETIVIZANDO!

Livro Kindle Textos de Combate - Venda Disponível

Textos de Combate: Sem perder a ternura, jamais - Paulo Vinícius da Silva - à Venda

O livro Textos de Combate: sem perder a ternura, jamais! já está disponível!Não precisa ter kindle, basta baixar o aplicativo ou entrar no c...

sábado, 9 de março de 2013

Chávez: Los que mueren por la vida no pueden llamarse muertos - Paulo Vinícius Silva


"Los que mueren por la vida no pueden llamarse muertos"
Ali Primera

Paro às vezes e vem essa constatação dolorida, esse vazio, o Chávez morreu...

Não tenho ainda escrito sobre isso, por pura falta de tempo e a certeza de que é preciso refletir. Mas essa tristeza me dá quando sinto que aquela luz, sim, aquela luz que se refletia tão fortemente em todos e todas que partilhamos das mesmas certezas, aquela luz se apagou.

Mas aí, o choro, o punho erguido, a palavra Revolução, dita em tantas bocas, de tantos lugares no mundo, mas sobretudo na Venezuela, aos milhões, animam-me. Dizia o João Amazonas, em pleno domínio neoliberal, que eram tempos de trevas ainda, mas que o século XXI seria um tempo de trevas e luz. Primeiro treva, muita treva, e um ou outro ponto de luz, como era o caso de Cuba.

E ele dizia que a luta do povo, o socialismo, por ser uma necessidade objetiva da vida, ia retomar seu lugar no novo século, com outras luzes, inicialmente uma aqui - Chávez - outra acolá. E fomos vendo, nas ruas, nos governos, as luzes lutando para assombrar tanta treva. E chegamos aqui. E é uma dor lancinante essa de ver o apagar de uma luz tão bonita, e importante para nós.

O próprio fato de nós, brasileiros, sentirmos a perda de um presidente da Venezuela, já é em si um sinal de que a mudança caminha e fortemente. Quando isso chegaria até nós, no passado, com a política do colonialismo e do imperialismo a nos separar de nossos irmãos latino-americanos?! Chávez nos deu isso, e com carinho e coragem, pranteamo-lo. Mas, apenas por ahora, como ele diria. Porque ele também chorava, ria, cantava, dançava, sofria, ele era uma pessoa como nós, e que agigantou-se pela tarefa histórica que não recusou, e que aceitou até o último segundo em vida, e além.

Chávez é bandeira. Mesmo a vela tímida e bruxuleante tem o poder de acender  inúmeras outras.

Observemos, portanto, admirados, quanta luz  das lágrimas de homens e mulheres, nos cerros, nos locais de trabalho e estudo, na Venezuela e alhures, lágrimas de compromisso com o sonho de Bolívar, de Martí, de tantos próceres, sonho a que Chávez deu espinha, estrutura, coração, razão, porque ele mesmo foi instrumento de um povo que lutava atomizado e nele reconheceu sua dignidade e potencialidades. Há que ver essas luzes todas, e enfim sorrir, porque a vida é isso mesmo, né? Curtinha. Em especial para as pessoas boas, que fazem falta porque fazem o mundo avançar. E as coisas ruins acontecem às pessoas boas.

Mas às vezes, em meio à finitude desesperante dessa nossa passagem por aqui, é possível fazer muito mais,e ele fez, cravando-se com sorriso, coragem, ternura e razão nos corações e mentes de milhões. Que vida admirável, que bom termos tido essa chance, que exemplo para o que ainda podemos fazer de nós mesmos por aqui! Brilha, brilha ainda a luz do Comandante Chávez. E é para o combate que somos chamados. Ele, afinal, mostrou: dá para fazer. A História está aí, aberta para a coragem, o sonho, a utopia, o socialismo do século XXI, possível, parecido com a gente, difícil, cheio de problemas, mas cheio também de possibilidades novas, criadoras, lindas, em especial nesse momento em que a humanidade precisa tanto de sonhos e utopias. Não é pouco para a vida de uma pessoas. Alvíssaras! E obrigado, Chávez, amigo querido. Obrigado povo venezuelano, que nos deu Simón Bolívar e ajudou a quebrar as cadeias do colonialismo, e agora pariu Chávez, na hora em que mais a humanidade precisava. O resto é com os povos, porque a Revolução é tarefa de milhões. E há milhões nas ruas da Venezuela dispostos a fazê-la, defendê-la, que lindo!

Portanto, digamos e cantemos, como Ali Primera, tão cantado por Chávez e pela Revolução Bolivariana:

"Los que mueren por la vida no pueden llamarse muertos"



 F#
  Los que mueren por la vida no pueden llamarse muertos
 F#
  y a partir de este momento es prohibido llorarlos

F# B
  Que se callen los redobles en todos campanarios
 B
  vamos pu' pa'l carajo que para amanecer
                                 C#7         F#
  no hacen falta gallinas sino cantar de gallos


 B                    F#
  Ellos no serán bandera
           C#7           F#
  para abrazarnos con ella
 B                    F#
  y el que no la pueda alzar
         C#7         F#
  que abandone la pelea
 B                    F#
  no es tiempo de recular
          C#7          F#
  ni de vivir de leyendas


   F#
   Canta, canta compañero
           C#7         F#
   que tu voz sea disparo

   que con las manos del pueblo
              C#7       F#
   no habrá canto desarmado
   F#
   Canta, canta compañero
           C#7         F#
   canta, canta compañero

   canta, canta compañero
           C#7         F#
   que no calle tu canción

   Si te falta bastimento
           C#7     F#
   tienes ese corazón
  B                      F#
   que tiene latir de bongo
  B                     F#
   color de vino ancestral

   Viene tu cuenca de lucha
               C#7         F#
   cabalgando un viento austral

   Canta, canta compañero
          C#7         F#    F#
   Canta, canta compañero


 F#
   Canta, canta compañero
           C#7         F#
   que tu voz sea disparo

   que con las manos del pueblo
              C#7       F#7
   no habrá canto desarmado
   F#
   Canta, canta compañero
           C#7         F#
   canta, canta compañero

   canta, canta compañero
           C#7         F#
   que no calle tu canción

   Si te falta bastimento
           C#7     F#
   tienes ese corazón
  B                      F#
   que tiene latir de bongo
  B                     F#
   color de vino ancestral

   Viene tu cuenca de lucha
               C#7         F#
   cabalgando un viento austral

   Canta, canta compañero
          C#7         F#
   Canta, canta compañero

   los que mueren por la vida
         C#7         F#
   no pueden llamarse muertos

   Canta, canta compañero
           C#7         F#  F#
   canta, canta compañero

  F#
   Canta, canta compañero
          C#7         F#
   que no calle tu canción

   Si te falta bastimento
          C#7         F#
   tienes ese corazón

   Canta, canta compañero
           C#7         F#
   canta,  canta compañero



Nenhum comentário:

Postar um comentário