Tristes lembranças dos anos 1990.
Uma cliente me contava que o marido, do BANERJ, foi vitimado pela política de privatizações de FHC. Demitido num PDV, pequeno empresário nos anos FHC, faliu com os juros e a falta de apoio, e se tornou um camelô, e com seu trabalho digno e de sua esposa sobreviveram. Hoje, ela é uma microempreendedora, legalizada, com CNPJ, crédito a juro negativos e eles prosperam, com luta e otimismo, recuperando o que o neoliberalismo lhes tirara. Naquele tempo, gringos do FMI monitoravam a economia brasileira de um andar no Banco Central.
E a maioria de FHC na Câmara e no Senado, nos governos Estaduais e na imprensa e mercado financeiro era descomunal. Na hegemonia do neoliberalismo, barbaridades eram ditas com tom de notável sabedoria, como ocorre hoje com esses imbecis que se orgulham de vomitar preconceitos.
O discurso da direita é odioso e reacionário.
Muito bonito o levante popular contra os preconceitos e a intolerância. É mais que necessário. Afinal, vemos as ameaças quando um "líder religioso" aponta para um deputado de esquerda, que milita na causa LGBT, dos direitos humanos e para uma Mãe de Santo, e assim escreve no Twitter:
"Nesta quinta-feira pgm eleitoral d Dilma c/dep ativ gay, Jean Wyllys, e mãe de santo na 1ª fila. N precisa falar nada." Silas Malafaia
A liberdade religiosa foi garantida na Constituição de 1946, graças ao deputado comunista Jorge Amado. Diante desse direito à liberdade de crer ou não, que religião é essa, que Cristo é esse que aponta para uma pessoa e põe em debate sua sexualidade com esse tom de ataque?! Só me lembra a atitude de outros, no passado com a pedra nas mãos dos "puros" a apedrejar Madalena linchada e no chão. Na verdade, deve-se destacar a condição clara da discriminação, da reprovação moral, verdadeiro anátema, contra as pessoas que estão simplesmente viver as SUAS vidas. Coisa muito mal resolvida essa tal homofobia.
Tamanho desrespeito é anticristão. Cristo esteve lado a lado com prostitutas, publicanos, cegos, ladrões, pobres e leprosos. Ele não gostava era dos ricos, dos fariseus e dos saduceus, assim aprendi.Jesus enfrentava os fariseus. Teve a coragem de opor-se ao apedrejamento de uma mulher porque se lhe acusava de adultério há 2000 anos e dizer à multidão dilapidadora: "Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra". Que diferença do gesto do Cristo para o gesto do pastor.
Cristo foi uma via divergente do judaísmo, com o fim da crença de que os judeus seriam "o" povo eleito. Foi perseguido e por fim, o MATARAM por isso. Então, o Cristo crucificado foi morto desse modo horrível porque foi acusado de um "crime" religioso. Não sei com que autoridade um pastor pentecostal poderia se dirigir a quem divirja da sua fé, de modo tão jocoso e mau. Não acho que ele nem ninguém tenha esse direito. Fiquei muito chocado como um povo amigo, está vendo o plantar de sementes de ódio em nosso país miscigenado, sincrético, brasileiro. Só um estado laico é democrático para todas as religiões.
O retrocesso ao neoliberalismo seria o suicídio econômico do Brasil
Os "mercados", as bolsas de valores, tem um candidato nessa eleição. Se ele sobe, elas sobem, se ele cai, elas caem. Há, portanto uma candidatura do sistema financeiro, dos rentistas, daqueles que são os maiores privilegiados na distribuição da riqueza brasileira. Para que se tenha uma ideia, 42% do Orçamento da União em 2013 foi para as despesas da Dívida Pública, cuja lucratividade é definida pela SELIC, que é decidida no Comitê de Política Monetária. E o juro dos lucros dos títulos da dívida pública diz qual vai ser o juro que pagaremos no cartão de crédito, na casa própria, no carro, no crédito para pessoas físícas e empresas. E é verdade: o governo FHC teve juros de 45% (hoje são 11,5%).
