O Partido da Imprensa Golpista parece incorrer em crime eleitoral, e ainda assim que ter moral para criminalizar a luta social. Quer perseguir a UJS. Quer dar golpe nas vésperas e após as eleições. Já quer impeachment. Golpismo.
E clama para que se repudie um protesto como algo contra a sociedade. Só há então uma causa censurável, denunciar a imprensa golpista? São as grandes empresas do PIG coitadinhos, pobres vítimas da intolerância. Não. Essas grandes empresas atuaram contra a democracia, quando vemos em perspectiva histórica.
Ademais, o protesto foi contra um crime eleitoral cometido pela Veja. Sua edição teve a proibição de propaganda pelo próprio TSE por ser claramente uma campanha eleitoral feita por um veículo, uma empresa que se comporta como partido político. E o bloco monolítico se soma à farsa. Clama de modo hipócrita sobre ameaças à democracia ao tempo em que tentam a qualquer preço pôr a mão pesada de seus donos sobre a decisão da sociedade brasileira.
Há poucos meses vimos, sim, protestos com atitudes violentas, mas como esperavam desestabilizar a Presidenta Dilma, vimos um outro tratamento midiático, marcado por condescendência. Agora, o furor que tem na ponta da língua a palavra “terrorista”, continua a mentira.
Pichação e o ato do lixo se inserem nas formas de protestos tradicionais, pacificas ou de resistência ativa e de desobediência civil, assim como passeatas e ocupações. O tom da cobertura midiática quer a solidariedade da sociedade para os reicindentes em manipulações eleitorais conhecidas, promovidos por uma elite da comunicação, contra o povo brasileiro. Foi um ato pacífico e não violento. E foi um ato legítimo.
Ilegítimas e violentas são as agressões sofridas por militantes em São Paulo, promovidas por gangues de riquinhos, e que o PIG não registra.Os menino não queimaram um carro de uma emissora, nem agrediram ninguém. O factóide só corresponde à descarada tentação de poder que tem a imprensa brasileira que é o principal partido de oposição.
Os mesmos veículos promoveram, participaram e celebraram o golpe de 1964. Chamavam os que lutavam contra a Ditadura de terroristas, diziam que torturados e mortos morriam em combate, e sucessivas vezes tentaram manipular os resultados eleitorais, mentindo muitas vezes.
Assim, a verdadeira ameaça à liberdade não é um protesto com 200 jovens por lixo na Editora e pichá-los de mentirosos. Ameaça à democracia é umas poucas oligarquias se utilizarem das concessões públicas, da infra-estrutura, das concessões públicas, da lei tributária, dos anúncios dos poderes públicos para conspirar contra a democracia e por a sua mão pesada contra a vontade popular, fautores de golpes midiáticos é que ameaçam a democracia, com imenso poder político e econômico.
Criminoso é quem tenta dar golpe na democracia, apoia ditaduras, torturas, e segue impune. Toda a minha solidariedade à UJS. Lutar não é crime. É preciso defender a democracia da imprensa golpista nascida nutrida pela Ditadura e pelo compadrio
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