Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada, repercutindo comentário de um leitor, desmascara a razão dos ataques grosseiros e absurdos do Presidente do STF, Joaquim Barbosa ao Ministro Lewandowski. Para além da "coincidência" que colocou o julgamento da AP 470 na semana das eleições municipais em que o PSDB perderia São Paulo e o DEM derreteria, vê-se que até mudar data de morte vale para, de qualquer maneira, condenar com sanha de vingança e de adversário político, gente como Dirceu e Genoíno. Aí, no vale tudo, deixa de ser justiça, um caminho perigosíssimo e que não é novidade, na corte que tem culpa no envio de Olga Benário Prestes para os nazistas, na cassação de pares para o apoio ao Golpe de 1964, na impunidade que marca casos escandalosos seletivamente tratados.
Vejam: na verdade, aplica-se a lei mais dura para um delito a ela anterior. E aquele princípio de não haver retroatividade nas leis, como o outro, de que ao acusador cabem as provas, como o terceiro, de que deve ser garantido amplo direito de defesa e a possibilidade de recorrer a cortes superiores, tudo foi para o saco, a fim de atender à agenda eleitoral da imprensa golpista e da direita, por quem sobranceiramente defende as candidaturas avulsas". Por tudo isso, Lewandowski representa a consciência democrática no STF, sem prestar-se a desrespeitos, nem truculências, apelando brilhantemente para pontos fundamentais da democracia e do direito. Merece respeito pela coragem, serenidade e pela vontade de fazer justiça, e não vingança.
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