Representando o Partido Comunista do Brasil, Inácio Arruda, membro da Comissão Política Nacional, esteve em Kiev, capital da Ucrância, no último dia 1º de Maio, em manifestação pela defesa do Partido Comunista Ucraniano.
O ex-senador e atual secretário estadual de Ciência e Tecnologia participou do ato político em que o Partido Comunista é uma das mais destacadas forças na defesa da democracia, do progresso social e econômico. “Mesmo assim, este partido está sendo ameaçado pelas forças mais conservadoras e retrógradas, que estão atualmente no governo da Ucrânia. Essas forças, a pretexto de derrubar o governo que supostamente traiu os compromissos com o povo ucraniano, se envolveram em várias denúncias. Após esse movimento, os fascistas e nazistas assumiram a direção do governo e isso tem sido uma ameaça muito grande, ameaça que se estende para toda aquela região”.
Segundo Inácio, o 1º de Maio foi transformado em ato político. “Praticamente o único ato realizado no país naquele dia foi o protagonizado pelo Partido Comunista, com a participação de vários partidos. Estive lá em nome do PCdoB, ação importante de solidariedade internacional, e essa movimentação se deu no momento em que o mundo comemora os 70 anos da derrota do nazifascismo. A 2ª Guerra Mundial se estabeleceu a partir da ação dos fascistas e nazistas, que colocaram a tese de que deveria dominar o mundo e para isso deflagraram uma guerra que ceifou milhões e milhões de vidas exatamente naquela região do mundo, onde as forças mais avançadas, dirigidas pelo Partido Comunista da União Soviética, junto com os comunistas da Ucrânia, abriram uma nova rede de progresso social, cientifico e tecnológico para o mundo”, afirma.
O membro do Comitê Central do PCdoB reforça que “foi exatamente aquela região que mais sofreu, quem mais perdeu vidas por todos os meios, com prisioneiros que foram para a câmara de gás, assassinatos massivos, terríveis crimes de guerra”. “Mesmo assim aquele povo resistiu e foi a bandeira vermelha a primeira a tremular no parlamento alemão, dando conta da vitória das forças aliadas durante a 2ª Guerra Mundial”.
Para Inácio, neste momento em quem o mundo comemora os 70 anos da derrota do nazifascismo, “as forças mais atrasadas e conservadoras chegam ao governo na Ucrânia colocando em risco a democracia e sobretudo a existência de um partido com tanta tradição e luta que é o Partido Comunista da Ucrânia”. “Se nós tivemos força de derrotá-los, eles que tinham um poderio bélico, militar e recursos gigantescos naquela época, nós também temos condições de resistir a essa nova investida que se materializa circunstancialmente na Ucrânia mas que avança em vários países, com uma onda que se movimenta no mundo inteiro, inclusive na America do Sul. No Brasil, acompanhamos reações odientas contra as forças progressistas no nosso país. Devemos ter um movimento em conjunto, coletivo com os camaradas ucranianos. A luta dos comunistas da Ucrânia tem tudo a ver com a que travamos no Brasil”, salientou.
De Fortaleza,
Carolina Campos
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