Evo Morales toma posse para seu terceiro mandato à frente da Bolívia
Chefes
de Estado, altos servidores públicos e delegações de numerosos países
chegam nesta terça-feira (20) à Bolívia para assistir à juramentação do
presidente, Evo Morales, que começará nesta quarta-feira (21) com um
ritual ancestral e terminará na quinta (22) com a posse oficial.
Reprodução
Posse índigena do presidente Evo Morales em Tiwuanaco em 2006.
Posse índigena do presidente Evo Morales em Tiwuanaco em 2006.
Segundo o vice-chanceler Juan Carlos Alurralde, comitivas de mais
de 40 nações estão acreditadas e confirmaram sua participação os
governantes Rafael Correa (Equador), Horácio Cartes (Paraguai), Dilma
Rousseff (Brasil), Nicolás Maduro (Venezuela) e Luis Guillermo Solís
(Costa Rica).
O presidente de Trinidade e Tobago, Anthony Carmona, foi a primeira
autoridade a chegar ontem na Bolívia, depois dele também chegaram a
embaixadora do Canadá aqui e no Peru, Patricia Fortier; o
vice-presidente da Argélia, Mohamed Larbi Ould; e a vice-presidenta de
Cuba, Lázara Mercedes López Acea.
A representante do país antilhano chegou acompanhada da vice-ministra
cubana de Relações Exteriores, Ana Teresita González, e foi declarada
hóspede ilustre de El Alto, uma cidade vizinha a esta capital.
A posse do presidente Morales iniciará nesta quarta-feira (21) na cidade
milenar de Tiahuanaco, onde ele receberá mais uma vez os bastões de
comando dos povos indígenas como seu líder político e espiritual.
Espera-se a presença de ao menos 50 mil pessoas a esse ritual, inclusive
representantes de comunidades originárias de Equador, Argentina, Chile,
Brasil, Paraguai e nações centro-americanas.
Na quinta-feira (22), Morales e o vice-presidente Álvaro García Linera
serão empossados de forma oficial para seu terceiro mandato durante uma
sessão de honra na Assembleia Legislativa Plurinacional.
O presidente indígena ganhou a reeleição com mais de 61% dos votos nas
eleições gerais de 12 de outubro de 2014 e conduziu o dirigente
Movimento ao Socialismo a controlar os dois terços do parlamento
bicamaral.
Com esse triunfo se converterá no chefe de Estado que por mais tempo já permaneceu no poder de forma constitucional na Bolívia.
Fonte: Prensa Latina
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