A Mesa Negocial retomada pelo Banco do Brasil e Entidades Representativas do Corpo Social em 2019, processo de diálogo valorizado e apoiado pela CTB, resultou na apresentação em 27.03.2019, de Proposta Final para custeio e governança da Cassi.
Analisado o conteúdo, a CTB defende a manutenção do formato de gestão e governança da Cassi e rejeita a instituição de voto de qualidade para a função de Diretor-Presidente, visto que se contrapõe ao princípio da gestão compartilhada, impõe peso adicional e valoração à representante do Patrocinador ao gerar condições de ingerência direta sobre a atuação de representantes eleitos bem como sobre decisões colegiadas.
Quanto ao formato do custeio, conquanto resulte de projeções e cálculos atuariais exaustivos, aprovamos a retirada do VRD e a retomada de critério baseado na remuneração mas discordamos dos critérios de desigualdade – pisos e tetos - contidos na proposta, com penalização de segmentos de funcionários da ativa e de aposentados, a partir da quebra do Princípio da Solidariedade, motor e viabilizador da existência e da sobrevivência de nossa Cassi desde 1944.
A introdução de uma nova categoria de integrantes para o Plano Associados, aqueles admitidos a partir de 01.01.2108, merece pronto repúdio da CTB.
Em nome da transparência e da mútua confiança entre as partes, faz-se necessário melhor apresentação dos esforços para aprimoramento da ESF, em termos de quantificação de recursos e cronograma de investimentos no prazo pretendido de 4 (quatro) anos.
Avaliamos que os riscos para os Associados a partir da referida Proposta Final, considerado o ato jurídico perfeito sobre o qual se assenta o Estatuto Social, recomenda o NÃO como indicação de voto a ser defendido junto às bases da CTB e aos Sindicatos onde se faz representar.
Recomendamos a manutenção de esforços com foco no diálogo e na construção de alternativas justas, solidárias e viáveis.
Ramo Financeiro da CTB
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