Dilma não é a candidata dos banqueiros, ela baixou o juro o quanto pôde, usando os bancos públicos para isso. Está sendo brutalmente chantageada há meses por sabotagem midiática e econômica porque se exige um "ajuste", e Dilma resiste, escolheu outro caminho.
Ela apoiou o pequeno produtor rural, o microempreendedor e empresário, os consumidores, podemos olhar para as nossas casas e veremos em nós ou ao redor alguma das vitórias alcançadas pelas políticas anticíclicas de Lula e Dilma. Dilma quer juro baixo, emprego alto e salário aumentando,quer outra via de superação da crise, diferente do "ajuste", o "arrocho", que significa aumentar juros, comprometer o crédito, quebra famílias e empresas, desempregar milhões de pessoas. A agenda econômica neoliberal é incompatível com o Brasil.
O Brasil iniciará um novo ciclo de parcerias políticas e comerciais com o mundo que cresce e investe, o Brasil será um imenso produtor de todos os derivados de petróleo, e o povo é trabalhador, empreendedor, podemos seguir evitando que a crise se imponha ao Brasil. E devemos denunciar essa manobra antidemocrática. O povo é o soberano, não os mercados. No Brasil quem manda é o povo. E o Brasil juntamente aos BRICS e a América Latina tem grandes perspectivas de crescimento. Voltar à agenda dos juros altos, da recessão, do desemprego, das privatizações e da babação ao capital externo só quebraria o Brasil, seria um suicídio econômico. Somos todos responsáveis por essa decisão.
A mudança apenas começou
Um retrocesso ameaçaria a democracia, à soberania, à vida do povo. Mas a Nação vive uma extraordinária experiência, em que o povo é o senhor da mudança e uma mulher está nos guiando com grande capacidade e coragem.
Dilma enfrentou a mídia golpista, o capital financeiro, o machismo, a violência, a homofobia, Dilma enfrentou a hipocrisia dos neoliberais que fingem combater a corrupção, mas são os privilegiados, seja pelo poder judiciário, pela mídia e o poder econômico. Seus crimes são engavetados e eles saem a posar de vestais, como se fosse crível.
Dilma lidera uma maioria qualificada por um programa claro de aprofundamento das mudanças iniciadas com a primeira vitória de Lula em 2002. É o programa mais de esquerda desde 1989. O povo está lindamente mobilizado, e as energias positivas dessa onda estão por aí, a criatividade e a capacidade daqueles que se unem pelo Brasil. Dilma liderará esse movimento nas eleições no dia seguinte a elas, porque os inimigos da democracia conspiram incessantemente contra a vontade popular, do mesmo modo que fizeram com Getúlio Vargas, levando-o ao suicídio. Como fizeram contra João Goulart para dar um golpe de estado.
Exatamente por isso, a liderança de Dilma deve ser profundamente política, além da necessidade de um grande desempenho econômico. Essa corrente tem de
seguir em luta, num monumental trabalho de base para aprofundar as
mudanças, levar adiante as Reformas de Base do Brasil de hoje, Reformas
que Dilma anuncia: democratização da educação, defesa do emprego e do
salário, soberania, mais democracia, respeito à diversidade,
desenvolvimento.
Imaginem que dia bonito veremos quando todas as crianças tiverem direito à creche. Que mudanças na Educação e na Saúde faremos com o Pré Sal!!!! Há muitas e belas esperanças para o nosso povo, se mantiver a mudança no rumo correto! Com 10% do PIB será a década do florescimento da educação para o Brasil!
Há um novo ânimo na esquerda, mais propício à unidade. Dá emoção ver
tanta gente boa lado a lado na defesa do Brasil. Por isso importa realizar a Reforma Política e por fim ao financiamento
empresarial da campanhas. Dar voz ao povo nos plebiscitos e referendos. "A luta continua, companheiros(as)". O segundo turno precisa ser vencido pendindo voto a voto, porque o terceiro turno já começou e o povo brasileiro está unido para defender e aprofundar a mudança.
O povo unido jamais será vencido! Vamos todos e todas com Dilma 13, Coração Valente!
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